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Movimentos mandibulares

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Posição dentária e movimentos mandibulares básicos. 
 O alinhamento da dentição é resultado de forças 
multidirecionais complexas atuando nos dentes 
durante e após a erupção 
 As principais forças opostas que influenciam a 
posição dentária originam-se da musculatura 
circundante. Vestibularmente aos dentes estão 
os lábios e as bochechas, que proporcionam 
forças linguais relativamente leves, mas 
constantes. Do lado oposto dos arcos dentários 
está a língua, responsável por forças 
vestibulares sobre a superfície lingual dos dente. 
Ambas forças na vestibular e lingual, são leves, 
porém constante. E com o tempo podem mover 
os dentes dentro dos arcos dentários. 
 Há uma posição dentária na cavidade oral na 
qual as forças vestibulolinguais (ou 
bucolinguais) se igualam. É a chamada posição 
neutra ou espaço, onde a estabilidade dentária é 
alcançada. 
 Caso um dente vera a erupcionar 
exageradamente na posição vestibular ou ligual, 
a força dominantes (língua, se em linguoversão; 
lábio e bochechas, se em vestibuloversão) irá 
forçar aquele dente para posição neutra. Isso 
corre que existe espaço suficiente na arca. Caso 
não haja espaço suficiente, as forças musculares 
circundantes, não serão suficientes para 
posicionar o dente, levando ao apinhamento. 
Dessa forma, sendo necessário forças extremas 
para correção, que é a ortodontia 
 
. 
 Caso o paciente tenha uma língua muito grande, 
as forças linguais serão maiores que a vestibular. 
O espaço neutro não se perde, mas é 
simplesmente deslocado para a posição 
vestibular. Isso geralmente faz com que os 
dentes anteriores se abram em direção vestibular 
até que cheguem a uma posição em que as forças 
labiais e linguais estejam em equilíbrio. Isso é 
chamado de mordia aberta anterior. 
 Forças que não são originadas pela musculatura 
ora, mas associadas a hábitos orais, podem 
influenciar na posição dos dentes. Como morder 
cachimbo, instrumentos musicais entre os 
dentes superiores e inferiores (forças 
vestibulares nas superfícies linguais dos dentes 
superiores anteriores, resultando numa abertura 
labial). É importante alerta o paciente sobre os 
tipos de hábitos, pois a correção pode falhar caso 
a etiologia não seja eliminada. 
 
 O deslocamento mesial torna-se mais evidente 
quando a superfície de um dente posterior é 
destruída por cáries ou quando um dente é 
extraído. Com a perda do contato proximal, o 
dente distal ao local da extração desloca-se 
mesialmente para o espaço, o que 
(especialmente em área de molar) em geral leva 
o dente a se inclinar para o espaço. O contato 
proximal estabiliza o dente, com a perda, o dente 
tende a mesialisar. 
 Outro fator importante que ajuda a estabilizar o 
alinhamento dentário é o contato oclusal, que 
impede a extrusão ou a sobre-erupção dos dentes 
e, assim, mantém a estabilidade do arco. Cada 
vez que, a mandíbula de fecha, o padrão único 
de contato oclusal reforça e mantém a posição 
dentária. Casa exista um perda de superfície 
oclusal, a dinâmica de suporte é alterada. Dentes 
antagonistas provavelmente erupcionarão além 
do normal até que o contato oclusal seja 
restabelecido. 
 Dessa forma, quando um dente é perdido, não 
somente o dente distal poderá se mover 
mesialmente, como o dente antagônico poderá 
erupcionar à procura de contato oclusal. Fica 
evidente, portanto, que os contatos proximais e 
oclusais são importantes para manter o 
alinhamento dentário e integridade dos arcos. 
 
 A (alinhamento normal na arcada) 
 B (perda de um único dente 36, onde o segundo 
molar mesialisa, e o segundo pré distalisa, e o 
antangonista 26 hiperupciona). 
 
Alinhamento dentário intra-arco 
 Refere-se à relação dos dentes entre si dentro do 
arco dentário. 
 O plano oclusal é aquele que seria estabelecido 
se uma linha traçada em todas as pontas de 
cúspides bucais e bordas incisais dos dentes 
inferiores ou mandibulares; em seguida, ele se 
abriria para incluir as pontas das cúspides 
vestibular e lingual do lado oposto. 
 Para permitir um contato funcional simultâneo 
em mais de uma área do arcos, os planos 
oclusais dos arcos dentários são curvados de 
maneira a permitir a máxima utilização dos 
contatos dentários durante função. A curvatura 
do plano oclusal é basicamente o resultado de os 
dentes estarem posicionados nos arcos com 
variados graus de inclinação. Curva de Speen. 
 
 Quando examinados do ponto de vista lateral, 
pode ser observado a relação axial mesiodistal. 
 No arco mandibular, tanto os dentes anteriores 
quanto os posteriores estão mesialmente 
inclinados. O segundo e o terceiro molares são 
mais inclinados que os pré-molares. 
 No arco maxilar, existe um padrão diferente de 
inclinação. Os dentes anteriores geralmente 
estão inclinados mesialmente, com os molares 
mais posteriores ficando distalmente inclinados. 
Se a partir de uma vista lateral, for traçada uma 
linha imaginária através das pontas das cúspides 
vestibulares dos dentes posteriores (molares e 
pré-molares), será estabelecida uma linha curva 
que acompanha o plano oclusal, que é convexa 
para o arco superior e côncava para o arco 
inferior. 
 Essas linhas convexa e côncava se encaixam 
perfeitamente quando os arcos ocluem. Curva de 
Speen. 
 
 Quando os arcos dentais são observados a partir 
de uma vista frontal, pode ser visto o 
relacionamento axial bucolingual. Geralmente 
os dentes posteriores do arco superior têm uma 
inclinação ligeiramente vestibular. No arco 
mandibular, os dentes posteriores têm uma 
ligeira inclinação lingual. Se uma linha é traçada 
através das pontas de cúspides vestibulares e 
linguais de ambos os lados dos dentes 
posteriores, será observado um plano oclusal 
curvado. A curvatura é convexa no arco superior 
e côncava no arco inferior. 
 Novamente, se levarmos as arcadas a se 
ocluírem, as curvatura dos dentes de encaixarão 
perfeitamente. Curva de Wilson. 
 
 Anatomina Oclusal: 
 São compostas por numerosas cúspides, fossas 
e sulcos. 
 Função: permitem a quebra eficiente do 
alimento e a mistura com a saliva para formar 
um bolo facilmente deglutido. 
 A área do dente entre as pontas das cúspides 
vestibular e lingual dos dentes posteriores é 
chamada de mesa oclusal. É nessa área que a 
maioria das forças de mastigação é aplicada. A 
mesa oculsal representa aproximadamente 50% 
a 60% da dimensão vestibulolingual total dos 
dentes posteriores e está posicionada sobre o 
longo eixo da estrutura radicular. 
 
 É considerada o aspecto interno do dente, uma 
vez que se situa entre as pontas de cúspides. Da 
mesma forma, a área oclusal fora das pontas das 
cúspides é chamada de aspecto externo. Além 
disso, da ponta de cúspide até a fossa central são 
chamadas de vertentes. Sendo denominadas de 
vertentes internas e externas. São identificadas 
pelas cúspides que pertencem (vertente interna 
da cúspide vestibular do primeiro pré-molar)e 
podem ser identificadas também a respeito à 
superfície a qual se dirigem (mesial ou distal). 
 Superfícies inclinadas mesialmente são aquelas 
que se voltam para a porção mesial do dente e 
superfície distalmente inclinadas são as que se 
voltam para a porção dista. 
 
 
 Alinhamento dentário intrarco: 
 Refere-se à relação dos dentes de uma arco com 
aqueles de outro arco. Quando as duas arcadas 
se encontram, como no fechamento mandibular, 
a relação oclusal dos dentes é estabelecida. 
 Os dentes maxilares e mandibulares ocluem de 
maneira precisa e exta. 
 As duas arcadas têm, aproximadamente, o 
mesmo comprimento, sendo a arcada 
mandibular ligeiramente menor. Essa ligeira 
diferença é resultado da distância mesiodistal 
mais estreira dos incisivos inferiores, quando 
comparadas aos incisivos superiores. 
 A largura do arco é a distância que atravessa a 
arcada. A largura do arco mandibular éligeiramente menor que a do arco maxilar. 
 Uma vez que os dentes superiores estão 
posicionados mais para a vestibular (ou, pelo 
menos, apresentam maior inclinação vestibular), 
a relação oclusal normal dos dentes posteriores 
permite que as cúspides vestibulares inferiores 
ocluam nas áreas da FC dos dentes superiores. 
Da mesma forma, as cúspides palatinas 
superiores ocluem nas áreas da FC dos dentes 
inferiores. 
 
 
 As cúspides vestibulares dos dentes superiores 
evitam que a mucosa vestibular da bochecha e 
dos lábios se interponha entre a superfície 
oclusal dos dent4es durante a função. Da mesma 
forma, as cúspides linguais dos dentes inferiores 
ajudam a evitar que a língua se coloque entre os 
dentes superiores e inferiores. 
 O papel da língua, bochechas e lábios é 
evidentemente importante durante a função, 
uma vez que eles continuamente recolocam o 
alimento nas superfícies oclusais dos dentes 
para uma divisão mais eficiente. A relação 
vestibulolingual normal ajuda a maximizar a 
eficiência da musculatura, enquando minimiza 
qualquer trauma ao tecido mole (mordida na 
bochecha ou na língua). 
 Ocasionalmente, devido às discrepâncias no 
tamanho esquelético da arcada ou do padrão de 
erupção, os dentes ocluem de tal forma que as 
cúspides vestibulares maxilares contatam a 
fossa central dos dentes. Em relação é 
denominada morda cruzada. 
 
 
 As cúspides dos dentes vestibulares dos dentes 
posteriores inferiores e as cúspides dos dentes 
posteriores superiores ocluem com a fossa 
central posta. Essa cúspides são chamadas de 
suporte ou cêntricas e são responsáveis, 
principalmente, por manterem a distância entre 
a maxila e a mandíbula. Tal distância sustenta a 
altura vertical da face e é chamada como 
dimensão vertical de oclusão. 
 As cúspides cêntricas são amplas e 
arredondadas. Quando observadas a partir do 
aspecto oclusal, suas pontas estão localizadas a 
aproximadamente um terço de distância da 
largura vestibulolingual do dente. 
 
 As cúspides vestibulares dos dentes posteriores 
superiores e as cúspides linguais dos dentes 
posteriores inferiores são denominadas 
cúspides-guia ou não cêntricas. Elas são 
relativamente pontiagudas, com pontas bem 
definidas que se localizam a cerca de um sexto 
de distância da largura total vestibulolingual do 
dente. 
 Há uma pequena aspecto funcional externo em 
cada cúspide de suporte que pode funcionar 
contra a vertente interna da cúspide-guia. Como 
essa área ajuda na divisão do alimento durante a 
mastigação, as cúspides-guia também têm sido 
chamada de cúspides de cisalhamento. 
 
 A função principal das cúspides-guia é 
minimizar o impacto tecidual, como já 
mencionado, e manter o bolo alimentar na mesa 
oclusal para mastigação. As cúspides-guia 
também dão estabilidade mandibular, de 
maneira que, quando os dentes estão totalmente 
ocluídos, ocorre uma relação oclusal estreita e 
definida. 
 Essa relação dos dentes em sua máxima 
intercuspidação é chamada de posição de 
máxima intercuspidação ou apenas de posição 
de intercuspidação (PIC) 
 Dimensão Vertical de Oclusão (DVO): 
 Altura estabelecida entre a base do nariz a região 
inferior do mento. 
 Os dentes devem estar me máxima 
intercuspidação habitual (MIH) 
 Côndilos mandibulares em região central de 
cavidade articular. 
 Dimensão vertical de Repousao (DVR): 
 Altura estabelecida entre a base do nariz a região 
inferior do mento 
 Mandíbula em posição habitual de respouso. 
 Espaço livre funcional interarcadas: 2 a 4mm 
(EFL) 
 Espaço fonético. 
 Métodos de obtenção da DVR: 
 Método de Lytle modificado por Tamaki: 
associação da deglutição com fonema “M”. 
 Método de Pleasure: paciente em repouso; 
ausência de contato dentário; mensuração do 
vértice nasal à base do mento. 
 Método de Willis (mais usado): mede-se da base 
do nariz até a base do mento (paciente relaxado), 
mede-se da comissura do olho até a comissura 
labial, soma dos dois deve dar mais ou menor 
33, em seguida faz uma diminuição do EFL 
sendo por volta de 3, dessa forma dando uma 
medida de 30mm que é a medida da reabilitação, 
isso com os dentes. 
 Método estético: método de verificação, ver as 
medidas com a prótese, após obtenção da 
dimensão vertical de oclusão. 
 Métodos fonético: método de verificação – 
possibilita a verificação do espaço funcional de 
pronúncia; realizado através da pronúncia dos 
fonemas (S, F, V e P). o espaço funcional livre 
deve estar em uma tamanho correto para 
pronuncia dos fonemas 
 Diminuição da DVO: 
 Consequências: mudança na aparência facial; 
diminuído a função mastigatória (devido falha 
na oclusão); queilite angular (maior contato do 
lábio superior com o inferior levando a maior 
humidade e agregação de fungos); alteração 
fonética (devido diminuição do espaço 
funcional livre); adaptações dentro das 
articulações temporomandibulares. 
 Aspectos faciais: intrusão dos lábio e queda do 
nariz. 
 Método de obtenção da DVO: DVO = DVR – 
EFL. 
 
 Contatos Oclusais Comuns dos Dentes 
Posteriores: 
 Parte da atenção é direcionada ao primeiro 
molar. O primeiro molar inferior costuma situar-
se ligeiramente para mesial em relação ao 
primeiro molar superio. Contudo, ele pode 
localizar-se em alguns pacientes numa posição 
distal em relação ao molar superior, enquanto 
em outros poderá estar situado mesialmente. 
 Essa variação na relação molar foi descrita 
primeiramente por Angle e, por isso, tem sido 
chamada de relação molar de Angle classe I, II 
ou III. 
 Classe I: é a mais comum entrada na dentição 
natural. 
 1 – a cúspide mesiovestibular do primeiro molar 
inferior oclui na área da ameia entre o segundo 
pré-molar superior e o primeiro molar. 
 2 – a cúspide mesiovestibular do primeiro molar 
superior alinha-se diretamente sobre o sulco 
vestibular do primeiro molar inferior. 
 3 – a cúspide mesiolingual do primeiro molar 
superior está situada na fossa central do primeiro 
molar inferior 
 Neste relacionamento, casa dente inferior oclui 
com seu antagonista e com o dente mesial 
adjacente. (Por exemplo, o segundo pré-molar 
mandibular entra em contato tanto com o 
segundo pré-molar maxilar como o primeiro 
pré-molar maxilar). O contato entre molares 
ocorre nas pontas das cúspides e nas fossas, bem 
como nas cristas marginais. 
 
 Classe II: em alguns pacientes, o arco maxilar é 
maior ou se projeta anteriormente ou, então, o 
arco mandibular é pequeno ou posicionado 
posteriormente. Essas condições irão resultar 
em um posicionamento do primeiro molar 
inferior distal à relação molar de classe I, 
descrita como relação molar de classe II. 
 1 – a cúspide mesiovestibular do primeiro molar 
inferior oclui na área da FC do primeiro molar 
superior. 
 2 – a cúspide mesiovestibular do primeiro molar 
inferior alinha-se com o sulco vestibular do 
primeiro molar superior 
 3 – a cúspide distolingual do primeiro molar 
superior oclui na área da FC do primeiro molar 
inferior. 
 Em comparação com a relação de classe I, cada 
par de contato oclusal situa-se na posição distal, 
a uma distância que corresponde, 
aproximadamente, à largura meisiodistal de um 
pré-molar. 
 
 Classe III: geralmente corresponde a um 
crescimento predominante da mandíbula. Nessa 
o crescimento posiciona os molares inferiores 
mesialmente em relação aso molares superiores, 
como observado na classe I. 
 1 – a cúspide distovestibular do primeiro molar 
inferior está situada na ameia, entre o segundo 
pré-molar e primeiro molar superior. 
 2 – a cúspide mesiovestibular do primeiro molar 
superior está situada sobre a ameia, entre o 
primeiro e o segundo molar inferior. 
 3 – a cúspide mesiolingual do primeiro molar 
superior está situada na fossa mesial do segundo 
molar inferior. 
 Novamente, casa par de contatooclusal está 
situado em uma posição bastante mesial em 
relação ao par de contato na relação de classe I, 
a uma distância próxima à largura de um pré-
molar. 
 
 A relação molar mais comumente encontrada é 
a classe I. 
 Contatos Oclusais Comuns dos Dentes 
Anteriores: 
 Os dentes superiores anteriores normalmente 
assumem um posicionamento labial, em relação 
aos dente anteriores inferiores. 
 Os dentes anteriores (superiores e inferiores, 
inclinam-se para vestibular, variando de 12 a 28 
graus partir de uma linha vertical de referência). 
 A relação normal encontrará as bordas incisais 
dos incisivos inferiores em contato com as 
superfícies palatinas dos incisivos superiores 
(geralmente 4mm das bordas incisais). 
Observando pelo aspecto vestibular, 3 a 5mm 
dos dentes anteriores inferiores estão ocultos 
pelos dentes anteriores superiores. 
 
 A inclinação vestibular dos dentes anteriores 
superiores e a maneira pela qual os dentes 
inferiores ocluem com eles não favorecem a 
resistência às forças oclusais. Durante o 
fechamento mandibular, forças intensas 
ocorrem sobre os dentes anteriores, a tendência 
será deslocar os dentes maxilares para uma 
posição vestibular. Desse modo, numa oclusão 
normal, os contatos dos dentes anteriores na 
posição de intercuspidação são mais leves que 
os dos dentes posteriores. 
 A finalidade dos dentes anteriores não é manter 
a DVO, mas guiar a mandíbula durante os vários 
movimento laterais. 
 Os contatos dentário anteriores que 
proporcionam orientação para a mandíbula são 
chamando de guia anterior. 
 A guia anterior tem um papel importante na 
função do sistema mastigatório. Suas 
características são ditadas pela exata posição e 
relação dos dentes anteriores, o que pode ser 
examinado tanto horizontal como verticalmente. 
 A distância horizontal pela qual os dentes 
anteriores maxilares sobrepõem dos dentes 
anteriores mandibulares, conhecida como 
trespasse horizontal/overjet, é a distância entre 
a borda incisal vestibular dos incisivos 
maxilares e a superfície vestibular dos incisivos 
mandibulares na posição de intercuspidação. A 
guia anterior também pode ser examinada no 
plano vertical, conhecido como trespasse 
vestical/overbite, entre as bordas incisais dos 
dentes anteriores opostos. 
 
 Os dentes anteriores também possuem a função 
de iniciar o ato da mastigação. Eles incisam o 
alimento assim que ele é introduzido na 
cavidade oral. Uma vez incisados, ele é 
rapidamente levado aos dentes posteriores para 
uma divisão mais completa. Desempenha uma 
importante papel na fala, no suporte labial e na 
estética. 
 
 Quando uma pessoa tem uma mandíbula 
subdesenvolvida (relação molar classe II), os 
dentes anteriores inferiores geralmente entram 
em contato com o terço gengival da superfície 
palatina dos dentes superiores. Tal relação é 
chamada de mordida profunda (transpasse 
vertical profundo). Se, em uma relação anterior 
de classe II, os maxilares centrais e laterais 
estiverem com um inclinação vestibular normal, 
ela é considerada uma divão 1. Já quando os 
incisivos maxilares ou superiores estiverem 
inclinados para lingual, a relação anterior será 
do tipo classe II, divisão 2. Uma mordida 
extremamente profunda poderá resultar em 
contato com o tecido gengival palatal para os 
incisivos inferiores. 
 
 Em outros indivíduos, pode haver o crescimento 
mandibular acentuado, os dentes anteriores 
inferiores geralmente estão posicionados para 
frente e em contato com as bordas incisais dos 
dentes anteriores superiores (relação molar de 
classe III). Isso pode ser chamado de relação 
topo a topo. Pode ocorrer de estar tão pra frente 
que não há contado na posição intercuspidação. 
 
 Outra relação dos dentes anteriores é aquela com 
um traspasse vertical negativo. Os dentes 
posteriores com máxima intercuspidação, os 
dentes anteriores opostos não se sobrepõem ou 
mesmo não se contatam. Essa relação anteriores 
é chamada de mordida aberta anterior. 
 
 
 
 Contatos Oclusais Durante o Movimento 
Mandibular: 
 As articulações temporomandibulares e a 
musculatura associada permitem que a 
mandíbula se movimente em todos os três 
planos (sagital, horizontal e frontal). Juntamente 
com esses movimentos, aparecem os contatos 
dentais em potencial. É importante compreender 
os tipos e os locais dos contatos dentário que 
ocorrem durante os movimentos mandibulares 
básicos. 
 O termo excêntrico tem sido usado para 
descrever qualquer movimento da mandíbula 
partindo da posição de intercuspidação que 
resulte em contato dentário. Três movimentos 
excêntricos básicos são abordados: protrusivo, 
leterotrusivo (lateralidade) e retrusivo. 
 Movimento mandibular protrusivo: 
 Um movimento mandibular protusivo ocorre 
quando a mandíbula se move para frente a partir 
da posição de intercuspidação. Qualquer área de 
um dente entre em contato com um dente oposto 
durante o movimento protrusivo representa um 
contato protrusivo. 
 Numa relação normal de oclusção, os contatos 
protrusivos predominantes ocorrem nos dentes 
anteriores, entre as bordas incisais e vestibulares 
dos dentes incisivos interiores contra as áreas da 
fossa palatina e bordas incisais dos incisivos 
superiores. 
 
 
 Nos dentes posteriores, o movimento protrusivo 
leva as cúspides cêntricas inferiores 
(vestibulares) a cruzar anteriormente as 
superfícies oclusais dos dentes superiores. 
 
 
 Os contatos protusivos posteriores ocorrem 
entre as vertentes distais das cúspides palatinas 
superiores e as vertentes mesiais das fossas e 
cristas marginais opostas. O contato protrusivo 
posterior também pode ocorrer entre as 
vertentes mesiais das cúspides vestibulares 
inferiores e as vertentes distais das fossas e 
cristas marginais opostas. 
 Movimento mandibular de lateralidade: 
 Os dentes inferiores direito e esquerdo cruzam 
com seus antagonistas em diferentes direções. 
 Se a mandíbula se move lateralmente para a 
esquerda os dentes posteriores inferiores 
esquerdos irão se movimentar lateralmente 
através de seus dentes opostos. No entanto, os 
dentes posteriores inferiores direitos se 
movimentarão medialmente em relação aos seus 
dentes opostos. As áreas potenciais de contato 
desses dentes estão em diferentes locais e, dessa 
forma, são designados por nomes diferentes. 
 
 Num olhar mais atento aos dentes posteriores do 
lado esquerdo, durante um movimento lateral 
esquerdo, observa-se que os contatos podem 
ocorrer em duas áreas de vertente. Os contatos 
podem se dar entre as vertentes internas das 
cúspides vestibulares superiores e as vertentes 
externas das cúspides vestibulares inferiores ou, 
ainda, entre as vertentes externas das cúspides 
palatinas e as vertentes internas das cúspides 
linguais inferiores. Ambos os contatos são 
chamados de laterotrusivos. 
 Para diferenciar os contatos entre cúspides 
linguais opostas daqueles que ocorrer entre 
cúspides vestibulares opostos, o termo contato 
laterotrusivo lingual para lingual é usado para 
descrever os primeiros. A expressão contato de 
trabalho também é comumente usada para 
ambos os contatos laterotrusivos. 
 Durante o mesmo movimento lateral esquerdo, 
os dentes posteriores inferiores direitos cruzam 
os dente opostos num direção medial. Os locais 
potenciais de contato oclusal estão entre as 
vertentes internas das cúspides palatinas e as 
vertentes internas das cúspides vestibulares 
inferiores. Tais contatos são chamados de 
mediotrusivos. 
 Durante um movimento lateral esquerdo, a 
maior parte das funções ocorre no lado 
esquerdo; dessa forma, o lado direito é 
designado como o lado de não trabalho. Os 
contatos mediotrusivos são também 
denominados de contatos de balanceio. 
 Numa relação oclusal norma, os caninos 
maxilares e mandibulares ficam emcontato 
durante os movimentos laterais à direita e à 
esquerda e, portanto, têm contatos 
laterotrusivos. Estes ocorrem entre as 
superfícies vestibular e bordas incisais dos 
caninos inferiores e a fossa lingual e bordas 
incisais dos caninos superiores. 
 Movimento mandibular retrusivo: 
 Ocorre quando a mandíbula se desloca 
posteriormente a partir da posição de 
intercuspidação. Comprado com os outros 
movimentos, este é bem pequeno (1 a 2mm). 
 Durante o movimento retrusivo, as cúspides 
vestibulares inferiores se móvel para distal sob 
a superfície oclusal dos dentes superiores 
opostos. 
 As áreas de potencial contato ocorrem entre as 
vertentes ditais das cúspides vestibulares 
inferiores (cêntricas) e as vertentes mesiais das 
fossas e cristas marginais opostas. 
 Na arcada superior, os contatos retrusivos 
ocorrem entre as vertentes mesiais da fossa 
central e as cristas marginais opostas. Os 
contatos restrusivos ocorrem nas vertentes 
opostas dos contatos protrusivos, uma vez que o 
movimento é exatamente oposto. 


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