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Atividade de Pesquisa: Instrumentação Industrial 01 - Um cartão de entrada analógico é conectado a um transmissor de temperatura, e a tem peratura do processo varia de 0 a 400 °C e fornece um sinal de 0 a 12 Vcc, proporcional à variável do processo. Qual é a relação entre a variação da variável do processo e a entrada analógica do CLP? 02 - Defina os seguintes termos: a) Variável de processo (PV). É uma condição do processo que pode alterar a producão de alguma forma. Isso quer dizer que é a variável que se deseja controlar em um processo. Podem ser variaveis de processo, como pressão, vazão, nivel, temperatura, densidade, entre outros. b) Setpoint (SP). É o valor que se deseja manter para a variavel de processo. c) Variável manipulada (MV). Grandeza que é alterada para manter a variavel de processo no valor desejado (setpoint). d) Erro(offset). Instrumentação Industrial Aluno (a): Alessandro Viana de Araujo Data: 04 / 07 / 21 Atividade de Pesquisa NOTA: INSTRUÇÕES: Esta Atividade contém 10 questões, totalizando 10 (dez) pontos. Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação Nome / Data de entrega Utilize o espaço abaixo destinado para realizar a atividade. Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade de Envio (nome do aluno). Envie o arquivo pelo sistema. Atividade de Pesquisa: Instrumentação Industrial É a diferença entre a variável de processo e o setpoint, e pode ser positiva ou negativa. Se tivermos um setpoint de 500 °C e a variável de processo com 600 °C, teremos um erro de 100 °C. O objetivo de qualquer sistema de controle é minimizar ou eliminar o erro. 03 - Considerando a norma ISA, quais são os instrumentos representados pelas nomenclaturas? TT: Transmissor de temperatura TSH: Chave de temperatura TSHH: Chave de temperatura muito alta LSH: Chave de nível alto LSLL: Chave de nível muito baixo PT: Transmissor de pressão FY: Conversor de vazão PIT: Transmissor e indicador de pressão 04 - Apresente as seguintes definições básicas sobre medição de temperatura: a) Calor especifico Difrentes materiais absorvem diferentes quantidades de calor para produzir as mesmas variacoes de temperatura. O calor especifico de uma substancia é a quantidade de calor que quando absorvido por 1 kg de uma determinada substancia aumentará a temperatura em 1 ºC. b) Condutividade térmica É a taxa na qual o calor é transmitido através de um corpo e depende do material desse corpo. Um exemplo típico é que o calor é conduzido muito rapidamente em uma barra de cobre e muito mais lentamente em uma barra de ferro. A condutividade térmica é dada por: c) Calor latente Quando uma substância muda de um estado sólido para liquido ou de líquido para va- por, absorve calor sem alterar a sua temperatura. Um exemplo é se uma quantidade de gelo é aquecida a uma taxa constante, sua temperatura aumentará até chegar à temperatura de 0 °C. Nesse estágio o gelo continuará a absorver calor sem mudança na temperatura até ele derreter e virar água. Continuando a aplicar calor na água até ela chegar aos 100 °C, sua temperatura continuará a aumentar a uma taxa diferente da do gelo, pois o calor espe- cífico é diferente. Quando chegar aos 100 °C a temperatura se manterá constante até eva- porar. Esses conceitos estão ilustrados no Gráfico 2.1. A quantidade de calor necessária para converter 1 kilograma de uma substância do es- tado sólido para o liquido é chamada de calor latente de fusão. Da mesma forma, o calor latente de evaporação é a quantidade de calor necessária para passar do estado liquido para o vapor. A unidade de medida do calor latente é joule por kilograma. Atividade de Pesquisa: Instrumentação Industrial d) Calor sensível Calor sensível, que é a quantidade de calor necessária para variar a temperatura de um corpo sem que haja variação do estado físico da matéria. Essa grandeza pode ser encontrada pela Equação 2.4. 05 - O que é selagem? Por que é empregada para medições de pressão? Tem como finalidade isolar o instrumento do processo para evitar os seguintes problemas em sistemas de medição de pressão: >> evitar congelamento ou depósito de fluido do processo no elemento de medição devido a variações de temperatura; >> evitar que fluidos nocivos, radioativos ou corrosivos possam entrar em contato com o sen- sor; >> evitar que fluidos viscosos fiquem fixados no instrumento de medição. Os sistemas de selagem são preenchidos com líquidos incompressíveis e hidraulica- mente transmitem a pressão do processo para elemento de medição de pressão. Os fluidos são escolhidos de forma a proverem baixa expansão térmica e viscosidade e evitar contaminação perigosa do processo em caso de ruptura do diafragma. Existem vários fluidos empregados, e o mais popular é uma mistura de glicerina e água. Na Figura 3.5 são apresentados exemplos tipi- cos de sistemas de selagem. 06 - Quais as vantagens e desvantagens de se utilizar um medidor de nível por borbulhamento? Atividade de Pesquisa: Instrumentação Industrial Vantagens: A medição de nível por borbulhamento apresenta as seguintes vantagens: >> é fácil de instalar e calibrar; >> a parte eletrônica do sensor fica afastada do fluido a ser medido, somente os tubos ficam em contato com a água; >> não é afetado por espuma na superfície; >> não é obstruído facilmente por água suja. Desvantagens: Essa técnica de medição de nível apresenta as seguintes limitações: >> necessita de um fornecimento constante de ar com seu respectivo sistema de tratamento; >> o ar utilizado deve ser o ar de instrumentos, seco e isento de óleo, ou de qualquer gás inerte. O liquido não deve conter sólidos em suspensão, e sua densidade deve se manter sempre constante. 07 - Apresente o principio de medição de nível por pressão diferencial e descreva com o auxilio de figuras as configurações e equações para: a) Tanque aberto. Medição em tanque aberto A partir da Equação 4.8, verifica-se que a densidade e a força de gravidade podem ser consideradas constantes em um determinado meio, sendo a pressão diretamente relacionada à altura do nível do tanque, conforme mostra a Figura 4.14. Nesse diagrama de medição pode-se notar que a pressão medida é igual à pressão da coluna de liquido acrescida da pressão na superfície. Como o tanque é aberto, a pressão na superfície é igual à pressão atmosférica. Caso a pressão na superfície do liquido seja maior ou menor que a atmosférica, é necessário o uso de um transmissor de pressão diferencial. O transmissor de pressão deve ser submetido à pressão do nível de liquido que se de- seja medir. Dessa forma, é geralmente montado próximo ao fundo do tanque. Assim, teremos a seguinte medição de nível, considerando uma variação do nível de saída de 4 a 20 mA: Atividade de Pesquisa: Instrumentação Industrial b) Tanque aberto com supressão de zero. Para permitir a manutenção e acesso ao instrumento, geralmente o transmissor é instalado abaixo do tanque, como mostra a Figura 4.15. Nesse caso, uma coluna líquida se formará, com a altura do liquido dentro da tomada de impulso que deve ser levada em consideração na configuração do transmissor, a fim de que o transmissor indique um nível superior ao real. Atividade de Pesquisa: Instrumentação Industrial c) Tanques fechados e pressurizados. Em um tanque com essas características, a tubulação de impulso da parte de baixo do tanque deve ser conectada à câmara de alta pressão do transmissor de nível. A pressão atuante na câmara de alta é a soma da pressão exercida sob a superfície do liquido e a pressão exercida pela coluna de líquido no fundo do reservatório. Já a câmara de baixa pressão do transmissor de nível é conectada natubulação de impulso da parte de cima do tanque para medir somente a pressão exercida sob a superfície do líquido. Para tanques pressurizados, o lado da referência também deve ser conectado ao tanque para que o instrumento meça somente a diferença de pressão causada pela altura do fluido. O instrumento medirá o aumento de nível de vazio (0 %) até cheio (100 %), por meio de uma variação de pressão definida. Essa configuração é apresentada na Figura 4.16. d) Tanque fechado com fluido corrosivo. Atividade de Pesquisa: Instrumentação Industrial 08- Descreva o principio de funcionamento dos medidores que empregam ultrassom no seu principio de funcionamento: a) tempo de trânsito; Como diz o seu nome, estes dispositivos medem o escoamento por meio do tempo que a energia ultrassônica leva para atravessar a seção de uma tubulação no mesmo sentido e no sentido contrário ao escoamento, como mostra a Figura 5.59. Atividade de Pesquisa: Instrumentação Industrial b) diferença de frequência; Em alguns medidores o inverso do tempo de trânsito (a frequência) pode ser empregado para a medição. Com os valores de frequência de A para B e B para A é possível determinar a variação de frequência (AF), que é dada por: c) Doppler. Estes medidores são baseados no efeito Doppler, descoberto em 1842 por Christian Doppler, que observou que o comprimento de onda do som recebido por um observador estacionário a partir de uma fonte que se move em direção ao observador é menor que quando a fonte se afasta o comprimento de onda aparenta ser maior. O transmissor de um medidor de vazão tipo Doppler envia um feixe de ondas ultrassônicas em uma frequência em torno de 0,5 MHz no fluxo de escoamento e detecta a frequência refletida, que é deslocada proporcionalmente à velocidade do escoamento. A diferença entre a velocidade transmitida e refletida é chamada de frequência de batimento, e seu valor tem uma relação direta com a velocidade da reflexão nas superfícies (partículas sólidas e bolhas de gás) contidas na corrente de escoamento do processo. Na Figura 5.61 é mostrada uma onda ultrassônica Atividade de Pesquisa: Instrumentação Industrial projetada em um ângulo através da parede da tubulação no líquido e transmitida em um cristal piezoelétrico montado no lado de fora da tubulação. Parte da energia é refletida pelas bolhas e partículas no liquido retornam através da parede da tubulação para um receptor. Como os elementos refletores (bolhas, partícula) viajam na velocidade do fluido, a frequência da onda refletida é deslocada de acordo com a velocidade do escoamento, permitindo a medição da vazão. 09 - Apresente as características, vantagens e desvantagens das seguintes válvulas de controle: a) Globo. b) Diafragma. Vantagens: >> baixo custo; >> total estanqueidade quando fechada; >> facilidade de manutenção; >> bidirecional; >> rápido acionamento. Desvantagens: >> não apresenta uma boa característica de vazão para controle; >> força de atuação alta e não uniforme (limitada em diâmetros de até 6"); >> a utilização é limitada pela temperatura do fluido em função do material do diafragma; >> não é recomendada para aplicações com alta pressão. c) Borboleta. Vantagens: >> baixo custo; Atividade de Pesquisa: Instrumentação Industrial >> pouca manutenção; >> bidirecional; >> pequeno peso. Desvantagens: >> alto torque necessário para o controle; >> perda de carga considerável; >> redução no coeficiente de vazão; >> sofre cavitação em baixas pressões, controle linear e igual porcentagem. d) Esfera. Vantagens: >> baixo custo; >> alta capacidade; >> boa vedação com baixo torque; >> baixa manutenção; >> tamanho e peso reduzidos; >> abertura e fechamento rápidos, com um movimento de 90º da esfera; >> pequena perda de carga; >> pode ser empregada com fluidos com alto percentual de impurezas. Desvantagens: >> baixa capacidade de modulação com velocidade de resposta limitada; >> suscetível à cavitação. 10 - Apresente o principio de funcionamento, as vantagens e desvantagens dos sensores ópticos: a) Retrorreflexivo. Vantagens: >> maior facilidade de instalação que o do tipo barreira, pois tem corpo único e e de fácil alinhamento; >> menor custo em relação ao feixe transmitido, porque a fiação é mais simples (corpo único); >> possibilidade de detecção de objetos transparentes, para os quais sempre há uma atenuação, permitindo ajustes no potenciómetro de sensibilidade do sensor de forma a detectar esse objeto; >> os objetos podem ser opacos, translúcidos e até transparentes. Desvantagens: >> uma possível falha no emissor é avaliada como detecção de um objeto; >> o espelho prismático ou fitas refletoras podem se sujar, provocando falhas no funcionamento; >> possui alcance mais curto que o feixe transmitido; >> pode não detectar objetos brilhantes (usar a polarização); >> possui menor margem de detecção que o sensor de feixe transmitido. b) Difuso-refletido. O sensor difuso-refletido aparece na Figura 7.35, e tem o emissor e o receptor de luz alocados na mesma unidade. Dessa forma, a luz do emissor do objeto alvo reflete no próprio objeto a ser detectado, sendo espalhada pela superfície do alvo em todos os ângulos possíveis. Uma parte é refletida e captada pelo receptor, o que ocasiona a comutação da saída do sensor. Quando não existe objeto presente, nenhuma luz é refletida para o receptor e a saída do sensor não é comutada. A Figura 7.34 ilustra esse tipo de sensor. Atividade de Pesquisa: Instrumentação Industrial Os sensores difuso-refletidos ópticos são mais convenientes em muitas aplicações devido ao fato de o emissor e o receptor estarem alocados no mesmo sensor, o que facilita o cabeamento. Esse tipo de sensor não gera bons resultados com alvos transparentes ou que tenham baixa refletividade (superfícies rugosas ou escuras). Dessa forma, o sensor tem maior alcance para objetos com superfícies claras em comparação com as escuras. Vantagens >> não é necessário um refletor (fita refletora) ou espelho; >> dependendo do ajuste, diferentes objetos podem ser detectados; >> os objetos podem ser translúcidos, transparentes ou opacos e mesmo assim uma porcentagem da luz é refletida. Desvantagens >> para menores distâncias é requerida menor reflexão das superfícies dos materiais; >> para maiores distâncias, são necessárias maiores taxas de reflexão.
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