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Sistema Cardiovascular @vet.marimilano O coração é uma bomba, o seu bombeamento mantém o sangue em movimento através do sistema vascular dia e noite, liberando oxigênio e nutrientes necessários às células, transportando hormônios que auxiliam na regulação das funções corporais, liberando anticorpos e células inflamatórias necessárias para proteger o corpo e removendo produtos de excreção do metabolismo dos tecidos. O sangue que carrega estes importantes materiais, é impulsionado pelo através de um sistema fechado de tubos (vasos sanguíneos) aos tecidos do corpo. Como o deve bombear oxigênio e nutrientes por todo o corpo, faz sentido que ele seja centralmente localizado no tórax. Ele é circundado pelos pulmões e protegido pelas costelas. Nos gatos e cães, o situa-se entre a 3ª e 7ª costelas, já nos equinos e ruminantes, o tem ligeiramente o formato de um “coração”, sua base circular esta onde os principais vasos sanguíneos entram e saem, e o ápice da outra ponta esta onde o ventrículo esquerdo termina. Em todas as espécies veterinária, o coração localiza-se no mediastino (espaço entre as duas cavidades pleurais que contém os pulmões. A traqueia, o esôfago e algumas estruturas vasculares também estão localizados no mediastino). O mediastino também é denominado espaço interpleural, pois ele é o espaço entre a pleura que recobre o pulmão direito e a pleura que recobre o pulmão esquerdo. Composição da parede cardíaca: O coração é primariamente um órgão muscular, como seria esperado pela sua função de bombeamento. A cada externa do coração é denominada pericárdio. O pericárdio consiste em duas camadas: pericárdio fibroso (externa) e pericárdio seroso (interna). O pericárdio fibroso é constituído de tecido conectivo fibroso resistente que protege o coração e frouxamente o adere ao diafragma, já o pericárdio seroso é realmente constituído de duas camadas interna, a camada visceral (epicárdio, que é intimamente aderida ao músculo subjacente) e camada parietal (repousa entre o epicárdio e o pericárdio fibroso). Entre as duas camadas do pericárdio seroso, encontra-se uma cavidade pequena preenchida om líquido que age como um lubrificante entre as camadas, permitindo ao coração suavemente expandir-se e contrair-se à medida que ele se enche e esvazia. Dentro do saco formado pelo pericárdio está uma camada espessa de tecido cardíaco, o miocárdio (músculo cardíaco). Como o músculo esquelético, o musculo cardíaco é estriado quando examinado sob microscopia. Entre o miocárdio e as câmaras do coração encontra-se uma fina delimitação membranosa denominada endocárdio. Visceral = significa “pertencer a órgãos internos moles” Parietal = significa “pertencer à parede de um órgão ou cavidade” @vet.marimilano Fluxo sanguíneo pelo coração: O coração recebe o sangue não oxigenado dos tecidos do corpo e o bombeia para os pulmões, onde ele é oxigenado, depois o bombeia o sangue oxigenado para fora de volta para a circulação sistêmica a fim de fornecer oxigênio aos tecidos. Em um coração saudável, o sangue viaja em somente uma direção; uma série de valvas evita o fluxo retrógrado. O sangue não oxigenado é recebido no átrio direito proveniente da circulação sistêmica e coronariana. A circulação coronariana fornece sangue ao músculo cardíaco; como em todos os tecidos, o coração deve fornecer sangue a si próprio. Muitas veias que coletam sangue não oxigenado dos tecidos fundem-se progressivamente em vasos maiores, até que elas formam a veia cava cranial e a veia cava caudal. A veia cava desemboca no átrio direito, que está localizado na base do coração. Após ser coletado no átrio direto, o sangue passa pela valva atrioventricular direita “válvula tricúspide” para o ventrículo direito do coração. Durante a sístole (contração cardíaca), o ventrículo direito contrai-se, a valva tricúspide fecha-se (evitando que o fluxo sanguíneo volte ao átrio) e o sangue é ejetado pelo ventrículo pela valva pulmonar para as artérias pulmonares. Das artérias pulmonares, o sangue passa pelos vasos ramificados aos capilares pulmonares dos alvéolos, onde a oxigenação ocorrerá. Após se tornar oxigenado nos capilares pulmonares, o sangue viaja por vasos que se fundem e aumentam em diâmetro, tornando-se as veias pulmonares que liberam o sangue no átrio esquerdo. O sangue acumulado no átrio esquerdo flui pela valva atrioventricular esquerda “válvula mitral”, para o ventrículo esquerdo. Durante a sístole, a valva mitral fecha-se (evita o fluxo retrógrado do ventrículo ao átrio) à medida que o ventrículo contrai e ejeta o sangue pela valva aórtica para as artérias coronárias e para a aorta, a maioria artéria do corpo. Da aorta, o sangue viaja pelos vários ramos arteriais para os capilares dos tecidos, onde o oxigênio e os nutrientes serão trocados. Após passar pelos capilares teciduais, o sangue não oxigenado retorna ao coração progressivamente por vênulas maiores e veias, até desembocar pela veia cava, ou veias coronárias no átrio direito. Estruturas externas do coração: A base do coração está localiza no topo, onde os átrios são encontrados e por onde os vasos sanguíneos entram e saem. O ápice do coração aponta a direção ventral e caudal, e a extremidade do ápice do coração é a ponta do ventrículo esquerdo. Quando examinamos o coração, ele geralmente é mais fácil de ser identificado pelos átrios esquerdo e direito. As partes maiores e mais visíveis dos átrios são as aurículas (orelha, descreve as estruturas externas das orelhas em animais e pessoas). As aurículas, como se empoleiram sobre o peso do coração, parecem algo como as orelhas frouxas pendentes sobre os ventrículos musculares e lisos. As aurículas podem ser identificadas pela determinação do ventrículo em que elas se dispõem. A aurícula esquerda repousa sobre o ventrículo esquerdo, que é longo e estreito e termina no ápice cardíaco. A aurícula direita repousa sobre o ventrículo direito, que tem uma @vet.marimilano Em animais que se mantêm em repouso, a base do coração é orientada na direção dorsocranial Circulação sistêmica – átrio direito – valva tricúspide – ventrículo direito – valva pulmonar – artéria pulmonar – pulmões – átrio esquerdo – valva mitral – ventrículo esquerdo – valva aórtica – aorta – e recomeça o ciclo novamete ampla área de superfície e se envolve ao redor do ventrículo esquerdo. As bordas dos ventrículos podem ser observadas na superfície do coração; elas são separadas pelos sulci interventriculares (sulci é plural de sulcos, que significa “entalhe”). Os sulci interventriculares contêm gordura e vasos sanguíneos que fazem parte da circulação coronariana do coração. Como o sangue retorna ao coração pelas veias sistêmicas, coronárias e pulmonares sob relativamente baixa pressão, as paredes dos átrios, para os quais o sangue retorna não precisam ser espessas e fortes como as paredes dos ventrículos, dos quais o sangue é ejetado para as artérias. A textura das aurículas é muito flexível quando comparada à solidez das superfícies externas dos ventrículos. As veias cavas caudal e cranial que coletam o sangue da circulação sistêmica podem ser observadas juntando-se com os seios coronariano, que coleta o sangue da circulação coronariana e converge ao átrio direito. Várias veias pulmonares podem ser observadas controlando o átrio esquerdo. As veias que entram nos átrios carregam sangue sob pressão relativamente baixa, assim elas têm paredes mais finas do que as artérias que saem dos ventrículos carregando sangue sob alta pressão. Esta diferença na espessura das paredes dos vasos é de grande auxílio na identificação dos vários vasos que carregam o sangue para dentro e para fora do coração. As paredes espessas do ventrículo esquerdo do coração dão a aparência de seremmais estreitas do que as do ventrículo direito quando o exterior do coração é examinado, e a porção mais baixa do ventrículo esquerdo define o ápice do coração. O ventrículo direito de paredes mais finas e amplas não se estende ao ápice. Os vasos que emergem dos ventrículos de fato saem da base do coração próximo às aurículas e veias e veias que os supre de sangue, não do ápice ou do fundo do coração. A artéria pulmonar, que supre os pulmões, emerge do ventrículo direito como o tronco pulmonar e rapidamente se divide e artérias pulmonares direita e esquerda, cada qual seguindo para um pulmão. O tronco pulmonar é maior e mais curvo do que a veia cava próxima. A aorta emerge do ventrículo esquerdo ao arco aórtico, que reverte a direção ao aorta no sentido dorsocranial para o sentido caudal. Alguns vasos suprem parte cranial do corpo ramificam-se logo após a aorta se originar da valva aórtica; estes vasos incluem o tronco braquiocefálico e a artéria subclávia esquerda. A aorta não é apenas a maior artéria do corpo, ela também é o local de pressão sanguínea mais alta que a encontrada em qualquer outro vaso. Consequentemente, as paredes da aorta são mais espessas do que qualquer outro vaso. A aorta pode ser diferenciada da artéria pulmonar pela espessura de suas paredes. O arco aórtico passa próximo ao tronco pulmonar e curva-se sobre a artéria pulmonar direita logo depois de sua ramificação do tronco pulmonar. Estrutura interna do coração: O coração tem algumas características internas que funcionam para manter a integridade estrutural do órgão e assegurar que o fluxo sanguíneo flua em apenas uma direção. Deve-se lembrar que o flui do átrio direito ao ventrículo direito através da valva tricúspide. A valva tricúspide tem três abas ou folhetos, as abas originam-se do ânulus da valva, que é um anel fibroso. A visualização da valva pode ser facilitada se imaginarmos sua construção como uma porta, e os folhetos são as abas que se movem dentro da abertura. Quando o músculo atrial se contrai durante a sístole, a pressão sanguínea aumenta no átrio, forçando os folhetos a abrirem-se para o ventrículo direito. No entanto, quando o ventrículo se contrai e o átrio relaxa, os folhetos da valva são impedidos de curvar-se ao átrio pelas cordoalhas tendíneas. As cordoarias tendíneas conecta a extremidade livre do folheto valvar aos músculos papilares, que estão fixos dentro do ventrículos no septo interventricular, que por sua vez separa o ventrículo direito do esquerdo. No ventrículo direito, há uma faixa de tecido que se origina no septo interventricular, mas não se fixa aos folhetos da valva tricúspide; ela é denominada faixa moderadora e conecta-se à parede externa do ventrículo direito. A faixa moderadora fornece à parede ventricular direita suporte estrutural adicional. A valva pulmonar (valva pulmônica) evita o fluxo reverso de sangue das artérias pulmonares para o ventrículo direito quando o ventrículo direto relaxa e a pressão cai dentro do ventrículo. Como a valva tricúspide, a valva pulmonar tem três folhetos aderidos a suas extremidades externas ao anel anular fibroso. Como o ventrículo direito é envolvido pelo ventrículo esquerdo, a valva tricúspide e a valva pulmonar @vet.marimilano estão praticamente próximas em lados opostos do coração, a valva tricúspide está à direita do ventrículo esquerdo, enquanto a valva pulmonar está de fato localizada mais do lado esquerdo do que à direita! Os efeitos combinados unidirecionais das valvas tricúspide e pulmonar asseguram que o ventrículo direito somente se preencha do átrio direito e ejete sangue somente para as artérias pulmonares. Após a circulação para descarregar o dióxido de carbono e pegar o oxigênio, o sangue retorna ao coração pelo átrio esquerdo, do qual segue pela valva atrioventricular esquerda (valva mitral) para o ventrículo esquerdo. Como a valva tricúspide, a valva mitral abre em somente uma direção, evitando o fluxo reverso do sangue do ventrículo para o átrio quando o ventrículo se contrai. A valva mitrar tem apenas dois folhetos (abas). Como a valva tricúspide do lado direito do coração, as extremidades externas dos folhetos da valva mitral são fixadas às cordoalhas tendíneas, que por sua vez se fixam aos músculos papilares na porção septal da parede do ventrículo. O ventrículo esquerdo da parede espessa não possui uma faixa moderadora como o ventrículo direito de parede mais fina. A última valva cardíaca pela qual o sangue oxigenado passa para ganhar a circulação sistêmica e as artérias coronárias é a valva aórtica. A valva aórtica, como a valva pulmonar, tem três folhetos aderidos aos ânulus. Ela abre para a aorta, somente permite a passagem do sangue durante a sístole e previne que ele retorne ao ventrículo esquerdo durante a diástole, assegurando assim que o ventrículo esteja preenchido de sangue proveniente somente no átrio. As valvas aórtica e pulmonar também são denominadas valvas semilunares. Como o coração se enche e bombeia: O Ciclo Cardíaco Cada ciclo do coração e relaxamento completo do coração é denominado ciclo cardíaco. Há duas principais partes deste ciclo: sístole e diástole. Durante a sístole, o músculo cardíaco contrai e o sangue é ejetado dos átrios para os ventrículos e então dos ventrículos para as artérias. Durante a diástole, o coração relaxa e preenche-se com sangue para ser ejetado na próxima contração sistólica. O impulso para o batimento cardíaco vem do nodo sinoatrial, comumente denominado nodo SA. O nodo SA está localizado no átrio direito e é o marca-passo do coração. O nodo SA é um área especializada de células musculares cardíacas que possuem a característica de gerar automaticamente os impulsos elétricos que disparam o batimento repetido coração. O nodo SA gera um corrente elétrica pelo movimento de cátions através da membrana externa de suas células. Os cátions são bombeados da célula em um processo denominado polarização que resulta em mais carga positiva fora da célula do que em seu interior (pois há mais cátions fora da célula do que dentro), Quando os canais na parede das células são abertos, os cátions fluem para dentro das células para equilibrar a carga elétrica nos dois lados da membrana celular. Este processo, denominado despolarização, gera uma corrente elétrica que desencadeia a contração do musculo cardíaco. A despolarização das células cardíacas cria uma corrente utilizando o mesmo processo das baterias. Como outras membranas celulares polarizadas, um lado da bateria é mais positivamente carregado do que o outro. Quando as duas extremidades da bateria entram em contato em um dispositivo elétrico, como um lampejo, a bateria despolariza enviando elétrons pelo desafio. Como o movimento dos íons carregados positivamente ao longa da membrana celular no nodo de SA, o movimento dos elétrons carregados negativamente através do lampejo dera uma corrente. Diferentemente das baterias, que não se recarregam (repolarizam) por conta própria, o nodo SA automaticamente se repolariza sozinho e depois se despolariza novamente! Desta forma, o coração automaticamente entra no ciclo cardíaco de despolarização (sístole) e repolarização (diástole). A corrente elétrica gerada pelo nodo SA segue pelas duas rotas dessa forma da base para o ápice do coração. Há uma rota da maior velocidade pelas células musculares cardíacas especializadas do nodo SA, no nodo AV e pelas fibras de Purkinje e uma rota de “local” mais lenta através do resto das fibras cardíacas, o musculo contrai. De forma diferente de outras fibras musculares do corpo, o musculo cardíaco pode transmitir um impulso elétrico e a concentração muscular a outra; assim o impulso elétrico e a contração muscular disseminam-se pelo músculo cardíaco como ondas em uma lagoa após uma pedra ser arremessada. (O músculo esquelético, em contraste, somente contraiquando recebe uma mensagem elétrica do nervos; ele não recebe um impulso elétrico de outras células musculares esquelética). Após o impulso elétrico ser gerado no nodo SA no átrio direito, ele se dissemina como uma onda em ambos os átrios, causando sua contração e impulsionando o sangue @vet.marimilano pelas valvas AV para os ventrículos, que ainda estão relaxados. O impulso gerado pelo nodo SA também passa rapidamente pelas fibras musculares de transmissão rápida especializadas para o nodo atrioventricular, comumente denominado nodo AV. A condução mais rápida do impulso encontra um ligeiro retardo no nodo AV, que é única rota de condução do impulso elétrico dos átrios aos ventrículos. O retardo permite aos átrios completar sua contração sistólica antes que se comece a sístole ventricular. Se as sístoles atrial e ventricular ocorressem ao mesmo tempo, a pressão nos ventrículos em contração seria tão alta que os átrios de paredes mais finas e mais fracas não poderiam enviar o sangue dos ventrículos. Após o atraso no nodo AV, o impulso elétrico retorna sua velocidade no trajeto; este período de tempo passa-se nas fibras especializadas nos ventrículos denominadas feixes de His e fibras de Purkinje. O feixe de fibras de His passa por baixo do septo interventricular até o fundo (apical) dos ventrículos esquerdo e direito, e as fibras de Purkinje carregam os impulsos do feixe de His até o miocárdio ventricular. Como o impulso é liberado no ápice mais rapidamente do que pode se disseminar de célula no músculo ventricular, normalmente os ventrículos começam a se contrair do ápice e então para a base cardíaca, mesmo que o impulso seja gerado na base. Esta direção ápice-base da contração ventricular facilita a ejeção do sangue para a aorta e para as artérias pulmonares, que estão localizadas na base do coração. Como os átrios começam suas contrações sistólicas antes dos ventrículos, eles também completam a sístole e entram na fase de repouso (diástole) enquanto os ventrículos ainda estão contraindo. Quando os ventrículos estão em contração, mas os átrios estão relaxados, a pressão nos ventrículos é muito mais alta do que a pressão nos átrios, assim as valvas AV fecham-se rapidamente. Com as valvas AV fechadas, o átrio relaxado e em expansão pode preencher-se com o sangue das veias que os suprem. Aproximadamente, no mesmo instante que os átrios estão se tornando completamente cheios, a sístole termina nos ventrículos e eles começam a relaxar. Isto resulta na queda acentuada da pressão dos ventrículos comparada à pressão das artérias que eles suprem; deste modo as valvas aórtica e pulmonar fecham-se abruptamente. Nos ventrículos, a pressão também cai abaixo da pressão nos átrios cheios, então as valvas AV são forcadas a abrir. Após a valvas AV se abrirem, os ventrículos se enchem-se de sangue dos átrios da mesma forma que a liberação do bulbo de um colírio leva o liquido a ser arrancado do frasco. A maior parte do preenchimento ventricular é gerada pela pressão negativa desencadeada pelo relaxamento ventricular trazendo o sangue dos átrios. À medida que a pressão nos átrios e ventrículos começa a se equilibrar pelo movimento de sangue aos ventrículos, o nodo SA, que se despolariza durante a diástole atrial, despolarizam-se novamente. Isto desencadeia a contração atrial e forçosamente empurra mais sangue para os ventrículos, e assim o ciclo cardíaco começa novamente. Circulação sanguínea no feto: A principal diferença entre um feto e um recém-nascido é que o recém-nascido recebe o oxigênio através de seus próprios pulmões, e o feto recebe oxigênio do sangue da mãe. Como os pulmões do feto não são utilizados para as trocas de oxigênio, eles precisam somente de sangue o bastante para manter o crescimento dos tecidos pulmonares. Consequentemente, no feto Há um desvio que permite que a maior parte do sangue na circulação fetal circule ao redor da circulação pulmonar em vez de passar por ela. O feto recebe oxigênio pela placenta, uma rede de vasos sanguíneos delgados que permite a troca de oxigênio entre o feto e a circulação materna. O sangue oxigenado pela placenta flui ao feto pela veia umbilical. O vaso que carrega sangue oxigenado ao feto é denominado veia porque ele flui em direção ao coração do feto. O sangue oxigenado da veia umbilical flui pela pelo fígado e pelo ducto venoso (permite que uma parte do sangue desvie-se do fígado) para a veia cava caudal, onde ele se mistura com o sangue que perdeu o oxigênio pela circulação fetal. Como no animal recém-nascido, o sangue da veia cava caudal preenche o átrio direito. No entanto, no feto duas estruturas permitem que na maior parte do sangue fetal desvie-se do tecido pulmonar, desde que o sangue no átrio direito já tenho sido oxigenado pelo @vet.marimilano sangue materno, e os pulmões do feto não realizam a troca de oxigênio. O primeiro desvio é o forame oval entre o átrio direito e o átrio esquerdo. A maior parte do sangue do átrio direito flui diretamente para o átrio esquerdo, mas uma parte flui para os pulmões ou por outro desvio, o ducto arterioso, diretamente para a aorta. Lembre-se de que esta parte do sangue oxigenada por ter passado pela placenta. O sangue flui pela aorta fetal para a circulação sistêmica fetal, onde fornece oxigênio e coleta os produtos de degradação do metabolismo dos tecidos. O sangue que perdeu sua oxigenação é enviado de volta para a placenta pelas artérias umbilicais. Com a primeira respiração após o nascimento, os pulmões inflam e o recém-nascido começa a oxigenar seu próprio sangue. Sons Cardíacos normais: Como mencionado anteriormente, nos cães e gatos o coração encontra-se entre a terceira e a sétima costela, e me bovinos e equinos, entre a segunda e a sexta costela. Em todas as espécies, o coração é auscutado através da parede torácica. O ritmo cardíaco usual é tipicamente descrito como LUBDUB (o lub é apropriadamente denominado S1, enquanto o dub é o S2). OS1 está associado com o fechamento simultâneo das valvas mitral e tricúspide no início da sístole ventricular. Por causa da posição do coração no tórax, a valva mitral é mais audível no lado esquerdo do tórax, enquanto a valva tricúspide é mais bem auscutada do lado direito. O som cardíaco S2 está associado com o fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar) no início da diástole ventricular. A valva aórtica é mais fácil de ser ouvida no lado esquerdo do tórax, pois ela está na saída do ventrículo esquerdo, mas como o ventrículo direito envolve o ventrículo esquerdo, a valva pulmonar que está na saída do ventrículo direito também é mais fácil de ser auscutada no lado esquerdo. O coração pode ser auscutado colocando-se um estetoscópio na parede torácica ao nível do coração. Em bovinos e cavalos, isto comumente requer escorregar o estetoscópio embaixo do cotovelo para colocar a campânula à frente o bastante do tórax do animal; e m pequenos animais o estetoscópio é colocado no tórax em posição caudal ao cotovelo. Os grandes animais também são diferentes dos pequenos animais pois se pode ouvir um terceiro som cardíaco, S3, decorrente do rápido preenchimento ventricular, e um quarto som, S4, devido à contração dos átrios, S3 e S4 normalmente mão são ouvidos em cães e gatos. Em um neonato normal, o ducto venoso constringe-se de modo que o sangue não é mais desviado do fígado, o forame oval e o ducto arterioso fecham-se e o sangue não mais será desviado dos pulmões. @vet.marimilano Frequências cardíacas e Débito cardíaco: O coração tem que movimentar uma quantidade adequada de sangue para os tecidos do corpo para liberar oxigênio e nutrientes e remover os produtos de degradação do metabolismo. A fim de se manter a perfusão dos tecidos com sangue, o coração deve manter um débito cardíaco suficiente. O debito cardíaco,a quantidade de sangue que deixa o coração, é determinado por dois fatores: volume de ejeção (quantidade de sangue ejetado com cada sístole cardíaca) e a frequência cardíaca (o quão frequente o coração contrai). Então, se nós sabemos que o coração do cão ejeta dois mililitros (mL) de sangue para a aorta com cada contração por minuto, o debito cardíaco do animal pode ser calculado utilizando nossa formula: DC = VE X FC DC = 2 mL/min X 100 batimentos/min O debito cardíaco para este cão seria de 200 mL de sangue por minuto. Esta equação pode ajudar a explicar por que as vacas e os cavalos sobrevivem com frequência cardíacas mais baixa do que os gatos e os cães. Pense acerca da equação: DC = VE X FC Um cavalo ou uma vaca precisa de um debito cardíaco maior do que um cão ou gato porque elas possuem uma massa tecidual muito maior, apensar de terem uma frequência cardíaca menor. Com isto pode acontecer? Bem se: DC = VE x FC E o DC sobe mas a FC desce, nós podemos escrever a equação como: DC = ?VE x FC O que deve ser feito para aumentar o débito cardíaco a despeito da diminuição da frequência cardíaca? O volume ejetado deve ser aumentado consideravelmente. Nós podemos expressá-lo como: DC = VE x FC Naturalmente, sabemos que os cavalos e as vacas têm o coração maior do que o dos cães e dos gatos, o que lhes permite ter um volume de ejeção maior, que possa gerar débito cardíaco suficiente, mesmo com uma frequência cardíaca menor do que outros animais. A frequência cardíaca de um animal em especial é baseada em parte na frequência pela qual o nodo SA despolariza espontaneamente, mas muitos fatores podem aumentar ou diminuir a demanda pelo debito cardíaco e alterar a frequência cardíaca. Por exemplo, o exercício vigoroso aumenta a demanda por oxigênio nos tecidos, então o debito cardíaco deve aumentar para suprir a demanda. O coração começa a contrair mais vigorosamente (contratilidade aumentada ou inotropismo positivo), o que aumenta o volume ejetado. Durante o período de atividade física aumentada, o coração também contrai mais frequentemente, o que aumenta a frequência cardíaca. O que durante o exercício pode ser resumido utilizando a seguinte equação: DC = VE x FC Outros fatores também podem afetar o debito cardíaco pela atração no volume ejetado, na frequência cardíaca ou em ambos. Por exemplo, a Lei de Starling estabelece que o maior preenchimento do coração (também chamado de pré-carga aumentada) resulta em contração, o que significa que um ligeiro estiramento da musculatura ventricular aumenta a força com que ela se contrai. Lembre-se de que os ventrículos se preenchem em sua maior parte durante a diástole por causa da queda na pressão (à medida que os ventrículos relaxam), o que atrai sangue dos átrios. Quando a sístole começa nos átrios (enquanto os ventrículos ainda são relaxados, porque a despolarização inicia-se no nodo SA no átrio direito), a contração dos átrios envia aproximadamente 25% mais sangue para os ventrículos do que aquela parcela enviada pelo relaxamento dos ventrículos. Com a liberação de um pouco mais de sangue para os ventrículos com a contração atrial, o coração leva a vantagem da Lei de Starling, que determina um estiramento discreto das paredes ventriculares, o que leva a contrações mais vigorosas e ao aumento do volume ejetado. As alterações na pressão sanguínea podem afetar tanto o volume ejetado quando a frequência cardíaca. Por exemplo, os despenca por causa da diferença de pressão nos vasos sanguíneos durante a sístole (quando o sangue é ejetado para a vasculatura, a pressão nos vasos sanguíneos aumentam) e a diástole (quando o coração está tendo sendo preenchido, a pressão nos vasos sanguíneos diminui). Quando o animal sofre choque, a pressão sanguínea cai substancialmente. No choque hipovolêmico, isto ocorre por causa da perda de sangue. No choque anafilático (como uma reação alérgica grave) ou no choque séptico (causado por infecção), a pressão sanguínea despenca A relação entre o debito cardíaco, a frequência cardíaco e o volume de ejeção é expressa em uma equação simples: Débito cardíaco (DC) = volume de ejeção (VE) X frequência cardíaca (FC) @vet.marimilano porque os pequenos vasos sanguíneos dos órgãos e tecidos dilatam todos ao mesmo tempo. Com a pressão sanguínea reduzida, haverá pouca pressão para preencher o coração e os ventrículos não se encherão completamente (pré-carga reduzida). O volume ejetado diminui. Com menos sangue sendo ejetado a cada contração cardíaca, o aumento da pressão sanguínea arterial durante a sístole é perdido, tornando o pulso arterial mais fraco. A demanda pelo debito cardíaco é a mesma ou está aumentada durante o choque e, como o volume ejetado está diminuindo, a frequência cardíaca aumenta para compensar. Estas alterações resultam no pulso rápido e fraco encontrado em pacientes sofrendo de choque. O sistema nervoso autônomo também pode influenciar o debito cardíaco em outras situações. Por exemplo, durante a resposta de luta ou fuga a uma ameaça detectada, o sistema nervoso simpático libera epinefrina (adrenalina), que aumenta o volume ejetado (pelo aumento da força das contrações) e a frequência cardíaca para preparar o corpo a um maior debito cardíaco que será necessário para lutar ou fugir da ameaça. A anestesia geral, por outro lado, pode estimular o sistema nervoso parassimpático, que libera acetilcolina, que por sua vez diminui o volume ejetado, a frequência cardíaca e, consequentemente, o debito cardíaco. De qualquer forma, o debito cardíaco diminuído durante a cirurgia pode ser danoso, então os medicamentos que bloqueiam a ação do sistema nervoso parassimpático são rotineiramente dados antes da indução da anestesia geral. Eletrocardiograma: Como as contrações cardíacas são o resultado de correntes elétricas, um instrumento que detecta as correntes elétricas pode ser utilizado para mensurar a atividade elétrica do coração. Tal instrumento é o eletrocardiógrafo, que mensura a corrente elétrica utilizando elétrodos metálicos aderidos à pele para produzir o eletrocardiograma (ECG). O ECG é impresso sob a forma de gráfico em papel, que se move embaixo da agulha (um instrumento pontiagudo e afiado utilizado para marcar o papel), a uma frequência conhecida e constante. Se a agulha não se movimenta, será desenhada uma linha reta à medida que o papel se desenrola abaixo dela. As corrente elétricas provocam a movimentação da agulha para baixo e para cima à medida que o papel se desenrola embaixo dela, criando um registro das despolarizações e repolarizações como ondas na linha, que podem ser mensuradas pela sua magnitude e frequência utilizando os quadradinhos impressos no papel. Quando o nodo SA gera um impulso elétrico que se dissemina pelos átrios, a agulha é momentaneamente desviada de sua posição de repouso, criando um solavanco na linha previamente reta. O solavanco no gráfico associado com a despolarização atrial é denominado onda P. Outras ondas são criadas pela despolarização ventricular (complexo QRS) e pela repolarização dos ventrículos (ondas T). A frequência cardíaca pode ser calculada pela contagem de quão frequentes as ondas aparecem no gráfico de papel. As anormalidades cardíacas podem ser encontradas pela mensuração da altura e da largura de vários ondas. Por exemplo, se o complexo QRS for mais longo (leva mais tempo para desenhado) do que o normal, isto pode ser decorrente do aumento dos ventrículos ou da pobre condução do impulso elétrico pelas fibras de Purkinje dos ventrículos. Se há mais ondas P (despolarização atrial), isto sugere que nem todo impulso elétrico gerado no nodo SA está sendo transmitido satisfatoriamente pelo nodo AV para os ventrículos (esta condição é denominada bloqueio cardíaco). Anatomia vascular e fisiologia:As artérias transportam sangue para fora do coração e as veias trazem-no de volta. O sangue passando pela circulação sistêmica está sob pressão mais alta do que o sangue na circulação coronariana e pulmonar. É necessário mais pressão para transportar o sangue a grandes distancias para cada extremidade do que para transporta-lo através das rotas coronárias e pulmonar que são mais curtas, especialmente quando levamos em consideração as forças da gravidade. O sangue na circulação sistêmica também encontra mais resistência para fluir, e existe mais sangue no sistema circulatório sistêmico a qualquer momento do que os sistema coronário e pulmonar. Como consequência de mais alta pressão suportada e da maior capacidade do sistema circulatório sistêmico, a aorta é a maior artéria no corpo, com o maior diâmetro e com paredes mais espessas. As camadas da parede das artérias são semelhantes às camadas das paredes do coração: há uma robusta camada fibrosa externa, uma camada média de músculo liso e tecido elástico conjuntivo e internamente um revestimento liso denominado endotélio. Na aorta e nas artérias pulmonares, que transportam sangue para fora do coração, a camada média da parede contém mais fibras elásticas do que fibras musculares. Isto as permitem estirar-se levemente à medida que elas recebem o sangue com alta pressão dos ventrículos. @vet.marimilano De onde a aorta sai do coração, as artérias subclávias direita e esquerda ramificam-se e seguem direto aos membros anteriores (membros torácicos). Dependendo da espécie, uma ou ambas as artérias subclávias ramificam-se nas artérias carótidas direita e esquerda e seguem pelo pescoço suprindo de sangue a cabeça. O principal tronco da aorta curva-se dorsalmente, e então segue caudalmente bem abaixo da medula espinhal, com numerosas ramificações saindo de seus segmentos torácico e lombar, com a finalidade de suprir de sangue os órgãos abdominais e as estruturas que os suportam e circulam. Na altura dos membros posteriores, o tronco principal bifurca-se nas artérias ilíacas direita e esquerda, que suprem de sangue as artérias dos membros posteriores (pélvicos). A artéria coccígeas, de pequeno tamanho, também sai da aorta caudal e supre de sangue a cauda. As artérias pequenas se ramificam da aorta continuam a se dividir em vasos cada vez menores para que todos os tecidos possam ser supridos com sangue. Por último, o sangue flui através das pequenas arteríolas para pequeníssimos capilares de parede delgada, que, de forma diferente de outros vasos, não possuem músculos em suas paredes. Na circulação coronariana e sistêmica, os capilares são os locais onde o oxigênio e os nutrientes no sangue são trocados pelo dióxido de carbono e produtos de degradação do metabolismo que são levados de volta ao coração. Na circulação pulmonar, os capilares pulmonares são o local onde o sangue pobre em oxigênio recolhe o oxigênio e o transporta de volta ao coração. Na circulação coronariana e sistêmica, as artérias transportam sangue rico em oxigênio, e as veias, sangue pobre em oxigênio: circulação pulmonar, o oposto é verdadeiro. A partir dos capilares, o sangue começa seu trajeto de volta ao coração pelas pequenas vênulas que se fundem para formar veias. O sangue está sob pressão muito menor nas veias do que nas artérias e as veias possuem paredes muito mais finas. As válvulas em veias de pequeno e médio tamanho asseguram que o sangue seja transportado somente em direção ao coração. Como as veias transportam o sangue de volta ao coração, elas normalmente estão localizadas bem próximas a uma artéria transportando sangue na direção oposta. As veias do membro anterior fundem-se em vasos cada vez maiores para formar as veias braquiocefálicas direita e esquerda, que transportam sangue para a veia cava cranial de volta ao coração. As veias do membro posterior fundem-se para formar as veias ilíacas direita e esquerda, que retornam o sangue à veia cava caudal. A veia cava caudal segue bem mais próxima da aorta embaixo das vertebras e segue o átrio direito do coração. O sangue da cabeça é drenado pelas veias jugulares esquerda e direita, que seguem ao longo do pescoço próximas às artérias carótidas. Como mencionado, a maioria dos vasos sanguíneos possuem musculatura lisa em suas paredes. A constrição e o relaxamento permitem ao sistema vascular dirigir preferencialmente o sangue para regiões diferentes do corpo sob circunstancias diferentes. Por exemplo, após a refeição, o sistema nervoso parassimpático causa dilatação relativa das artérias que suprem o sistema digestivo, o que por sua vez facilita o processo de digestão e a absorção dos nutrientes pelo intestino. Durante uma situação emergencial de luta ou fuga, o sistema nervoso simpático determina constrição das artérias que suprem as extremidades e os órgãos da digestão para direcionar o fluxo sanguíneo aos tecidos que serão especialmente críticos no momento da crise, como coração, cérebro e musculatura. Os vasos sanguíneos também podem sofrer vasoconstrição para manter a pressão sanguínea quando o volume sanguíneo ou debito cardíaco diminui. Venopunção: A maioria dos vasos está disposta profundamente no corpo, mais alguns são superficiais e podem ser observados ou palpados logo abaixo da pele. Estes vasos sanguíneos superficiais são utilizados para coletar amostras de sangue, administrar medicamentos por via intravenosa e colocar cateteres venosos ou arteriais. Para os veterinários, é especialmente importante tornar-se familiarizado com os nomes e localizações destes vasos sanguíneos superficiais. Nos cães e gatos, a veia cefálica no membro torácico é rotineiramente utilizada para ganhar acesso venoso. A veia cefálica corre entre o cotovelo e a carpo na face craniomedial do antebraço. A veia cefálica conduz sangue da extremidade distal para a veia jugular. No membro pélvico de cães e gatos, a veia femoral ou veia safena podem ser utilizadas para a venopunção. A veia femoral, que é mais comumente utilizada em gatos do que em cães, corre ao longo da face medial do @vet.marimilano membro posterior entre a virilha e a articulação do tarso (jarrete) e transporta sangue da extremidade proximal para a veia ilíaca, que segue até a veia cava caudal. A veia safena, que é mais rotineiramente utilizada em vcaes, corre ao longo da face lateral do membro posterior pelo aspecto cranial da pata bem abaixo do jarrete (tarso) ao aspecto caudal abaixo do joelho. A veia safena conduz sangue para a veia femoral. A veia jugular é rotineiramente usada para venopunção em muitas espécies, tanto grande como pequenas. As veias jugulares correm ao logo do aspecto ventral de cada lado do pescoço, da mandíbula até o ombro, no sulco da musculatura jugular. As veias jugulares estão localizadas próximo às artérias carótidas. Particularmente nos equídeos, muito cuidado deve ser tomado para evitar a injeção acidental nas artérias carótidas de substancias que se pretendia aplicar muito rapidamente ao cérebro, assim as substancias que agem como sedativos quando aplicadas acidentalmente na artéria carótida de fato podem desencadear convulsões. Em bovinos lactantes, a veia epigástrica caudal superficial, comumente denominada veia do leite, é facilmente observada pelo seu trajeto ao longo da face ventral de cada lado do abdome na altura do úbere até aproximadamente ao esterno. Esta veia não costuma puncionar rotineiramente por sua parede ser bem fina e muito superficial, o que a predispõe ao sangramento excessivo à formação de hematoma, que pode levar ao desenvolvimento de um abcesso. Em ruminantes e roedores, a veia coccígea pode ser utilizada para a venopunção. A veia coccígea transporta sangue da cauda para aveia cava. Ela percorre ao longo da linha media da cauda.
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