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divórcio colaborativo

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DIVÓRCIO COLABORATIVO – VOCÊ CONHECE?
A partir de 1990, inicialmente nos Estados Unidos, surgiram as chamadas “práticas colaborativas”, as quais consistem na incorporação de técnicas de negociação para solução consensual de conflitos, inclusive, com possibilidade de atuação profissional das áreas correlatas, tais como, contadores, psicólogos, terapeutas, mentores, dentre outros.
O modelo foi idealizado pelo advogado especialista em direito de família Stuart Webb, com intenção de reduzir os efeitos nocivos causados pela judicialização dos divórcios.
O ordenamento jurídico brasileiro, por sua vez, inclina-se em prol da prática da autocomposição, a exemplo dos “negócios jurídicos processuais” previstos no Novo Código de Processo Civil, dentre outras inovações, que se estendem também ao trato dos conflitos de natureza familiar, como é o caso do divórcio colaborativo.
Nessa modalidade de divórcio, as partes buscam solucionar questões decorrentes do rompimento conjugal por meio do diálogo, sempre amparados por advogados que atuam com parcialidade, no entanto, sob a premissa de conciliar os interesses das partes. Para tanto, os profissionais do direito assinam o compromisso de “não litigância”, estimulando, assim, o empenho dos envolvidos para obtenção de um acordo equilibrado e que atenda aos anseios dos interessados.
A depender dos requisitos, o acordo pode ser formalizado por escritura pública lavrada por um tabelião de notas ou, se o caso, reduzido a termo e assinado pelas partes para que seja homologado judicialmente. A pacificação dos conflitos fora do âmbito da Justiça representa inúmeras vantagens, tais como, economia, celeridade e eficiência e traz satisfação aos interessados, ao preserva-los de debates acerca de esferas íntimas.

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