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TRABALHO DE PROCESSOS PATOLÓGICOS - Análise descritiva do artigo Apoptosis and Its Significance in Oral Diseases: An Update.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA
CURSO DE BACHARELADO EM ODONTOLOGIA
ANA DARLA MENDES FIGUEIRA
Processos patológicos - Análises descritivas dos artigos “apoptose e seu significado nas doenças bucais: uma atualização” e “Cicatrização de feridas - uma revisão da literatura”.
SOBRAL
SETEMBRO DE 2020
Análise descritiva do artigo “Apoptosis and Its Significance in Oral Diseases: An Update”
APOPTOSE E SEU SIGNIFICADO NAS DOENÇAS BUCAIS: UMA ATUALIZAÇÃO.
O presente artigo em estudo “Apoptose e seu significado nas doenças bucais”, como o nome mesmo já explicita apresenta os diversos significados do apoptose nas diversas doenças bucais existentes. Segundo o artigo apoptose é um fenômeno ativo, inerentemente programado, que pode ser iniciado ou inibido por diferentes estímulos ambientais, podendo ser tanto fisiológicos quanto patológicos. Existem quatro agentes principais responsáveis por esse processo apoptótico, sendo eles as caspases – uma família de proteases classificadas como iniciadoras efetoras e inflamatórias. – família de proteínas Bcl-2, superfamília do receptor do fator de necrose tumoral (TNF-R) e proteínas adaptadoras. O apoptose ainda pode ser classificado como intrínseca e extrínseca, logo na via ativada pelo receptor extrínseco a morte envolve o início do apoptose através da ligação dos receptores de morte da membrana plasmática, enquanto que na via da morte celular intrínseca o mitocondrial envolve o início do apoptose como resultado do distúrbio da homeostase intracelular e as mitocôndrias sendo executoras críticas da morte celular. Por mais que essas vias de iniciação tenham uma via comuns, elas resultam em alterações morfológicas e bioquímicas celulares características do apoptose. Sendo assim, identifica-se a o processo de apoptose como um processo de morte celular altamente sincronizado e eficiente que requer a interação de uma infinidade de fatores e objetiva o desenvolvimento e a homeostase de organismos multicelulares, pois uma vez desregularizada ela implica diretamente na patogênese de diferentes doenças orais. 
As doenças bucais relacionadas com a funcionalidade do apoptose recebem classificação como lesões reativas, doenças inflamatórias, doenças imunomediadas, doenças associadas a vírus, entidades benignas, entidades pré-malignas e malignas. 
As doenças bucais referentes a apoptose e lesões reativas pode-se citar a granuloma piogênico (PG) que é uma hiperplasia inflamatória vista na cavidade oral que pode surgir em resposta a vários estímulos, como irritação local de baixo grau, lesão traumática ou fatores hormonais. Essa doença está intimamente relacionada com o baixo índice de apoptótico em PG. Outra doença também referente a lesões reativas é granuloma de células gingantes caracterizada por células gingantes multinucleares semelhantes à osteoclastos em fundo de células mononucleares. 
As doenças inflamatórias bucais bastante recorrentes também na cavidade oral são as doenças periodontais. A doença periodontal consiste em inflamação aguda ou crônica que se desenvolve como resultado do desequilíbrio no equilíbrio entre a defesa do hospedeiro e dos agentes microbianos, que resulta na destruição do tecido de suporte do dente. De acordo com os resultados de estudos identificou-se que o mecanismo apoptótico pode estar relacionado diretamnete no processo inflamatório associado à periodontite. Os neutrófilos, quando combinados em um ensaio de desafio de P. gingivalis de células epiteliais, previnem a apoptose das células epiteliais por fagocitação de P. gingivalis e também protegem o hospedeiro dos efeitos nocivos de suas proteases microbianas. Também de acordo com artigo em estudo foi analisado que o aumento da proliferação de fibroblastos e uma diminuição simultânea da apoptose contribuiram para o crescimento gengival. 
Outras doenças encontradas nesse estudo foram às doenças imunomediadas. Podem-se destacar as enfermidades líquen plano oral, eritema multiforme, lúpus eritematoso, pênfigo vulgar, epidermólise bolhosa, doença do enxerto contra hospedeiro oral, síndrome de Sjogren. Cada uma dessas anomalias apresentam características diferenciadas relacionadas com o apoptose de acordo com o comportamento apoptótico em cada situação. Na apoptose do líquen plano oral, por exemplo, a sua característica histopatológica é a degeneração da camada basal do epitélio e esses danos à camada basal envolvem a apoptose em um evento precoce. 
Vários tipos de vírus já estiveram envolvidos na patogênese de diferentes lesões orais, sendo as mais comuns o vírus do herpes simples (HVS), vírus do papiloma humano (HPV) e vírus da imunodeficiência (HIV). DE acordo com o estudo a infecção pelo HIV geralmente leva a imunodeficiência progressiva e perda de competência imunológica associada a declínios na funcionalidade e no número de linfócitos CD4+ que, por sua vez, estão relacionados a vários processos virais e imunológicos. O apoptose no HIV pode ser estimulada por estresse ambiental, toxinas e remoção de fatores de crescimento e pode ser medida por um ligante indutor.
As doenças apoptóticas podem ainda ser desencadeadas de forma benignas, ou seja, tampouco invadem os tecidos vizinhos ou desenvolvem metástases. No artigo foram apresentadas anomalias como os cistos e tumores odontogênicos benignos e tumores benignos de glândulas salivares. Cabe citar a apoptose dos cistos radiculares que consiste em lesões císticas bastante comuns na mandíbula além de se apresentar como uma doença inflamatória periapical provocada pela polpa dentária infectada e necrótica. Nessa situação, a apoptose sempre se faz presente no epitélio do cisto radicular, essa enfermidade é caracterizado em tumor odontogênico benigno. Relacionado aos tumores benignos que atingem as glândulas salivares, a papiloma escamosa oral é bastante recorrente e frequentemente é associada ao HPV. Consiste em uma lesão que provoca a proliferação do epitélio escamoso estratificado resultando em verrugas na língua e no palato mole, podendo ainda assim afetar qualquer superfície da cavidade oral.
Análise descritiva do artigo Wound healing - A literature review.
CICATRIZAÇÃO DAS FENDAS – UMA REVISÃO DE LITERATURA
O artigo em estudo “cicatrização de fendas – uma revisão de literatura” descreve os variados aspectos celulares e moleculares envolvidos no processo de cicatrização da pele. A partir da analise e estudo foi possível entender o processo de cicatrização de feridas que consiste em uma ação fisiológica essencial e envolve diversas células e produtos delas. O reparo tecidual é uma atividade linear, simples e rápida onde os fatores de crescimento causam a proliferação celular e tem o seu inicio logo após o inicio da lesão. Os eventos de proliferação celular durante o processo de cicatrização passam por três etapas que constituem em reação inflamatória, proliferação celular e a síntese dos elementos da matriz extracelular, finalizando com o remodelamento.
Após a lesão sabe-se que, instantaneamente a resposta inflamatória já entra em ação e nessa resposta os vasos sanguíneos lesados se contraem e o sangue que é vazado logo coagula contribuindo para a manutenção de sua integridade. Na fase inflamatória a resposta celular acontece nas primeiras 24 horas podendo ter duração de até dois dias, se caracteriza pelo influxo de leucócitos na área ferida e muitas vezes coincidem com os sinais da inflamação. A inflamação é uma resposta localizada e protetora do tecido que é desencadeado pela lesão, causando destruição do tecido. As células inflamatórias atuam na cicatrização de feridas e contribuem para a liberação de enzimas lisossomos e espécies reativas de oxigênio. Os neutrófilos são as primeiras células ativadas e recrutadas para desempenhar a limpeza do tecido, além de serem essenciais para a morte de agentes invasores. Com 48 horas após a lesão, a migração passa a ser dos monócitos que vem dos vasos sanguíneos vizinhos e infiltram a área da lesão intensamente e gerando novos perfis de expressão gênicadiferenciando-se em macrófagos. Os macrófagos ainda desempenham as funções de fagocitose, produção e liberação de citosinas, com a liberação ou secreção de fatores quimiotáticos, outras células inflamatórias são atraídas para a área da ferida.
Após o estagio inflamatório, inicia-se o estagio proliferativo que consiste na diminuição da área do tecido lesado por meio da contração da fibroplasia, estabelecendo uma barreira epitelial viável para ativar os queratinócitos, ou seja, essa fase é responsável pelo fechamento da própria lesão e tem seu inicio nas primeiras 48 horas podendo se estabelecer por até 14 dias após o início da lesão. A remodelação vascular induz mudanças no fluxo sanguíneo. O desenvolvimento dos vasos envolve a produção de veias colaterais por meio de germinação e divisão celular, dai o plexo vascular é remodelado para ser diferenciado em vasos grandes e pequenos. O endotélio é então preenchido com células musculares acessórias e lisas. A microvasulatura recém-formada torna possível o transporte de fluido, oxigênio, nutriente e células imunocompetentes para o estroma. O tecido de granulação começa a se formar mais ou menos após quatro dias após a lesão, esse tecido é formado por meio do aumento da proliferação fibroblástica; biossíntese colágena e elástica, que cria uma rede extracelular tridimensional de tecido conjuntivo; e aprodução de fatores quimiotáticos e IFN-beta pelos fibroblastos.
De todos os componentes importantes para a cicatrização do tecido conjuntivo o principal dele é o colágeno. O colágeno que é produzido pelos fibroblastos são atraídos da derme da borda da ferida para sintetizar essa proteína, logo ocorre a formação de uma membrana basal integra entre a epiderme e a derme. Nessa fase de cicatrização inicial é indispensável a predominância do colágeno tipo III, que logo é sintetizado pelos fibroblastos no tecido de granulação. A boa irrigação das bordas da ferida é fundamental para a cicatrização da ferida, pois permite o fornecimento adequado de nutrientes e oxigênio, bem como de células imunocompetentes, ao estroma.
A terceira fase de cicatrização é a remodelação que inicia-se de duas a três semanas após o inicio da lesão e pode chegar a ter duração de até um ano ou mais. O objetivo dessa de estágio de remodelação é atingir a resistência máxima à tração por meio da reorganização, degradação e ressíntese da matriz extracelular. Nessa fase final da cicatrização da lesão, ocorre a tentativa de recuperação da estrutura tecidual normal, e o tecido de granulação é gradativamente remodelado, formando tecido cicatricial menos celular e vascular com a presença progressiva da concentração de fibras de colágeno. Essa fase é marcada, principalmente, pelo amadurecimento dos elementos com alterações extracelulares e com a resolução da inflamação inicial. Com o fechamento da ferida, o colágeno tipo III sofre degradação e a síntese de colágeno tipo I logo é aumentada. Durante os processos dee maturação e remodelação, a maioria dos vasos sanguíneos, fibroblastos e células inflamatórias desaparece da área da ferida devido a processos de emigração, apoptose e outros mecanismos de morte celular, esse acontecimento leva a formação de uma cicatrização com numero reduzido de células. Vale ressaltar ainda que fatores exógenos e endógenos podem modificar o processo de cicatrização. 
As células epiteliais sofrem uma transição epitelial-mesenquimal e migram os órgãos para se diferenciarem em seus componentes mesenquimais. O processo biológico que ocorre na transição epitelial-mesenquimal possibilita que uma célula epitelial polarizada sofra alterações moleculares, adquirindo um fenótipo mesenquimal, com capacidade migratória pela matriz extracelular, resistência à apoptose e aumento na produção dos componentes de o Matrix. São conhecidos três tipos de transição-mesenquimal, o tipo I ocorre quando os tecidos são construídos durante a embriogênese, já o tipo II ocorre nos tecidos adultos em reação ao remodelamento e a fibrose e o tipo III inclui células de carcinoma que sofrem conversão fenotípica e adquirem mobilidade, utilizando o programa de transição epitelial-mesenquimal, que normalmente serve para gerar fibroblastos adultos. 
Hedgehog (Hh) é uma família de moléculas sinalizadoras secretadas que estão envolvidas em vários processos e compreende uma cascata de proteínas que regulam diversos processos biológicos. A via Hh pode ser iniciadapor autócrinos, parácrinos e endócrinos. Os ligantes de Hh são sintetizados e autocatálise para gerar um fragmento N-terminal, que é modificado pela adição de colesterol e palmitato, antes de ser liberado no espaço extracelular.

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