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Semiologia do trabalho de parto 1º período do parto

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Semio- Trabalho de parto – 1º período do parto 
Objetivos de Aprendizagem 
• Identificar os 4 períodos do parto 
• Reconhecer o início do trabalho de parto ativo 
• Saber acompanhar o trabalho de parto através de: 
• Avaliação das contrações; ausculta da FCF; realização de toque vaginal 
Períodos do parto 
1º Período: Dilatação (É o trabalho de parto ativo) 
2º Período: Expulsão (É o parto propriamente dito) 
3º Período: Dequitação ou delivramento ou secundamento (É a saída da placenta) 
4º Período: 1ª hora pós dequitação – pós parto imediato (É o puerpério) 
Diagnóstico do trabalho de parto ativo 
Paciente com dor: 
• Avaliar se está em trabalho de parto 
• Checar a idade gestacional pelos 3 métodos: USG/DUM/ McDonald 
• Fazer ausculta da FCF 
Como identificar se a mulher está ou não em trabalho de parto? 
Fase de latência do primeiro período do trabalho de parto (dilatação)- período não 
necessariamente contínuo: 
• Há contrações uterinas dolorosas (arrítmicas) 
• Há alguma modificação cervical, incluindo apagamento e dilatação até 4 cm. 
Trabalho de parto estabelecido: 
• Há contrações uterinas regulares/rítmicas e dolorosas (2-5 contrações com 
duração de 30-60s em 10 min de observação) 
• Há dilatação cervical ≥ 3-4cm 
• Pelo menos 50% de apagamento. 
• Perda de tampão mucoso. 
• Pode ocorrer: Formação da “bolsa das águas”. 
2-5 / 2-3 contrações rítmicas e dolorosas de 30-60s em 10 min de observação com 
dilatação cervical ≥4 cm e 50% de apagamento 
 
OBS: Contrações de Braxton-Hicks (indolores e sem ritmo) 
 
Porque as contrações do trabalho de parto devem ser rítmicas? 
A partir de 32a semanas podem ocorrer contrações. São as chamadas de contrações 
Braxton-Hicks. A característica destas contrações é que elas não têm ritmicidade e nem 
intensidade (ex. 2 contrações em meia hora, depois muda, etc.). 
Duração do trabalho de parto ativo 
• Primíparas – Dura em média 8hs, evolui com +- 1cm de dilatação por hora, e é 
pouco provável que dure mais que 18 horas. 
• Multíparas – Dura em média 5hs, evolui com +- 1cm de dilatação por hora, e é 
pouco provável que dure mais que 12 horas. 
Na triagem, realizar: 
• Manobras de Leopold (Situação, posição e apresentação) 
• Situação: É a relação entre os eixos longitudinais fetal e uterino (maior eixo fetal 
com o maior eixo materno) 
 
• Apresentação: É a parte fetal que se loca na área do estreito superior da bacia. 
Cefálica: 
• Fletida ou de Vértice 
• Defletida: 
1º grau ou bregmática 
2º grau ou de fronte 
3º grau ou de face 
Pélvica: 
• Completa ou pelvipodálica – Coxas e pernas fletidas 
• Incompleta – Nádega ou pés ou joelho 
 
Monitoração do primeiro período do parto - PARTOGRAMA 
Partograma: Com linha de alerta e linha de ação deve ser utilizado para o registro do 
progresso do parto, modelo da OMS ou equivalente. 
Registrar as seguintes observações: 
• Frequência das contrações uterinas de 1 em 1 hora 
• Pulso de 1 em 1 hora 
• Temperatura e PA de 4 em 4 horas 
• Observar diurese 
• Toque vaginal – não é necessário em todas as avaliações – pode ser até de 4 em 4 
horas ou se houver alguma preocupação com o progresso do parto ou em resposta 
aos desejos da mulher 
• FCF (frequência cardíaca fetal) - a cada 30 minutos 
Ausculta BCF 
FC normal: 110-160 bpm (média 140 bpm) 
Utilizar estetoscópio de Pinard ou sonar Doppler: 
• Realizar a ausculta imediatamente após uma contração, por pelo menos 1 minuto e 
a cada 30 minutos, registrando como uma taxa única. 
• Registrar acelerações e desacelerações se ouvidas. 
• Palpar o pulso materno se alguma anormalidade for suspeitada para diferenciar os 
batimentos fetais e da mãe 
Toque vaginal 
1. Identificar: Dilatação (cm) e apagamento (%) do colo 
2. Identificar: Bolsa amniótica – íntegra ou rota (aspecto do líquido amniótico) 
3. Altura e tipo da apresentação fetal 
4. Posição (qual o tipo de posição?) 
Dilatação e apagamento do colo uterino 
 
 
Planos da bacia 
Os planos da bacia são classificados segundo De Lee e Hodge 
Usamos na prática os planos deDe lee: 
• Plano zero ao nível das espinhas ciáticas 
• Menos 1,2,3,4,ou 5 cm para cima do plano zero 
• + 1,2,3,4,5 para abaixo do plano zero 
 
 
Hodge: menos usado 
• 1º plano – é o superior dos 4 planos corresponde a uma linha imaginária que vai 
desde o extremo superior da sínfisis púbica, até o promontorio 
Quando o polo cefálico alcança este plano se diz que o feto está móvel 
• 2º plano – Linha imaginária paralela a anterior que passa por dentro da borda 
inferior da sínfisis púbica até a 2ª ou 3ª vértebra do sacro. 
Quando o polo cefálico alcança este plano se diz que é uma apresetação fixa 
• 3º plano - igualmente paralela as 2 primeiras linhas – é uma linha reta que passa 
na altura das espinhas ciáticas, corta o isquio e a 4ª vértebra sacra. 
Quando a apresetação fetal chega neste plano se diz que está encaixada 
• 4º plano – linha que parte do sacro paralela a todas as anteriores 
Se diz que o feto está profundamente encajada. 
 
Posição: 
É a relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo materno. Variedade de 
posição ® relação do ponto de referência da apresentação (no caso da apresentação 
cefálica fletida será a fontanela menor posterior) com o lado direito, esquerdo, 
anterior ou posterior da bacia materna 
OP – occipto-púbica

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