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Tratamento Diabetes Mellitus tipo 1 - Tabelas · · A dose média adequada a um diabético tipo 1 fica entre 0,5 – 1,0 U/Kg/dia, sendo que desse total 40 – 60 % deve ser de insulina basal (Intermediária/ação longa). Esquema convencional Múltiplas doses (basal-bolus) Bombas de insulina · 2/3 da dose diária na primeira tomada (manhã) e 1/3 na segunda tomada (noite). Na proporção NPH/regular(ultrarrápidas) de 70/30% na primeira tomada e de 50/50% na segunda tomada. · O esquema deve ser ajustado pelas 3 glicemias capilares pré-prandiais e uma antes de dormir: · Glicemia matinal – depende da NPH do jantar · Glicemia pré-almoço – depende da regular da manhã · Glicemia pré-jantar – depende da NPH da manhã · Glicemia antes de dormir – depende da regular da noite · Insulina regular deve ser aplicada de 30 – 45 min antes das refeições; a troca pelos análogos de ação ultrarrápida (lispro, aspart ou glulisina) permite aplicação 15 min antes da refeição ou na hora da refeição. · Pode substituir a NPH pela detemir, menos hipoglicemias e menor ganho de peso. · Fenômeno do alvorecer – final do sono e inicio do amanhecer tem o pico de GH, hormônio hiperglicemiente, somado ao fato de o paciente ter tomada a NPH antes do jantar o que causa uma cobertura ineficiente, levando a uma hiperglicemia matinal. CONTROLE: passar a NPH para antes de dormir e manter a regular pré-janta. · Efeito Somogyi – hiperglicemia matinal de rebota provocada pelo pico de contrarreguladores em resposta a hipoglicemia da madrugada, que seria gerada por conta de altas doses de NPH antes do jantar. CONTROLE: diminuir a NPH do jantar ou passar a tomada para antes de dormir · Não é um esquema fisiológico e não deve ser recomendado, apenas quando o paciente não pode ou não quer o esquema de múltiplas doses. Uma insulina de ação intermediaria ou longa substitui a liberação basal de insulina pelo pâncreas; insulina de ação rápida ou ultrarrápida simula o pico pós-prandial. · NPH (ou detemir) antes do café da manhã e antes do jantar ou ceia (insulina basal) + insulina regular (ou, de preferência, lispro, aspart, glulisina) antes do café da manha, almoço e janta (insulina bolus) · Glargina/degludeca antes do café da manhã + insulina regular (ou, de preferência, lispro, aspart, glulisina) antes do café da manha, almoço e janta (insulina bolus) - MEDCurso · Glargina (ou detemir) antes do café da manhã e antes do jantar + (ou, de preferência, lispro, aspart, glulisina) antes do café da manha, almoço e janta (insulina bolus) · Grande vantagem dos esquemas com análogos é o menor risco de hipoglicemias · A dose da insulina bolus deve ser calculada, preferencialmente, através da contagem de carboidratos: · Calcular a razão insulina/carboidrato, que traduz a quantidade de insulina capaz de metabolizar determinada quantidade de glicose 500/ dose diária total de insulina · Calcular a dose do bolus alimentação de acordo com a quantidade de carbo a ser ingerida na refeição carboidrato/ (resultado do calculo anterior) · Calcular dose de bolus corretiva, ou seja, a dose necessária para corrigir uma possível hiperglicemia pré-refeição glicemia atual – meta glicêmica/ fator de sensibilidade · Fator de sensibilidade é a quantidade de glicose sanguínea que diminuirá após 2-4h de uma unidade de insulina regular= 1500/dose diária total de insulina; análogos= 1700/dose diária total de insulina · Calcular a dose total de bolus dose bolus alimentação + dose bolus correção Injeta de maneira constante a insulina através de um cateter colocado no subcutâneo. O dispositivo funciona com insulina ultrarrápida, podendo ser programado para liberar uma dose basal, e através de um toque antes das refeições liberar um bolus para cobrir o período pós-prandial Tratamento Diabetes Mellitus tipo 2 Biguanidas Glitazonas Sulfonilureias Glinida Inibidores da alfa glicosidase Inibidor de DPP-IV Análogo do GLP-1 Inibidores do SGLT-2 · Metformina · Inibe a gliconeogêese hepática – principal resposnsavel pela hiperglicemia de jejum; melhora a sensibilidade dos tec periféricos à insulina; redução do turnover de glicose no leito esplênico. · ↑ níveis de GLP-1; ↑ produção de acido lático (lactato produzido pode ser usado na gliconeogênese, sendo fator protetor contra hipoglicemia. · Não está relacionada ao aumento do peso, podendo ate diminuir (pois não estimula a secreção de insulina) · Não provoca hipoglicemia · TG, LDL, ↑HDL, PAI 1 (subs pró-trombótica) · Efeitos adversos: náusea, vômito, diarreia, anorexia, gosto metálico, def de B12 · para evitar os efeitos adversos a droga e iniciada em dose baixa com aumento progressivo; metformina XR causa menos efeitos. · CI IR, cirrose, DPOC, IC descompensada, sepse, alcoólatras, acidose lática · Outras indicações SOP, esteato-hepatite não alcoolica, pré diabéticos de alto risco · Pioglitazona · Potentes sensibilizadores periféricos da insulina, aumentando o efeito periférico da insulina, porem, agem muito mais no estimulo à captação de glicose pelo musculo esquelético e tecido adiposo do que no bloqueio da gliconeogênese hepática. Inibição da lipólise, ac graxos livres circulantes, com queda da resistência insulínica e diminuição da produção hepática de glicose · Demora algumas semanas para fazer efeito, pois age no genoma. · ↑HDL, TG, evento CV · Efeito adverso aumento do peso, edema (evitada em paciente com ICC classe III/IV), anemia dilucional, fraturas (mulheres pós menopausa) · Clorpropamida, glibenclamida, glipzida, glicazida, glimepirida · Estimulam diretamente a secreção basal de insulina pelas células beta, pelo bloqueio dos canais K-ATP, o que promove despolarização e influxo de cálcio, estimulo para degranulação. Necessitam de calulas beta funcionantes para ação, uma vez que estimulam apenas a secreção de insulina formada, mas não sua síntese. · Queda da HBA1c em 1 – 2% · Droga preferida em paciente com DM 2 não obeso · O aumento da secreção de insulina pode causar aumento do peso corporal · Fatores que sugerem boa resposta diagnostico recente (< 5 anos); GJ <240 mg/dl; peptídeo C em jejum elevado. · Efeito adverso: aumento de peso, hipoglicemia – groga que mais causa hipoglicemia grave; náuseas, reações dermatológicas, hiponatremia · Fatores de risco para hipoglicemia: excesso de medicação, omissão de refeição, atividade física, idade avançada, bebida alcoolica, IR, IH, IC, I adrenal, salicilatos, sulfonamidas, warfarina · CI: DM1, complicações hiperglicêmicas agudas, IR, IH, gravidez, amamentação, sepse, risco para hipoglicemias graves · Repaglinida; nateglinida · Mecanismo semelhante aos das sulfonilureias, porem em receptores diferentes. Aumentam a secreção de insulina pancreática · Ultilizados antes das refeições para controle da glicemia pós prandial · Aumento do peso · Acarbose · inibe ação das enzimas digestivas do tipo alfa-glicosidase, que clivam polissacarideos complexos em monossacarideos. · Lentificam a absorção intestinal de glicose, fazendo reduzir a glicemia pós-prandial · relação LDL/HDL (pode diminuir risco cardiovascular) · Ótimas drogas para diabético com GJ normal, porem com hiperglicemia pós-prandial · Efeitos colaterais: flatulência, desconforto abdominal, meteorismo e diarreia · Neutra em relação ao peso · CI em pacientes com doença inflamatória intestinal · Vildagliptina, sitagliptina, saxagliptina · Inativam o DPP-IV enzima que degrada o GLP-1. GLP 1 incrementa a secreção de insulina em resposta a glicose no TGI e diminui a secreção de glucagon · Neutra em relação ao peso · Não causam hipoglicemia, pois estimulam a secreção de insulina dependente de glicose · Liraglutida · Hormônio secretado pelas células enteroendócrinas do íleo e colón, que estimulam secreção de insulina, inibi secreção de glucagon, inibe debito hepático de glicose, retarda o esvaziamentogastrico, induz saciedade, reduz apetite e propicia perda ponderal · Em animais mostrou que pode aumentar a massa de cél beta e inibe sua apoptose · Efeito colateral: náuseas,diarreia e vomito · Dapagliflozina, canagliflozina, empaglifozina · SGLT-2 é um canal presente na membrana apical das células do TCP responsável pela absorção de 90% da glicose filtrada. Ao inibir esse canal, aumenta a perda urinaria de glicose · Discretoo efeito hipoglicemiante, perda de peso e redução da PA · Efeito colateral: ITU, candidíase · CI: IR moderada a grave (nesses casos usar annalogo de GLP-1 ou insulina) Insulinoterapia no paciente DM – 2 · Indicações: · Falência terapêutica aos antibiabéticos orais; · Hiperglicemia > 300 mg/dl, na primeira consulta, especialmente naqueles com perda ponderal, cetonúria ou cetonemia; · Emagrecimento progressivo atribuído ao DM; · Durante a gestação; · Situação de estresse agudo (cirurgia, infecções graves, AVE, IAM...) Insulina basal combinado com ADO Insulina basal-plus com ou sem ADO Insulina basal-bolus · Dose inicial 0,2 – 0,3 UI/Kg/dia, preferencialmente a noite · Orientar o paciente a aumentar a dose de acordo com a glicemia de jejum · Adição ao esquema anterior de uma ou mais doses de insulina prandial · Ou insulina bifásica (misturas basal/ação rápida, 2 – 3 x/dia, de acordo co estilo de vida) · Pacientes muito insulinopênicos. · Igual o esquema de DM 1 8
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