Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
G R U P O D A S A L V A Ç Ã O G A S T R O E N T E R O L O G I A P R O B L E M A 2 I N T E R M E D I Á R I A Pro���m� 2 – In�e�m���ári� 3. Explanar os exames complementares e a semiotécnica relacionado ao caso SEMIOTÉCNICA FONTE: Artigo - ABORDAGEM CLÍNICO SEMIOLÓGICA DA DOR ABDOMINAL AGUDA. Primeiro eu trouxe a semiotécnica da dor abdominal (Dona Marta refere), mas em seguida, trago a semiologia da icterícia... Anamnese Para uma completa abordagem, a anamnese da dor deve abranger a duração, a localização, fatores precipitantes e de alívio, amplitude (escalas de dor), características como o tipo (queimação, fisgada, aperto, etc) e evolução. Devem ser pesquisados sintomas gastrintestinais, sistêmicos, perda ponderal, doenças prévias ou atuais, medicamentos em uso, data da última menstruação, sintomas e antecedentes gineco-obstétricos, sintomas urinários e respiratórios. Existem certas correlações da localização da dor com doenças específicas: -Quadrante superior direito: hepatite aguda, abscesso hepático, hepatopatia com insuficiência cardíaca congestiva, colangite, colecistite aguda, colelitíase, pancreatite aguda, úlcera duodenal, apendicite retrocecal, pielonefrite, litíase, infarto agudo do miocárdio, pericardite, pneumonia, herpes zoster. -Quadrante superior esquerdo: abscesso esplênico, infarto esplênico, ruptura esplênica, abscesso subfrênico, pancreatite aguda, neoplasia de pâncreas, úlcera duodenal, úlcera gástrica, pielonefrite, IAM, pericardite, pneumonia. -Quadrante inferior direito: apendicite aguda, obstrução intestinal, diverticulite, hérnia, doença intestinal inflamatória, síndrome do cólon irritável, adenite mesentérica, diverticulite de Meckel, gravidez ectópica, endometriose, torção de ovário, abscesso tubo-ovariano, abscesso do psoas, litíase renal. -Quadrante inferior esquerdo: obstrução intestinal, diverticulite, hérnia, adenite mesentérica, doença inflamatória intestinal, gravidez ectópica, endometriose, doença inflamatória pélvica, abscesso tubo-ovariano, torção de ovário, litíase renal, abscesso do psoas. -Difuso: pancreatite aguda, obstrução intestinal, apendicite aguda (fase inicial), infarto mesentérico, peritonite, dissecção aórtica, ruptura de aneurisma de aorta abdominal, peritonite, gastrenterite, crise falcêmica, doença inflamatória, vasculites. Exame Físico O paciente deve ter a bexiga esvaziada, estar posicionado em decúbito dorsal, com um travesseiro sob a cabeça e outro sob as pernas; os braços ao lado do corpo ou cruzados sobre o tórax; os pontos álgicos devem ser examinados por último. A sequência sugerida é inspeção, percussão, ausculta e palpação. Na inspeção, deve ser caracterizado o formato do abdome (plano, arredondado, protruso ou escafóide) e pesquisadas alterações na pele e parede abdominal, como cicatrizes, veias dilatadas (hipertensão portal), alterações de coloração (equimoses, hematomas), abaulamentos, ou outras, como peristaltismo visível (presente em alguns casos de obstrução intestinal). A ausculta dos ruídos hidroaéreos em um único local é suficiente. Os ruídos podem estar alterados em frequência e timbre na peritonite, na obstrução intestinal, no íleo paralítico e na diarréia. A percussão avalia a distribuição gasosa e pode levantar suspeita de massas abdominais. Timpanismo costuma predominar, porém áreas de macicez podem ser encontradas normalmente devido à presença de líquido e fezes em alças. Abdome protruso, com timpanismo difuso, sugere obstrução intestinal. A manobra do piparote pode sugerir ascite. Regiões com alterações de percussão devem ser mais bem examinadas pela palpação. Iniciando-se pela palpação superficial, devem ser procuradas massas superficiais e regiões de hipersensibilidade ou de maior resistência. Torna-se necessário fazer a diferenciação entre defesa voluntária e espasmo muscular involuntário por irritação peritoneal. O paciente, relaxado e tranquilizado, deve ser orientado a respirar pela boca entreaberta. A rigidez que persistir indicará, muitas vezes, irritação peritoneal. A palpação profunda é importante para definir massa abdominal, UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI�� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 2 – In�e�m���ári� assim como sua localização, dimensão, formato, consistência, hipersensibilidade, pulsação e mobilidade. Em achados sugestivos de irritação peritoneal, para definir a localização com maior precisão, o paciente deve inicialmente tossir e definir o local exato em que a tosse produz dor. Após, palpa-se suavemente com um único dedo, de maneira a mapear a região hipersensível. Caso essas manobras sejam insuficientes, deve-se pesquisar a descompressão dolorosa (rechaço), observando a reação do paciente. A dor induzida ou que aumenta com a descompressão rápida é a descompressão dolorosa, uma decorrência do deslocamento rápido da peritônio inflamado. Ainda durante o exame físico abdominal, deve-se fazer a percussão e a palpação do fígado e do baço, além da palpação, da punho - percussão renal e da avaliação da aorta. ● Abdome Agudo É definido como síndrome caracterizada por dor abdominal difusa de início súbito, que necessita de intervenção médica, clínica ou cirúrgica. Após anamnese e exame físico completos, solicita-se exames laboratoriais iniciais que devem constar de hemograma com plaquetas, exame qualitativo de urina, amilase e teste de gravidez para mulheres em idade fértil. Se, mesmo após estes exames, o diagnóstico ainda não for confirmado, deve-se então solicitar avaliação radiológica, iniciando-se por radiografia abdominal em “rotina de abdome agudo” (decúbitos dorsal, ortostático, lateral esquerdo e incidência ântero-posterior do tórax). Podem ser necessárias ainda avaliações como ultrassonografia, tomografia computadorizada (sempre que possível com contraste endovenoso), ressonância magnética, e em alguns casos, até arteriografia. → A videolaparoscopia e a laparotomia exploradora são meios diagnósticos definitivos nos casos em que todos os passos citados anteriormente não tenham sido efetivos, ou mesmo terapêuticos e onde os exames não definiram o diagnóstico. O abdome agudo é estudado em síndromes: inflamatório, perfurativo, obstrutivo, vascular e hemorrágico. No abdome agudo inflamatório, a dor é de início insidioso, com agravamento e localização progressivos. O paciente apresenta sinais sistêmicos, como febre e taquicardia. As doenças mais comuns são apendicite aguda, diverticulite aguda, pancreatite, colecistite aguda, anexite aguda. A apendicite aguda é a causa mais frequente de abdome agudo cirúrgico no mundo. Pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é mais comum em adolescentes e adultos jovens. UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI�� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 2 – In�e�m���ári� UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI�� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 2 – In�e�m���ári� O QUE TEM NO CASO QUE DEVO ME ATENTAR PARA ESTUDAR AQUI? 1. Adinamia; 2. Urina escurecida nas últimas 24 hrs (urobilinogênio na urina??); 3. Fezes claras nos últimos dias; 4. Dor de barriga há mais de 1 ano. 5. Dor associada à náuseas e vômitos (comum em litíase biliar), além de 2+/4+ para icterícia (geralmente associada a respostas inflamatórias encontradas em colecistites agudas, por exemplo), mas não febre. 6. Dor começa após ingestão de frituras, com irradiação para HD e HE. 7. Sua dor está com duração de 24 horas (ultrapassou as 5 horas “comuns” da litíase biliar, indicando complicação, ou seja, vamos começar a pensar em colecistite aguda (litiásica ou alitiásica), colecistite crônica, colangite, pancreatite aguda, pancreatite crônica...). 8. Dor em cólica intermitente no epigástrio (3 vezes por mês) - geralmente dor em cólica também é característica de inflamação, enquanto que o Tratado de Gastro trás que a dor de litíase é uma dor contínua. 9. Murphy Positivo (geralmente acontece com inflamação) - Fontes: Tratado de Gastroenterologia e vozes da cabeça de Eduardinha. FONTE: Artigo - Icterícia. História clínica a) idade: pode auxiliar quantoà etiologia de certas doenças, que são prevalentes em certas faixas etárias, como por exemplo, hepatite A em crianças e adolescentes, câncer de vias biliares em pacientes mais idosos. b) profissão: certas profissões possibilitam a exposição a infecções virais, como ocorre com médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos de laboratório e estudantes da área de saúde, enquanto em outras, o indivíduo pode estar exposto a tóxicos, álcool, etc. c) procedÊncia/viagens: saber se o paciente é procedente ou permaneceu em regiões endêmicas de esquistossomose, hepatites e outras doenças que cursam com icterÌcia. d) raça: certas doenças ocorrem mais frequentemente em certas raças (como anemia falciforme em negros). e) hábitos: uma das etiologias mais comuns de doença hepática em nosso meio é a alcoólica portanto, é fundamental a informação referente ao uso de bebida alcoólica (quantidade, tipo de bebida, tempo de uso, histÛria de abuso recente de álcool). A infecção pelo vÌrus das hepatites B e C é frequente em usuários de drogas injetáveis, a infecÇÃo viral também é frequente em homossexuais. f) antecedentes: È muito importante pesquisar história de transfusıes de sangue ou derivados, contacto com ictÈricos, história familiar de hepatite, icterÌcia ou anemia, antecedente de operações, particularmente em vias biliares, antecedente de tumores, tatuagens, tratamento dentário, entre outros. g) uso de medicamentos e exposição a tóxicos: é fundamental a pesquisa do uso de medicamentos (uso crônico, uso recente, uso esporádico ou uso atual) em todo paciente ictérico. Inúmeras drogas podem causar icterÌcia por diferentes mecanismos e diversos tipos de lesão hepática podem ser causados por drogas. Vale ressaltar que o uso de chás ou medicamentos feitos a partir de plantas ou ervas pode ser a causa da lesão hepática. Exposição a diferentes tóxicos (qualquer via, incluindo inalatória) pode provocar doenÁas hep·ticas, que podem ser agudas, fulminantes ou crônicas. UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI�� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 2 – In�e�m���ári� Sintomas a) pródromos de hepatite: queixas de náusea, anorexia e avers„o ao cigarro, precedendo o aparecimento de icterÌcia, sugerem hepatite viral. b) febre b1. baixa, sem calafrios, pode ocorrer na hepatite aguda viral e na hepatite alcoólica; b2. com calafrios, sugere contaminaÇÃo bacteriana da bile (colangite) e pode acompanhar-se de hepatomegalia dolorosa. Em cirróticos, sugere bacteremia. A febre pode fazer parte de um quadro infeccioso de qualquer natureza e a icterÌcia ter, como causa a sÈpsis. c) manifestações de anemia: podem ocorrer nas anemias hemolÌticas, na hipertensão portal, na cirrose e em casos de neoplasia. d) colúria: È uma indicação da presenÇa de pigmento biliar (bilirrubina conjugada) na urina; indica que a doenÇa provoca hiperbilirrubinemia às custas da fração conjugada. e) acolia/hipocolia fecal: indica deficiÊncia de excreção de bilirrubina para o intestino. Em casos de obstruA„o completa as fezes tornam-se acÛlicas. O urobilinogÊnio fecal e o urinário foram detectados. Acolia persistente sugere obstrução biliar extra-hepática. f) dor abdominal f1. cólica biliar: dor em cólica no hipocÙndrio direito ou no quadrante superior direito do abdÙmen sugere c·lculo biliar. f2. dor ou desconforto no hipocôndrio direito: pode ocorrer em casos de aumento rápido do volume do fÌgado como na hepatites agudas, tumores e congestão hepática. Abscesso hepático também é causa de dor no hipocôndrio direito; nesses casos, são comuns a ocorrência de febre e o comprometimento do estado geral. f3. dor pancreática: ocorre em casos de pancreatites e de tumores pancreáticos que obstruem as vias biliares ou pode ser uma complicaÇÃo da obstruÇÃo das vias biliares, extra-hepáticas, por cálculos. g) prurido cutâneo: é comum em doenças hepáticas colest·ticas intra ou extra-hepáticas. Pode ser a primeira manifestação de doença hepática como ocorre na cirrose biliar primária. h) perda de peso: È comum em doenças hepáticas agudas e crônicas particularmente nas fases finais da doença crônica e nos casos de malignidade i) vesÌcula biliar palpável: a vesÌcula biliar pode ser palp·vel nos casos de obstruÁ„o biliar extra-hep·- tica e sugere neoplasia justa-ampolar; entretanto, pode ser observada em casos de coledocolitÌase. j) manifestações de hipertensão portal: circulação colateral portossistÊmica, esplenomegalia e ascite. Deve ser feito diagnÛstico diferencial entre as causas de hipertensão portal que se acompanham de icterÌcia. l) manifestaÁıes de insuficiência hepática: aranhas vasculares, eritema palmar, diminuição dos pelos, atrofia testicular, ginecomastia, dist˙rbios da coagulaÇÃo (sangramentos), hálito hepático, encefalopatia hepática. A icterÌcia faz parte do quadro de insuficiÊncia hepática. m) exame do fÌgado: hepatomegalia dolorosa em hepatites agudas, colangites, tumores, congestão hepática, abscesso hepático; fÌgado nodular em tumores e cirrose; fÌgado diminuÌdo de tamanho em casos de hepatite grave e de cirrose. n) esplenomegalia: pode ser manifestação da sÌndrome de hipertensão portal, fazer parte do quadro de hemólise e acompanhar infecções. o) ascite: pode ser manifestação de hipertensão portal e de carcinomatose peritoneal. p) edema periférico: pode ser manifestação de hipoalbuminemia que acompanha as hepatopatias graves, nesses casos, o edema é frio, depressÌvel e indolor. q) manifestações de colestase crônica: sinais de coçagem são comuns em quadros colestáticos de qualquer etiologia. Xantomas, xantelasmas, hiperceratose e pigmentação da pele e baqueteamento dos dedos podem ser observados em quadros colestáticos crônicos. A avaliação clínica, cuidadosa e minuciosa, é fundamental no diagnóstico etiológico da icterícia e na orientação da condução clínica do caso. → Complementando pelo MSD: Sinais vitais são checados à procura de febre e sinais de toxemia (p. ex., hipotensão, taquicardia). A aparência geral é notada particularmente quanto a caquexia e letargia. O exame de cabeça e pescoço engloba a inspeção da esclera e da língua para identificação de icterícia e dos olhos para pesquisa de anéis de Kayser-Fleischer (mais bem visualizados pela lâmpada de fenda). Icterícia discreta é vista mais claramente na esclera e à luz natural; é geralmente detectável quando a bilirrubina ultrapassa 2 ou 2,5 mg/dL (34 a 43 μmol/L). O hálito deve ser observado (p. ex., hálito hepático, característico na encefalopatia). Exame neurológico contempla não somente o estado mental, mas a existência de asteríxis (flapping). - Uma das manifestações consideradas características da EH (encefalopatia hepática) é o asterix ou flapping, caracterizado por tremores, presente em estágios intermediários de EH. UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI�� Gru�� �� Sal��ção #pa� Pro���m� 2 – In�e�m���ári� Examina-se na pele icterícia, eritema palmar, orifícios de perfurações por agulhas, aranhas vasculares, escoriações, xantomas (compatíveis com colangite biliar primária), escassez de pelos axilares e pubianos, hiperpigmentação, equimoses, petéquias e púrpura. EXAMES LABORATORIAIS Ref: Abordagem diagnóstica para o adulto com icterícia ou hiperbilirrubinemia assintomática. REF: INVESTIGAÇÃO DE ICTERÍCIA O objetivo de solicitar exames laboratoriais é para definir se a hiperbilirrubinemia é de origem pré-hepática, hepática ou pós-hepática. Para iniciar a investigação é necessário solicitar: ● hemograma, ● bilirrubinas totais e frações, ● aspartato aminotransferase (AST), ● alanina aminotransferase (ALT), ● fosfatase alcalina (FA), ● Gama-glutamil-transferase (Gama-GT), ● tempo de protrombina (TP). O aumento da bilirrubina não conjugada e a detecção da diminuição da hemoglobina no hemograma sugere hemólise. Fosfatase alcalina e aminotransferases normais - Se a fosfatase alcalina e as aminotransferases forem normais, a icterícia provavelmente não se deve a lesão hepática ou doença do trato biliar. Em tais pacientes, hemólise ou distúrbios hereditários do metabolismoda bilirrubina podem ser responsáveis pela hiperbilirrubinemia. Os distúrbios hereditários associados à hiperbilirrubinemia não conjugada isolada são as síndromes de Gilbert e Crigler-Najjar; os distúrbios associados à hiperbilirrubinemia conjugada isolada são as síndromes de Rotor e Dubin-Johnson. Elevação da fosfatase alcalina sérica desproporcional às aminotransferases séricas sugere obstrução biliar ou colestase intra-hepática. O aumento da fosfatase alcalina sérica também é encontrado em doenças hepáticas granulomatosas, como tuberculose ou sarcoidose. Essas condições podem ou não estar associadas à icterícia. Uma elevação na concentração de fosfatase alcalina sérica também pode ser derivada de tecidos extra-hepáticos, particularmente osso. Os distúrbios extra-hepáticos não causam icterícia, exceto em casos raros, como tumores ósseos com metástase para o fígado. Se necessário, as atividades séricas das enzimas canaliculares gama-glutamil transpeptidase (GGT) e 5'-nucleotidase podem ser medidas para confirmar a origem hepática da fosfatase alcalina Uma elevação predominante da atividade da aminotransferase sérica sugere que a icterícia é causada por doença hepatocelular intrínseca. INR elevado - Um INR elevado que corrige com a administração de vitamina K sugere absorção intestinal prejudicada de vitaminas lipossolúveis e é compatível com icterícia obstrutiva. Por outro lado, um INR elevado que não corrige com vitamina K sugere doença hepatocelular moderada a grave com função sintética prejudicada (particularmente se hipoalbuminemia inexplicada também estiver presente). Hiperbilirrubinemia não conjugada - A avaliação da hiperbilirrubinemia não conjugada geralmente envolve avaliação para anemia hemolítica, drogas que prejudicam a captação hepática de bilirrubina e síndrome de Gilbert . Em um paciente com história consistente com síndrome de Gilbert (por exemplo, desenvolvimento de icterícia durante períodos de estresse), testes adicionais não são necessários. Se essa avaliação inicial for negativa e a hiperbilirrubinemia não conjugada persistir, outras causas devem ser investigadas (por exemplo, síndrome de Crigler-Najjar) Hiperbilirrubinemia conjugada - Em pacientes com hiperbilirrubinemia conjugada, a avaliação será baseada em se as anormalidades são prováveis devido à obstrução biliar, colestase intra-hepática, lesão hepatocelular ou uma condição hereditária (com base na presença de hiperbilirrubinemia conjugada isolada) EXAMES DE IMAGEM O exame de escolha inicial é a ultra-sonografia que é útil para identificação da dilatação da via biliar e é mais preciso para o diagnóstico de cálculos biliares e para determinar o local da obstrução (Sensibilidade 51 – 91%). A tomografica computadorizada com contraste intravenoso fornece melhor resolução, permitindo a avaliação da anatomia e visualiza adequadamente o pâncreas, o fígado e a pelve extra-hepática devendo ser realizada em pacientes com baixa probabilidade de obstrução por cálculos. A colangiopancreatografia endoscópica retógrada (CPER) permite a visualização direta da árvore biliar e ductos pancreáticos e é o procedimento de escolha quando suspeitamos de coledocolitíase. Outra vantagem é a intervenção terapêutica, pela extração da pedra e papilotomia durante o procedimento. É mais caro, associado a complicações como hemorragia, colangite, pancreatite. A colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM) permite a visualização anatômica do sistema ductal biliar, sem necessitar o uso de contraste e sem riscos de complicações como a CPER.1,3,4 Se os exames de imagem não mostrarem alterações provavelmente tratase de um padrão colestático intra-hepático e devemos excluir hepatite viral (principalmente pelo vírus A no adulto), cirrose biliar primária, gravidez, síndromes paraneoplásicas, leptospirose. UN��� – 5º Sem���r� – 2021.1 Mód. XI�� Gru�� �� Sal��ção #pa� https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/fibrose-e-cirrose/colangite-biliar-prim%C3%A1ria-cbp https://teksmedik.com/uptodate20/d/topic.htm?path=vitamin-k-phytonadione-drug-information
Compartilhar