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Nesse momento se deve analisar a criança partindo das habilidades que ela já sabe fazer e oportunizar a observação clínica de forma lúdica. Existem as avaliações para hipótese diagnóstica ou apenas para intervenção. Ou seja, a avaliação NÃO é um momento de intervenção, e sim o momento de analisar a criança, ver qual o perfil da criança, uma coisa fundamental na hora de avaliar, é ver se o que ela apresenta no momento da avaliação tem compatibilidade com o que os pais descreveram sobre essa criança, porque às vezes os pais dão informações que quando vocÊ vai avaliar não está muito compatível com o que você está vendo. Mas não se esqueça: Isso não quer dizer que os pais estão escondendo algo do profissional, isso quer dizer que talvez os pais não consigam enxergar que aquela criança não se comunica direito, que a criança tem determinadas alterações sensoriais e alterações comportamentais, que na avaliação o profissional irá apresentar no relatório e mostrar aos pais que essa criança apresentou durante o momento que o profissional estava levantando sua hipótese, seus dados e fazendo seus registros. Lembrando: Existem avaliações não só para hipótese diagnóstica como também avaliação para intervenção. ★ Se a criança já TEM um diagnóstico, será feito uma avaliação para entender as áreas de defasagem que o profissional irá fazer a intervenção. ★ Se a criança NÃO TEM um diagnóstico, o profissional irá levantar sua avaliação voltada para sinais que essa criança apresenta, que pode levantar um diagnóstico de autismo, e irá colocar no relatório “hipótese diagnóstico compatível com…” colocando o que percebeu, e dentro disso a criança vai ser encaminhada para um neurologista, ou para um psiquiatra infantil, que vai fechar seu diagnóstico, junto com o profissional(você) que fez a avaliação. Pois é importante saber trabalhar em equipe. ★ Se você perceber, se for necessário, a criança é encaminhada também para um fonoaudiólogo, necessário passar por uma teo, um fisioterapeuta. E o profissional encaminha e coloca no relatório “necessito de avaliação ainda para fechamento do diagnóstico com tais profissionais”. ❖ Pois quanto mais estruturado, melhor, para levantar uma hipótese diagnóstica. --------------------------------------------------- São escalas ⬎ ➔ M-CHAT, ➔ Portage, ➔ CARS… Existem outros instrumentos mais precisos e globais para crianças e adolescentes, que são os protocolos do Ensino Estruturado. *Instrumentos e Protocolos que melhoram a forma de enxergar se essa criança estava na desenvoltura ou não, --------------------------------------------------- 🀲 As atividades devem apresentar estímulos gradativos, pois no autismo muitas vezes a mesma habilidade precisa ser fracionada para melhor compreensão. 🀳 As áreas de habilidades podem ser alternadas, oportunizando uma forma de trazer naturalidade ao contexto. 🀴 Depois da avaliação, o profissional já está apto a compreender que áreas de habilidades a criança ou adolescente não alcançou e elaborar as atividades que irão estimular o aprendizado. 🙇No caso das crianças, a linguagem lúdica, facilitará o processo de compreensão, trazendo o acesso do profissional para essa criança, e essa linguagem precisa ser natural, ensinando de forma naturalista, desenvolvimentista, levando em consideração as possibilidades que essa criança tem; com crianças menores não tem como ficar falando para ela o que o é preciso fazer, portanto ao invés disso, é preciso oferecer materiais para que a criança, a partir das habilidades que ela tem, o profissional vai estruturar o atendimento para que ela possa desenvolver outras que ela ainda não tem. 🙎Em caso de adolescentes, ou crianças maiores, é essencial observar de que forma ele se comunica, melhor é abertura para compreensão. ●Simular o cotidiano. ●Estimular as áreas cognitivas. ●Estimular as funções de planejamento e execução da criança ou adolescentes. ●Se atentar aos marcos de desenvolvimento. ●O autista tem um pensamento visual ●Explique como a atividade vai funcionar. Objetivo: 1. Coletar dados sobre a criança. 2. Orientar sobre as adaptações curriculares. ⇝A visão da escola é importante para constar na sua devolutiva à família. ⇝As adaptações precisam ser feitas para que a criança generalize tudo que ela aprendeu ao ambiente escolar. ⇝Deve ser feitas adaptações não só na sala de aula. OBS: Lá na anamnese avise aos pais que você irá realizar essa entrevista com a escola. ↙ Voltando aos objetivos: 1. Ir à escola com o objetivo de coletar dados sobre a criança, principalmente se o profissional estiver em avaliação com ela. Pois como a criança funciona? Como interage? Como é no momento do lanche? quantas vezes ela apresenta birra dentro da sala de aula? Como você sente que a professora está pronta ou não para interagir com essa criança? Como é a metodologia da escola? Qual sua dificuldade? Tudo isso será coletado, sentindo a angústia da equipe e acolher a equipe. 2. Orientar sobre as adaptações curriculares, pois quando o profissional percebe a angústia da família é porque a escola não está correspondendo e indo na escola acaba percebendo mais uma leve angústia da equipe, o profissional faz o uso de leis que falam sobre adaptações necessárias para o autista entre outras coisas que o autista tem direito. A lei 9394/96 fala sobre as adaptações curriculares. Entre outras leis, uma delas também fala sobre as adaptações curriculares, integração, inclusão como um todo, e essas leis podem ser levadas até a escola se necessário, e fazer adaptações, dando autonomia a essa criança/adolescente com TEA dentro da sala de aula. ------------------------------------------ Lembrando↔Que é preciso conduzir junto a escola, pois trata-se de uma equipe multidisciplinar. ------------------------------------------ ⇝ A devolutiva à família deve ser feita em sessão com relatório descritivo sobre habilidades alcançadas ou não; ⇝ Propor no relatório o plano de intervenção; ⇝ É importante fazer o uso da linguagem clara ao levantar sua hipótese diagnóstica; ⇝ Cada profissional deve levantar a sua hipótese, mas o fechamento do diagnóstico é multidisciplinar; ⇝ Explicar os resultados no relatório é uma forma de acolher a família; ⇝ Procure não maximizar ainda mais a tensão da família moderando a sua entonação. ⇝A devolutiva é a última sessão após a avaliação. ⇝Chamar o responsável pela criança. ⇝Explicar no relatório tudo o que foi avaliado, e as respostas que a criança deu, que resultou em uma hipótese diagnóstica de autismo, ou não levanta a hipótese diagnóstica, depende de como o profissional avaliou. ⇝Usar uma linguagem clara. O relatório também tem que ser tão claro quanto que o profissional e os pacientes/pais estão conversando. (Não usar palavras difíceis) Porque a família/paciente precisa entender o que está escrito naquele, a escola precisa entender, até mesmo para um neurologista entender, ele é um médico, mas é de uma área diferente da psicologia/psiquiatria, pois ele não entende termos técnicos da área. Bárbara Nunes - @horadapsico horadapsico@gmail.com mailto:horadapsico@gmail.com
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