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Resumo Insolvência

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Gisele Nunes 
Resumo de Processo Civil 
Por: Gisele Nunes 
 
Insolvência 
 
A execução contra o devedor insolvente é um procedimento executivo destinado 
a dentro do possível, satisfazer a questão de igualdade das condições dos credores não 
empresária, seja ele pessoa física ou jurídica, que deixa de ter em sua esfera patrimonial 
de responsabilidade bens suficientes para responder as suas dívidas. 
Art. 1.052- se permanece aplicando todos os dispositivos que se tem no CPC de 
1973, enquanto não for feia uma nova lei especifica que trata dessa disciplina e altere a 
antiga, se permanece a lei antiga. 
 
Conceito: 
Fábio Ulhoa Coelho, conceitua “Para fins de instauração da execução por falência, 
a insolvência não se caracteriza por um determinado estado patrimonial, mas sim pela 
ocorrência de um dos fatos previstos em lei. 
Em outros termos, a insolvência se caracteriza, para o direito falimentar, quando 
o empresário for injustificadamente impontual no cumprimento de obrigação liquida (LF, 
art.94,I), incorrer em execução frustrada (art. 94, II) ou praticar ato de falência (art. 94, 
III). 
Se restar caracterizada a impontualidade injustificada, a execução frustrada ou o 
ato de falência, mesmo que o empresário tenha seu ativo superior ao passivo, será 
decretada a falência; ao revés, se não ficar demonstrada nenhuma destas hipóteses, não 
será instaurada a falência ainda que o passivo do devedor seja superior ao ativo. A 
insolvência que a lei considera pressuposto para execução por falência é meramente 
presumida.” 
Ou seja, para Fabio Ulhoa, entende-se eu é predominante n nosso sistema essa 
questão de presunção de insolvência do devedor. É uma forma peculiar de execução, de 
caráter coletivo, na qual vigora o pars conditio creditorum. 
O processo de execução coletiva é autônomo e independente, não mero incidente 
da execução singular. 
 
Objeto: 
A execução por quantia certa contra o devedor insolvente, deverá se fundamentar 
em titulo executivo judicial o titulo executivo extrajudicial, que contenham obrigação 
certa, liquida e exigível. 
 Gisele Nunes 
Legitimidade passiva: 
Ficam sujeitos a insolvência o devedor não comerciante e sociedades civis, qualquer que 
seja sua forma. O empresário e as sociedades empresarias se submetem ao regime jurídico 
da falência. 
 
Caracterizarão: 
Art.784, CPC de 73. “Dá-se a insolvência toda vez que as dívidas excedam a 
importância dos bens do devedor”, ou seja, quando existir falta de bens livres e 
desembargados para a indicação de penhora ou para medida relativa a tutela provisória 
de natureza cautelar, pode-se afirmar que a insolvência é real. 
A insolvência também pode ser caracterizada como presumida, quando o número 
de processos de execução, protestos, etc., demostrarem que o devedor não reúne mais 
condições de cumprir com as obrigações por ele assumidas. 
 
Pressupostos específicos/legitimação ativa: 
É importante destacar, que a execução por quantia certa contra devedor insolvente, 
tem seus pressupostos básicos especifico, não se identificando com qualquer outra forma 
de execução. 
 
Pedido formulado pelo credor com garantia real: 
De início, o credor com garantia real não tem legitimidade para o requerimento de 
insolvência do devedor. Para que não ocorra essa possibilidade, o credor em questão, 
deverá renunciar a garantia, instruindo o seu pedido com essa prova, inexistindo a 
necessidade de execução previa. 
 
Possibilidade de declaração de oficio: 
A declaração de insolvência depende de ação do credor quirografia, ou de 
requerimento do próprio devedor ou de seu espolio, não podendo, de consequência, ser 
declarada de oficio pelo juiz haja vista que é vedada a transformação da execução por 
quantia certa contra devedor solvente em processo e que se apura a insolvência. 
 
Natureza jurídica: 
O processo de insolvência possui duas fases. 1 fase- tem uma natureza cognitiva, 
cuja finalidade é constatar a insolvência a ser declarada por sentença. 2-fase- ela é de 
caráter executivo, nesse procedimento executivo se tem a instituição do concurso 
universal dos credores e um eventual posterior partilha do produto dessas liquidações 
desses bens. 
 
 Gisele Nunes 
Petição inicial e seus requisitos: art754 do CPC de 73, e art, 319 do CPC de 2015. 
 
Despacho inicial: 
Verificada a regularidade a petição inicial, o juiz determinara a citação do réu para 
que venha, opor embargos no prazo de 10 dias. 
 
Citação: 
A citação do réu, é para que venha, querendo opor embargo, em razão da 
importância e da similaridade dessa ação com a de falência, a citação do devedor deverá 
ser pessoal, poderá seguir para o seu cumprimento, a forma estabelecida o art. 246 do 
CPC de 2015. 
Citado no prazo de 10 dias, o réu poderá: 
 Pagar: se o réu for citado para opor embargo, não existe impeditivo na lei para que a 
divida seja satisfeita mediante deposito do valor do título objeto do processo, acrescidos 
de juros, correção monetária e honorários advocatícios. Caso isso corra, depois de ouvido 
o autor, o feito será extinto. No despacho eu determina a citação, mesmo não contando 
na inicial o pedido de pagamento, o juiz deverá fixar s honorários advocatícios na ordem 
de 10%, com redução pela metade cosa haja o pagamento no prazo dos embargados. 
Depositar e embargar: caso queira discutir a legitimidade do titulo ou do credito a risco 
da declaração de insolvência, o réu poderá no prazo dos embargos efetuar o deposito da 
impotência objeto do pedido, acrescida de juros e correção monetária, instruindo a sua 
defesa com a prova do referido deposito. O deposito em questão denomina-se depósito 
elisivo, uma vez que se julgado procedente o pedido, a insolvência não será decretada, 
ficando o requerente autorizado apenas a levantar a quantia depositada. 
Embargar: o réu poderá simplesmente embargar, contudo, se não lograr êxito e sua defesa 
vier a ser julgada improcedente, a insolvência será judicialmente declarada. 
Ficar inerte: a não interposição de embargo não obriga também a sentença de procedência, 
pois considerando-se a natureza da execução, que provocará, inclusive, o envolvimento 
de terceiros não participantes de feio, devera o juiz, inquisitorialmente, pesquisar os fatos 
e determinar provas, quando duvidosa a situação quanto a caracterização efetiva da 
insolvência. 
 
Procedimento dos embargos: 
Os embargos do devedor, no pedido de insolvência, aparecem como uma 
verdadeira contestação, e como tal, deve ser tratado, porque se investem diretamente 
contra as deduções realizadas pelo autor em sua peça inicial. A defesa do devedor, na 
insolvência, é a mais ampla possível, podendo inclusive, ser alegada a mesma matéria dos 
embargos comuns. 
 
 Gisele Nunes 
Insolvência de ambos os conjugues: 
Se o devedor for casado e o outro conjugue também tiver responsabilidade pelas 
dividas e não possuir bens próprios que respondam pelo pagamento a insolvência de 
ambos pode ser declarada no mesmo processo. Não tendo responsabilidade pelas dividas 
do outro, o conjugue poderá determinar sua meação através de embargos de terceiro. 
 
Competência para declaração de insolvência: 
Segue a regra geral do domicilio do devedor, muito embora outra seja a praça do 
pagamento. 
 
Sentença: 
A natureza jurídica da sentença é declaratória e constitutiva, pois na primeira fase 
declara a situação de insolvência do devedor, e na segunda fase, constitui o novo estado 
de direito do reu. 
 
Recurso cabível:O recurso cabível contra a sentença que declara a insolvência é a de apelação, pois 
não se trata de decisão interlocutória, sendo que, no caso de procedência, será recebido 
apenas no efeito devolutivo. 
 
Autoinsolvência: 
A insolvência também pode ser requerida pelo próprio devedor ou pelo espolio, 
representado pelo inventariante. Nesse caso, a petição inicial devera conter: a relação 
nominal de todos os credores, com indicação do domicílio de cada um, bem como a 
improcedência e a natureza dos respectivos créditos; a individualização de todos os bens, 
com a estimativa do valor de cada um e o relatório do estado patrimonial com a exposição 
das causas que determinam a insolvência. Ressalta-se que o último requisito é 
dispensável. 
A declaração de insolvência, quando requerida pelo devedor ou seu espólio, 
dispensa a necessidade de citação dos credores para a fase cognitiva do procedimento. A 
decisão judicial nesse procedimento é considerada integrativa-administrativa, haja vista 
que o procedimento é de jurisdição voluntária. Por essa razão, qualquer interessado, e até 
mesmo o próprio devedor podem pleitear a rescisão da sentença pelas vias ordenatórias. 
Em seu pedido de rescisão da sentença, o interesse d terceiro devera ficar bem 
caracterizado pelo beneficio que a rescisão lhe trará. 
 
Efeitos da sentença que reconhece a insolvência: 
 Gisele Nunes 
A sentença que reconhece a insolvência é declaratória, mas produz também, 
efeitos constitutivos. Declarada a sentença, ocorre o vencimento antecipado de todas as 
dividas do devedor, inclusive aquelas que se encontram garantias por direito real, exceto 
se o bem for impenhorável. 
Ocorre ainda a arrecadação de todos os bens penhoráveis, tanto os que já se 
encontravam no patrimônio do devedor, como aqueles que virem a ser adquiridos no 
curso do processo. Tendo o feito de perda e direito de administrar os seus bens, o direito 
de dispor dos seus bens. 
 
Universalidade do juízo: 
O juiz da insolvência é universal, ou seja, a parti da declaração judicial de 
insolvência é nele que todos os credores do devedor comum deverão as habilitar. Caso 
exista algum processo de execução em andamento, este será remetido ao juiz da 
insolvência, orem, se estiver leilão judicial designado, a hasta publica será realizada e o 
produto de arrematação será enviado junto com os atos do processo ao juiz universal. 
 
Perda da preferência estabelecida pela penhora: 
A declaração de insolvência, causa uma serie de efeitos, sendo que outro deles é 
a perda de qualquer preferência que decorra da penhora efetivada na chamada execução 
singular. No curso de credores são apenas respeitadas as preferencias e privilégios 
reconhecidos na forma do direito material. 
 
Nomeação do administrado: 
O juiz já deve nomear o administrador, determinando a lei que esse escolha se de 
entre os maiores credores do devedor insolvente. Nomeado o administrador, o escrivão o 
intimara a assistir, dentro de 24 horas, termo de compromisso de desempenhar e fielmente 
o cargo. Se o administrador for credor, devera entregar a declaração de créditos, 
acompanhada do respectivo título. 
As obrigações e responsabilidade do administrador são: arrecadar todos os bens 
do devedor; representar a massa, ativa e passivamente, contratando advogado, cujos 
honorários serão ajustados e submetidos a aprovação judicial; praticar todos os atos 
conservatórios de direito e ações, bem como promover a cobrança de dívidas ativas e 
alienar a praça ou em leilão, com autorização judicial, os bens da massa. O administrador 
terá direito a uma remuneração, cujo será feia pelo juiz. 
 
Convocação dos credores: 
Declarada a insolvência, os credores serão convocados por edital, no prazo de 20 
dias, para apresentarem a declaração do credito, acompanhada do respectivo título. A 
publicações de ditais se faz na forma estabelecida pelo CPC de 2015, que diz que se faz 
na rede mundial de computadores, ou jornal local, dentre outros. 
 Gisele Nunes 
 
Habilitação e impugnação: 
Findo o prazo de 20 dias para habilitação, o escrivão dentro de 5 dias ordenara 
todas as declarações, autuando-se individualmente com o respectivo alegarem a suas 
preferencias se ainda não tiverem feito, assim como impugnarem os créditos de outros 
credores. 
 
Julgamento definitivo das impugnações: 
Após o julgamento definitivo de todas as impugnações é que se organiza o quadro 
geral de credores. A organização do quadro de credores é feita pelo contador do juiz. 
 
Quadro geral de credores: 
Se o quadro geral de credores for formado somente por credores quirografários, o 
contador relacionara os habilitados por ordem alfabética. Mas, se existir credores 
preferenciais importara na classificação, que obedecera às regras estabelecidas pela lei. 
 
Credor retardatário: 
O credor retardatário te o direito de todas as dividas do devedor. Contudo, 
considera-se encerrado o processo de liquidação da massa, quando todo o produto de 
expropriação de massa dor distribuído entre os credores. 
 
Extinção do processo de insolvência: 
A extinção do processo se dá com o pagamento integral de todas as dividas do 
devedor, ou encerrado o processo de liquidação da massa, quando todo o produto de 
expropriação da massa for distribuído entre credores. 
 
Arrematação de bens adquiridos pelo insolvente após o julgamento d liquidação: 
Qualquer credor habilitado, antes de extintas as obrigações do insolvente, poderá 
requerer a arrecadação e bens que vierem a ser adquiridos, assim como a sua respectiva 
alienação sem eu haja necessidade de uma nova convocação de credores 
 
Declaração de insolvência, interrupção da prescrição, créditos habilitados e não 
habilitados: 
Todas as obrigações do devedor, incluindo créditos não habitados, são 
consideradas extintas, decorridos 5 anos do encerramento do processo de insolvência. A 
contagem do prazo inicia do primeiro dia útil após o trânsito em julgado da sentença que 
encerro a insolvência 
 Gisele Nunes 
 
Concordata civil: 
Na insolvência, também não existe impeditivo legal para que o devedor e seus 
credores, em qualquer fase do processo, possam celebrar acordo para a liquidação das 
dívidas. Em tais condições, as partes apresentam o instrumento de acordo ao juiz para que 
seja realizada a dívida homologação. 
Após a provação do quadro geral dos credores, o devedor insolvente poderá 
requerer forma diversa de pagamento, apresentando proposta nos autos do processo aos 
credores. Se os credores concordarem com a proposta, o juiz simplesmente a homologará 
por sentença, caso contrario se o magistrado fica convencido de eu a proposta nenhum 
prejuízo terá os credores, poderá dividir favoravelmente a sua aceitação. Em movimento 
processual realizado pelo insolvente se denomina concordata civil. 
 
Arbitramento da pensão: 
O devedor que caiu e insolvência sem culpa, pode requerer ao juiz que lhe arbitre 
pensão para sua subsistência, que ficara condicionada as condições da massa. Ouvindo os 
credores, o juiz decidira. 
 
Recurso: 
Contra a sentença que encerra o processo de insolvência cabe recurso de apelação

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