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ANEXO PROJETO DE ESTAGIO PEDAGOGIA (20) (Recuperação Automática)

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FACULDADE FUTURA
LUDLAINE OLIVEIRA 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
 BELO HORIZONTE
2021
FACULDADE FUTURA
LUDLAINE OLIVEIRA 
PROJETO PRÁTICO
 DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, da Faculdade Futura, no Curso de Pedagogia, como pré-requisito para aprovação.
 
BELO HORIZONTE
2021
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – EDUCAÇÃO ESPECIAL METODOS DE ENSINO
RESUMO- O objetivo desse trabalho é mostrar um pouco como funciona a Educação especial no nosso sistema de ensino. Inicialmente faz-se uma breve explicação sobre como nasceu a Educação Especial, será salientado como as crianças deficientes eram vistas no passado. É valido ressaltar a importância de um profissional bem preparado para lidar com crianças especiais, onde é de suma importância saber lidar com a especificidade de cada criança, é importantíssimo o profissional ter tato para assim saber lidar com a particularidade de cada criança e também ajudar nos momentos de crise, com a ajuda dos pais e de uma equipe bem preparada. Por fim será mostrado como pode ser realizado o trabalho com crianças Autistas. 
PALAVRAS-CHAVE: Educação Especial. Tato. Particularidade. Autistas.
			
	
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	EDUCAÇÃO ESPECIAL	4
3.	O PAPEL DO EDUCADOR	4
4. TRABALHANDO COM CRIANÇAS ESPECIAIS – Transtorno do Espectro Autista (TEA)................. 7
4.1 Metodologia................................................................................................. 8
4.2 Ilustrações....................................................................................................9
CONCLUSÃO........................................................................................................................................11
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................................12
			
	
1. INTRODUÇÃO
Neste projeto de estágio será destacado como nasceu a Educação Especial, onde no passado as pessoas com deficiência física e mental eram tratadas como possuídos por demônios e queimados como bruxas. A sociedade marginalizou as pessoas com deficiência de uma maneira preconceituosa, desrespeitosa, privando-os de serem livres e até mesmo do direito à vida. 
Será destacado a importância de um bom profissional para lidar com a especificidade de cada criança, sempre respeitando o espaço e o tempo delas. Veremos como é importante a boa preparação de uma junta educacional especializada para promover gradativamente o desenvolvimento amplo dessas crianças, não deixando para trás o lado afetivo. 
Por último será destacado como podemos lidar com as crianças autistas em um contexto social e escolar. 
2. EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Educação especial nasceu a partir de uma proposta de educação para todos, independentemente da origem social de cada um. No passado a pessoa com deficiência (PDC) era considerada como alguém “incapaz”, no período da Inquisição, por exemplo, os diferentes poderiam ser executados na forca ou queimados vivos. Quando a pessoa tinha um filho especial era visto como maldição ou algo diabólico, com o período do Renascimento os valores se voltaram ao homem e a cultura. 
Somente a partir do século XIX houve a necessidade de prestar alguma assistência as pessoas com deficiência. Neste período muitas instituições eram filantrópicas e a preocupação era mais assistencial do que educacional. No Brasil, a educação especial ainda está em desenvolvimento, havendo muito preconceito, medo e resistência. 
De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE) é garantido que todos os alunos com necessidades especiais possam estudar em escolas regulares, desde a educação infantil até o ensino superior. A declaração de Salamanca é considerada um dos principais documentos mundiais que visam a inclusão social, ao lado da convenção dos Direitos da Criança (1988) e da declaração sobre Educação para Todos de 1990. O princípio orientador da declaração de Salamanca de 1994 é de que todas as escolas devam receber todas as crianças independentemente das suas condições físicas, sociais, emocionais ou intelectuais (CARVALHO,1997).
3. PAPEL DO EDUCADOR
O educador deve intervir nas atividades que o aluno ainda não tem autonomia para desenvolver sozinho, ajudando o estudante a se sentir capaz de realizá-las. É com essa dinâmica que o professor seleciona procedimentos de ensino e de apoio para compartilhar, confrontar e resolver conflitos cognitivos.
Deve-se ter em mente que todos os estudantes são diferentes e suas necessidades educacionais poderão requerer apoio e recursos diferenciados. A avaliação da aprendizagem, por sua vez, deverá ser coerente com os objetivos, as atividades e os recursos selecionados. Se o processo de aprendizagem for redimensionado, o procedimento de avaliação também deverá ser.
O educador deve considerar no planejamento tempo e estratégias para conhecer melhor seus alunos - em especial aqueles que requererem apoios específicos. Para fornecer uma boa compreensão sobre os alunos e suas condições de aprendizagem, a observação deve utilizar diferentes estratégias e ser feita em vários momentos da aula. Os critérios de observação devem ser selecionados com base no currículo e nas habilidades que o professor considerou no planejamento.
4. TRABALHANDO COM CRIANÇAS ESPECIAIS – Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Para trabalhar com crianças especiais deve-se ter muita atenção as especificidades de cada uma e ter muito tato ao lidar com as diferenças. 
“O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) se trata de uma condição que afeta do desenvolvimento neurológico identificado por uma gama de características variáveis. Podemos citar a dificuldade de comunicação e interação social, atraso no desenvolvimento motor, hipersensibilidade sensorial e comportamento metódico ou repetitivos. Cada individuo pode apresentar comportamentos singulares em maior ou em menor grau de forma conjunta ou isolada das outras características.” (– Instituto Olga Kos). 
É de suma importância lembrar que a pessoa com espectro autista hoje tem seus direitos assegurados pela Lei Brasileira de Inclusão, a LBI, promulgada em janeiro de 2016, e que ratifica a Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU. A LBI define que “a pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos legais”. Sendo assim, a obrigatoriedade de construção de um diagnóstico do espectro autista, exigida até 2012, antes da Lei 12.764, foi abandonada. Hoje, a pessoa com TEA tem garantia de acesso às políticas públicas e a todos os direitos já consagrados às pessoas com deficiência. Não é mais admitida a recusa de ingresso da pessoa com autismo em planos de saúde privados, por exemplo. Da mesma forma, qualquer escola pode ser penalizada diante da recusa de matrícula do aluno com autismo.
O professor deve-se utilizar uma linguagem objetiva, pois o autista gosta de entender tudo o que se fala no sentido literal da palavra, deve ser evitado as conotações. É importante usar abordagens sensoriais, com acompanhando de perto, pois é muito comum que uma de suas habilidades seja mais apurada que a de outras crianças. Alguns apresentam resistência a um barulho, a um cheiro ou imagem, não se deve forçar jamais, nessa hora é de suma importância o profissional ter tato. Quando isso acontece é importante conversar com os pais e ter a ajuda de uma equipe de profissionais para propor uma intervenção. 
Para trabalhar com autistas é de suma importância evitar atividades muito longas, pois os autistas tem a facilidade de se entediar mais facilmente, é importante aproveitar o tempo e entretê-los com atividades que prendam a atenção deles, estimulando sempre o pensamento lógico de modo lúdico, é importante trazer a criança para o convívio da sala de aula usando tarefas simples,quem mostrem para ela o quanto ela é capaz.
Não se pode esquecer da importância de incentivar os vínculos afetivos entre a criança autista e seus colegas.
4.1 Metodologia 
Alfabetizar sempre é um desafio, quando se trata da alfabetização de uma criança com TEA é um desafio a mais, mas com a ajuda dos pais e professores essa criança terá um bom desenvolvimento. É importante criar estratégias e propor atividades que levam em conta as particularidades do espectro, sempre prendendo a atenção deles, pois como já mencionado os autistas tem a tendência de se entediar com mais facilidade. 
Dicas: Use recursos visuais, pois embora eles possam se beneficiar com o ensino verbalizado, o recurso visual ajuda muito na compreensão das atividades trabalhadas. Pode ser usado imagens mostrando a rotina do dia, imagens mostrando como será feito as atividades. Pode ser usado também a palavra escrita, onde o professor deve escrever no quadro o que será feito, escrevendo assim as instruções das atividades. 
Existem diversos jogos e brincadeiras que podem ajudar na alfabetização de crianças com TEA, tais como, dominó das sílabas (imagem 1), decifrando palavras (Imagem 2), desafio das letras (imagem 3), quebra-a-cabeça, jogo da memória, decifrando palavras, caixa sensorial, pintar e desenhar, com que letra começa, jogos de imagens e palavras onde a criança relacionar o nome da imagem ao desenho, nesse jogo podemos usar números onde as crianças terão que relacionar o número a quantidade correta. 
Esses jogos ajudam no pensamento lógico, coordenação motora, comunicação, percepção visual, concentração, estimulam a memória, estimulam os sentidos, a linguagem ampla, estimulam a criatividade e ajudam a aproximar a criança ao mediador.
4.2 Ilustrações:
Imagem 1 – Dominó das Sílabas
Imagem 2 – Decifrando Palavras
Imagem 3 – Desafio das Letras 
CONCLUSÃO
Conclui-se então, que no passado as crianças especiais sofriam muita discriminação, muitas foram torturadas e perderam a vida. Vimos que depois de algum tempo os direitos das crianças especiais foram reconhecidos. Podemos perceber que no Brasil a educação especial ainda está em desenvolvimento, mesmo com o passar dos anos ela continua sofrendo muito preconceito, medo e resistência. 
Percebe-se que mesmo com o reconhecimento dos diretos das pessoas portadoras de alguma deficiência ainda temos um caminho longo a percorrer. Um caminho que merece total atenção dos governantes, salienta-se que para conseguirmos uma educação especial de qualidade precisamos de boas políticas públicas e de um bom investimento. 
Observamos a importância do papel do educador no processo de ensino/aprendizado dos alunos especiais, mas não se deve esquecer jamais que a parceria entre os professores e a família é fundamental, é de suma importância trabalharem em sintonia focando sempre no desenvolvimento amplo dessa criança. Por fim foi destacado algumas atividades que ajudam na alfabetização das crianças especiais, foi destacado o Autismo, onde de forma lúdica e com muito tato do profissional, consegue-se observar o bom desenvolvimento desse aluno. 
REFERÊNCIAS
EDUCAÇÃO, C. P. (10 de Julho de 2021). Portal educação. Fonte: Portal Educação: HTTPS://SITEANTIGO.PORTALEDUCACAO.COM.BR/CONTEUDO/ARTIGOS/PEDAGOGIA/HISTORICO-E-FUNDAMENTACAO-DA-EDUCACAO-ESPECIAL/60990. Acesso em: 10 jul. 2021.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO (SP). Instituto Kolga Kos. TEA - Transtorno do Espectro Autista. In: GOVERNO DO ESTADO (SP). Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (coord.). Cartilha-TEA.pdf: TEA - Transtorno do Espectro Autista. Web. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, 10 ago. 2020. Disponível em: https://institutoolgakos.org.br/obrigado-pdf-tea/. Acesso em: 10 jul. 2021.
LIMA, T. CARVALHO, M. PEREIRA, J. Educação Especial: Métodos Inclusivos
MENEZES, Ebenezer Takuno de. Verbete Declaração de Salamanca. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2001. Disponível em: https://www.educabrasil.com.br/declaracao-de-salamanca/. Acesso em: 10 jul. 2021.

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