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Sistema Respiratório

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Sistema Respiratório 
@vet.marimilano 
 
A função básica do sistema respiratório é levar o 
oxigênio (O2) para dentro do organismo e retirar o gás 
carbônico (CO2). 
 
As células do organismo precisa de um suprimento 
constante de oxigênio para queimar os nutrientes e 
produzir energia. O dióxido de carbono é um produto 
residual destas reações de produção de energia e 
deve ser eliminado. 
 
Respiração externa: ocorre nos pulmões e consiste na 
troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o ar 
inalado para os pulmões e o sangue que flui nos 
capilares sanguíneos. 
 
Respiração interna: ocorre em todo o organismo e 
consiste na troca de oxigênio e dióxido de carbono 
entre o sangue dos capilares de todo o organismo 
(capilares sistêmicos) e todas as células e tecidos do 
organismo. 
É a linha de frente, pois é o modo pelo qual as células 
do organismo recebem o oxigênio necessário e se 
livram dos seus resíduos (dióxido de carbono). 
 
* No entanto se não houvesse a respiração externa, o 
oxigênio não seria absorvido pelas células do sangue e 
a remoção do dióxido de CO2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções secundárias do sistema respiratório: 
 
Produção de voz (fonação): geralmente inicia-se na 
laringe, depois duas tiras de tecido fibroso (pregas 
vocais), distendem-se ao longo de todo o lúmen da 
laringe e vibram com a passagem do ar, produzindo o 
som básico da voz. Outras estruturas como tórax, 
nariz, boca, faringe (garganta) e os seios nasais 
contribuem com a ressonância e outras características 
dos sons vocais. 
 
Regulação da temperatura: em ambientes com baixa 
temperaturas, a rede de vasos sanguíneos superficiais, 
localizada logo abaixo do epitélio das passagens 
nasais, ajuda a aquecer o ar inalado, antes que ele 
alcance os pulmões, evitando a hipotermia (baixa 
temperatura corporal) ao impossibilitar o 
resfriamento do sangue que circula nos pulmões. 
Já em regiões de temperatura mais quentes, o sistema 
respiratório auxilia no resfriamento de muitos animais 
através da respiração ofegante (os movimentos rápido 
de respiração provocam o aumento da evaporação de 
fluido nos revestimentos internos das passagens 
respiratórias e na boca, auxiliando a resfriar o sangue 
que circula sob o epitélio. 
 
Redução do PH: para que as reações químicas 
ocorram normalmente nas células, a alcalinidade ou 
acidez relativa no ambiente deve ser cuidadosamente 
controlada. 
PH = é um número que indica a alcalinidade ou acidez 
relativa de alguma substancia. Varia entre 0 a 14, 
quanto menor mais ácido o ambiente, quanto maior 
mais alcalino o ambiente. PH no valor de 7 é neutro, 
não é ácido nem alcalino. 
O sistema respiratório contribui para o processo de 
controle ácido-básico devido à sua capacidade de 
influenciar na quantidade de CO2sanguineo (o CO2 
dissolve-se no plasma para formar o ácido carbônico 
H2CO3). O sistema respiratório ao ajustar a 
quantidade e a velocidade de ar inspirado e expirado. 
 
Olfato (sentido olfativo): os receptores para o olfato 
estão contidos em segmentos de epitélio sensorial 
localizado na parte dorsocaudal das passagens nasais. 
 
 
 
 
Estruturas do Sistema Respiratório 
 
Nariz: possui as narinas que são aberturas externas do 
tubo respiratório e levam às passagens nasais. 
 
Passagens nasais: localizadas entre narina e laringe, 
uma parede central denominada septo nasal que 
Principais estruturas do sistema respiratório: 
- narinas 
- passagens nasais 
- faringe 
- laringe 
- traqueia 
- brônquios 
- bronquíolos 
- ductos alveolares 
- alvéolos 
separa a passagem nasal esquerda da direita e os 
palatos mole e duro separam as passagens nasais da 
boca. 
- revestimento: conchas nasais são ossos finos em 
forma de papiro revestidos por epitélio nasal que 
ocupa a maior parte do lúmen das passagens aéreas 
(concha nasal ventral e concha nasal dorsal). 
Elas se dividem cada passagem nasal em três canais 
principais, cada um denominado meato etmoidal 
(meato ventral = entre a concha ventral e o assoalho 
da passagem nasal 
Meato médio = entre as duas conchas nasais 
Meato dorsal = entre a concha nasal dorsal e o teto da 
passagem nasal 
Meato comum = pequeno, localizado entre os três 
meatos principais) 
 
- revestimento: epitélio pesudoestratificado colunar 
com cílios que se projetam das superfícies celulares 
até uma camada de muco que é secretada por várias 
glândulas mucosas e células caliciformes. Os cílios 
movimentam-se para trás, em direção à faringe. 
 
Os receptores do olfato tem como principal funções é 
condicionamento do ar inalado e captado por elas. As 
três funções de condicionamento realizadas pelo 
revestimento nasal são aquecimento, umidificação e 
filtragem do ar inalado. 
- O giros e voltas em forma de papiro das conchas 
nasais aumentam muito à área de superfície do 
revestimento nasal, fazendo com que ele funcione 
como uma combinação de radiador e umidificador. O 
ar é aquecido pelo sangue que flui pelo complexo de 
vasos sanguíneos, logo abaixo do epitélio nasal, e é 
umidificado pelo muco e outros fluidos presentes na 
superfície epitelial. A filtração das passagens nasais 
ajuda a remover materiais particulados, como poeira e 
polén, do ar inalado antes que eles cheguem nos 
pulmões. Esse mecanismo conta com as várias voltas e 
giros das passagens nasais produzidas pelas conchas 
nasais, com a camada de muco na superfície do 
epitélio nasal com os cílios nela projetados. A medida 
que for inalado, o ar passa facilmente pelo trajeto 
tortuoso do revestimento nasal, mas as partículas de 
poeira e outros detritos não conseguem ultrapassar as 
conchas nasais e ficam presos na cada de muco. O 
movimento ciliar varre o muco e o material estranho 
para a faringe, onde é deglutido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seios paranasais: eles são divertículos das passagens 
nasais e estão localizados dentro de espaços em 
determinados ossos do crânio. Cada seio recebe o 
nome do osso em que está localizado. 
- alguns animais possuem os seios maxilares e seios 
frontais 
- alguns outros animais possuem seio esfenoidal e seio 
etmoidal 
Os seios tem os mesmo tipo de revestimento ciliado 
que as passagens nasais, os cílios varrem 
constantemente o muco produzido nos seios para as 
passagens nasais, ajudando a prevenir o acumulo de 
fluidos e detritos nos seios e a obstrução das 
aberturas para as passagens nasais. 
 
 
Faringe (garganta): via utilizado tanto para o sistema 
respiratório quanto digestório, na sua extremidade 
rostral (frontal), o palato mole divide a faringe em 
nasofaringe dorsal (via respiratória) e orofaringe 
ventral (via digestória). 
A extremidade caudal, abre-se dorsalmente o esôfago 
(via digestiva) e ventralmente laringe (via 
respiratória). A via respiratória (passagem nasal) 
começa dorsal a via digestiva (laringe) está ventral à 
via digestiva (esôfago). 
 
Por ser uma via comum que permiti a respiração e 
digestão, alguns reflexos delicados controlam as ações 
dos músculos ao redor da faringe. A faringe precisa 
estar aberta para que o ar passe. A laringe e faringe 
trabalham juntas para evitar que a ingestão interfira 
na respiração e vice-versa. O ato simples de deglutir, 
envolve séries complexas de ações que interrompem 
o processo de respiração, cobrem a abertura da 
laringe, movem o material a ser deglutido para a parte 
traseira da laringe, abrem o esôfago e jogam o 
material nele. Quando o ato de deglutir estiver 
concluído, a abertura da laringe é descoberta e a 
respiração é retomada. Por isso, não é mistério 
quando algo não funciona tão bem e ocorre o 
engasgo. 
 
Laringe (caixa de voz): é um turbo curto é irregular 
que conecta a faríngea traqueia. 
Formada por segmentos de cartilagem interligados e 
conectados com os tecidos adjacentes através dos 
músculos. A laringe está apoiada no osso hioide. 
A principal cartilagem da laringe é a epiglote, o par de 
cartilagens aritenoides e a cartilagem cricoide. 
 Um dos efeitos nocivos das infecções respiratórios éque o 
edema e as secreções inflamatórias espessas grudam nos 
cílios e os impedem de realizar a função de varredura. 
Com isso, o excesso de secreção pode se acumular nas 
superfícies epiteliais, obstruir as vias aéreas e estimular a 
tosse e espirro. 
 
 
As pregas vocais são presas a duas cartilagens 
aritenoides. Os músculos movem as cartilagens com o 
objetivo de ajustar a tensão das pregas vocais. As 
cartilagens aritenoides e as pregas vocais compõem os 
limites da glote (abertura para a laringe). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções da laringe 
! Voz do animal 
! Prevenção da inalação de materiais estranhos 
! Controle de entrada e saída de ar dos 
pulmões. 
 
Evitar a entrada de materiais estranhos pela traqueia 
e chegue nos pulmões devido principalmente ao 
movimento de alçapão da epiglote. Parte do processo 
de deglutição consiste em contrações musculares que 
jogam na laringe para a frente e dobram a epiglote 
sobre a abertura. 
 
Depois da deglutição a laringe controla a entrada e a 
saída de ar dos pulmões parcialmente através do 
movimento de alçapão, mas também pelos ajustes no 
tamanho da epiglote. Pequenos ajustem auxiliam no 
fluxo de ar, durante a inspiração e expiração de ar. 
 
 
 
 
 
 
 
O fechamento da glote é útil no ato de defecar, urinar 
e parir (exigem esforço). O esforço começa com o 
animal mantendo a glote fechada enquanto contrai o 
tórax com o músculos da respiração. Isso estabiliza o 
toram e permite aos músculos abdominais comprimir 
de modo eficaz os órgãos. Sem o fechamento da glote, 
a contração dos músculos abdominais simplesmente 
força a saída de ar dos pulmões (expiração). 
 
 
Traqueia (tubo de vento): tubo largo e curo, que se 
estende da laringe até a região do pescoço e do tórax, 
onde se divide em dois brônquios principais que 
entram nos pulmões (bifurcação da traqueia = que 
ocorre aproximadamente na base do coração). 
 
Tudo de tecido fibroso e musculo liso, que se mantem 
aberto por anéis de cartilagem hialina e revestido pelo 
mesmo tipo de epitélio ciliado presente nas passagens 
nasais. Se a traqueia não permanecesse aberta, ela iria 
colapsar quando o animal inalasse, como resultado do 
vácuo parcial criado pelo processo de inalação. 
Os anéis incompletos da cartilagem hialina, espaçados 
ao longo do comprimento da traqueia, evitam este 
colapso. Cada anel traqueal tem forma de C com a 
parte aberta do C dorsal. O intervalo entre cada anel é 
coberto por um musculo liso. 
 
O revestimento ciliado da traqueia é similar ao das 
passagens nasais. A camada de muco na superfície 
prende minúsculas partículas de detritos que 
conseguiram chegar até o tubo respiratório. Os cílios 
que se protejam pela camada do muco movem o 
material preso na laringe. Ele eventualmente alcança 
a faringe e é deglutido. 
 
Se grande quantidade de detritos é inalada, como 
pode ocorrer em um ambiente empoeirado, há maior 
produção de muco para auxiliar na apreensão das 
partículas estranhas. O acumulo crescente de muco 
irrita o revestimento da traqueia é estimula a tosse 
com o objetivo de limpar as passagens nasais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A epiglote tem formato de folha, está rostral das 
cartilagens da laringe. Ela proteja-se para a frente 
na parte verntral da laringe e, quando está 
respirando, a sua ponta romba está geralmente 
posicionada atrás da borda caudal do palato mole. 
No entanto, quando o animal deglute, a epiglote é 
retraída para cobrir a abertura da laringe, 
semelhante a um alçapão sendo fechado. Isto 
mantém o material deglutido fora da laringe e 
ajuda a direcioná-la dorsamente para a abertura 
do esôfago. 
Em animais não ruminantes, um 
secundo conjunto de tiras de tecido 
conjuntivo, denominadas pregas 
vocais vestibulares, está presente 
na laringe, mas não está ligado a 
produção da voz. 
Nestes animais em cada lado da 
laringe há sacos cegos 
denominados ventrículos da 
laringe projetam-se lateralmente 
para o espaço entre as pregas 
vocais e as pregas vestibulares. 
Estes ventrículos laterais estão 
frequentemente envolvidos no 
tratamento de uma condição 
denominada ronqueira. 
O ato de tossir começa com a glote fechada. Para 
produzir a tosse a glote fecha e os músculos da 
respiração retraem, contraindo o tórax e acumula 
pressão posteriormente na glote fechada. A glote 
se abre e o ar é liberado 
O trato respiratório inferior começa nos brônquios 
e termina nos alvéolos, incluindo todas as vias 
aéreas entre essas duas estruturas. Exceto pelos 
dois brônquios principais, formados pela bifurcação 
da traqueia, todas as estruturas da parte inferior do 
trato respiratório estão localizadas dentro dos 
pulmões. 
Árvore brônquica: então localizadas entre o brônquio 
e os alvéolos, se dividem em vias cada vez menores 
(dividem em dois ramos grandes, que se ramificam em 
ramos cada vez menores e finalmente em folhas). 
 
Após entrar nos pulmões, os brônquios se dividem em 
brônquios menores até chegar em bronquíolos, que se 
dividem e chegam em ductos alveolares 
(microscopicamente). 
 
Os ductos alveolares terminam em grupos de alvéolos 
em forma de cachos de uva. Estes grupos de alvéolos 
são denominados sacos alveolares. 
 
As vias aéreas que compõem a árvore brônquica não 
são apenas tubos rígidos. O diâmetro de cada via pode 
ser ajustado por fibras musculares lisas presentes nas 
paredes, a parte autônoma (inconsciente) do sistema 
nervoso controla estes músculos lisos. Durante 
situações de atividades físicas intensa, o musculo liso 
do brônquio relaxa, permitindo que as vias aéreas se 
dilatem no máximo, em um processo denominado 
broncodilatação, que auxilia o esforço respiratório a 
transferir a maior quantidade de ar possível, para 
dentro e para fora do alvéolo a cada respiração. 
 
Em condições mais relaxadas, os músculos 
respiratórios teriam mais trabalho para mover 
cuidadosamente o ar pelas vias áreas completamente 
dilatadas. Portanto, no repouso, o musculo liso do 
brônquio contrai-se parcialmente, reduzindo o 
tamanho das vias aéreas (broncoconstrição parcial) a 
um tamanho mais apropriado. Às vezes, o material 
irritante no ar inalado pode estimular uma 
broncoconstrição grave, podendo dificultar a 
respiração do animal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alvéolos: onde o oxigênio e o dióxido de carbono são 
trocados entre o sangue e o ar. O restante das 
estruturas são apenas para permitir a entrada e a 
saída dos alvéolos. 
 
São sacos minúsculos com parede fina envolvidas por 
uma rede de capilares. A parede do alvéolo é 
composta pelo epitélio mais fino do organismo 
(epitélio escamosos simples) e os capilares também 
soa recobertos deste epitélio. Portanto, as barreiras 
físicas principais entre o ar nos alvéolos e o sangue 
nos capilares são o epitélio fino dos alvéolos e o 
epitélio adjacente (também fino dos capilares). Estas 
duas camadas finas permitem que o oxigênio e o 
dióxido de carbono sejam trocados entre o ar e o 
sangue. 
 
Cada alvéolo é revestido por uma camada fina de 
fluido que contém surfactante (ajuda a reduzir a 
tensão superficial = atração entre as moléculas de 
agua do fluido). Isso evita que o alvéolo colapse, à 
medida que o ar entra e sai, dentro, durante a 
respiração. 
 
 
Pulmões: os pulmões juntos tem um formato parecido 
com um cone, cada um possuem uma base, um ápice 
e uma superfície lateral convexa. A base de cada 
pulmão está na parte caudal da cavidade torácica e 
encontra-se posicionada diretamente na superfície 
cranial do diafragma (camada fina de musculo em 
forma de cúpula que separa a cavidade torácica da 
abdominal). 
 
O ápice de cada pulmão é muito mais estreito do que 
a base e está posicionada na parte cranial da cavidade 
torácica. A superfície lateral convexa é posicionada 
contra a superfície interna da parede torácica. A área 
entre os pulmões é o mediastino (contém maior parte 
do conteúdo torácico restante, como , grandes 
vasos sanguíneos, nervos, traqueia, esôfago, vasos 
linfáticos e linfonodos.Na maioria dos animais, os pulmões são divididos em 
regiões bem definidas denominadas lobos. Os lobos 
são diferenciados pelas ramificações

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