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Professor: Leocádio Física Geral 3 lista 2 Nome: Victor Castro De Franca 1) Na Figura, as fontes ideais têm forças eletromotrizes ∈1 = 12 V e ∈ 2 = 6,0 V e os resistores têm resistências R1 = 4,0 𝛀 e R2 = 8𝛀. Determine (a) a corrente no circuito; (b) a potência dissipada no resistor l; (c) a potência dissipada no resistor 2; (d) a potência fornecida pela fonte l; (e) a potência fornecida pela fonte 2. (f) A fonte l está fornecendo ou recebendo energia? (g) A fonte 2 está fornecendo ou recebendo energia? Resposta: (a) Seja i a corrente no circuito e vamos tomar como positivo o sentido para a esquerda em R1. De acordo com a regra das malhas, ∈1 – iR2 – iR1 – ∈2 = 0. Explicitando i, temos: 𝑖 = ∈ 1−∈ 2 R2 + R1 = 12𝑣 − 6𝑣 4Ω + 8Ω = 0,5𝐴 Como o valor calculado é positivo, o sentido da corrente é o sentido anti-horário. Se i é a corrente em um resistor R, a potência dissipada pelo resistor é dada por P = i2R. b) PR1 = i2R = (0,50 𝐴) 2(4,0 Ω) = 1,0 W. c) PR2 = i2R = (0,50 𝐴) 2(8,0 Ω) = 2,0 W. De acordo com a Equação P= iV, se i é a corrente em uma fonte de fem ԑ, P = i ԑ é a potência fornecida pela fonte se a corrente e a fem têm o mesmo sentido, e é a potência absorvida pela fonte, se a corrente e a fem têm sentidos opostos. d) Pϵ1 = i∈1 = (0,50 A)(12 V) = 6,0 W. e) Pϵ1 = i∈1 = (0,50 A)(6,0 V) = 3,0 W. f) Como, no caso da fonte 1, a corrente tem o mesmo sentido que a fem, a fonte 1 está fornecendo energia ao circuito. g) Como, no caso da fonte 2, a corrente e a fem têm sentidos opostos, a fonte 2 está recebendo energia do circuito. 2) Na Figura abaixo, as fontes ideais têm forças eletromotrizes ∈ 1 = 150 V e ∈ 2 = 50 V e os resistores têm resistências R 1 = 3,0 𝛀 e R2 = 2,0 𝛀. Se o potencial no ponto Pé tomado como 100 V, qual é o potencial no ponto Q? Resposta: A corrente no circuito é: i=(150V-50V)/(3,0Ω+2,0Ω)=20A. Como VQ + 150V – (2,0Ω) i=VP, VQ= 100 V + (2,0 Ω)(20 A) –150 V = –10 V. 3) Uma bateria de automóvel com uma força eletromotriz de 12 V e uma resistência interna de 0,040 𝛀 está sendo carregada com uma corrente de 50 A. Determine a) a diferença de potencial V entre os terminais da bateria; b) a potência 𝑃𝑟. dissipada no interior da bateria; c) a potência 𝑃𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 fornecida pela bateria. Se a bateria depois de carregada é usada para fornecer 50A ao motor de arranque, determine d) V; e) 𝑃𝑟. Resposta: a) A diferença de potencial é V = ∈ + ir = 12 V + (50 A)(0,040 Ω) = 14 V. b) P = 𝑖2r = (50 𝐴)2(0,040 Ω) = 1,0×102 W. c) P’ = iV = (50 A)(12 V) = 6,0×102 W. d) V = ∈ – ir = 12 V – (50 A)(0,040 Ω) = 10 V. e) 𝑃𝑟= 𝑖 2r = (50 𝐴)2(0,040 Ω) = 1,0×102 W. 4) A Figura mostra um conjunto de quatro resistores que faz parte de um circuito maior. O gráfico abaixo do circuito mostra o potencial elétrico V(x) em função da posição x ao longo do ramo inferior do conjunto, do qual faz parte o resistor 4; o potencial, 𝑉𝑎 é 12,0 V. O gráfico do circuito mostra o potencial elétrico V(x) em função da posição x ao longo do ramo superior do conjunto, do qual fazem parte os resistores 1, 2 e 3; as diferenças de potencial são ∆𝑉𝑏 = 2,00 V e ∆𝑉𝑐 = 5,00 V. O resistor 3 tem uma resistência de 200 𝛀. Determine a resistência (a) do resistor l; (b) do resistor 2. Resposta: a) Como, de acordo com a regra das malhas, a queda de tensão no ramo superior deve ser 12V, a queda de tensão no resistor 3 é 5,0 V. Isso significa que a corrente no ramo superior é: i = (5,0 V)/(200 Ω) = 25 mA Nesse caso, a resistência do resistor 1 é: (2V) /i = 80 Ω. b) A resistência do resistor 2 é: (5,00 V)/(25 mA) = 200 Ω. 5) Uma corrente de 5,0 A é estabelecida de um circuito durante 6,0 min por uma bateria recarregável com uma força eletromotriz de 6,0 V. Qual é a redução da energia química da bateria? Resposta: A energia química da bateria é reduzida de ∆E = q∈, na qual q é a carga que passa pela bateria em um intervalo de tempo ∆t = 6,0 min e â é a fem da bateria. Se i é a corrente, q = i∆t, e ∆E = i∈∆t = (5 A)(6 V) (6,0 min) (60 s/min) = 1,1 × 104 J = 11 kJ. Obs: foi necessário converter o tempo de minutos para segundos. 6) Uma pilha comum de lanterna pode fornecer uma energia de ordem de 2,0 W · h antes de se esgotar. a) se uma pilha custa US$0,80, quanto custa manter acesa uma lâmpada de 100 W durante 8,0 b usando pilhas? b) Quanto custa manter acesa a mesma lâmpada usando a eletricidade da tomada se o preço da energia elétrica é US$ 0.06 por quilowatt-hora? Resposta: a) O custo é (100 W x 8,0 h/2,0 W x h) ($0,80) = $3,2 × 102. b) O custo é (100 W x 8,0 h/10 3W x h) ($0,06) = $0,048. 7) Um fio com uma resistência de 5,0 n é ligado a uma bateria cuja força eletromotriz ξ é 2,0 V e cuja resistência interna é 1,0 Ω. Em 2,0 min. qual é a) a energia química consumida pela bateria; b) a energia dissipada pelo fio; c) a energia dissipada pela bateria? Respostas: a) A energia química consumida pela bateria é: U= Pt = ԑ2𝑡 𝑟+𝑅 = (2𝑣)2(2,0 min )(60𝑠 min⁄ ) 1 Ω +5Ω = 80j. b) A energia dissipada pelo fio é: U’= 𝑖2Rt = ( ԑ 𝑟 +𝑅 )2 Rt = ( 2𝑣 1 Ω +5Ω )2 (5𝛺)(2 𝑚𝑖𝑛)(60 𝑠 ∕ 𝑚𝑖𝑛) = 67j c) A energia dissipada pela bateria é U - U′ = 80 J - 67 J = 13 J. 8) Uma bateria de automóvel com uma força eletromotriz de 12,0V tem uma carga inicial de 120 A· h. Supondo que a diferença de potencial entre os terminais permanece constante até a bateria se descarregar totalmente, durante quantas horas a bateria é capaz de fornecer uma potência de 100 W? Resposta: Se P é a potência fornecida pela bateria e ∆t é um intervalo de tempo, a energia fornecida no intervalo de tempo ∆t é ∆E = P∆t. Se q é a carga que passa pela bateria no intervalo de tempo ∆t e â é a fem da bateria, ∆E = qԑ. Igualando as duas expressões de ∆E, explicitando ∆t, obtemos; ∆t= 𝑞ԑ 𝑃 = (120 𝐴.𝐻)(12𝑣) 100𝑊 = 14,4 h. 9) (a) Qual é o trabalho, em elétrons-volts, realizado por uma fonte ideal de 12 V sobre um elétron que passa do terminal positivo da fonte para o terminal negativo? (b) Se 3,40 X 1018elétrons passam pela fonte por segundo, qual é a potência da fonte em watts? Reposta: a) O trabalho W realizado pela fonte é igual à variação de energia potencial: W = q∆V = eV = e(12,0 V) = 12,0 eV. b) P = iV = neV = (3,40 × 1018/s)(1,60 × 10−19 C)(12,0 V) = 6,53 W 10) a) Na Figura, qual deve ser o valor de R para que a corrente no circuito seja 1,0 mA? Sabe-se que ∈ 1= 2,0 V, ∈ 2 = 3,0 V, r1 = r2 = 3,0 𝛀. (b) Qual é a potência dissipada em R? Resposta: a) De acordo com a regra das malhas, i = (∈2 – ∈1)/(r1 + r2 + R). Explicitando R, obtemos: R= ∈2−∈1 𝑖 - 𝑟1-𝑟2= 3𝑉−2𝑉 1,0𝑥10−3 - 3𝛀- 3𝛀 = 9,9x102𝛀. b) P = 𝑖2R = (1,0 × 10−3 A)2(9,9 × 102 Ω) = 9,9 × 10−4 W. 11) Na Figura, o trecho AB do circuito dissipa uma potência de 50 W quando a corrente i = 1,0A tem o sentido indicado. O valor da resistência R é 2,0 𝛀. (a) Qual é a diferença de potencial entre A e B? O dispositivo X não possui resistência interna. (b) Qual é a força eletromotriz do dispositivo X? (c) O ponto B está ligado ao terminal positivo ou ao terminal negativo do dispositivo X? Resposta: a) Se i é a corrente e ∆V é a diferença de potencial, a potência absorvida é dada por P = i∆V. Assim; ∆V= 𝑃 𝑖 = 50𝑤 1𝐴 = 50V Como existe uma dissipação de energia entre o ponto A e o ponto B, o ponto A está a um potencial mais elevado que o ponto B, ou seja, VA – VB = 50 V. b) A diferença de potencial entre os pontos A e B é VA – VB = +iR + ∈, na qual ∈ é a fem do dispositivo X. Assim; ∈= VA – VB – iR = 50 V – (1,0 A)(2,0 Ω) = 48 V. c) Como o valor de ∈ é positivo, o terminal positivo está do lado esquerdo e, portanto, o ponto B está ligado ao terminal negativo. 12) A Figura mostra um resistor de resistência R = 6,00 𝛀 ligadoa uma fonte ideal de força eletromotriz ξ= 12,0 V através de dois fios de cobre. Cada fio tem 20,0 cm de comprimento e 1,00 mm de raio. Neste capítulo, desprezamos a resistência dos fios de ligação. Ve1ifique se a aproximação é válida para o circuito da Figura, determinando a) a diferença de potencial entre as extremidades do resistor; b) a diferença de potencial entre as extremidades de um dos fios; c) a potência dissipada no resistor; d) a potência dissipada em um dos fios. Resposta: a) Para cada fio, Rfio = rL/A, na qual A = π𝑟2. Assim, temos: Rfio = (1,69 × 10−8 Ω . m)(0,200 m)/p(0,00100 m)2 = 0,0011 Ω. A carga resistiva total da fonte é, portanto; Rtot = 2Rfio + R = 2(0,0011 Ω) + 6,00 Ω = 6,0022 Ω A corrente do circuito é, portanto; 𝑖 = ∈ Rtot = 12𝑉 6,0022𝛺 = 1,9993A e a diferença de potencial entre as extremidades do resistor é; V = iR = (1,9993 A)(6,00 Ω) = 11,996 V ≈ 12,0 V. b) A diferença de potencial entre as extremidades de um dos fios é; Vfio = iRfio = (1,9993 A)(0,0011 Ω) = 2,15 mV. c) 𝑃𝑅= 𝑖 2R = (1,9993 A)2(6,00 Ω) = 23,98 W ≈ 24,0 W. d) Pfio = 𝑖2Rfio = (1,9993 A)2(0,0011 Ω) = 4,396 mW ≈ 4,40 mW. 13) Um cabo subterrâneo de 10 km de comprimento está orientado na direção leste-oeste e é formado por dois fios paralelos, ambos com uma resistência de 13 𝛀/km. Um defeito no cabo faz com que surge a uma resistência efetiva R entre os fios a uma distância x da extremidade oeste. Com isso, a resistência total do fios passa a ser 100 𝛀 quando a medida é realizada na extremidade leste e 200 𝛀 quando a medida é realizada na extremidade oeste. Determine (a) o valor de x; (b) o valor de R. Resposta: a) Se L é o comprimento do cabo e a é a resistência do cabo por unidade de comprimento, a resistência medida na extremidade leste é; 𝑅1 = 100 Ω = 2α(L – x) + R e a resistência medida na extremidade oeste é; 𝑅2 = 2 α x + R. Assim; x= 𝑅2− 𝑅1 4α + 𝐿 2 = 200𝛺− 100𝛺 4(13Ω km⁄ ) + 10𝑘𝑚 2 = 6,9 km. b) Temos também: R = 𝑅2− 𝑅1 2 − αL = 100𝛺− 200𝛺 2 − (13Ω km⁄ )(10km) = 20𝜴. 14) Na Figura a, as duas fontes têm uma força eletromotriz ξ = 1,20 V e a resistência externa R é um resistor variável. A Figura b, mostra as diferenças de potencial V entre os terminais da duas fontes em função de R: a curva 1 corresponde à fonte l e a curva 2 corresponde à fonte 2. A escala horizontal é definida por R, = 0,20 𝛀. Determine (a) a resistência interna da fonte l; (b) a resistência interna da fonte 2. Resposta: a) Vamos chamar de V1 e V2 as fem das fontes. De acordo com a regra das malhas, 𝑉2 - i𝑟2 + 𝑉1 - i𝑟1 - iR = 0 → 𝑖 = 𝑉2+ 𝑉1 𝑟1+ 𝑟2+𝑅 A diferença de potencial entre os terminais da fonte 1 é 𝑉1𝑡 = 𝑉1 − 𝑖𝑟1 e a diferença de potencial entre os terminais da fonte 2 é 𝑉2𝑡 = 𝑉2 − i𝑟2, na qual r1 e r2 são as resistências internas das fontes 1 e 2, respectivamente. Assim; 𝑉1𝑡= 𝑉1 − 𝑟1( 𝑉2+𝑉1) 𝑟1+ 𝑟2+𝑅 , 𝑉2𝑡 = 𝑉2 − 𝑟1( 𝑉2+𝑉1) 𝑟1+ 𝑟2+𝑅 . De acordo com o enunciado, 𝑉1= 𝑉2= 1,20 V. De acordo com o gráfico da Figura b, 𝑉2𝑡= 0 e 𝑉1𝑡= 0,40 V para R = 0,10 Ω. Substituindo esses valores nas equações anteriores, obtemos um sistema de duas equações com duas incógnitas, r1 e r2. Resolvendo esse sistema, obtemos r1 = 0,20 Ω. b) A solução do sistema de equações também nos dá r2 = 0,30 Ω 15) A corrente em um circuito com uma única malha e uma resistência R é 5,0 A. Quando uma resistência de 2,0 n é ligada em série com R, a corrente diminui para 4,0 A. Qual é o valor de R? Resposta: Vamos chamar de V a fem da fonte. Nesse caso, V = iR = i’(R + R’), na qual i = 5,0 A, i’ = 4,0 A e R’ = 2,0 Ω. Explicitando R, obtemos: R = 𝑖′𝑅′ 𝑖−𝑖′ = (4𝐴)(2𝛺) (5𝐴)−(4𝐴) = 8𝛀. 16) Uma célula solar produz uma diferença de potencial de 0,10 V quando um resistor de 500 𝛀 é ligado a seus terminais e uma diferença de potencial de 0.15 V quando o valor do resistor é 1000 𝛀. Determine a) a resistência interna e b) a força eletromotriz da célula solar. c) A área da célula é 5,0 𝑐𝑚2e a potência luminosa recebida é 2,0 mW/c𝑚2. Qual é a eficiência da célula ao converter energia luminosa em energia térmica fornecida ao resistor de 1000 𝛀? Resposta: a) Seja ∈ a fem da célula solar e seja V a diferença de potencial entre os terminais da célula. Nesse caso; V= ∈ - ir = ∈ - ( 𝑉 𝑅 ) r. Substituindo por valores numéricos, temos: 0,10V= ∈ - ( 0,10𝑉 500𝛺 )r 0,15V= ∈ - ( 0,15𝑉 1000𝛺 )r Resolvendo o sistema de equações anterior, obtemos: r = 1,0 × 103 Ω = 1,0 kΩ b) ∈ = 0,30 V. c) A eficiência ɳ é; ɳ = 𝑉2∕𝑅 𝑃𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎 = 0,15𝑉 (1000𝛺)(5𝑐𝑚2)(2 𝑥 10−3𝑤∕𝑐𝑚2) = 2,3 x 10−3=0,23%. 17) Na Fig. 27-33, a fonte 1 tem uma força eletromotriz 𝜉1= 12,0 V e uma resistência interna 𝑟1= 0,016 𝛀 e a fonte 2 tem uma força eletromotriz 𝜉2= 12,0 V e uma resistência interna 𝑟1= 0,012 𝛀. As fontes são ligadas em série com uma resistência externa R. (a) Qual é o valor de R para o qual a diferença de potencial entre os terminais de uma das fontes é zero? (b) Com qual das duas fontes isso acontece? Resposta: Para obter a solução mais geral possível, vamos chamar de ∈1 e ∈2 as fem das fontes, embora tenham o mesmo valor. Como as fontes estão em série com a mesma polaridade, as fem se somam e a fem total é ∈1 + ∈2. A resistência total do circuito é Rtotal = R + r1 + r2. a) A corrente no circuito é; 𝑖 = ∈2+ ∈1 𝑟1 + 𝑟2 + 𝑅 Como a fonte 1 possui uma resistência interna maior, ela é a que pode apresentar uma diferença de potencial zero entre os terminais. Fazendo ∈1 = ir1, obtemos: 𝑖 = ∈2𝑟1+ ∈1𝑟2 ∈1 = (12𝑉)(0,016𝛺)−(12𝑉)(0,012𝛺) 12𝑉 = 0,004𝛀. Note que, como ∈1 = ∈2, R = r1 – r2. b) Como foi visto na questão a), isso acontece com a fonte 1. 18) Na Fig. 27-9, determine a diferença de potencial 𝑉𝑑 – 𝑉𝑐 entre os pontos d e c se 𝜉1 = 4V, 𝜉2 = 1V, 𝑅1 = 𝑅2 = 10𝛀, 𝑅3 = 5𝛀 e a fonte é ideal. Resposta: 𝑖1= ∈1(𝑟2+𝑟3)− ∈2𝑟3 𝑟1𝑟2+ 𝑟2𝑟3 + 𝑟1𝑟3 = (4𝑉)(10𝛺+5𝛺)−(1𝑉)(5𝛺) (10𝛺)(10𝛺)+(10𝛺)(5𝛺)+(10𝛺)(5𝛺) = 0,275A, 𝑖2= ∈1𝑟3−∈2(𝑟1+𝑟2) 𝑟1𝑟2+ 𝑟2𝑟3 + 𝑟1𝑟3 = (4𝑉)(5𝛺)−(1𝑉)(10𝛺+5𝛺) (10𝛺)(10𝛺)+(10𝛺)(5𝛺)+(10𝛺)(5𝛺) = 0,025A, 𝑖3= 𝑖2 - 𝑖1= 0,025A – 0,275A = -0,250A. A diferença de potencial Vd – Vc pode ser calculada de várias formas. Vamos dar dois exemplos: a partir de Vd – 𝑖2𝑅2= Vc, obtemos; Vd – Vc = 𝑖2𝑅2= (0,0250 A)(10 Ω) = +0,25 V; a partir de Vd + 𝑖3𝑅3 + ∈2 = Vc, obtemos; Vd – Vc = 𝑖3𝑅3 – ∈2 = – (– 0,250 A)(5,0 Ω) – 1,0 V = +0,25 V. 19) Pretende-se obter uma resistência total de 3,00 𝛀 ligando uma resistência de valor desconhecido a uma resistência de 12,0 𝛀. a) Qual deve ser o valor da resistência desconhecida? b) As duas resistências devem ser ligadas em série ou em paralelo? Resposta: a) Como Req < R, os dois resistores (R = 12,0 Ω e Rx) devem ser ligados em paralelo: Req= 3𝛀 = 𝑅𝑥𝑅 𝑅+𝑅𝑥 = 𝑅𝑥(12𝛺) 12𝛺+ 𝑅𝑥 . Explicitando Rx, obtemos: Rx= 𝑅𝑒𝑞𝑅 𝑅−𝑅𝑒𝑞 = (3𝛺)(12𝛺) (12𝛺−3𝛺) - 3𝛀= 1𝛀 b) Como foi visto no item (a), as duas resistências devem ser ligadas em paralelo. 20) Quando duas resistências 1 e 2 são ligadas em série, a resistência equivalente é 16,0𝛀. Quando são ligadas em paralelo, a resistência equivalente é 3,0 𝛀. Determine (a) a menor; (b) a maior das duas resistências. Resposta: Sejam as resistências dos dois resistores R1 e R2, com R1 < R2. De acordo com o enunciado, 𝑅1𝑅2 𝑅1+𝑅2 = 3𝜴, 𝑅1 + 𝑅2 = 16 Ω Resolvendo o sistema de equações anterior, obtemos R1 = 4,0 Ω e R2 = 12 Ω. a) A menor resistência é R1 = 4,0 Ω. b) A maior resistência é R2 = 12 Ω. 21) Quatro resistores de 18,0𝛀 são ligados em paralelo a uma fonte ideal de 25,0 V. Qual é a corrente na fonte? Resposta: A diferençade potencial entre os terminais dos resistores é V = 25,0 V. Como os resistores são iguais, a corrente em cada um é i = V/R = (25,0 V)/(18,0 Ω) = 1,39 A e a corrente na fonte é 𝑖total = 4(1,39 A) = 5,56 A Também podemos resolver o problema usando o conceito de resistência equivalente. A resistência equivalente de quatro resistores iguais em paralelo é; 1 𝑅𝑒𝑞 = ∑ 1 𝑅 = 4 𝑅 Quando uma diferença de potencial de 25,0 V é aplicada ao resistor equivalente, a corrente é igual à corrente total nos quatro resistores em paralelo. Assim; 𝑖total = 𝑉 𝑅𝑒𝑞 = 4𝑉 𝑅 = 4(25𝑉) 18𝛺 = 5,56A 22) A Figura mostra cinco resistores de 5,00 𝛀. Determine a resistência equivalente (a) entre os pontos F e H; (b) entre os pontos F e G. (Sugestão: para cada par de pontos, imagine que existe uma fonte ligada entre os dois pontos.) Resposta: a) Req (FH) = (10,0 Ω)(10,0 Ω)(5,00 Ω)/[(10,0 Ω)(10,0 Ω) + 2(10,0 Ω)(5,00 Ω)] =2,50 Ω b) Req (FG) = (5,00 Ω) R/(R + 5,00 Ω), na qual, R = 5,00 Ω + (5,00 Ω)(10,0 Ω)/(5,00 Ω + 10,0 Ω) = 8,33 Ω. Assim, Req (FG) = (5,00 Ω)(8,33 Ω)/(5,00 Ω + 8,33 Ω) = 3,13 Ω. 23) Na Figura, R1 = 100 𝛀, R2 = 50 𝛀 e as fontes ideais têm forças eletromotrizes 𝜉1 = 6,0 V, 𝜉2 = 5,0 V e 𝜉3 = 4,0 V. Determine (a) a corrente no resistor 1; (b) a corrente no resistor 2; (c) a diferença de potencial entre os pontos a e b. Resposta: Vamos chamar de i1 a corrente em R1 e tomar o sentido para a direita como positivo. Vamos chamar de i2 a corrente em R2 e tomar o sentido para cima como positivo. a) Aplicando a regra das malhas à malha inferior, obtemos; ∈2 − 𝑖1 𝑅1 = 0 e, portanto; 𝑖1 = ∈ 𝑅1 = 5𝑉 100𝛺 = 0,005 A = 50 mA. b) Aplicando a regra das malhas à malha superior, obtemos; ∈1−∈2−∈3− 𝑖2 𝑅2 = 0 e, portanto; 𝑖2 = ∈1−∈2−∈3 𝑅2 = 6𝑉−5𝑉−4𝑉 50𝛺 = -0,06A, o que nos dá |𝑖2 |= 0,060 A =60 mA. O sinal negativo indica que o sentido da corrente em 𝑅2 é para baixo. c) Se Vb é o potencial no ponto b, o potencial no ponto a é Va = Vb + ∈3 + ∈2 e, portanto, Va – Vb = ∈3 + ∈2 = 4,0 V + 5,0 V = 9,0 V 24) Na Fig. 27-36, R, = R2 = 4,00 fl e R3 = 2,50 fl. Determine a resistência equivalente entre os pontos D e E. (Sugestão: imagine que existe uma fonte ligada entre os dois pontos.) Resposta: Os dois resistores em paralelo, R1 e R2, são equivalentes a 1 𝑅12 = 1 𝑅1 + 1 𝑅2 → 𝑅12 = 𝑅1𝑅2 𝑅1+𝑅2 . Como o resistor equivalente aos resistores R1 e R2 está em série com o resistor R3, a resistência dos três resistores é; Req= 𝑅3 +𝑅12= 2,5𝛀 + (4𝛺)(4𝛺) 4𝛺+4𝛺 = 4,5𝛀. 25) Nove fios de cobre de comprimento λ e diâmetro d são ligados em paralelo para formar um cabo de resistência R. Qual deve ser o diâmetro D de um fio de cobre de comprimento λ para que a resistência do fio seja a mesma do cabo. Resposta: Seja r a resistência de um dos fios. Como os fios são todos iguais e estão em paralelo, temos: 1 𝑅 = 9 𝑟 , o que nos dá R = r/9. Temos ainda r = 4ρl/π𝑑2, na qual r é a resistividade do cobre, e R = 4ρl/π𝑑2. Assim, 4ρl π𝐷2 = 4ρl 9π𝑑2 → D= 3d. 26) A Fig. 27-37 mostra uma fonte ligada a um resistor uniforme, 𝑅0. Um contato deslizante pode se deslocar ao longo do resistor do ponto x = 0, à esquerda, até o ponto x = 10 cm, à direita. O valor da resistência à esquerda e à direita do contato depende da posição do contato. Determine a potência dissipada no resistor R em função de x. Plote a função para ξ= 50 V, R = 2000 𝛀 e 𝑅0= 100 𝛀. Resposta: A parte de R0 ligada em paralelo com R é dada por R1 = R0x/L, na qual L = 10 cm. A diferença de potencial entre os terminais de R é VR = ∈R'/Req, na qual R’ = RR1/(R + R1) e; Req = 𝑅0(1 – x/L) + R’. Assim, 𝑃𝑅= 𝑉𝑅 2 𝑅 = 1 𝑅 [ ∈𝑅𝑅1∕(𝑅+𝑅1 ) 𝑅0(1−𝑥 𝑙⁄ )+𝑅𝑅1∕(𝑅+𝑅1 ) ]2 = 100𝑅(∈𝑥 𝑅0⁄ )2 (100𝑅 𝑅0⁄ +10𝑥−𝑥2)2 , na qual x está em cm. O gráfico da potência dissipada no resistor R em função de x para ∈= 50 V, R = 2000 Ω e R0 = 100 Ω aparece na figura a seguir. 27) Descarga lateral. A Fig. 27-38 ilustra uma das razões pelas quais é perigoso se abrigar debaixo de uma árvore durante uma tempestade elétrica. Se um relâmpago atinge a árvore, parte da descarga pode passar para a pessoa, especialmente se a corrente que atravessa a árvore atingir uma região seca da casca e por isso tiver que atravessar o ar para chegar ao solo. Na figura, parte do relâmpago atravessa uma distância d no ar e chega ao solo através da pessoa (que possui uma resistência desprezível em comparação com a do ar). O resto da corrente viaja pelo ar paralelamente ao tronco da árvore, percorrendo uma distância h. Se d/h = 0,400 e a corrente total é I = 5000 A, qual é o valor da corrente que atravessa a pessoa? Resposta: Como as diferenças de potencial são as mesmas para as duas trajetórias, V1 = V2, na qual V1 é a diferença de potencial associada à corrente que chega ao solo passando pelo corpo da pessoa e V2 é a diferença de potencial associada à corrente que chega ao solo sem passar pelo corpo da pessoa, e, portanto, i1R1 = i2R2. Como, de acordo com a Equação, R = rL/A, na qual r é a resistividade do ar, temos: 𝑖1𝑑 = 𝑖2ℎ → 𝑖2 = 𝑖1(𝑑 ℎ⁄ ) Para d/h = 0,400 e I = i1 + i2 = 5000 A, obtemos i1 = 3571 A e i2 = 1429 A. Assim, a corrente que atravessa a pessoa é i1 = 3571 A ≈ 3,6 × 103 A. 28) A fonte ideal da Fig. 27-39a tem uma força eletromotriz ξ= 6,0 V. A curva I da Fig. 27-39b mostra a diferença de potencial V entre os terminais do resistor 1 em função da corrente i no resistor. A escala do eixo vertical é definida por 𝑉5= 18,0 V e a escala do eixo horizontal é definida por 𝑖5= 3,00 mA. As curvas 2 e 3 são gráficos semelhantes para os resistores 2 e 3. Qual é a corrente no resistor 2? Resposta: A reta 1 tem uma inclinação R1 = 6,0 kΩ, a reta 2 tem uma inclinação R2 = 4,0 kΩ e a reta 3 tem uma inclinação R3 = 2,0 kΩ. A resistência equivalente de R1 e R2 em paralelo é R12 = R1R2/(R1 + R2) = 2,4 kΩ. Como essa resistência está em série com R3, a resistência equivalente do conjunto é; 𝑅123 = 𝑅12 + 𝑅3 = 2,4kΩ + 2,0kΩ = 4,4kΩ A corrente que atravessa a bateria é, portanto, i = ԑ/R123 = (6 V)(4,4 kΩ) e a queda de tensão em R3 é (6 V)(2 kΩ)/(4,4 kΩ) = 2,73 V. Subtraindo este valor da tensão da bateria (por causa da regra das malhas), obtemos a tensão entre os terminais de R2. A lei de Ohm nos dá a corrente em R2: (6V – 2,73V)/(4 kΩ) = 0,82 mA. 29) a Fig. 27-40, R1 = 6,00 𝛀, R2 = 18,0 𝛀 e a força eletromotriz da fonte ideal é ξ= 12,0 V. Determine a) o valor absoluto e b) o sentido (para a esquerda ou para a direita) da corrente 𝑖1. c) Qual é a energia total dissipada nos quatro resistores em 1,00 min? Resposta: a) A resistência equivalente dos três resistores iguais R2 = 18 Ω é R = (18 Ω)/3 = 6,0 Ω, que, em série com o resistor R1 = 6,0 Ω, nos dá uma resistência equivalente em série com a bateria R’= R1 + R = 12 Ω. Assim, a corrente em R’ é (12 V)/R’ = 1,0 A, que também é a corrente que atravessa R. Como essa corrente se divide igualmente pelos três resistores de 18 Ω, i1 = 0,333 A. b) O sentido da corrente i1 é para a direita. c) P = 𝑖2R’ = (1,0 A)2(12 Ω) = 12 W. Assim, em 60s, a energia dissipada é (12 J/s)(60 s)= 720 J 30) Na Fig. 27-41, as fontes ideais têm forças eletromotrizes 𝜉1= 10,0 V e 𝜉2 = 0,500𝜉1, e todas as resistências são de 4,00 𝛀. Determine a corrente (a) na resistência 2; (b) na resistência 3. Resposta: Usando a regra das junções (i3 = i1 + i2), obtemos duas equações de malha: 10,0V - i1R1 - (i1 + i2) R3 = 0 5,00V - i2R2 - (i1 + i2) R3 = 0. a) Resolvendo o sistema de equações anterior, obtemos i1 = 1,25 A e i2 = 0. b) b) i3 = i1 + i2 = 1,25 A. 31) Na Fig. 27-42, as forças eletromotrizes das fontes ideais são 𝜉1= 5,0 V e 𝜉2= 12 V, as resistências são de 2,0 𝛀 e o potencial é tomado comozero no ponto do circuito ligado à terra. Determine os potenciais (a) V1 e (b) V2 nos pontos indicados. Resposta: a) Chamando de R a resistência dos resistores, a resistência equivalente dos dois resistores da direita é R’ = R/2 = 1,0 Ω e a resistência equivalente dos dois resistores do canto superior esquerdo é R” = 2R = 4,0 Ω. Com isso, a resistência equivalente do conjunto de cinco resistores é; R+ R’ + R′′ = 7,0𝛀 De acordo com a regra das malhas, a queda de tensão no conjunto é 12 V − 5,0 V = 7,0 V, e, portanto, a corrente é (7,0 V)/(7,0 Ω) = 1,0 A, no sentido horário. Assim, a queda de tensão em R’ é (1,0 A)(1,0 Ω) = 1,0 V, o que significa que a diferença de potencial entre a terra e 𝑉1 é 12V – 1V = 11 V. Levando em conta a polaridade da fonte ∈2, concluímos que 𝑉1 = −11 V. b) A queda de tensão em R” é (1,0 A)(4,0 Ω) = 4,0 V, o que significa que a diferença de potencial entre a terra e V2 é 5,0 + 4,0 = 9,0 V. Levando em conta a polaridade da fonte ∈1, concluímos que V2 = –9,0 V. Podemos verificar que o resultado está correto notando que a queda de tensão em R, (1,0 A)(2,0 Ω) = 2,0 V, é igual a V2 - V1. 32) As duas fontes da Fig. 27-43a são ideais. A força eletromotriz 𝜉1da fonte 1 tem um valor fixo, mas a força eletromotriz 𝜉2 da fonte 2 pode assumir qualquer valor entre 1,0 V e 1,0 V. Os gráficos da Fig. 27-43b mostram as correntes nas duas fontes em função de 𝜉2. A escala vertical é definida por 𝑖5= 0,20 A. Não se sabe de antemão que curva con-esponde à fonte 1 e que curva corresponde à fonte 2, mas, para as duas curvas, a corrente é considerada negativa quando o sentido da corrente é do terminal positivo para o terminal negativo da bateria. Determine (a) o valor de 𝜉1; (b) o valor de 𝑅1; (c) o valor de 𝑅2. Resposta: a) Aplicando a regra das malhas à malha da esquerda, obtemos ∈2 + i1 R1 2 ∈1 = 0. Como a fem ∈ i1 variam, vemos que esta expressão, para grandes valores de ∈2, nos dá valores negativos para i1. Isso significa que a reta tracejada da Figura b corresponde a i1, ou seja, a corrente na fonte 1. Como, de acordo com essa reta, i1 é zero para ∈2 = 6 V, a regra das malhas nos dá, para este valor de i1, ∈1 = ∈2 = 6,0 V. b) De acordo com a reta tracejada da Figura b, i1 = 0,20 A para ∈2 = 2,0 V. Aplicando a regra das malhas à malha da esquerda e usando o valor de ∈1 obtido no item (a), obtemos R1 = 20 Ω. c) Aplicando a regra das malhas à malha da direita, obtemos; ∈1 - i1 R1 = i1R2. No ponto em que a reta que corresponde a i2 cruza o eixo horizontal (ou seja, no ponto ∈2= 4V, i2 = 0), i1 = 0,1 A. Isso nos dá; R2 = (6𝑉)−(0,1𝐴)(20𝛺) 0,1𝐴 = 40𝛀. 33) Na Fig. 27-44, a corrente na resistência 6 é 𝑖6= 1,40 A e as resistências são 𝑅1=𝑅2=𝑅3= 2,00𝛀, 𝑅4= 16,0 𝛀, 𝑅5= 8,00𝛀 e 𝑅6= 4,00 𝛀. Qual é a força eletromotriz da fonte ideal? Resposta: Note que V4, a queda de tensão em R4, é a soma das quedas de tensão em R5 e R6: V4 = 𝑖6(R5+ R6) = (1,40 A)(8,00 Ω + 4,00 Ω) = 16,8 V Isso significa que a corrente em R4 é dada por i4 = V4/R4 = 16,8 V/(16,0 Ω) = 1,05 A. De acordo com a regra dos nós, a corrente em R2 é; 𝑖6 = 𝑖4+ 𝑖6 = 1,05 A + 1,40 A = 2,45 A E, portanto, a queda de tensão em R2 é; V2 = (2,00 Ω)(2,45 A) = 4,90 V De acordo com a regra das malhas, a queda de tensão em R3 é V3 = V2 + V4 = 21,7 V e, portanto, a corrente em R3 é i3 = V3/(2,00 Ω) = 10,85 A. Assim, de acordo com a regra dos nós, a corrente em R1 é; 𝑖1 = 𝑖2+ 𝑖3= 2,45 A + 10,85 A = 13,3 A O que significa que a queda de tensão em R1 é V1 = (13,3 A)(2,00 Ω) = 26,6 V e, portanto, de acordo com a regra das malhas; ∈ = V1 + V3 = 26,6 V + 21,7 V = 48,3 V. 34) As resistências das Figs. 27-45a e 27-45b são todas de 6,0 𝛀 e as fontes ideais são baterias de 12 V. (a) Quando a chave S da Fig. 27-45a é fechada, qual é a variação da diferença de potencial, 𝑉1 entre os terminais do resistor 1? (b) Quando a chave S da Fig. 27-4Sb é fechada, qual é a variação da diferença de potencial 𝑉1 entre os terminais do resistor 1? Resposta: a) De acordo com a regra das malhas, a diferença de potencial V1 não varia quando a chave é fechada. O objetivo deste item é verificar se o aluno apreendeu corretamente o conceito de tensão. Alguns estudantes confundem os conceitos de tensão e corrente e pensam que a tensão é dividida entre dois resistores em paralelo, o que seria difícil de conciliar com a resposta correta. b) b) A regra das malhas continua válida, é claro, mas, neste caso, de acordo com a regra dos nós e a lei de Ohm, as quedas de tensão em R1 e R3, que eram iguais antes do fechamento da chave, passam a ser diferentes. Como uma corrente maior atravessa a bateria, a queda de tensão em R3 aumenta. Como, de acordo com a regra das malhas, a soma das quedas de tensão em R3 e em R1 é igual à tensão da bateria, isso significa que a queda de tensão em R1 diminui. Como R1 e R3 têm o mesmo valor, quando a chave estava aberta, a queda de tensão em R1 era (12 V)/2 = 6,0 V. A chave fechada, a resistência equivalente de R1 e R2 é 3,0 Ω, o que significa que a resistência total entre os terminais da bateria é 6,0 Ω + 3,0 Ω = 9,0 Ω. A corrente é, portanto, (12,0V)/(9,0 Ω) = 1,33 A, o que significa que a queda de tensão em R3 é (1,33 A)(6,0 Ω) = 8,0 V. Nesse caso, de acordo com a regra das malhas, a queda de tensão em R1 é 12 V 2 8,0 V = 4,0 V. Assim, a variação da diferença de potencial V1 quando a chave é fechada é 4,0V - 6,0V = -2,0 V. 35) Na Fig. 27-46, ξ= 12,0 V, 𝑅1 = 2000 𝛀, 𝑅2 = 3000 𝛀 e 𝑅3 = 4000 𝛀. Determine as diferenças de potencial a) 𝑉 𝑎 - 𝑉 𝑏; b) 𝑉 𝑏 - 𝑉 𝑐 ;c) 𝑉 𝑐- 𝑉 𝑑 ; d) 𝑉 𝑎 - 𝑉 𝑐. Resposta: a) A simetria do problema permite usar i2 como a corrente nos dois resistores R2 e i1 como a corrente nos dois resistores R1. Aplicando a regra das malhas às malhas ACD e ABCD, obtemos o seguinte sistema de equações: ∈ - 𝑖2𝑅2 − 𝑖1𝑅1 = 0. ∈ - 2𝑖1𝑅1 − (𝑖1−𝑖2)𝑅3 = 0. Resolvendo o sistema de equações, obtemos i1 = 0,002625 A e i2 = 0,00225 A. Assim, VA 2 VB =i1R1 = 5,25 V. b) De acordo com a regra dos nós, i3 = i1 2 i2 = 0,000375 A. Assim, VB 2 VC = i3R3 = 1,50 V. c) 𝑉𝑐 - 𝑉𝑑 = 𝑖1𝑅1 = 5,25 V d) 𝑉𝑎 - 𝑉𝑐 = 𝑖2𝑅2= 6,75 V 36) Na Fig. 27-47, 𝜉1= 6,00 V, 𝜉2= 12,0 V, 𝑅1= 100 𝛀. 𝑅2 = 200 𝛀 e 𝑅3= 300 𝛀. Um ponto do circuito está ligado à terra (V= 0). Determine (a) o valor absoluto e (b) o sentido (para cima ou para baixo) da corrente na resistência l; (c) o valor absoluto e (d) o sentido (para a esquerda ou para a direita) da corrente na resistência 2; (e) o valor absoluto e (f) o sentido (para a esquerda ou para a direita) da corrente na resistência 3. (g) Determine o potencial elétrico no ponto A. Resposta: a) Aplicando a regra das malhas à malha da esquerda e à malha da direita, obtemos o seguinte sistema de equações: ∈1 - 𝑖2𝑅2 − (𝑖2−𝑖3)𝑅1 = 0 ∈2 - 𝑖3𝑅3 − (𝑖2−𝑖3)𝑅1 = 0. No qual tomamos o sentido horário da corrente i2 como positivo e o sentido anti-horário da corrente i3 como positivo. Resolvendo o sistema de equações, obtemos i2 = 0,0109 A e i3 = 0,0273A. De acordo com a regra dos nós, i1 = i2 + i3 = 0,0382 A. b) De acordo com o item (a), o sentido da corrente i1 é para baixo. c) De acordo com o item (a), i2 = 0,0109 A. d) De acordo com o item (a), o sentido da corrente i2 é para a direita. e) De acordo com o item (a), i3 = 0,0273 A. f) De acordo com o item (a), o sentido da corrente i3 é para a esquerda. g) O potencial elétrico no ponto A é igual à queda de tensão no resistor R1: VA = (0,0382 A)(100 Ω) = +3,82 V. 37) Na Fig. 27-48, 𝑅1= 2,00 𝛀, 𝑅2= 5,00 𝛀 e a fonte é ideal. Qual é o valor de 𝑅3 que maximiza a potência dissipada na resistência 3? Resposta: A queda de tensão em R3 é V3 = ∈R’/(R’ + R1), na qual R’ = (R2R3)/(R2 + R3). Assim, 𝑃𝑅= 𝑉𝑅 2 𝑅3 = 1 𝑅 [ ∈𝑅(𝑅′+𝑅1 ) ]2 = [ ∈ (1+𝑅1 )∕𝑅′ ]2 = ∈2 𝑅3 [1 + (2𝛺)(5𝛺+𝑅3) (5𝛺)𝑅3 ]2 = ∈2 𝑓(𝑅3) Para maximizar P3, precisamos minimizar f(R3). Derivando f(R3) e igualando o resultado a zero, obtemos; 𝑑𝑓(𝑅3) 𝑑𝑅3 = - 4𝛺2 𝑅3 2 + 49 25 = 0, O que nos dá; 𝑅3 = √ (4𝛺2)(25) 49 = 1,43𝜴. 38) A Fig. 27-49 mostra uma parte de um circuito. As resistências são 𝑅1= 2,0 𝛀, 𝑅2= 4,0 𝛀 e 𝑅3= 6,0 𝛀 e a corrente indicada é i = 6,0 A. A diferença de potencial entre os pontos A e B que ligam o conjunto ao resto do circuito é 𝑉𝑎 - 𝑉𝑏 = 78 V. (a) O elemento representado como "?" está absorvendo energia do circuito ou cedendo energia ao circuito? (b) Qual é a potência absorvida ou fornecida pelo elemento desconhecido? Resposta: a) Como a queda de tensão em R3 é V3 = iR3= (6,0 A)(6,0 Ω) = 36 V, a queda de tensão em R1 é; (VA – VB) – V3 = 78 - 36 = 42 V, O que significa que a corrente em R1 é i1 = (42 V)/(2,0 Ω) = 21 A. Nesse caso, de acordo com a regra dos nós, a corrente em R2 é; 𝑖2 = 𝑖1− i = 21A − 6,0A = 15 A. A potência total dissipada pelos resistores é; 𝑖1 2(2,0 Ω) + 𝑖2 2 (4,0 Ω) + 𝑖2 (6,0 Ω) = 1998 W ≈ 2,0 kW. Por outro lado, a potência fornecida a esta parte do circuito é PA = iA (VA - VB) = i1(VA- VB) = (21A)(78V) = 1638 W. Assim, o elemento representado como “?” está fornecendo energia. b) A potência fornecida pelo elemento desconhecido é; (1998 - 1638)W = 3,6×102 W. 39) Na Fig. 27-50, duas fontes de força eletromotriz ξ = 12,0 V e resistência interna r = 0,300 𝛀 são ligadas em paralelo com uma resistência R. (a) Para que valor de R a potência dissipada no resistor é máxima? (b) Qual é o valor da potência máxima? Resposta: a) Como as fontes são iguais e estão ligadas em paralelo, a diferença de potencial é a mesma entre os terminais das duas fontes. Isso significa que a corrente é igual nas duas fontes. Vamos chamar de i essa corrente e considerar o sentido da direita para a esquerda como positivo. De acordo com a regra dos nós, a corrente no resistor R é 2i e o sentido da corrente é da esquerda para a direita. Aplicando a regra das malhas à malha formada por uma das fontes e o resistor R, temos: ∈ - ir - 2ir =0 → i= ∈ 𝑟+2𝑅 . A potência dissipada no resistor R é; P= (2i)2R = 4∈2𝑅 (𝑟+2𝑅)2 . Para determinar o valor de R para o qual a potência é máxima, derivamos a equação anterior em relação a R e igualamos o resultado a zero: 𝑑𝑃 𝑑𝑅 = 4 ∈2 𝑅 (𝑟 + 2𝑅)2 − 16 ∈2 𝑅 (𝑟 + 2𝑅)3 = 4 ∈2 (𝑟 − 2𝑅) (𝑟 + 2𝑅)3 = 0 O que nos dá R = r/2. Para r = 0,300 Ω, obtemos R = 0,150 Ω. b) Fazendo R = r/2 na equação P = 4∈2R/(r + 2R)2, obtemos; 𝑃𝑚𝑎𝑥𝑖𝑚𝑜 = 4 ∈2 (𝑟 ∕ 2) [𝑟 + 2(𝑟 ∕ 2)]2 = ∈2 2𝑟 = (12𝑉)2 2(0,300𝛺) = 240𝑊. 40) Duas fontes iguais de força eletromotriz ξ = 12,0 V e resistência interna r = 0,200 𝛀 podem ser ligadas a uma resistência R em paralelo (Fig. 27-50) ou em série (Fig. 27-51). Se R = 2,00r, qual é a corrente i na resistência R (a) no caso da ligação em paralelo: (b) no caso da ligação em série? (c) Em que tipo de ligação a corrente i é maior? Se R = r/2,00, qual é a corrente na resistência R (d) no caso da ligação em paralelo; (e) no caso da ligação em série? (e)Em que tipo de ligação a corrente i é maior? Resposta: a) Como as fontes são iguais e estão ligadas em paralelo, a diferença de potencial é a mesma entre os terminais das duas fontes. Isso significa que a corrente é igual nas duas fontes. Vamos chamar de i essa corrente e considerar o sentido da direita para a esquerda como positivo. De acordo com a regra dos nós, a corrente no resistor R é iR = 2i e o sentido da corrente é da esquerda para a direita. Aplicando a regra das malhas à malha formada por uma das fontes e o resistor R, temos: ∈ - ir - 2ir =0 → 𝑖𝑅= 2i = 2∈ 𝑟+2𝑅 = 2(12𝑉) 0,2𝛺+2(0,4𝛺) = 24A b) De acordo com a regra das malhas, quando as fontes estão ligadas em série; 2∈ − iRr – iRr – iRR = 0, O que nos dá; iR = 2∈ 𝑟+2𝑅 = 2(12𝑉) 2(0,2𝛺)+0,4𝛺 =30A c) No caso da ligação em série, como mostram os resultados dos itens (a) e (b). d) Se R = r/2,00 e as fontes estão ligadas em paralelo; iR = 2∈ 𝑟+2𝑅 = 2(12𝑉) 0,2𝛺+2(0,1𝛺) = 60𝐴 e) Se R = r/2,00 e as fontes estão ligadas em série; iR = 2∈ 𝑟+2𝑅 = 2(12𝑉) 2(0,2𝛺)+0,1𝛺 = 48A f) No caso de ligação em paralelo, como mostram os resultados dos itens (d) e (e). 41) Na Fig. 27-41, 𝜉1= 3,00 V, 𝜉2= 1,00V, 𝑅1= 4,00𝛀, 𝑅2 = 2,00 𝛀, 𝑅3= 5,00 𝛀 e as duas fontes são ideai . Determine a potência dissipada (a) em 𝑅1; (b) em 𝑅2; (c) em 𝑅3. Determine a potência (d) da fonte 1; (e) da fonte 2. Resposta: Vamos calcular primeiro as correntes. Seja i1 a corrente em R1, tomando como positivo o sentido da esquerda para a direita; seja i2 a corrente em R2, tomando como positivo o sentido da direita para a esquerda; seja i3 a corrente em R3, tomando como positivo o sentido de baixo para cima. De acordo com a regra dos nós, temos: i1 + i2 + i3= 0 Aplicando a regra das malhas à malha da esquerda, obtemos; ∈1 - 𝑖1𝑅1 - 𝑖3𝑅3= 0 E aplicando a regra das malhas à malha da direita, obtemos; ∈2 - 𝑖2𝑅2 - 𝑖3𝑅3= 0 A primeira equação nos dá i3 = 2i2 2 i1. Substituindo nas outras duas equações, obtemos; ∈1 - 𝑖1𝑅1 - 𝑖2𝑅3 − 𝑖1𝑅3= 0, e, ∈2- 𝑖2𝑅2 - 𝑖2𝑅3 − 𝑖1𝑅3= 0. Resolvendo esse sistema de equações, obtemos; i1 = ∈1(𝑅2+𝑅3)−∈2𝑅3 𝑅1𝑅2+𝑅1𝑅3+𝑅2𝑅3 = (3𝑉)(2𝛺+5𝛺)−(1𝑉)(5𝛺) (4𝛺)(2𝛺)+(4𝛺)(5𝛺)+(2𝛺)(5𝛺) = 0,421A. i2 = ∈2(𝑅1+𝑅3)−∈1𝑅3 𝑅1𝑅2+𝑅1𝑅3+𝑅2𝑅3 = (1𝑉)(4𝛺+5𝛺)−(3𝑉)(5𝛺) (4𝛺)(2𝛺)+(4𝛺)(5𝛺)+(2𝛺)(5𝛺) = -0,158A. i3 = ∈2𝑅1+∈1𝑅2 𝑅1𝑅2+𝑅1𝑅3+𝑅2𝑅3 = (1𝑉)(4𝛺)+(3𝑉)(2𝛺) (4𝛺)(2𝛺)+(4𝛺)(5𝛺)+(2𝛺)(5𝛺) = -0,263A. O sinal positivo de i1 indica que o sentido da corrente em R1 é da esquerda para a direita. O sinal negativo de i2 indica que o sentido da corrente em R2 é da esquerda para a direita. O sinal negativo de i3 indica que o sentido da corrente em R3 é de cima para baixo. a) A potência dissipada em R1 é; 𝑃2=𝑖 1 2𝑅1 = (0,421A ) 2(4𝛀)= 0,709W. b) A potência dissipada em R2 é; 𝑃2=𝑖 2 2𝑅2 = (-0,158A ) 2(2𝛀)= 0,0499W ≈ 0,050 W c) A potência dissipada em R3 é; 𝑃3=𝑖 3 2𝑅3 = (-0,263A ) 2(5𝛀)= 0,346W d) A potência fornecida pela fonte 1 é i3∈1 = (0,421 A)(3,00 V) = 1,26 W; e) A potência “fornecida” pela fonte 2 é i2∈2 = (–0,158 A)(1,00 V) = –0,158 W. O sinal negativo indica que a fonte 2 absorve energia do circuito. 42) Na Figura, um conjunto de n resistores em paralelo é ligado em série a um resistor e a uma fonte ideal. Todos os resistores têm a mesma resistência. Se um outro resistor de mesmo valor fosse ligado em paralelo com o conjunto, a corrente na fonte sofreria uma variação de 1,25%. Qual é o valor de n? Resposta: A resistência equivalente do circuito da Figura é; 𝑅𝑒𝑞= 𝑅 + 𝑅 𝑛 = ( 𝑛+1 𝑛 )R. A corrente da fonte é; 𝑖𝑛 = 𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 𝑅𝑒𝑞 = 𝑛 𝑛+1 𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 𝑅𝑒𝑞 Se houvesse n +1 resistores em paralelo; 𝑖𝑛+1 = 𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 𝑅𝑒𝑞 = 𝑛+1 𝑛+2 𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 𝑅𝑒𝑞 Para um aumento relativo de 1,25% = 0,0125 = 1/80, devemos ter; 𝑖𝑛+1− 𝑖𝑛 𝑖𝑛 = 𝑖𝑛+1 𝑖𝑛 -1= (𝑛+1) (𝑛+2)⁄ 𝑛 (𝑛+1)⁄ − 1 = 1 80 O que nos dá a equação do segundo grau; 𝑛2 + 2n - 80 = (n + 10)(n - 8) = 0. A única solução que tem significado físico é a solução positiva, n = 8. Isso significa que existem oito resistores em paralelo. 43) O leitor dispõe de um suprimento de resistores de 10 𝛀, capazes de dissipar apenas 1,0 W sem serem inutilizados. Qual é o número mínimo desses resistores que é preciso combinar em série ou em paralelo para obter uma resistência de 10 𝛀 capaz de dissipar 5,0 W? Resposta: Suponha que os resistores sejam divididos em grupos de n resistores, com os resistores de cada grupoligados em série, e que m desses grupos sejam ligados em paralelo. Se R é a resistência de cada resistor, a resistência equivalente de um dos grupos é nR e a resistência equivalente Req do conjunto de m grupos satisfaz a equação; 1 𝑅𝑒𝑞 = ∑ 1 𝑛𝑅 𝑚 1 = 𝑚 𝑛𝑅 . Como, de acordo com o enunciado, Req = 10 Ω = R, devemos ter n = m. Por simetria, a corrente é a mesma em todos os resistores e existem (n)(m) = 𝑛2 resistores, a potência máxima que pode ser dissipada pelo conjunto é Ptotal = 𝑛2P, na qual P = 1,0 W é a potência máxima que pode ser dissipada por um dos resistores. Como devemos ter Ptotal ≥ 5,0 W = 5,0P, n2 deve ser maior ou igual a 5,0. Como n é um número inteiro, o menor valor possível de n é 3. Isso significa que o número mínimo de resistores é 𝑛2 = 9. 44) Na Figura, 𝑅1= 100 𝛀, 𝑅2= 𝑅3= 50,0 𝛀, R4= 75,0 𝛀 e a força eletromotriz da fonte ideal é ξ= 6,00 V. (a) Determine a resistência equivalente. Determine a corrente (b) na resistência 1; (c) na resistência 2; (d) na resistência 3; (e) na resistência 4. Resposta: a) Como os resistores R2, R3 e R4 estão em paralelo, nos dá uma resistência equivalente; R= 𝑅2𝑅3𝑅4 𝑅2𝑅3 + 𝑅2𝑅4+𝑅3𝑅4 = (50𝛺)(50𝛺)(75𝛺) (50𝛺)(50𝛺) +(50𝛺)(75𝛺)+(50𝛺)(75𝛺) =18,8𝛀 Assim, considerando a contribuição do resistor R1, a resistência equivalente do circuito é Req =R1 + R = 100 Ω + 18,8 Ω = 118,8 Ω ≈ 119 Ω. b) i1 = ∈/Req = 6,0 V/(118,8 Ω) = 5,05 × 10−2A = 50,5 mA c) i2 = (∈ – 𝑉1)/ 𝑅2 = (∈ – 𝑖1𝑅1)/𝑅2 = [6,0 V – (5,05 × 10 −2 A)(100 Ω)]/50 Ω = 1,90 × 10−2A = 19,0 mA. d) i3 =(∈ – 𝑉1)/ 𝑅3 = 𝑖2𝑅2/ 𝑅3= (1,90 × 10 −2A)(50,0 Ω/50,0 Ω) = 1,90 × 10 −2A = 19,0 mA. e) i4= i1 – i2 – i3 = 5,05 × 10−2A – 2(1,90 × 10−2A) = 1,25 × 10−2A = 12,5 mA. 45) Na Figura, as resistências são 𝑅1= 1,0 𝛀 e 𝑅2= 2,0 𝛀 e as forças eletromotrizes das fontes ideais são 𝜉1= 2,0 V, 𝜉2 = 4,0 V e 𝜉3= 4,0 V. Determine (a) o valor absoluto e (b) o sentido (para cima ou para baixo) da corrente na fonte 1; (c) o valor absoluto e (d) o sentido da corrente na fonte 2; (e) o valor absoluto e (f) o sentido da corrente na fonte 3; (g) a diferença de potencial 𝑉𝑎 - 𝑉𝑏. Resposta: a) Note que existem dois resistores R1 em série em cada ramo do circuito, que contribuem com uma resistência total 2R1 para o ramo correspondente. Como ∈2 = ∈3 e R2 = 2R1, as correntes em ∈2 e ∈3 são iguais: i2 = i3 = i. Assim, a corrente em ∈1 é i1 = 2i. Nesse caso, Vb – Va = ∈2 – iR2 = ∈1 + (2R1)(2i) e, portanto; i = ∈2−∈1 4𝑅1+𝑅2 = 4𝑉−2𝑉 4(1𝛺)+2𝛺 = 0,33ª Assim, a corrente em ∈1 é i1 = 2i = 0,67 A. b) O sentido de i1 é para baixo. c) A corrente em ∈2 é i2 = 0,33 A. d) O sentido de i2 é para cima. e) A corrente em ∈3 é i3 = i2 = 0,33 A. f) O sentido de i3 é para cima. g) Va – Vb = –iR2 + ∈2 = –(0,333 A)(2,0 Ω) + 4,0 V = 3,3 V. 46) Na Figura a, o resistor 3 é um resistor variável e a força eletromotriz da fonte ideal é ξ = 12 V. A Figura b mostra a corrente i na fonte em função de 𝑅3. A escala horizontal é definida por 𝑅3𝑠= 20 𝛀. A curva tem uma assíntota de 2,0 mA para 𝑅3 →∞. Determine (a) a resistência 𝑅1; (b) a resistência 𝑅2. Resposta: a) Quando R3 = 0, toda a corrente passa por R1 e R3. Como o valor dessa corrente, de acordo com o gráfico da Figura b, é 6 mA, a lei de Ohm nos dá; R1 = (12 V)/(0,006 A) = 2,0 × 103 Ω = 2,0 kΩ. b) Quando R3 = ∞, toda a corrente passa por R1 e R2. Como o valor dessa corrente, de acordo com o enunciado, é 2,0 mA, a lei de Ohm nos dá; R2= (12 V)/(0,002 A) - R1 = 4,0 × 103 Ω = 4,0 kΩ. 47) Um fio de cobre de raio a = 0,250 mm tem uma capa de alumínio de raio externo b = 0,380mm. A corrente no fio composto é i = 2,00 A. Usando a Tabela 26-1, calcule a corrente (a) no cobre e (b) no alumínio. (c) Se uma diferença de potencial V= 12,0 V entre as extremidades mantém a corrente, qual é o comprimento do fio composto? Resposta: Como o fio de cobre e a capa de alumínio estão ligados em paralelo, estão submetidos à mesma diferença de potencial. Como a diferença de potencial é igual ao produto da corrente pela resistência, iCRC = iARA, na qual iC é a corrente no cobre, iA é a corrente no alumínio, RC é a resistência do cobre e RA é a resistência do alumínio. A resistência dos componentes é dada por R = ρL/A, na qual ρ é a resistividade, L é o comprimento e A é a área da seção reta. A resistência do fio de cobre é RC = ρCL/π𝑎2 e a resistência da capa de alumínio é RA = ρAL/π(𝑏2 – 𝑎2). Substituindo essas expressões na relação iCRC = iARA e cancelando os fatores comuns, obtemos; 𝑖𝐶𝜌𝐶 𝑎2 = 𝑖𝐴𝜌𝐴 𝑏2 – 𝑎2 . Fazendo iA = i - iC, na qual i é a corrente total, obtemos: 𝑖𝐶 = 𝑎2𝜌𝐴𝑖 (𝑏2 – 𝑎2)𝜌𝐶+𝑎2𝜌𝐴 . Fazendo iC = i - iA, obtemos: 𝑖𝐴 = (𝑏2 – 𝑎2)𝜌𝑐𝑖 (𝑏2 – 𝑎2)𝜌𝐶+𝑎2𝜌𝐴 . O denominador é o mesmo nos dois casos: (𝑏2 – 𝑎2) 𝜌𝐶 + 𝑎2 𝜌𝐴 = [(0,380𝑥 10−3𝑚)2 − (0,250𝑥 10−3𝑚)2](1,69𝑥 10−8𝛺. 𝑚) + (0,250𝑥 10−3𝑚)2(2,75𝑥 10−8𝛺. 𝑚)=3,10𝑥 10−15𝛺. 𝑚3 Assim; a) 𝑖𝐶 = (0,250𝑥 10−3𝑚)2(2,75𝑥 10−8𝛺.𝑚)(2𝐴) 3,10𝑥 10−15𝛺.𝑚3 = 1,11A b) 𝑖𝐴 = [(0,380𝑥 10−3𝑚)2−(0,250𝑥 10−3𝑚)2](1,69𝑥 10−8𝛺.𝑚)(2𝐴) 3,10𝑥 10−15𝛺.𝑚3 = 0,893A c) Considere o fio de cobre. Se V é a diferença de potencial, V = iCRC = iCrCL/pa2, o que nos dá; L= 𝜋𝑎2𝑉 𝑖𝐶𝜌𝐶 = 𝜋(0,250𝑥 10−3𝑚) 2 (12𝑉) (1,11A)(1,69𝑥 10−8𝛺.𝑚) = 126m 48) Na Figura, 𝑅1 = 7,00 𝛀, 𝑅2 = 12,0 𝛀, 𝑅3 = 4,00 𝛀 e a força eletromotriz da fonte ideal é ξ = 24,0 V. Determine para que valor de 𝑅4 a potência fornecida pela fonte aos resistores é igual a) a 60,0 W; b) ao maior valor possível Pmáx; (c) ao menor valor possível Pmin· Determine (d) Pmáx; (e) P min; Resposta: a) De acordo com a Eq. 26-28, P = ∈2/Req, na qual; 𝑅𝑒𝑞= 7𝛺 + (12𝛺)(4𝛺)𝑅 (12𝛺)(4𝛺)−(12𝛺)𝑅+(4𝛺)𝑅 . Fazendo P = 60,0 W e ∈= 24,0 V, obtemos R = 19,5 Ω. b) Como P ∝ 1/Req, o valor de R que maximiza P é o valor que minimiza Req, ou seja, R = 0. c) Como P ∝ 1/Req, o valor de R que minimiza P é o valor que maximiza Req, ou seja, R =∞. d) Como Req, min = 7,00 Ω, Pmax = ∈2/Req, min = (24,0 V)2/7,00 Ω = 82,3 W. e) Como Req, max = 7,00 Ω + (12,0 Ω)(4,00 Ω)/(12,0 Ω + 4,00 Ω) = 10,0 Ω Pmin = ∈2/ Req, max = (24,0V)2/10,0 Ω = 57,6 W. 49) a) Na Figura, determine a leitura do amperímetro para ξ = 5,0 V (fonte ideal), 𝑅1= 2,0 𝛀, 𝑅2= 4,0 𝛀 e 𝑅3= 6,0 𝛀. b) Mostre que se a fonte for colocada na posição do amperímetro e vice- versa, a leitura do amperímetro será a mesma. Resposta: a) A corrente em R1 é dada por; 𝑖1 = ∈ 𝑅1+𝑅2𝑅3∕(𝑅2+𝑅3) = 5𝑉 (2𝛺)+(4𝛺)(6𝛺)∕(4𝛺+6𝛺) = 1,14A Assim; 𝑖3 = ∈−𝑉1 𝑅3 = ∈−𝑖1𝑅1 𝑅3 = (5𝑉)−(1,14𝐴)(2𝛺) 6𝛺 = 0,45A. b) Para descrever a nova situação, basta permutar os índices 1 e 3 na equação anterior, o que nos dá; 𝑖3 = ∈ 𝑅3+𝑅2𝑅1∕(𝑅2+𝑅1) = 5𝑉 (6𝛺)+(2𝛺)(4𝛺)∕(2𝛺+4𝛺) = 0,6818A. Assim; 𝑖1 = 5𝑉−(0,6818A)(6𝛺) 2𝛺 = 0,45A O mesmo valor da questão a). 50) Na Figura, 𝑅1= 2,00R, a resistência do amperímetro é desprezível e a fonte é ideal. A corrente no amperímetro corresponde a que múltiplo de ξ/R? Resposta: De acordo com o enunciado, a resistência do amperímetro é desprezível, a queda de tensão no amperímetro é nula e, portanto, as correntes nos dois resistores de baixo têm o mesmo valor, que vamos chamar de i. Nesse caso, a corrente da fonte é 2i. Como a resistência equivalente do circuito é Req = [(2R)(R)/2R+R] + (R)(R)/R+R = 7R/6 Temos: 2i= ∈/Req i = ∈/2Req = ∈/2(7R/6) = 3∈/7R Aplicando a regra das malhas à malha da esquerda, obtemos: ∈-i2R(2R)- iR= 0 i2R=∈-iR/2R Fazendo i= 3∈/7R, obtemos i2R=2∈/7R. Como a corrente no amperímetro é a diferença entre i2R e i, temos: Iamp=i- i2R= 3∈/7R - (2∈/7R) = ∈/7R Iamp /(∈/R)= 1/7= 0,143. 51) Na Figura, um voltímetro de resistência Rv = 300Ω e um amperímetro deresistência RA = 3,00Ω estão sendo usados para medir uma resistência R em um circuito que também contém uma resistência R0 = 100 Ω e uma fonte ideal de força eletromotriz cg = 12,0 V. A resistência R é dada por R = V/ i, onde V é a diferença de potencial entre os terminais de R e i é a leitura do amperímetro. A leitura do voltímetro é V', que é a soma de V com a diferença de potencial entre os terminais do amperímetro. Assim, a razão entre as leituras dos dois medidores não é R e sim a resistência aparente R' = V'/i. Se R = 85,0 Ω, determine (a) a leitura do amperímetro; (b) a leitura do voltímetro; (c) o valor de R'. (d) Se RA diminui, a diferença entre R' e R aumenta, diminui ou permanece a mesma? Resposta: Como a corrente no amperímetro é i, a leitura do voltímetro é V'= V+iRA=i(R+RA) O que nos dá R=V'/i-RA =R'-RA, na qual R'=V'/i é a resistência aparente. A corrente da fonte é dada por iF= e/(Req +R0), na qual 1/Req= 1/RV + [1/(RA+R)] = Req =Rv(R+RA)/(Rv+R+RA)= (300Ω)(85,0Ω + 3,00Ω)/ (300Ω + 85,0Ω+ 3,00Ω)= 68,0Ω A leitura do voltimetro é; V'= iFReq=∈Req/(Req+R0)= (12,0 V)(68,0Ω)/(68,0Ω+100Ω) = 4,86V. a) A leitura do amperímetro é ; i= V'/ R+ RA = 4,86V/(85,0Ω+3,00Ω)= 0,0552A= 55,2 mA. b) Como foi visto no item anterior, a leitura do voltímetro é V′ = 4,86 V. c) R′ = V′/i = 4,86 V/(0,0552 A) = 88,0 Ω. d) Como R = R′ − RA, se RA diminui, a diferença entre R′ e R diminui. 52) Um ohmímetro simples é construído ligando uma pilha de lanterna de 1,50 V em série com uma resistência R e um amperímetro capaz de medir correntes entre O e 1,00 mA, como mostra a Fig. 27-59. A resistência R é ajustada de tal forma que quando o fios de prova são encostados um no outro, o ponteiro mostra o valor de 1,00 mA, que corresponde à deflexão máxima. Determine o valor da resistência externa que, quando colocada em contato com os fios de prova, provoca uma deflexão do ponteiro do amperímetro de (a) 10,0%; (b) 50,0%; (c) 90,0% da deflexão máxima. (d) Se o amperímetro tem uma resistência de 20,0 O e a resistência interna da fonte é desprezível, qual é o valor de R? Resposta; a) Como i = ∈/(r + Rext) e imax = ∈/r, Rext = r(imax/i – 1), na qual, r = 1,50 V/1,00 mA = 1,50 × 103Ω. Assim, Rext= × (1,5x103Ω)(1/0,100-1) = 1,35x104Ω= 13,5KΩ. b) Rext=(1,5x103Ω)(1/0,500-1) = 1,5x103Ω= 1,5kΩ. c) Rext= (1,5 x103Ω)(1/0,900-1)= 167Ω. d) como r= 20,0Ω + R, R=1,50x103Ω - 20Ω= 1,48x103Ω= 1,48kΩ 53) Na Fig. 27-14, suponha que i = 3,0 V, r = 100Ω, R1= 250Ω e R2 = 300Ω. Se a resistência do voltímetro RV é 5,0 kΩ, que erro percentual o voltímetro introduz na medida da diferença de potencial entre os terminais de R1? Ignore a presença do amperímetro. Resposta: A corrente em R2 é i. Vamos chamar de i1 a corrente em R1 e tomar o sentido para baixo como positivo. De acordo com a regra dos nós, a corrente no voltímetro é i- i1. Aplicando a regra das malhas à malha da esquerda, temos: ∈-iR2 - i1R1-ir=0 Aplicando a regra das malhas à malha da direita, temos: iR1−(i - i1)RV= 0. A segunda equação nos dá; i=(R1+RV)i1/RV Substituindo na primeira equação, obtemos; ∈-[(R2+r)(R1+RV)] i1/RV + R1i1=0 O que nos dá; i1= ∈RV/[(R2+r)(R1+RV)+R1RV] A leitura do voltímetro é; i1R1= ∈RVR1/[(R2+r)(R1+RV)+R1RV] =[(3,0V)(5,0x103Ω)(250Ω)] /[(300Ω+100Ω)(250Ω+5,0x103Ω)+(250Ω)(5,0x103Ω) =1,12V. A corrente na ausência do voltímetro pode ser obtida tomando o limite da expressão anterior quando RV→ ∞, o que nos dá; i1R1= ∈R1/(R1+R2+r) = (3,0V)(250Ω)/ (250Ω+300Ω+100Ω) =1,15V. O erro percentual é, portanto, (1,12 – 1,15)/(1,15) = –0,030 = –3,0%. 54) Quando os faróis de um automóvel são acesos, um amperímetro em série com os faróis indica 10,0 A e um voltímetro em paralelo com os faróis indica 12,0 V. Quando o motor de arranque é acionado, a leitura do amperímetro cai para 8,00 A e a luz dos faróis fica mais fraca. Se a resistência interna da bateria é 0,0500Ω e a do amperímetro é desprezível, determine (a) a força eletromotriz da bateria; (b) a corrente no motor de arranque quando os faróis estão acesos. Resposta: a) ∈= V + ir = 12 V + (10,0 A) (0,0500 Ω) = 12,5 V. b) ∈ = V' + (imotor+ 8,00 A)r, na qual, V'= i' ARfaróis= (8,00 A) (12,0 V/10 A) = 9,60 V. Assim; imotor=∈-V'/r - 8,00A= (12,5 -9,60V)/0,0500Ω- 8,00A = 50,0A. 55) Na Fig. 27-61, o valor de R, pode ser ajustado através de um contato deslizante até que os potenciais dos pontos a e b sejam iguais. (Um teste para verificar se essa condição foi satisfeita é ligar temporariamente um amperímetro sensível entre os pontos a e b; se os potenciais dos dois pontos forem iguais, a indicação do amperímetro será zero.) Mostre que quando esta condição é satisfeita, Rx = RxR2/R1• Uma resistência desconhecida (Rx ) pode ser medida em termos de uma resistência de referência (Rx) usando este circuito conhecido como ponte de Wheatstone. Resposta: Seja i1 a corrente em R1 e R2, considerada positiva se o sentido é para a direita em R1. Seja i2 a corrente em Rs e Rx, considerada positiva se o sentido é para a direita em Rs. A regra das malhas nos dá (R1 + R2)i1 -(Rx + Rs)i2= 0. Como o potencial é o mesmo nos pontos a e b, i1R1 = i2Rs, o que nos dá i2 = i1R1/Rs. Substituindo na primeira equação, obtemos (R1+R2)i1= (Rx+Rs)R1i1/Rs Rx=R2Rs/R1. 56) Na Fig. 27-62, um voltímetro de resistência Rv = 300 O e um amperímetro de resistência RA = 3,00 O estão sendo usados para medir uma resistência R em um circuito que também contém urna resistência R0 = 100 O e uma fonte ideal de força eletromotriz t; = 12,0 V. A resistência Ré dada por R = Vii, onde V é a leitura do voltímetro e i é a corrente na resistência R. Entretanto, a leitura do amperímetro não é i e sim i', que é a soma de i com a corrente no voltímetro. Assim, a razão entre as leituras dos dois medidores não é R e sim a resistência aparente R' = Vii'. Se R = 85,0 O, determine (a) a leitura do amperímetro; (b) a leitura do voltímetro; (c) o valor de R'. (d) Se Rv aumenta, a diferença entre R' e R aumenta, diminui ou permanece a mesma Resposta: As correntes em R e Rv são i e i'-i, respectivamente. Como V = iR = (i'-i)Rv, temos, dividindo ambos os membros por V, 1 = (i'/V - i/V)Rv = (1/R' -1/R)Rv. Assim, 1/R = 1/R' -1/Rv R'=RRv/(R+Rv) A resistência equivalente do circuito é; Req= RA+ R0+R' = RA +R0 + RRv/(R+Rv) a) A leitura do amperímetro é i'= e/Req = e/[RA+R0+RvR/(R+Rv)] =12,0V/[3,00Ω+100Ω+(300Ω)(85,0Ω)/(300Ω+85,0Ω)] =7,09x10-2A b) A leitura do voltímetro é V =e – i' (RA + R0) = 12,0 V – (0,0709 A) (103,00 Ω) = 4,70 V. c) A resistência aparente é R' = V/i' = 4,70 V/(7,09 × 10-2 A) = 66,3 Ω. d) Se Rv aumenta, a diferença entre R e R′ diminui. 57) A chave S da Fig. 27-63 é fechada no instante t = 0, fazendo com que um capacitor inicialmente descarregado de capacitância C = 15,0 µF comece a se carregar através de um resistor de resistência R = 20,0 𝛀. Em que instante a diferença de potencial entre os terminais do capacitor é igual à diferença de potencial entre os terminais do resistor? Resposta: Vamos chamar de V a fem da fonte. Nesse caso, a condição de que a diferença de potencial entre os terminais do resistor seja igual à diferença de potencial entre os terminais do capacitor pode ser escrita na forma iR = Vcap, o que, nos dá; V∈-t/RC= V(1 − ∈-t/RC) ⇒ t = RC ln 2 = 0,208 ms. 58) Em um circuito RC série, ∈= 12,0V, R = l,40M0e C = 1,80 µF. (a) Calcule a constante de tempo. (b) Determine a carga máxima que o capacitor pode receber ao ser carregado. (c) Qual é o tempo necessário para que a carga do capacitor atinja o valor de 16,0 µC? Resposta: a) t = RC = (1,40 × 106 Ω)(1,80 × 10-6F) = 2,52 s. b) q0 = ∈C = (12,0 V)(1,80 μF) = 21,6 μC. c) q = q0(1 – e-t/RC), o que nos dá; t=RC ln[q0/(q0-q)] = (2,52s)ln[21,6μaC/(21,6μC -16,0μC)] =3,40s 59) Que múltiplo da constantede tempo T é o tempo necessário para que um capacitor inicialmente descarregado seja carregado com 99,0% da carga final em um circuito RC série? Resposta: Enquanto o capacitor está sendo carregado, a carga da placa positiva é dada por q=C∈(1-∈-t/T), na qual C é a capacitância, e é a fem aplicada e T = RC é a constante de tempo. A carga final é qf = C∈. No instante em que q =0,99qf= 0,99C∈; 0,99=1-∈-t/T ∈-t/T= 0,01. Tomando o logaritmo natural de ambos os membros, obtemos; t/T= – ln 0,01 = 4,61 60) Um capacitor com uma carga inicial q0 é descarregado através de um resistor. Que múltiplo da constante de tempo T é o tempo necessário para que o capacitor descarregue (a) um terço da carga inicial; (b) dois terços da carga inicial? Resposta: a) De acordo com a Eq. 27-39, q= q0e-t/T, o que nos dá t = t ln (q0/q), na qual t = RC é a Constante de tempo. Assim; t1/3 = T ln[q0/(2q0/3)] = Tln(3/2) = 0,41T t1/3/T = 0,41. b) t2/3=T ln[q0/(q0/3)]= Tln(3) = 1,1T t2/3/T=1,1. 61) Um resistor de 15,0 k𝛀 e um capacitor são ligados em série e uma diferença de potencial de 12,0 V é aplicada bruscamente ao conjunto. A diferença de potencial entre os terminais do capacitor aumenta para 5,00 V em 1,30 µ s. (a) Calcule a constante de tempo do circuito. (c) Determine a capacitância C do capacitor. Resposta: A diferença de potencial entre os terminais do capacitor é V(t) = e(1 − e-t/RC). Como, para t = 1,30 μs, V(t) = 5,00 V, 5,00 V = (12,0 V)(1 – e-1,30μs/RC), o que nos dá; T= (1,30μs)/ln(12/7) = 2,41 μs. b) A capacitância é C = T/R = (2,41 μs)/(15,0 kΩ) = 161 pF. 62) A Figura mostra o circuito de uma lâmpada piscante como as que são usadas nas obras de estrada. Uma lâmpada fluorescente L (de capacitância desprezível) é ligada em paralelo com o capacitor C de um circuito RC. Existe uma corrente na lâmpada apenas quando a diferença de potencial aplicada à lâmpada atinge a tensão de ruptura VL; nesse instante, o capacitor se descarrega totalmente através da lâmpada e a lâmpada fica acesa por alguns momentos. Para uma lâmpada com uma tensão de ruptura VL = 72,0 V, ligada a uma bateria ideal de 95,0 V e a um capacitor de 0,150 µF, qual deve ser o valor da resistência R para que a lâmpada pisque duas vezes por segundo? Resposta: O tempo necessário para que a diferença de potencial entre os terminais do capacitor atinja o valor VL é dado por VL = e(1- e-t/RC). Para que a lâmpada pisque duas vezes por segundo, esse tempo deve ser igual a 0,500 s. Assim; R= t/{C ln[e/(e-VL)= 0,500s/{(0,150x10-6F) ln[95,0V/(95,0V-72,0V)]} =2,35x106Ω 63) No circuito da Figura, ∈ = 1,2 kV, C = 6,5 µF e R 1 =R 2 = R3 = 0,73 M𝛀. Com o capacitor C totalmente descarregado, a chave S é fechada bruscamente no instante t = 0. Determine, para o instante t = 0, (a) a corrente i 1 no resistor 1; (b) a corrente i2 no resistor 2; (c) a corrente i3 no resistor 3. Determine, para t - ∞ (ou seja, após várias constantes de tempo), (d) i 1, (e) i2, (f) i3. Determine a diferença de potencial V2 no resistor 2 (g) em t = 0 e (h) para t - ∞. (i) Faça um esboço do gráfico de V2 em função de t no intervalo entre esses dois instantes extremos. Resposta: No instante t = 0, o capacitor está totalmente descarregado e se comporta como um curto-circuito. Seja i1 a corrente em R2, considerada positiva se o sentido for para a direita. Seja i2 a corrente em R2, considerada positiva se o sentido for para baixo. Seja i3 a corrente em R3, considerada positiva se o sentido for para baixo. De acordo com a regra dos nós, i1 = i2 + i3. Aplicando a regra das malhas à malha da esquerda, obtemos; e-i1R1-i2R2= 0, e aplicando a regra das malhas à malha da direita, obtemos; i2R2- i3R3 =0. Como as resistências são todas iguais, podemos substituir R1, R2 e R3 por R, o que nos dá o seguinte sistema de equações: i1= i2+ i3 e-i1R-i2R=0 i1-i2=0 Resolvendo o sistema de equações, obtemos: a) i1= 2e/3R=2(1,2x103V)/3(0,73x106Ω) = 1,1x10-3A= 1,1mA. b) i2= e/3R=(1,2x103V)/3(0,73x106Ω) = 5,5x10-4A= 0,55mA. c) i3=i2=5,5x10-4 A=0,55mA d) Para t → ∞, o capacitor está totalmente carregado e se comporta como um circuito aberto. Assim, i1= i2, e a regra das malhas nos dá e-i1R1- i2R2=0 i1=e/2R =(1,2x103V)/2(0,73x106Ω)= 8,2x10-4 A= 0,82mA. e) i2=i1 =8,2x10-4A =0,82 mA. f) Como foi visto no item anterior, i3=0. Em um instante genérico, as equações obtidas, aplicando ao circuito a regra dos nós e a regra das malhas, são: i1= i2+ i3 e-i1R-i2R=0 -q/C -i3R+i2R=0 Substituindo i1 por i2+ i3 na segunda equação, obtemos e – 2i2R – i3R = 0, o que nos dá i2 =(e – i3R)/2R. Substituindo na terceira equação, obtemos –(q/C) – (i3R) + (â/2) – (i3R/2) = 0. Substituindo i3 por dq/dt, temos: (3r/2)(dq/dt) +q/C=e/2 Como a equação anterior é a equação de um circuito RC série com uma constante de tempo T = 3RC/2 e uma fem aplicada e/2, a solução é q=Ce(1-e-2t/3RC)/2 A corrente no ramo do capacitor é i3(t)=dq/dt=ee-2t/3RC/3R A corrente no ramo central é i2(t)= e/2R - i2/2= e/2R - ee -2t/3RC/6R= e(3-e-2t/3RC)/6R. e a queda de tensão em R2 é V2(t)=i2R=e(3-e -2t/3RC)/6. g) Para t=0, e e-2t/3RC = 1 e V2= e/3 =(1,2x103V)/3 =4,0 ×102V. h) Para t → ∞, e -2t/3RC→ 0 e V2 =e/2 =(1,2x 203V)= 6,0 ×102V. i) A figura a seguir mostra um gráfico de V2 em função do tempo. 64) Um capacitor com uma diferença de potencial inicial de 100V começa a ser descarregado através de um resistor quando uma chave é fechada no instante t = O. No instante t = 10,0 s, a diferença de potencial no capacitor é 1,00 V. (a) Qual é a constante de tempo do circuito? (b) Qual é a diferença de potencial no capacitor no instante t = 17,0 s? Resposta: a) A diferença de potencial V entre as placas de um capacitor está relacionada à carga q da placa positiva através da equação V = q/C, na qual C é a capacitância. Como a carga de um capacitor que está se descarregando é dada por q = q0e-t/T, isto significa que V=V0 e- t/T = 0, na qual V0 é a diferença de potencial inicial. Dividindo ambos os membros por V0 e tomando o logaritmo natural, obtemos: T= -t/ln(V/V0) = - 10,0ms/ln[(1,00V)(100V)]= 2,17s. b) No instante t = 17,0 s, t/T= (17,0 s)/(2,17 s) = 7,83 e, portanto; V=V0e-t/T=(100V)e-7,83=3,96x10-2V= 39,6mV 65) Na Figura, R1 = 10,0 k𝛀, R2 = 15,0 k𝛀, C = 0,400 µF e a bateria ideal tem uma força eletromotriz ∈ = 20,0 V. Primeiro. A chave é mantida por um longo tempo na posição fechada. até que seja atingido o regime estacionário. Em seguida, a chave é aberta no instante t = 0. Qual é a corrente no resistor 2 no instante t = 4,00 ms'? Resposta: No regime estacionário, a tensão entre os terminais do capacitor é igual à queda de tensão em R2: V0=R2e/R1+R2=(15,0kΩ)[20,0V/(10,0kΩ+15,0kΩ)]= 12,0V. Multiplicando a Eq. 27-39 pela capacitância, obtemos V = V0e- t/RC como a equação que descreve a tensão entre os terminais do capacitor (e entre os terminais de R2) depois que a chave é aberta. Assim, para t = 0,00400 s, temos: V=12,0e-0,004/(15.000)(0,4x10^-6)= 6,16V. Assim, de acordo com a lei de Ohm, a corrente em R2 é 6,16/15.000 = 411μA. 66) A Fig. 27-67 mostra dois circuitos com um capacitar ca1Tegado que pode ser descarregado através de um resistor quando uma chave é fechada. Na Fig. 27-67a, RI = 20,0 O e cl = 5,00 µ,F. Na Fig. 27-67b, R2 = 10,0 D e C2 = 8,00 µ,F. A razão entre as cargas iniciais dos dois capacitares é q0/ q01 = 1,50. No instante t = O, as duas chaves são fechadas. Em que instante tos dois capacitores possuem a mesma carga? Resposta: Para resolver o problema, aplicamos a equação da descarga do capacitor aos dois capacitores, levamos em conta o fato de que a razão entre as cargas é 1,5 e explicitamos o tempo t. Como as constantes de tempo dos dois circuitos são; T1=R1C1=(20,0Ω)(5,00x10-6F)= 1,0x10-4s. T2=R2C2=(10,0Ω)(8,00x10-6F)= 8,0x10-5s Temos: T=ln(3/2)/(T2-1+T1-1)=ln(3/2)/(1,25x104s-1- 1,00x10-4s)=162μs 67) A diferença de potencial entre as placas de um capacitor de 2,0 µ,F com fuga (o que significa que há uma passagem de carga de uma placa para a outra) diminui para um quarto do valor inicial em 2,0 s. Qual é a resistência equivalente entre as placas do capacitor? Resposta: A diferença de potencial entre as placas do capacitor varia com o tempo de acordo com a equação V(t)= Vpe-t/RC .Para V = V0/4 e t = 2,0 s, obtemos; R=t/C ln(V0/V)= 2,0s/(2,0x106F)ln4 = 7,2x105Ω= 0,72MΩ 68) Um capacitor de 1,0 µ,F com uma energia inicial armazenada de 0,50 J é descarregado através de um resistor de 1,0 MO. (a) Qual é a carga inicial do capacitor? (b) Qual é a corrente no resistor quando a descarga começa? Escreva expressões que permitam calcular, em função do tempo t, (c) a diferença de potencial Vc no capacitor, (d) a diferença de potencial VR no resistor e (e) a potência PR dissipada pelo resistor. Resposta: a) Como a energia inicial armazenada no capacitor é U C = 𝑞0 2 / 2C, na qual C é a capacitância e q0 é a carga inicial de uma das placas, temos: 𝑞0= √2𝐶𝑈𝑐 = √2(1𝑥10 −6𝐹)(0,5𝐽) = 1x10−3𝐶 b) A variação da carga com o tempo é dada por q= 𝑞0𝑒 −𝑡∕𝑇, na qual T é a constante de tempo. Derivando essa expressão em relação ao tempo, obtemos; i= - 𝑑𝑞 𝑑𝑡 = 𝑞0 𝑇 𝑒−𝑡∕𝑇 o que mostra que a corrente inicial é i0 = q0/T. Como a constante de tempo é; T = RC = (1x10−6𝐹)( 1x106𝛀) = 1s. Obtemos: 𝑖0 = 1x10−3𝐶 1 𝑠 = 1x10−3𝐴 c) Fazendo q= 𝑞0𝑒 −𝑡∕𝑇na relação VC = q/C, obtemos 𝑉 𝑐 = 𝑞0 𝐶 𝑒−𝑡∕𝑇 = ( 1x10−3𝐶 1x10−6𝐹 ) 𝑒−𝑡∕1𝑠= (1x103𝑉) 𝑒−𝑡. d) Fazendo i=(𝑞0 ∕ 𝑇)𝑒 −𝑡∕𝑇 na relação VR = iR, obtemos; VR= (𝑞0𝑅) ∕ 𝑒 −𝑡∕𝑇 = (1x10−3𝐶)(1x106Ω) 1𝑠 𝑒−𝑡∕1𝑠= (1x103𝑉) 𝑒−𝑡. e) Fazendo i=(𝑞0 ∕ 𝑇)𝐶 na relação P = 𝑖 2R, obtemos P= 𝑞0 2𝑅 𝑇2 𝑒−2𝑡∕𝑇= (1x10−3𝐶)2(1x106Ω) (1𝑠)2 𝑒−2𝑡∕1𝑠= 𝑒−2𝑡∕W. 69) Um resistor de 3,00 MD e um capacitor de 1,00 µ,F são ligados em série com uma fonte ideal de força eletromotriz ∈= 4,00 V. Depois de transcorrido 1,00 s, determine (a) a taxa de aumento da carga do capacitor; (b) a taxa de armazenamento de energia no capacitor; (c) a taxa de dissipação de energia no resistor; (d) a taxa de fornecimento de energia pela fonte. Resposta: a) A carga da placa positiva do capacitor é dada por q=Ce(1-e-t/T) na qual C é a capacitância, e é a fem da fonte e t é a constante de tempo. O valor de T é; T = RC = (3,00 × 106 Ω)(1,00 × 10-6F) = 3,00s. Para t = 1,00 s, t/T= (1,00s)/(3,00s) = 0,333 e a taxa de aumento de carga do capacitor é; dq/dt=Cee-t/T/T=(1,00x10-6F)(4,00V)e-0,333/3,00s=9,55×10-7C/s=0,955μC/s. b) A energia armazenada no capacitor é dada por UC = q2/2C e a taxa de variação da energia dUC/dt=(q/C)(dq/dt) Como; q=Ce(1-e-t/T)=(1,00x10-6F)(4,00V)(e-0,333)=1,13x10-6C. Temos: dUC/dt=(q/C)(dq/dt)=(1,13x10-6C/1,00 × 10-6F)(9,55×10-7C/s)=1,08x10-6W=1,08μW. c) A taxa com a qual a energia é dissipada no resistor é dada por P = i2R. Como a corrente é 9,55 ×10-7 A; P =(9,55x10-7A)2(3,00x106Ω)=2,74x10-6W=2,74μW. d) A taxa com a qual a energia é fornecida pela fonte é; ie=(9,55x10-7A)(4,00V)=3,82x10-6W=3,82μW. Como a energia fornecida pela fonte é armazenada no capacitor ou dissipada no resistor, o valor obtido no item (d) é igual à soma dos valores obtidos nos itens (b) e (c): 3,82 μW = 1,08 μW +2,74 μW. 70) Cada uma das seis fontes reais da Fig. 27-68 possui uma força eletromotriz de 20 V e uma resistência de 4,0 D. (a) Qual é a corrente na resistência (externa) R = 4,0 ü? (b) Qual é diferença de potencial entre os terminais de uma das fontes? (c) Qual é a potência fornecida por uma das fontes? (d) Qual é a potência dissipada na resistência interna de uma das fontes? Resposta: a) Por simetria, sabemos que as correntes no ramo superior e no ramo central do circuito têm o mesmo valor, que vamos chamar de i. Isto significa que a corrente no resistor R do ramo inferior é iR = 2i. Assim, chamando de r a resistência interna das fontes e de ∈ a fem das fontes e aplicando a regra das malhas à malha externa do circuito, obtemos; 3 (∈- ir )-( 2i) R = 0; O que nos dá i = 3,0 e iR = 2i = 6,0 A. b) A diferença de potencial entre os terminais de uma das fontes é ∈ – ir = 8,0 V. c) Pf = i∈ = (3)(20) = 60 W d) Pf = i2r = 36 W. 71) Na Fig. 27-69, R 1 = 20,0 O, R2 = 10,0 O e a força eletromotriz da fonte ideal é ∈= 120 V. Determine a corrente no ponto a (a) com apenas a chave S1 fechada; (b) com apenas as chaves S1 e S2 fechadas; (c) com as três chaves fechadas. Resposta: a) Com a chave S1 fechada e as chaves S2 e S3 abertas; ia = ∈/2R1 = 120 V/40,0 Ω = 3,00 A. b) Com as chaves S1 e S2 fechadas e a chave S3 aberta, temos: Req = R1 + R1(R1 + R2) /(2R1 + R2) = 20,0 Ω + (20,0 Ω) × (30,0 Ω)/(50,0 Ω) = 32,0 Ω o que nos dá; ia = ∈/Req = 120 V/32,0 Ω = 3,75 A. c) Com as três chaves fechadas, Req = R1 + R1 R9/(R1 + R9), na qual; R’ = R2 + R1 (R1 + R2)/(2R1 + R2) = 22,0 Ω, o que nos dá; Req = 20,0 Ω + (20,0 Ω) (22,0 Ω)/(20,0 Ω + 22,0 Ω) = 30,5 Ω e, portanto; ia = ∈/Req = 120 V/30,5 Ω = 3,94 A. 72) Na Fig. 27-70, a força eletromotriz da fonte ideal é ∈ = 30,0 V e as resistências são RI = R2 = 14 n, R3 = R4 = Rs = 6,0 n, R 6 = 2,0 Ü e R7 = 1,5 O. Determine (a) i2; (b) i4; (c) i1; (d) i3; (e)i5 Resposta: a) A resistência equivalente dos resistores R1, R2, R3 e R4 é dada por; Req = R12 + R34 = 𝑅1𝑅2 𝑅1+𝑅2 + 𝑅3𝑅4 𝑅3+𝑅4 = 7𝛺 + 3𝛺 = 10𝛀 Como a fem da fonte está aplicada aos terminais de Req, temos; i2 = ∈/Req = (30,0 V)/(10 Ω) = 3,0 A. b) A resistência equivalente dos resistores R5, R6 e R7 é; R’eq = R56 + R7 = 𝑅5𝑅6 𝑅5+𝑅6 + 𝑅7 = (6𝛀)(2𝛀) 6𝛀+𝟐𝛀 + 1,5𝛀 = 3𝛀Como a fem da fonte está aplicada aos terminais de R’eq, temos: i4 = ∈/R’eq = (30,0 V)/(3,0 Ω) = 10 A. c) De acordo com a regra dos nós, i1 = i2 + i4 = 13 A. d) Por simetria, i3 = i2/2 = 1,5 A. e) Aplicando a regra das malhas à malha que contém a fonte e os resistores R6 e R7, temos: 30V 2 i4(1,5 Ω) 2 i5(2,0 Ω) = 0 O que nos dá i5 = 7,5 A. 73) Os fios A e B, ambos com 40,0 m de comprimento e 2,60 mm de diâmetro, são ligados em série. Uma diferença de potencial de 60,0 V é aplicada às extremidades do fio composto. As resistências são RA = 0,127 O e RB = 0,729 n. Para o fio A, determine (a) o módulo J da densidade de corrente e (b) a diferença de potencial V. (c) De que material é feito o fio? Para o fio B, determine (d) J e (e) V. (f) De que material é feito o fio B? Resposta: a) O módulo da densidade de corrente no fio A (e também no fio B) é; 𝐽 𝑎= 𝑖 𝐴 = 𝑉 (𝑅1+𝑅2)𝐴 = 4𝑉 (𝑅1+𝑅2)𝜋𝐷2 = 4(60𝑉) (0,127𝛺+0,729𝛺)𝜋(2,6𝑥10−3𝑚)2 = 1,32𝑥107𝐴 ∕ 𝑚2 b) 𝑉𝐴 = 𝑉𝑅1 𝑅1+𝑅2 = (60𝑉)(0,127𝛺) 0,127𝛺+0,729𝛺 = 8,90V c) 𝑃𝐴 = 𝑅𝐴 𝐿𝐴 = 𝜋𝑅𝐴𝐷 2 4𝐿𝐴 = 𝜋(0,127𝛺)(2,60𝑥10−3𝑚) 2 4(40𝑚) = 1,69𝑥10−8Ωm d) Ja =J B = 1,3 𝑥 102 𝐴 ∕ 𝑚2 e) VB = V - VA = 60,0 V - 8,9 V = 51,1 V. 74) Determine (a) o valor absoluto e (b) o sentido (para cima ou para baixo) da corrente i na figura, onde todas as resistências são de 4,0 D e todas as fontes são ideais e têm uma força eletromotriz de 10 V. (Sugestão: este problema pode ser resolvido de cabeça.) Resposta: O resistor do lado esquerdo da letra i está acima de três outros resistores; juntos, esses resistores são equivalentes a um resistor de resistência R = 10 Ω, que conduz uma corrente i. Como se estivéssemos procurando a saída de um labirinto, podemos encontrar um percurso entre as extremidades de R que passa apenas por fontes (10, no total). Como 7 dessas fontes têm uma polaridade e as outras 3 têm a polaridade oposta, a fem aplicada a R é ∈ = 40 V. a) A corrente é i = ∈/R = 4,0 A b) O sentido da corrente é de baixo para cima. 75) Suponha que, enquanto você estásentado em uma cadeira, a separação de cargas entre sua roupa e a cadeira faça com que seu corpo fique a um potencial de 200 V, com uma capacitância de 150 pF entre você e a cadeira. Quando você se levanta, o aumento da distância entre seu corpo e a cadeira faz a capacitância diminuir para 10 pF. (a) Qual é o novo valor do potencial do seu corpo? Esse potencial diminui com o tempo, pois a carga tende a se escoar através dos sapatos (você é um capacitor que está se descarregando através de uma resistência). Suponha que a resistência efetiva para a descarga é 300 G𝛀. Se você toca num componente eletrônico enquanto o seu potencial é maior que 100 V, o componente pode ficar inutilizado. (b) Quanto tempo você deve esperar para que o potencial do seu corpo chegue ao nível seguro de 100 V? Se você usar uma pulseira condutora em contato com a terra, seu potencial não aumentará tanto quando você se levantar; além disso, a descarga será mais rápida, pois a resistência da ligação à terra será menor que a dos sapatos. (c) Suponha que, no momento em que você e levanta, o potencial do seu corpo é 1400 V e a capacitância entre o seu corpo e a cadeira é 10 pF. Qual deve ser a resistência entre a pulseira e a terra para que o seu corpo chegue ao potencial de 100 V em 0,30 s, ou seja, em um tempo menor que o que você levaria para tocar, por exemplo, em um computador? Resposta: a) No processo descrito no enunciado, a carga é constante. Assim; q = C1V1 = C2V2 → V2 = V1 𝐶1 𝐶2 = (200) ( 150 10 ) = 3,0 𝑥 103𝑉 = 3𝑘𝑉. b) Multiplicando q=q0𝚎−𝑢∕𝑅𝐶 pela capacitância, obtemos V = V0𝑒−𝑢∕𝑅𝐶 como a equação que descreve a tensão entre os terminais do capacitor. Assim; V = V0𝑒−𝑢∕𝑅𝐶 → t = RCln( V0 V0 ) = (300 x 109𝛀)(10 x 10−12𝐹) ln( 3000 100 ) O que nos dá t = 10 s. Este é um intervalo de tempo maior que o que as pessoas levam para fazer algo como manusear um equipamento eletrônico depois de se levantarem. c) Nesse caso, temos que obter o valor de R na equação V = V0𝑒−𝑢∕𝑅𝐶 para os novos valores V0 = 1400 V e t = 0,30 s. O resultado é o seguinte: R= 𝑡 𝐶𝑙𝑛(𝑉0 𝑉⁄ ) = 0,30𝑠 (10 x 10−12𝐹)𝑙𝑛(1400∕100) = 1,1 𝑥 1010𝛀 = 11𝐺𝛀 76) Na Fig. 27-72, as forças eletromotrizes das fontes ideais são ∈1 = 20,0 V, ∈2 = 10,0 V e ∈ 3 = 5,00 V e as resistências são todas de 2,00 𝛀. Determine (a) o valor absoluto e (b) o sentido (para a direita ou para a esquerda) da corrente i1• (c) A fonte 1 fornece ou absorve energia? (d) Qual é a potência fornecida ou absorvida pela fonte 1? (e) A fonte 2 fornece ou absorve energia? (f) Qual é a potência fornecida, ou absorvida pela fonte 2? (g) A fonte 3 fornece ou absorve energia? (h) Qual é a potência fornecida ou absorvida pela fonte 3? Resposta: a) Podemos reduzir o par de resistores em paralelo na parte de baixo do circuito a um único resistor R′ =1,00 Ω e combinar esse resistor com um resistor em série para obter um resistor equivalente R′′ = 2,00 Ω + 1,00 Ω = 3,00 Ω. A corrente em R′′ é a corrente i1 que precisamos calcular. Aplicando a regra das malhas a uma malha que inclui R′′ e as três fontes e supondo que o sentido da corrente i1 é da direita para a esquerda, obtemos: 5,00 V + 20,0 V -10,0 V - i1R” = 0; o que nos dá i1 = 5,00 A. b) Como o valor obtido para i1 no item (a) foi positivo, o sentido da corrente é o que foi escolhido inicialmente, ou seja, da direita para a esquerda c) Como o sentido da corrente da fonte 1 é do terminal negativo para o terminal positivo, a fonte 1 está fornecendo energia. d) A potência fornecida pela fonte 1 é P1 = (5,00 A)(20,0 V) = 100 W e) Reduzindo os resistores que estão em paralelo com a fonte ∈2 a um único resistor R’ = 1,00 Ω, através do qual passa uma corrente i’= (10,0 V)//(1,00 Ω) = 10,0 A, de cima para baixo, vemos que, de acordo com a regra dos nós, a corrente na fonte ∈2 é i = i’ - i1 = 5,00 A para cima, ou seja, do terminal negativo para o terminal positivo. Isso significa que a fonte 2 está fornecendo energia. f) P2 = (5,00 A)(10,00 V) = 50,0 W g) O conjunto de resistores em paralelo com a fonte â3 pode ser reduzido a um único resistor R”’ = 0,800 Ω (associando primeiro dois resistores em série e depois associando o resistor equivalente a dois resistores em paralelo), através do qual passa uma corrente i”’ = (5,00 V)/(0,800 Ω) = 6,25 A de cima para baixo. De acordo com a regra dos nós, a corrente na fonte ∈3 é i = i”’ + i1 = 11,25 A para cima, ou seja, do terminal negativo para o terminal positivo. Isso significa que a fonte 3 está fornecendo energia. h) P3 = (11,25 A)(5 V) = 56,3 W. 77) Para fabricar um resistor cuja resistência varia muito pouco com a temperatura, pode-se utilizar uma combinação em série de um resistor de silício com um resistor de ferro. Se a resistência total desejada é 1000 𝛀 e a temperatura de referência é 20ºC, determine a resistência (a) do resistor de silício; (b) do resistor de ferro. Resposta: Vamos usar o índice s para indicar silício, o índice f para indicar ferro e chamar de T0 a temperatura de referência. As resistências dos dois resistores são dadas por; 𝑅𝑠(T) = 𝑅𝑠(𝑇0)[ 1 + 𝛼𝑠( T - 𝑇0)] , 𝑅𝑓(T) = 𝑅𝑓(𝑇0)[ 1 + 𝛼𝑓( T - 𝑇0)] Como os resistores estão ligados em série, 𝑅 (T) = 𝑅𝑠(𝑇 ) + 𝑅𝑓(T) = 𝑅𝑠(𝑇0) [ 1 + 𝛼𝑠( T - 𝑇0)] + 𝑅𝑓(𝑇0) [ 1 + 𝛼𝑓( T - 𝑇0)] = = 𝑅𝑠(𝑇0) + 𝑅𝑓(𝑇0) + [𝑅𝑠(𝑇0) 𝛼𝑠 + 𝑅𝑓(𝑇0)𝛼𝑓](T-𝑇0). Para que R(T) não dependa da temperatura e seja igual a 1000 Ω, devemos ter: 𝑅𝑠(𝑇0) 𝛼𝑠 + 𝑅𝑓(𝑇0)𝛼𝑓 = 0 𝑅𝑠(𝑇0) + 𝑅𝑓(𝑇0) = 1000𝛀 a) 𝑅𝑠(𝑇0) = 𝑅𝛼 𝛼𝑓−𝛼𝑠 = (1000𝛺)(6,5 𝑥10−3 𝐾−1) (6,5 𝑥10−3 𝐾−1)−(−70 𝑥 10−3 𝐾−1) = 85,0𝛀 b) 𝑅𝑖(𝑇0) = 1000𝛀 - 85𝛀 = 915𝛀. Obs: Só é possível construir um resistor desse tipo usando materiais, como o ferro e o silício, cujos coeficientes de temperatura da resistividade têm sinais opostos. Mesmo assim, a variação da resistência com a temperatura, embora pequena, não é exatamente zero, já que o próprio coeficiente de temperatura da resistividade varia com a temperatura, e a variação é diferente em diferentes materiais. É por isso que o enunciado do problema se refere a “um resistor cuja resistência varia muito pouco com a temperatura” e não a “um resistor cuja resistência não varia com a temperatura” 78) Na Fig. 27-14, suponha que 'g = 5,0V, r = 2,0D,R 1 = 5,0D e R2 = 4,0 D. Se a resistência do amperímetro RAé 0,10 D , que erro percentual essa resistência introduz na medida da corrente? Ignore a presença do voltímetro. Resposta: Como a corrente no amperímetro é iA = ∈/(r + R1 + R2 + RA) e a corrente em R1 e R2 sem o amperímetro é i = ∈/(r + R1 + R2), o erro percentual é; ∆𝑖 𝑖 = 𝑖 − 𝑖𝐴 𝑖 = 1 − 𝑟 + 𝑅1 + 𝑅2 𝑟 + 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅𝐴 = 𝑅𝐴 𝑟 + 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅𝐴 = 0,10Ω 2Ω + 5Ω + 4Ω + 0,1Ω = 0,90% 79) Um capacitor C inicialmente descarregado é carregado totalmente por uma fonte de força eletromotriz constante 'g ligada em série com um resistor R. (a) Mostre que a energia final armazenada no capacitor é igual à metade da energia fornecida pela fonte. (b) Integrando o produto i2R no intervalo de carga, mostre que a energia térmica dissipada pelo resistor também é igual à metade da energia fornecida pela fonte. Resposta: a) Como, de acordo com a equação, i(t) = (∈/R)𝑒−𝑢∕𝑅𝐶, a energia total fornecida pela fonte é; U = ∫ ∈ 𝑖𝑑𝑡 = ∈2 𝑅 ∞ 0 ∫ 𝑒−𝑢∕𝑅𝐶𝑑𝑡 = 𝐶 ∈2 ∞ 0 = 2𝑈𝑐 , E, de acordo com a Equação da energia potencial, UC = C∈2/2, temos: 𝑈𝑐 = 𝑈 2 . b) Integrando o produto 𝑖2R, temos: 𝑈𝑅= ∫ 𝑖 2𝑅𝑑𝑡 = ∈2 𝑅 ∞ 0 ∫ 𝑒−𝑢∕𝑅𝐶𝑑𝑡 = 1 2 𝐶 ∈2= 𝑈 2 ∞ 0 . 80) Na Fig. 27-73, R 1 = 5,00 D, R2 = 10,0 D, R3 = 15,0 D, C1 = 5.00 µ,F, C2 = 10,0 µ,F e a fonte ideal tem uma força eletromotriz ∈= 20,0 V. Supondo que o circuito se encontra no regime estacionário, qual é a energia
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