Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COQUELUCHE UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS ESCOLA SUPERIOR DE CIENCIAS DA SAÚDE MICROBIOLOGIA INTRODUÇÃO Doença infecciosa aguda Acomete trato respiratório Causada por Bactéria COQUELUCHE AGENTE ETIOLOGICO Células ciliadas do sistema respiratório infectadas com Bordetella pertussis Fonte: tortora, 2002 Fonte: tortora, 2002 Bordetella pertussis PATOGENIA E FATORES DE VIRULÊNCIA B. pertussis é transmitida por meio de gotículas respiratórias Quando inalado, adere-se ao epitélio respiratório expressa fosforila BvgA PATOGENIA E FATORES DE VIRULENCIA Bordetella pertussis coloniza epitélio brônquico macrófagos BvgS "percebe" sinais que induzem a expressão de fatores de virulências regula a transcrição de RNAm paraadesinas toxinas PATOGENIA E FATORES DE VIRULENCIA Adesinas Toxinas hemaglutinina filamentosa (FHA) fímbrias pertactina integrinas CR3 citotoxina traqueal toxina pertussis adenilato ciclase MECANISMOS DE PATOGENICIDADE MANIFESTAÇÃO CLINICA Fase Catarral Fase paroxistica fase de convalescencia RESERVATORIO E VETORES -O homem é o unico reservatorio natural -Contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível VIAS DE TRANSMISSAO EPIDEMIOLOGIA Objetivos da Vigilância Epidemiológia Acompanhar a tendência temporal da doença Aumentar o percentual de isolamento em cultura Reduzir a morbimortalidade por coqueluche INFOGRÁFICO MUNDIAL 20 a 50 milhões de casos anuais Cerca de 300 mil óbitos Bebês e crianças Baixa cobertura de vacinaçãoFonte: CDC (Centers for Disease Control and Prevention) - Centro de Controle e Prevenção de Doenças Projeto Coqueluche da América Latina (LAPP) - Muitos países da América Latina relataram um aumento no número de casos - Expandir o conhecimento da epidemiologia atual da coqueluche na América Latina - Orientar as estratégias nacionais e regionais de prevenção e controle da coqueluche - Redução da taxa de vacinação contra difteria, tétano e coqueluche em 18,2%, https://www-cdc-gov.translate.goog/pertussis/countries/lapp.html?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=ajax,sc,elem Gráfico - Epidemiologia Nacional Fonte: Informe Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde INFOGRÁFICO NACIONAL Região Norte Região Nordeste Região Sul Região Sudeste Região Centro-Oeste Fonte Coqueluche - Casos confirmados segundo Região de notificação Período: 2007-2020 DATASUS/SINAN 36.363 casos confirmados (2007-2020) 2.521 8.701 15.087 7.494 2.560 55,3% Casos confirmados no sexo feminino 20.109 60,9% Casos confirmados em crianças com menos de 1 ano 22.162 1,4% Casos confirmados por Óbito pelo agravo notificado 516 31,7% INFOGRÁFICO ESTADUAL 2521 Casos confirmados da Região Norte 800 casos (31,7%) - Amazonas (2007-2020) Manaus 83.4% Outros 7.3% Eirunepé 2.5% Itamarati 1.3% Manaus 667 casos (83,4%) Eirunepé 20 casos (2, 5%) Barreirinha 18 casos (2, 25%) São Gabriel da Cachoeira 10 casos (1, 25%) Itamarati 10 casos (1, 25%) Ipixuna 9 casos (1, 15%) Parintins 8 casos (1%) Outros: 58 casos (7,3%) Fonte: Coqueluche - Casos confirmados segundo Município de notificação - AMAZONAS Período: 2007-2020 DATASUS/SINAN 800 casos confirmados - Amazonas Manaus (83,4%) (2007-2020) 1,6% 13 casos confirmados de Óbito pelo agravo notificado (2007-2020) DIAGNÓSTICO ESPECÍFICO DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Coleta da amostra Sorológico Cultura PCR Padrão ouro fins epidemiológicos ou de pesquisa altamente específica, a sensibilidade varia mais sensível do que a cultura EXAMES COMPLEMENTARES Leucogramas Raio X de Tórax DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL “coração borrado” ou “franjado'' linfocitose e leucocitose período catarral período paroxístico acima de 10 mil linfócitos/mm3. 20 mil leucócitos/mm3 60 a 80% de linfocitose 30 a 40 mil leucócitos /mm3 Imagem: Raio X de Tórax - Coqueluche tosse: - aguda - subaguda - crônica traqueobronquites, bronquiolites, adenoviroses, laringites, entre outras. PREVENÇÃO E CONTROLE Vacina pentavalente(DTP + Hib + Hepatite B); Proceder a notificação à Secretaria de Estado da Saúde; O hábito de lavar as mãos freqüentemente; Evitar compartilhar alimentos, bebidas, pratos, copos e talheres; TRATAMENTO Cuidados de suporte; Os macrolídeos são as drogas de escolha; Antibióticos:Eritromicina ou azitromicina; REFERENCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços.Guia de Vigilância em Saúde : volume único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 3ª. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019. [Acesso em: 6 de Julho 2021]. Disponível em: <https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/junho/25/guia-vigilancia-saude-volume- unico-3ed.pdf > BRASIL. Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde - DATASUS. Informações de Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade. [Acesso em: 6 de Julho 2021]. Disponível em : <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php.> Coqueluche. Medicinanet, 2009. Disponível em: <https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2086/coqueluche.html>. Acesso em: 11, 07 e 2021. BUSH, Larry et al.Coqueluche. Manual msd , 2018. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram- negativos/coqueluche#v1007191_pt>. Acesso em: 11, 07 e 2021. ROSETTI, A.S. Bordetella pertussis: participação da arginase, TGF-B e TLRA no controle da síntese de óxido nitrico em macrófagos derivados de medula óssea murina. 98 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. ROCHA, E. Caracterização clonal de cepas de Bordetella pertussis isoladas no Distrito Federal. Dissertação (Mestrado em Biologia Microbiana) - Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília, Brasília, p.89. 2015. LOCHT, Camille. Bordetella pertussis, molecular pathogenesis under multiple aspects. Current Opinion in Microbiology, Lille Cedex, v. 4, p.82-89, 2001. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1369527400001697?via%3Dihub>. Acesso em 08 jul. 2021. CORNIA, Paul. Pertussis infection: Epidemiology, microbiology, and pathogenesis. UpToDate, 2021. Disponível em <https://www.uptodate.com/contents/pertussis-infection- epidemiology-microbiology-and-pathogenesis? search=coqueluche&source=search_result&selectedTitle=4~150&usage_type=default&display_ran k=3#H7117016>. Acesso em 08 jul. 2021 PADDOCK, C. D. et al. Pathogenesis of Fatal Bordetella pertussis Infection in Infants, Clinical Infectious Diseases, Oxford, v. 47, p. 328–338, Agosto, 2008. MATTOO, Seema. Molecular pathogenesis, epidemiology, and clinical manifestations of respiratory infections due to Bordetella pertussis and other Bordetella subspecies. Clinical Microbiology Reviews. v. 2, p. 326-382, Abril, 2018. WOOLFREY, B. F. Human infactions associated with Bordetella bronchioseptica. Clinical Microbiology Reviews. v. 4, p. 243-255, Julho, 1991. https://journals.asm.org/journal/cmr/about https://journals.asm.org/journal/cmr/about CORNIA, Paul. Pertussis infection: Pertussis infection in adolescents and adults: Clinical manifestations and diagnosis. UpToDate, 2021. Disponível em <https://www.uptodate.com/contents/pertussis-infection-in-adolescents-and-adults-clinical- manifestations-and-diagnosis? search=bordetella%20pertussis&source=search_result&selectedTitle=4~150&usage_type=default &display_rank=4>. Acesso em 08 jul. 2021 EDWARDS, K. M. Overview of pertussis: focus on epidemiology, sources of infection, and long term protection after infant vaccination. The Pediatric Infectious Disease Journal. vol 6, p. 104-108, Junho, 2005. VITEK, C. R. Increase in deaths from pertussis among young infantsin the United States in the 1990s. The Pediatric Infectious Disease Journal. vol 7, p. 628-634, Julho, 2003 TORTORA, Gerald J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Compartilhar