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Preparo de boca para receber PPR -1 Definição: Procedimentos que visam reparar, alterar ou proteger os elementos dentários remanescentes, com objetivo de impedir que forças adversas incidam sobre os suportes (periodonto de sustentação do osso alveolar e da crista óssea alveolar residual), obtendo assim retenção e suporte para PPR. Etapas: 1 – manobras iniciai ou intervenções preliminares (Fase de saneamento) – intervenções clínicas levas a efeito com objetivo de restabelecer, na sua plenitude, as condições de saúde dos dentes remanescente e tecidos conexos. 2 – intervenções destinadas a melhorar a biostática dos dentes remanescentes de ambos os arcos, para funcionarem como suportes do aparelho protético a ser construído, com finalidade de prover condições adequadas de retentividades às coroas dos dentes de suporte. FASE DE SANEAMENTO: Preparo da boca deve ser precedido do diagnóstico e do plano de tratamento (anamnese e exame clínico). Tomada de decisões em benefício do trabalho como um todo. Trabalhar interdisciplinarmente Remoção de placa bacteriana do cálculo (1º) Ponto de partida para a reabilitação da saúde bucal é a remoção de todo agente causal das doenças que afetam e comprometem os tecidos bucais, principalmente os dentes remanescentes. Moldagens devem ser realizadas após o tratamento periodontal (presença de cálculo altera a forma da coroa dos dentes, e a gengiva inflamada apresenta-se alterada). Aguardar um tempo após raspagem, para poder modela (aproximadamente 7 dias), e orientar ao paciente um boa higiene, pois a placa bacteriana reinstala rapidamente, se não for realizado escovação adequada. Tratamento endodôntico Ideal que o dente suporte da PPR seja vitalizado. Aconselhável descartar o emprego, como suporte, dos dentes que apresentam trepanações ou grandes reabsorções periapicais (investimento de grande risco) Aspectos a serem avaliados, radiograficamente, em canais já obturados: A) canais totalmente obturados, sem sinais radiográficos de lesões periapicais 1 – verificar se o dente é assintomático á percussão; 2 – tempo provável que existe a obturação; 3 – avaliar a qualidade do trabalho endodôntico realizado, observando a condensação do material obturador. B) canais totalmente obturados, com sinais radiográficos de lesões pericapicais; C) canais parcialmente obturados, sem sinais radiográficos de lesões periapicais; D) canais parcialmente obturados, com sinais radiográficos de lesão apical; Tratamento deverá ser refeito e os focos acompanhados radiograficamente. Em alguns casos poderá ser necessário apicectomia ou raspagem e remodelamento do ápice radicular. “Coroas íntegras” Dentística: 1 – apoio oclusal devem ser aplicado sobre o amálgama ou outro metal. 2 – espessura e largura adequadas para evitar a perfuração do metal ou seu enfraquecimento. 3 – restaurações de cárie, tendo o cuidado remover toda cárie. 4 – material de eleição é a resina, pois, ajuda na elaboração dos apoios de cíngulos, e para alterar o contorno anatômico do dente suporte, dando-lhe condições de retentividade. Intervenções cirúrgicas (2º) Quando indicadas, devem ser realizadas cedo, pois necessitam de um período para cicatrização. Tipos de intervenções Avulsões (bom censo do profissional) Inevitável a extração: A) raízes residuais B) dentes irremediavelmente comprometidos periodontalmente (mobilidade grau II/III) C) dentes irremediavelmente destruídos por cárie D) raízes fraturadas no sentido longitudinal E) raízes trepanadas F) raízes reabsorvidas G) dentes com furca comprometida Intervenções de tecidos duros (remodelar tecido ósseo): A) alveolotomias – remodelamento do osso alveolar, após múltiplas extrações. B) regularizações do rebordo residual - remodelamento do rebordo residual, com finalidade de adapta-lo a base da PPR. C) remoção de exostoses maxilares e mandibulares. Intervenções de tecidos moles: A) remoção de tecidos flácidos (edentado parcial de extremo livre, que utiliza suporte fibromucoso e dentário). B) desinserção de bridas e freios (compromete a estabilidade da prótese, pode prejudicar a estética no caso do freio labial) C) aumento cirúrgico de coroa clínica – cirurgia para eliminar o excesso de gengiva, que recobre a parte retentiva da coroa. D) remoção de tecido hiperplásico (câmara de sucção). Delineamento em PPR DELINEADORES ODONTOLÓGICOS Também chamados de parelelômetro: vão orientar a entrada e a saída da PPR; Orienta as fases clínica e laboratoriais para execução da peça protética; Avalia e proporciona o paralelismo entre os dentes retentores da prótese Proporciona um eixo único de inserção da peça às estruturas de suporte e retenção. Função: Possibilita a definição dos planos guiais = paralelismo entre os retentores diretos da peça protética Possibilita a confecção de coroas guias = transfere os planos guias da boca para prótese Definição de equador protético = vai dividir o dentes, região mais expulsiva (superior) e retentiva (inferior). Permite a identificação das áreas retentivas para o posicionamento do braço de retenção dos grampos. Partes constituintes: Plataforma ou base do aparelho Haste vertical fixa Braço horizontal Haste cursora = é nela que vai procurar o paralelismo, áreas de retenção, equador. Se movimenta cima para baixo. Mandril = pode trocar as pontas assessórias Mesa analisadora = onde vai colocar o modelo, possui movimentação para procurar a trajetória de inserção, quando entrar o maior número de dentes paralelos fixa. Parte constituintes: Acessórios: Ponta analisodora Calibrador de retenção = pequena (0,25mm); média (0,50mm) e grande (0,75mm) Facas e cinzeis (analisar o paralelismo, remover parte do gesso, para fazer coroa guia) Porta grafite (marcações de área sobre o dente – equador protético) Etapas do delineamento: Etapa 1: Definição e fixação da trajetória de inserção da prótese: paralelismos Recomenda-se a técnica da conveniência – olha em todas as proximais da região desdentadas, vai escolher onde tem mais faces paralelas, fixa na mesa analisadora. Etapa 2: Confecção de planos guiais em modelos de estudo Confecção de coroas guia para transferência de planos guias Etapa 3: Demarcação da linha equatorial protética – área de maior circunferência das superfície dentarias Demarcação dos pontos de retenção dos dentes retentores indiretos – área de posicionamento do braço de retenção dos grampos. Preparo de Boca II para PPR PREPARO BIOSTÁTICO DOS DENTES SUPORTES Sequência de trabalhos que serão executados sobre os dentesn relacionados para suporte da PPR; Objetivo: propiciar aos dentes suporte melhores condições biostáticas, em função das cargas que irão incidir sobre eles, por meio dos grampos da PPR. As cargas a serem exercidas sobre estes dentes devem ter um “sentido axial”, deverão ter sua direção paralela ao longo eixo dos dentes suportes (não pode ter sentido obliquo para não ter mobilidade); 1- Preparo dos planos-guias proximais: Planos guias: superfícies determinadas sobres as faces axioproximais dos dentes suportes, por desgastes da convexidade anatômica normal destas faces; Estes planos se relacionarão com o corpo do grampo e os conectores menores; Objetivo: criar uma única via de inserção e retirada da PPR, que deslizaria, de maneira suave, guiada pelos diversos planos, sem áreas de interferência; 2 – Adequação da linha esquatorial por lingual ou platino (adequaçãoaxial da coroas): O braço de oposição de um grampo deve ter seu limite mais cervical coincidente com o limite do terço médio e gengival da face lingual ou palatino: rígido para manter o dente na posição: Faz-se o desgaste da face palatina, com uma ponta diamantada, assim, a linha equatorial é deslocada para gengival, para tornar-se adequada ao braço de oposição; 3 – adequação da linha equatorial ao braço de retenção (adequação do contorno axial da coroa): Na face vestibular, a ponta ativa do grampo deve se situar no limite entre o terço médio e o terço gengival, ou pouco abaixo desse limite, é necessário algum desgaste nessa área, se houver retenção excessiva.
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