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Questionário de Imaginologia - mod 3

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Aluna: Maria Eduarda Carvalho de Miranda - 4º período 
Questionário de Imaginologia 
1) Qual a diferença entre Cateterismo e Angioplastia. 
Cateterismo atua no diagnóstico de possíveis anormalidades na circulação arterial do coração, a 
angioplastia tem a função de tratar a obstrução de artérias que conduzem o fluxo sanguíneo. 
2) Qual a diferença entre Angiografia por TC e Angiografia por Hemodinâmica. 
A angiografia coronariana por TC é um método não-invasivo de exame das artérias coronárias. 
Não é necessária cateterização arterial e, em vez disso, o contraste radiológico é injetado 
intravenoso e as varreduras cronometradas do coração são realizadas, ao contrário da 
hemodinâmica. 
3) Descreva a diferença entre TAC e ATC. 
A ANGIO TC ou angiotomografia é um exame de diagnóstico que nos permite avaliar os vasos 
sanguíneos (veias e artérias). As artérias (sangue arterial) permitem enviar o sangue desde o 
coração até às células, enquanto que as veias permitem conduzir o sangue desde as células de 
volta até ao coração (sangue venoso). 
A ANGIO TC é realizada através de uma técnica sobejamente conhecida – tomografia 
computorizada (TC) ou tomografia axial computorizada (TAC). A designação tomografia axial 
computorizada (TAC) prende-se com a tecnologia usada inicialmente para a formação de 
imagem (axial). Porém, esta denominação caiu em desuso porque a tecnologia helicoidal, 
entretanto desenvolvida, proporcionou a formação de imagem com movimento contínuo da 
mesa e a rotação contínua da gantry. O exame passou a denominar-se apenas por tomografia 
computadorizada (TC). 
4) Qual a função do Stent. 
Um stent é um pequeno e expansível tubo tipo “malha”, feito de metal como aço inoxidável ou 
liga de cobalto. Os stents são utilizados para restaurarem o fluxo sanguíneo na artéria coronária e 
trazerem um ritmo quase normal. 
5) Quais as indicações de uma angiografia por Hemodinâmica. 
Na necessidade de avaliar ou confirmar a presença de doença arterial coronária (DAC), doenças 
das valvas cardíacas, do músculo cardíaco, dos vasos pulmonares ou da artéria aorta. 
Para determinar a necessidade de tratamento cirúrgico (angioplastia coronária, cirurgia cardíaca 
ou correção de cardiopatias congênitas). 
Pode ser realizado no paciente hospitalizado ou proveniente da residência. 
6) No sistema Flat Panel, qual o posicionamento da placa detectora e do indivíduo 
ocupacionalmente exposto para a redução da dose. 
- Parâmetros dosimétricos, relacionados ao paciente: Os mais importantes que deveriam ser 
medidos são: taxa de kerma de entrada na superfície, máxima taxa de kerma de entrada na 
superfície e dose/imagem na entrada da superfície. São utilizadas placas de PMMA para simular 
a presença de um paciente, a câmara de ionização é colocada sobre a mesa de exames, para 
medir a taxa de kerma de entrada e entre as placas é colocado um objeto de teste para avaliar 
a qualidade da imagem. As medições são repetidas para espessuras maiores de PMMA, podendo 
assim caracterizar o desempenho do equipamento em diferentes condições de funcionamento 
[11]. 
7) Como deve ser realizada a cintilografia do miocárdio. 
Este exame é realizado em duas etapas: repouso e estresse. A fase do estresse pode ser através 
do exercício físico (na esteira ergométrica) ou farmacológico (através de medicação 
endovenosa) para pacientes com algum tipo de limitação para caminhar na esteira. 
1.a etapa: Repouso 
O primeiro passo é fazer uma punção para acesso venoso no braço do paciente e, por meio deste 
acesso, injetar um marcador radioativo que irá evidenciar o coração. 
Após um intervalo de 40 minutos a 1 hora, é realizada a primeira imagem do coração (imagem de 
repouso), onde o paciente fica deitado (aproximadamente por 10 minutos) enquanto o aparelho 
capta as imagens do coração. 
Se a imagem tiver a nitidez desejada, o paciente é liberado. Caso contrário, é feita uma nova 
imagem. 
2.a etapa: Estresse 
Nesta etapa é necessário fazer uma punção para acesso venoso (no antebraço ou na mão) e 
fixar um cateter de silicone para administrar o marcador radioativo no pico do esforço. É feito um 
preparo do tórax (em homens algumas vezes é necessário depilação) para aderir os eletrodos que 
monitoram os batimentos e realizam eletrocardiograma contínuo. 
Esteira –Após escolher o programa de caminhada mais adequado ao paciente, o exercício é 
iniciado, com aumento gradual da intensidade da caminhada até o nível de esforço máximo que 
cada paciente consegue (em pessoas ativas, pode-se chegar até o nível de corrida). Injeta-se o 
marcador radioativo do coração. Após seis minutos de recuperação (descanso), o paciente é 
orientado a ingerir dois copos de água e é encaminhado à sala de imagens, onde o aparelho irá 
captar as imagens de estresse. Farmacológico –O estresse farmacológico é realizado com o 
paciente deitado, sendo monitorada a pressão arterial e os batimentos cardíacos continuamente. 
O medicamento é administrado pela veia durante 4 minutos e no momento de ação máxima do 
fármaco é injetado o marcador radioativo para realizar a imagem após o estresse farmacológico. 
Devido à circulação do medicamento por outros órgãos, após o estresse farmacológico, é 
necessário um intervalo mínimo de 40 minutos, onde o paciente é orientado a alimentar-se e beber 
líquido até o horário de captação das imagens pós-estresse. 
8) Quais as diferenças avaliadas na imagem de esforço e repouso da cintilografia do miocárdio. 
Se imagens sincronizadas pelo ECG forem adquiridas, a qualidade das informações obtidas 
dependerá de uma boa estatística de contagem. Desta forma, será melhor se doses maiores 
forem utilizadas e, neste caso, pode optar-se por utilizar as imagens de repouso para a avaliação 
da função ventricular ao invés das imagens adquiridas após a injeção de estresse. Entretanto, 
preferencialmente, a avaliação da função ventricular deve ser realizada em ambas as imagens 
de estresse e repouso, principalmente no protocolo de 2 dias que utiliza a mesma dose do 
traçador. Este fato é importante para detecção de disfunção transitória do VE - disfunção 
imediatamente reversível, induzida pelo estresse isquêmico, ou mesmo, atordoamento miocárdico 
(stunning). É também importante enfatizar que nas situações em que as imagens de estresse 
antecedem as imagens de repouso, mesmo se as imagens de perfusão forem normais, ainda é 
importante a obtenção das imagens de repouso, pois a análise da função ventricular nestas duas 
situações pode demonstrar informações importantes, inclusive com possibilidade de detectar 
pacientes com distribuição homogênea do traçador devido à coronariopatia grave balanceada, 
mas que possivelmente podem ser identificadas por disfunção ventricular transitória. Além disto, 
apesar de ser um fenômeno raro, distribuições reversas podem ser encontradas, principalmente 
na utilização de tálio-201, quando defeitos isquêmicos aparecem de forma mais evidente nas 
imagens de repouso, principalmente em tecidos disfuncionais por isquemia crônica ou em 
pacientes com infarto agudo do miocárdio, que tiveram recanalização coronariana. 
9) Se o paciente não conseguir realizar o estresse físico, o que deve ser realizado. 
Farmacológico –O estresse farmacológico é realizado com o paciente deitado, sendo monitorada 
a pressão arterial e os batimentos cardíacos continuamente. O medicamento é administrado pela 
veia durante 4 minutos e no momento de ação máxima do fármaco é injetado o marcador 
radioativo para realizar a imagem após o estresse farmacológico. Devido à circulação do 
medicamento por outros órgãos, após o estresse farmacológico, é necessário um intervalo mínimo 
de 40 minutos, onde o paciente é orientado a alimentar-se e beber líquido até o horário de 
captação das imagens pós-estresse. 
10) Qual a diferença entre uma cintilografia do miocárdio de um paciente com isquemia e fibrose. 
Cintilografia de perfusãomiocárdica aponta isquemia no músculo cardíaco. Na fibrose a região 
tem cores escuras e fica ampliada, além de demonstrar o anel coronariano reduzido e amarelado. 
O diagnóstico revela um paciente que pode chegar a óbito a qualquer momento. 
Defeito de perfusão no esforço e normal no repouso significa isquemia e defeito de perfusão no 
esforço e no repouso significa infarto ou fibrose. 
11) O radiofármaco utilizado no esforço e no repouso pode ser o mesmo? 
Sim, existem vários radiofármacos para estudar a perfusão do miocárdio, porém o mais largamente 
usado é o radiofármaco conhecido por sua sigla MIBI, que é marcado com tecnécio-99m (MIBI-
99mTc). 
12) O que significa a cardiomiopatia e em quais exames essa pode ser diagnosticada. 
Doença do miocárdio associada com disfunção cardíaca, podendo ser classificada nas formas: 
dilatada, hipertrófica, restritiva e arritmogênica do ventrículo direito. Radiografia de tórax; 
Ecocardiograma; Eletrocardiograma; Cateterismo cardíaco e biópsia; Ressonância magnética; 
Exames de sangue. 
13)Qual a diferença em um raios X de um paciente com pneumonia, derrame pleural e TEP. 
No tromboembolismo pulmonar, o Raio-X de Tórax está sem alterações na maioria dos casos. Mas 
isso não quer dizer que esse exame não deve ser feito. Ele é muito útil para avaliar os possíveis 
diagnósticos diferenciais de TEP, como pneumonias, derrames pleurais e congestão pulmonar. 
Achados inespecíficos são podem ser vistos em alguns casos: atelectasias laminares, aumento da 
área cardíaca (direita), derrame pleural unilateral e de pequeno volume e elevação da 
hemicúpula diafragmática. 
Existem achados mais específicos, porém raros, que sugerem TEP, são eles: 
Corcova de Hampton: imagens hipotransparentes em formato de cunha em bases pulmonares 
referentes à área de infarto pulmonar (figura 2); 
Sinal de Westermark: áreas de hipoperfusão pulmonar com diminuição da trama vascular; 
Sinal de Palla: dilatação da artéria pulmonar. 
14) Quais as principais doenças causadoras do derrame pleural. 
Pneumonia; Tuberculose; Cânceres com metástases para a pleura; Mesotelioma; Linfoma; Embolia 
pulmonar; Lúpus; Artrite reumatoide; Outras doenças auto-imunes; Pancreatite; Complicações 
intra-abdominais, como peritonites ou abscesso; Síndrome de hiperestimulação ovariana. 
15) Quais as etapas de um cintilografia pulmonar. 
1a etapa (Inalação): O paciente realiza inalação (nebulização) do radiofármaco (Tecnécio-99m 
ou DTPA-99m) através do aparelho Technegás/Biovent. Este medicamento se deposita nos 
pulmões, não sendo habitual qualquer reação. As imagens são realizadas 15 minutos após o 
termino da inalação, com o paciente deitado por cerca de 20 minutos. Durante o exame o 
paciente permanece deitado e não deve se mover. O equipamento não é completamente 
fechado e não há contato com o paciente. 
2a etapa (Perfusão): Imediatamente após o termino da primeira etapa, o paciente recebe uma 
injeção intravenosa de outro radiofarmaco (MAA-99mTc) e as imagens são realizadas com o 
paciente deitado, durante cerca de 20 minutos. Durante o exame o paciente permanece deitado 
e não deve se mover. 
16) A etapa da inalação está começando a ser substituída por qual exame e por quais motivos 
esse fato está acontecendo. 
A cintilografia nuclear do pulmão pode ser útil para detectar coágulos sanguíneos nos pulmões 
(embolia pulmonar), mas foi amplamente substituída pela angiografia por TC no diagnóstico. A 
quantidade de exposição à radiação com a cintilografia depende de qual radionuclídeo é usado 
e do quanto é usado. Por exemplo, no caso de uma cintilografia do pulmão, a dose é semelhante 
à usada em aproximadamente 100 radiografias do tórax com uma única incidência. Outros 
exames podem envolver mais ou menos radiação. A cintilografia pode levar horas por causa da 
necessidade de espera entre a injeção e o exame, permitindo que o radionuclídeo atinja o tecido 
alvo. As imagens da cintilografia não são tão exatas quanto as de uma radiografia, tomografia 
computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e muitos outros tipos de exames de imagem. 
17) Quais são os principais tipos de tratamentos do derrame pleural. 
o derrame pleural não é uma doença em si, mas um sinal de uma doença. Portanto, a simples 
drenagem do líquido é apenas um procedimento paliativo, já que, se a causa não for tratada, a 
maior hipótese é de que o derrame se forme novamente. 
O derrame pleural será resolvido assim que a doença que o está causando for controlada. 
Infecções são controladas com antibióticos, insuficiência renal com hemodiálise, doenças auto-
imunes com imunossupressores, etc. 
Em algumas situações, quando a doença de base não tem tratamento efetivo, como em muitos 
casos de cânceres metastáticos, uma opção para se evitar a formação repetida de derrames 
pleurais é a esclerose da cavidade pleural. Injeta-se uma substância irritante dentro da pleura 
causando uma grande cicatrização da mesma e aderência dos folhetos parietal e visceral, 
eliminado assim, o espaço pleural. 
18)O que a enfisema pulmonar pode causar no paciente. E qual a diferença entre enfisema 
paraseptal. bolhas e centrolobular. 
O enfisema pulmonar, como é popularmente conhecida a DPOC - doença pulmonar obstrutiva 
crônica, leva à perda de elasticidade dos pulmões e à destruição dos alvéolos pulmonares, 
causando uma série de desconfortos que variam de leves a bastante intensos. 
O enfisema centrolobular, também designado de enfisema centrilobular ou centroacinar é o tipo 
de enfisema mais comum e está intimamente associado a longa e pesada exposição tabágica. 
De uma forma clássica, a destruição dos bronquíolos respiratórios leva à união entre si e produz 
espaços enfisematosos bem demarcados, separados a partir da periferia acinar mantendo 
intactos os ductos alveolares e os alvéolos. Os poros de Kohn são em elevado número e anormais 
em tamanho e forma. Neste tipo de enfisema estes poros são possivelmente o local inicial de 
destruição pulmonar. 
Enfisema paraseptal ou enfisema acinar distal 
A descrição original deste tipo de enfisema é atribuída a Loeschcke, que descreveu conjuntos de 
bolhas subpleurais (adjacentes à pleura) que se estendiam ao parênquima prolongando-se ao 
longo dos septos. 
Uma vez que a parte distal do ácino (sacos alveolares e dutos) é a porção predominantemente 
envolvida, o enfisema é mais evidente na região próxima à pleura, juntamente aos septos lobulares 
(enfisema paraseptal), às margens dos lóbulos e alvéolos (enfisema periacinar), e ao longo de 
vasos e vias aéreas que, quando cortadas longitudinalmente, exibem um padrão linear. 
19) Quais as diferenças entre urografia excretora e Cistografia. 
A urografia excretora, além de fornecer dados morfológicos, serve para avaliar a função renal. 
Quando a função renal está deprimida existe um retardo no tempo de aparecimento do contraste 
(que normalmente surge de 30 a 60 segundos após sua administração) e, nos casos mais graves, 
com ritmo de filtração glomerular inferior a 25 ml/min ou uréia plasmática superior a 80mg%, não 
há eliminação do contraste e da visualização do trato urinário. 
Na cistografia o contraste é injetado por meio de um a sonda uretral de plástico e as radiografias 
são realizadas com vários graus de repleção vesical. Este exame é importante para o diagnóstico 
de tumores vesicais e para pesquisa de refluxo vesico-ureteral. Nos casos de obstrução infravesical 
existe hipertrofia do detrusor que se manifesta radiologicamente por trabeculação do contorno 
vesical. Nos casos mais graves, além de trabeculação podem surgir pequenas máculas e 
divertículos da parede vesical. 
20) Qual o objetivo da utilização do cateter duplo J. E quando este pode ser utilizado. 
Este cateter é utilizado frequentemente para se proceder a livre drenagem da urina do rim até a 
bexiga após cirurgias da via urinária, como ureterolitotripsias, nefrolitotripsiase transplante renal. 
Comumente é usado após cirurgias para o tratamento de cálculos nos rins e ureter. Pode ser usado 
também em qualquer cirurgia abdominal em que exista o risco de obstrução ao fluxo normal de 
urina. 
21) Qual a diferença entre rim de ferradura e rim ectópico. A origem das duas anomalias pode ser 
a mesma? 
Pode possuir a mesma origem, pois durante a migração dos rins para a fossa renal, eles cruzam as 
artérias umbilicais. Qualquer alteração na posição dessas artérias pode causar a fusão dos 
blastemas nefrogênicos, resultando em uma fusão que pode ser parcial, como ocorre nos rins em 
ferradura e na ectopia renal cruzada com fusão, ou total, como no rim em panqueca O rim 
ectópico resulta da falha na migração deste da cavidade pélvica para a fossa renal e 
comumente está relacionado a má rotação. Observa-se leve predileção pelo lado esquerdo e 
10% dos casos podem ser bilaterais. Já o de ferradura o grau de fusão renal é variável e ocorre, na 
maioria dos casos, entre os pólos inferiores dos rins, que se encontram mais próximos da linha média 
do que os rins normais. O istmo, situado mais comumente na frente da aorta ou da veia cava 
inferior, une as duas massas renais e pode conter parênquima funcionante ou corresponder a uma 
faixa de tecido fibroso, por isso pode ser necessária a sua avaliação funcional por meio de 
radionuclídeo antes de qualquer procedimento intervencionista. O próprio istmo dificulta a 
rotação renal, assim como sua ascensão devido à artéria mesentérica inferior. 
Seu suprimento sanguíneo pode ser variado e, usualmente, o sistema coletor encontra-se 
anteriorizado 
22) O que significa estenose. 
Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício. 
23) O que significa a seriografia, quais as suas indicações, e o meio de contraste que deve ser 
administrado. 
É o exame radiográfico que tem como objetivo avaliar a região do esôfago, estômago e 
duodeno, utilizando um meio de contraste à base de bário (sulfato de bário). As indicações 
patológicas mais comuns para uma seriografia GI superior incluem as seguintes: Gastrite, Bezoar 
(defeito de enchimento ou massa mal definida no estômago), Divertículos, Carcinoma gástrico, 
hérnia de hiato, estenose hipertrófica do piloro, Úlcera. 
O paciente é solicitado a ingerir uma substância radiopaca positiva, não hidrossolúvel (contraste 
a base de sulfato de bário) por via oral. 
24) O que significa enema opaco de duplo contraste. 
Intestino grosso e reto são objetos de estudo do enema opaco, que usa, normalmente, sulfato de 
bário e raio X para auxiliar no diagnóstico de problemas como pólipos. Esse exame pode ser 
realizado com um ou dois agentes de contraste; o duplo contraste costuma incluir ar, além do 
sulfato de bário. 
25)Qual a diferença entre diverticulite e diverticulose? As duas são sintomáticas. 
A diverticulose afeta homens e mulheres igualmente e o surgimento de divertículos aumenta com 
a idade. Uma pessoa com diverticulose pode ter diverticulite (inflamação) ou sangramento 
diverticular. A diverticulite é a inflamação de um divertículo. 
A maioria das pessoas com divertículos não apresenta nenhum desconforto, entretanto, os 
sintomas podem se apresentar por leves cólicas, estufamento e constipação. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 
Já os casos de diverticulite são diferentes. A doença caracteriza-se pela inflamação ou infecção 
dos divertículos. Os sintomas são aparentes e mais graves: dor abdominal, náusea, vômito, falta 
de apetite, febre, calafrio, inchaço e gases. 
26) O que significa colecistite. 
A colecistite consiste em uma inflamação da vesícula biliar, geralmente decorrente da obstrução 
do duto cístico provocada por um cálculo. Normalmente, as pessoas sentem dor abdominal, febre 
e náuseas. 
27)Quais as diferenças entre endoscopia e colonoscopia? As duas são utilizadas apenas para o 
diagnóstico? Justifique a sua resposta. 
Endoscopia, significa olhar dentro. Trata-se de uma especialidade médica que se ocupa de obter 
imagens médicas diagnósticas utilizando-se de um endoscópio. O endoscópio é 
um aparelho que consta basicamente de uma fonte de luz e alguma forma de visualização da 
imagem. 
A colonoscopia é o exame endoscópico do intestino grosso e porção distal do íleo. É realizado 
principalmente para detecção de cânceres iniciais e diagnóstico de Cancro (tumor) avançado, 
mas também para o diagnóstico de doença inflamatória intestinal e outras patologias. 
Além da avaliação da mucosa intestinal e do calibre do órgão, a colonoscopia permite a 
realização de coleta de material para exame histopatológico (biópsia) e a realização de 
procedimentos como a retirada de pólipos (polipectomia), descompressão de volvo intestinal e a 
hemostasia de lesões sangrantes. 
28) Qual o objetivo de “insuflar” na endoscopia e na colonoscopia. 
Sempre que possível, o dióxido de carbono deve ser usado para insuflar o intestino, e não o ar, o 
qual é eliminado mais lentamente podendo contribuir para o desconforto pós-procedimento. O 
cólon é como um balão cujo comprimento e diâmetro diminuem com a remoção do gás. 
29)Qual o meio de contraste mais administrado nos exames de diagnóstico por imagem nos 
sistemas circulatório, respiratório, urinário e digestório. 
CONTRASTE IODADO. 
30) Qual a diferença entre radiofármaco e contraste. 
O contraste utilizado na radiologia são elementos químicos e metais pesados que ajudam na 
diferenciação anatômica quando o campo magnético incide sobre o paciente, revelando as 
partes do organismo de uma forma diferente na imagem. Já o radiofármaco é um composto 
radioativo para uso no próprio paciente no diagnóstico e terapia, fazendo com o que ele mesmo 
seja a fonte de radiação. 
31)O que é litíase, quais os exames que podem detectá-la. Quais as principais formas de 
tratamento. 
Doença que consiste na formação de pedras, tb. ditas cálculos, nos canais excretores das 
glândulas (vias biliares, urinárias, salivares etc.); calculose. 
UROGRAFIA VENOSA; ULTRASSONOGRAFIA; TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA; RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA. 
O tratamento do cálculo urinário pode ser dividido em 3 etapas: 
1- Tratamento da cólica renal 
2- Acompanhamento clínico ou extração do cálculo 
3- Prevenção da formação de novos cálculos

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