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Guia de bolso para o fisioterapeuta respiratório Oi gente! Preparamos para vocês com muito carinho um guia para consultas rápidas de temas relevantes na área de fisioterapia respiratória. Aproveitem! M e s t r e e D o u t o r a e m C i ê n c i a s d a S a ú d e - S a ú d e d a C r i a n ç a e d o A d o l e s c e n t e p e l a U F M G E s p e c i a l i s t a e m f i s i o t e r a p i a c a r d i o - p u l m o n a r p e l a F C M M G E s p e c i a l i s t a e m F i s i o t e r a p i a R e s p i r a t ó r i a C O F F I T O E s p e c i a l i s t a e m C u i d a d o s P a l i a t i v o s e T e r a p i a d e D o r p e l a P U C M i n a s F i s i o t e r a p e u t a d o H o s p i t a l I n f a n t i l J o ã o P a u l o I I QUEM NÓS SOMOS? S a r a h QUEM NÓS SOMOS? C r i s t i a n e D o u t o r a e m C i ê n c i a s d a R e a b i l i t a ç ã o p e l a U F M G M e s t r e e m E n g e n h a r i a B i o m é d i c a - B i o e n g e n h a r i a p e l a U N I V A P E s p e c i a l i s t a e m f i s i o t e r a p i a c a r d i o - p u l m o n a r p e l a F C M M G E s p e c i a l i s t a e m F i s i o t e r a p i a R e s p i r a t ó r i a C O F F I T O F i s i o t e r a p e u t a d o H o s p i t a l I n f a n t i l J o ã o P a u l o I I QUEM NÓS SOMOS? E v a n i r s o D o u t o r e m C i ê n c i a s p e l a U S P M e s t r e e m F i s i o t e r a p i a p e l a U N I C I D E s p e c i a l i s t a e m f i s i o t e r a p i a r e s p i r a t ó r i a p e l a U F M G E s p e c i a l i s t a e m F i s i o t e r a p i a R e s p i r a t ó r i a C O F F I T O C o o r d e n a d o r d a F i s i o t e r a p i a d a A M A M P r o f e s s o r d a P u c M i n a s F i s i o t e r a p e u t a d o H o s p i t a l I n f a n t i l J o ã o P a u l o I I ÍNDICE 1- Volumes e capacidades pulmonares......................7 2- Ventilação minuto...................................................................9 3- Pressões envolvidas na respiração..........................9 4- Ventilação alveolar...............................................................10 5- Complacência do sistema respiratório...............11 6- Surfactante....................................................................................12 7- Monitorização respiratória.............................................13 8- Difusão...............................................................................................14 9- Gasometria.....................................................................................15 1-VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES Volumes Pulmonares – Volume Corrente (VC): é a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões durante um ciclo ventilatório (inspiração e expiração) e corresponde a cerca de 500ml; – Volume de Reserva Inspiratório (VRI): é a quantidade de ar que pode entrar nos pulmões após uma inspiração corrente, e em uma inspiração máxima o VRI pode chegar a 3000ml; – Volume de Reserva Expiratório (VRE): é a quantidade de ar que pode sair dos pulmões após uma expiração corrente, e em uma expiração máxima o VRE pode chegar a 1100ml; – Volume Residual (VR): é a quantidade de ar que permanece no interior dos pulmões, mesmo após uma expiração forçada máxima. O VR é de cerca de 1200ml. VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES Quantidade de ar inspirada por minuto VE= VC x fr (frequência respiratória) A Ventilação pulmonar ocorre por diferença de pressão entre o alvéolo (Palv) e a pressão atmosférica (Patm) 2-VENTILAÇÃO MINUTO 3- PRESSÕES ENVOLVIDAS NA RESPIRAÇÃO F (força)= Patm-Palv R (resistência) Pressão intrapleural: Negativa, mantem alvéolos abertos Pressão transpulmonar: Palv-Pintrapleural É a diferença entre a pressão dentro dos alvéolos e a pressão na superfície externa do pulmão. Essa força gerada pela diferença de pressão entre esses dois compartimentos trata- se de uma médida das forças elásticas do pulmão que tendem a ocasionar o seu colapso a cada ponto de expansão. 4-VENTILAÇÃO ALVEOLAR Não é homogênea, consiste no volume de ar que entra nos alvéolos e em outras áreas adjacentes de troca gasosa por minuto: fr x (vc - volume do espaço morto anatômico) Espaço morto anatômico: ar que permanece nas vias condutoras, não chega aos alvéolos (2x o peso ideal da pessoa) Espaço morto alveolar = alvéolo ventilado, mas sem perfusão. Espaço morto fisiológico = ventilação do espaço morto anatômico - ventilação do espaço morto alveolar Pessoas normais: espaço morto anatômico = espaço morto fisiológico, pois o espaço morto alveolar não existe CD= VC exalado É a capacidade de variação de volume quando se aplica uma pressão. CSR = Volume/Pressão 5- COMPLACÊNCIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO (CSR) ESTÁTICADINÂMICA Ppico -(PEEP + autopeep) CE= VC exalado Pplatô -(PEEP + autopeep) Valor normal: 50 a 80 ml/cmH2O Valor normal: 60 a 100 ml/cmH2O Substância tensoativa que diminui a tensão superficial nos alvéolos e melhora a complalência pulmonar diminuindo o trabalho para expandí-los a cada respiração Substância que mantem a estabilidade alveolar, diminuindo a tendência dos pequenos alvéolos esvaziarem nos alvéolos maiores. Substância que mantem os alvéolos secos e a capacidade residual funcional (CRF) 6- SURFACTANTE P = 2T R Lei de Laplace Pwa= Ppico - PEEP x TI + PEEP Pressão de via aérea Resistência de via aérea Rwa= Ppico - Pplatô 7- MONITORIZAÇÃO RESPIRATÓRIA 2 Ttot Valor normal: 2 a 8 cmH2O Fluxo Valor normal: < 4 cmH2O/L/s Índice de oxigenação = PaO2 FiO2 Valor normal: ≥ 300 PaO2 = 102 - (idade) 3 Pimáx: pressão inspiratória máxima = <30cmH20 Pemáx: pressão expiratória máxima = tosse P0,1: pressão de oclusão das vias aéreas = bom marcador do drive respiratório (valor normal de 2 a 6 cmH2O) Troca entre o alvéolo e o vaso, processo passivo. A troca acontece da região de maior concentração para a região de menor concentração. Depende dos componentes da membrana alvéolo capilar Fatores que influenciam a velocidade de difusão: Lei de Fick Velocidade de difusão = A x AP x S x T onde: A = área de secção transversa da membrana alveolo capilar AP = gradiente de pressão, que favorece uma difusão melhor do O2 S = solubilidade. O CO2 é 20 vezes mais solúvel que o O2 T= temperatura E= dsitância ente os alvéolos (espessura da membrana) 8- DIFUSÃO E x √PM √PM = peso molecular do O2 e do CO2 valores normais: pH = 7,35 - 7,45 PaCO2 = 35 - 45mmHg PaO2 = dependente da idade, mas abaixo de 60 mmHg é considerado hipoxemia. HCO3 = 22 -26mEq/L Acidose metabólica: diminuição do HCO3 Alcalose metabólica: aumento do HCO3 Acidose respiratória aguda: aumento do pCO2 Acidose respiratória crônica: aumento do pCO2 Alcalose respiratória aguda: diminuição do pCO2 Alcalose respiratória crônica: diminuição do pCO2 pCO2 esperado = (1,5 x HCO3) + 8 (± 2) pCO2 esperado = (0,7 x HCO3) + 21 (±2) HCO3 esperado = 24 +[0,13 x(pCO2 medido -40)] (±2) HCO3 esperado = 24 +[0,35 x(pCO2 medido -40)] (±2) HCO3 esperado = 24 -[0,2 x(40 - pCO2 medido)] (±2) HCO3 esperado = 24 -[0,5 x(40 - pCO2 medido)] (±2) 9- GASOMETRIA Fórmulas para interpretação da gasometria SE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI PARABÉNS! Você faz parte de um grupo de fisioterapeutas que realmente quer fazer a diferença, transformando a sua vida profissional e a vida dos seus pacientes. Fisioterapeutas que desejam ser mais valorizados e reconhecidos. Continue seguindo suas metas e acompanhando a gente. Estamos aqui para ajudar vocês!!! Em breve teremos novos materiais, fique de atento e até a próxima!!
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