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Resumo Execução fiscal

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Gisele Nunes 
Resumo de Processo Civil 
Por: Gisele Nunes 
 
Execução fiscal 
 
 A Lei n° 6.830/80 regulamenta o formato da execução fiscal, a execução fiscal é 
uma forma de execução de um título executivo extrajudicial (certidão de dívida ativa). 
 A lei de execução fiscal se aplica para a cobrança da divida ativa de União, dos 
Munícipios, do Distrito Federal e das respectivas autarquias que for regida por essa lei. E 
havendo lacuna, será aplicado o CPC. 
A dívida ativa (credito tributário é aquele definido como tal pelo STF, são taxas, 
impostos, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e as contribuições 
especiais). Qualquer valor pode ser inscrito em dívida ativa desde que ele vai ser cobrado 
pela Fazenda Pública. A divida ativa da fazendo publica, abrange a atualização monetária, 
juros e multa de moa e demais encargos previstos em lei ou contrato. 
 A inscrição em dívida ativa se constitui como um ato administrativa. O ato, é um 
ato de controle da legalidade, em que se afere primeiro se há valor devido; qual o valor 
devido; quem deve; se há corresponsáveis; se houve um processo administrativo valido 
regular; se há fluência de juros de mora, atualização monetárias dentre outros. Quando se 
trata de créditos não tributários, a inscrição de divida ativa causa uma suspensão do prazo 
de prescrição por 180 dias. 
O termo de inscrição de dívida ativa deverá conter: o nome do devedor, dos co-
responsáveis; o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular 
os juros de mora e demais encargos; a origem, a natureza o fundamento legal ou contratual 
da dívida; a atualização monetária; a data e o numero da inscrição e o número do processo 
administrativo ou do auto de infração. 
Constitui divida ativa tributária a proveniente de credito dessa natureza. Não é 
possível se ajuizar uma execução fiscal de um crédito com exigibilidade suspensão, ou 
de um credito ainda em via de discussão administrativa. Só é possível, seja esse credito 
tributário ou não, que ele seja inscrito em divida ativa e cobrado por meio de execução 
fiscal se houver a sua constituição definitiva, porque ele esse credito tem que ser líquido 
e certo. 
 
PROCEDIMENTO 
Pagamento imediato ou garantia da execução. 
 Após a citação, o prazo que se abre ao devedor é de cinco dias, para uma de duas 
possibilidades: pagamento ou garantia da execução. O pagamento pode ser total 
englobando todas as parcelas ou parcial situação em que o devedor pode concordar com 
 Gisele Nunes 
algumas parcelas e discordar de outras, pretendendo discutir apenas essas. Na hipótese de 
garantia da execução, pode o devedor depositar o total, oferecendo a fiança bancaria, 
nomear bens seus a penhora ou indicar a penhora bens oferecidos por terceiros, desde que 
seja aceito pela Fazenda Pública. 
A ordem da penhora de bens, seja por nomeação, ou por ato de oficio de justiça, 
difere daquela traçada no art.835 do CPC. No art. 11 a lei especial vem a prevalecer sobre 
a regra geral, estabelecendo a seguinte ordem: dinheiro; título da dívida pública ou título 
de créditos; pedras e metais preciosos; imóveis; navios e aeronaves; veículos; móveis e 
semoventes e direitos e ações. 
Pode excecionalmente, a penhora recair sobre estabelecimento comercial, 
industrias, agrícola, edifício em construção ou plantações. 
 
Penhora e avaliação: 
 Aceita a nomeação ou realizada a penhora pelo oficial de justiça, será lavrado auto 
de penhora, no qual além dos requisitos normais, constara a avaliação dos bens 
penhorados, efetuada por quem lavrar o autor. A avaliação pode ser impugnada por 
qualquer das partes, situação em que, antes de publicar o edital do leilão, o juiz nomeara 
avaliador oficial, que procedera a nova avaliação. Apresentando o laudo, o juiz irá decidir 
de plano, fixando o valor dos bens penhorados. 
 O executado será intimado da penhora, por publicação no órgão oficia, exceto se 
citado o executado pelos correios, não constar a sua própria assinatura, ou de seu 
representante legal, no aviso de recepção, circunstância em que é obrigatória intimação 
pessoal. Nas comarcas do interior, a intimação pode ser feita por remessa de cópia do 
termo ou do auto de penhora pelo correio. 
A penhora ou arresto vão ser registradas de acordo com a natureza jurídica dos 
bens contristados: no oficio imobiliário, na repartição competente para a emissão de 
certificado de registro de veículo, na junta comercial, na bolsa de valores, u na sociedade 
comercial. 
 
Embargos: 
O prazo para embargos do executado é substancialmente diferente daqueles 
previsto para o procedimento comum da execução por quantia certa: trinta dias. O prazo 
é contado a partir do deposito, da juntada da prova da fiança bancaria, ou da intimação da 
penhora. Os embargos na execução fiscal pouco diferem dos embargos na execução 
comum por quantia certa. É ação incidental, que exige a segurança do juízo, proposta por 
petição inicial, com todos os requisitos do artigo 319 do CPC. 
 É importante ressaltar, que não se admite reconvenção nem compensação. Mas a 
proibição de compensação. A compensação vedada é aquela que não cumpra os requisitos 
estabelecidos nas leis materiais para o emprego dessa modalidade de extinção da 
obrigação. 
 
 Gisele Nunes 
Adjudicação: 
 Pode ocorrer a adjudicação, pela Fazenda Publica, dos bens penhorados nas 
seguintes hipóteses: antes da hasta pública, pelo preço da avaliação, devidamente 
atualizado; aos o leilão, mesmo havendo licitante vitorioso, a Fazenda Publica pode 
exercitar, em trinta dias , poderá adjudicar os bens penhorados pelos mesmos valores do 
lanço vitorioso. 
 Na eventualidade de o valora avaliação ou da melhor oferta ser superior a divida 
exequenda, a adjudicação somente se dará se a Fazenda Publica depositar a diferença, no 
prazo de trinta dias.

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