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ANTIBIOTICOPROFILAXIA NA CIRURGIA - incidencia de ISC varia de cirurgião para cirurgião, hospital para hospital, de cirugia para outra cirugia e paciente para paciente - 3ª causa mais frequente de infecção hospitalar - responsável por 14-16% das infecções em pcts hospitalizados - responsável por 38% das infecções em pcts cirúrgicos (tipo de infecção mais comum entre esses pcts) - ⅔ dessas infecções relacionadas a incisão - ⅓ a topografia orção/espaço - 77% dos casos de óbtios de pcts operados relacionados com infecções - 93% relacionadas a infecção grave de ógão/espaço - ISC aumenta em 7,3 dias o período de internação pós operatória (custo add) - prevenção de ISC e demais formas de infecções hospitalares → objetivo p/ tds os profissionais de saúde → CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES QNT AO POTENCIAL DE INFECÇÃO ● classe I (limpa) → ferida operatória não infectada, na qual n se encontra processo inflamatório, e os tratos respiratório, digestivo, genital ou urinário não infectados n são invadidos. São fechadas primariamente e só devem ser usados drenos qnd se fizerem necessários ● classe II (limpa/contaminada) → ferida operatória com invasão dos tratos respiratório, digestivo, genital ou urinário, em condições controladas e livres de contaminação não habitual ● classe III (contaminada) → feridas acidentais recentes, operações com quebra maior da técnica estéril, contaminação grosseira do trato gastrintestinal e operações em que são encontrados processos inflamatórios não purulentos agudos ● classe IV (suja/infectada) → ferida traumática antiga, com tecido desvitalizado, e operações que envolvam infecções clínicas existentes ou perfurações de vísceras. Essa definição sugere q os microrganismos causadores de infecção pós-operatória estavam presentes no campo operatório antes da cirurgia. → CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE INFECÇÃO DO SÍTIOS CIRÚRGICO - as infecções do sítio cirúrgico (ISC) são classificadas como incisionais e de órgão/espaço. Podem-se dividir as incisionais em 2 tipos: as q envolvem somente a pele e o tecido celular subcutaneo (ISC incisional superficial) e aquelas quem envolvem tecidos mais profundos (ISC incisional profunda). Por sua vez, a infecção de órgão/espaço atinge qqr parte da anatomia aberta ou manipulada durante a operação - os seguintes critérios definem as infecções do sítio cirúrgico: - ISC incisional superficial - ISC incisional profunda - ISC órgão/espaço ● ISC incisional superficial - trata-se de infeccção q ocorre até 30 dias após a operação e envolve a pele ou o tecido celular subcutaneo (TCSC) da incisão, e apresenta pelo menos uma das seguintes condições: - drenagem purulenta com ou sem confirmação laboratorial de incisão superficial - microrganismo isolado de cultura obtida de maneira asspetica de ferida ou tecido de incisão superficial - pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas de infecção: dor ou hipersensibiliidade, edema localizado, hiperemia, ou calor (incisão aberta pelo cirurgião), a n ser q se tenha cultura negativa - diagnostico de infecção feito pelo cirurgiao ou pleo medico-assisntente Não estão relacionadas com ISC incisional superficila as seguintes condições: - abscesso de ponto (inflamação mínima e drenagem confinada a penetração do ponto de sutura) - infecção de episiotomia ou local de circuncisão em recem-nascido - infecção do queimado - infecções incisionais q se estendem p/ a fascia e camadas musculares (infecções profundas) ● ISC incisional profunda - trata-se de infecção que ocorre até 30 dias após operação (sem implante) ou até um ano depois, se houver implante no local e a inflamação parece estar relacionada com a operação. - envolve tecido profundo (fascia e musculo) da incisão com, pelo menos, um dos seguintes itens: - drenagem purulenta da incisão profunda (mas n órgão/espaço da incisão) - deiscencia espontanea da incisão profunda, ou esta é deliberadamente aberta pelo cirugião, qnd o pct aresenta pelo menos 1 dos seguintes sinais ou sintomas (febre, dor localizada ou sensibilidade) a n ser q se tenha cultura negativa do local - diagnostico de infecção incisional profunda pelo cirurgião ou pelo medico-assistente ● ISC órgão/espaço - trata-se de infecção que ocorre até 30 dias após a operação (sem implante) ou até um ano depois, se houver implante no local e a inflamação parece estar relacionada com a operação. - envolve qqr parte da anatomia aberta e manipulada durante a operação e, pelo menos, um dos seguintes itens: - drenagem purulenta de dreno colocado atraves da abertura para órgão/espaço - microrganismo isolado de cultura obtida de maneira asseptica de secreção ou tecido de órgão/espaço - abscesso ou outra evidencia de infecção envolvendo órgão/espaço encontrado ao exame direto, durante reoperação, ou por exame histopatológico ou radiológico - diagnostico de infecção de órgão/espaço feito pelo cirugião ou pleo médico-assistente ATBPROFILAXIA EM CIRURGIA - uso de antimicrobianos no periodo perioperatorio já está consagrado como fator adjuvante na prevenção das infecções - logo apos a introdução desses novos farmacos, esperava-se grande impacto na ocorrencia de infecções pós-operatórias, oq n ocorreu - pelo contrario, observou-se um aumento das taxas de infecção em sitio cirurgico, alem do aparecimento de cepas resistentes → uso racional tornou-se necessária - com o melhor conhecimento do uso adequado de antimicrobianos com finalidade profilatica, a incidencia de infecções em cirurgias limpas foi reduzida de 5,1% a 0,8%, nas potencialmente contaminadas de 10,1% a 1,3% e nas contaminadas de 21,9% a 10,2% - u tilização adequada do atb em cirurgia tem papel fundamental no que tange a prevenção do desenvolvimento de uma infecção ocorreida no sitio operatório - assim, tais medicações poderão ser prescritas com finalidade profilatica ou curativa ● uso profilático - qnd se deseja evitar a infecção por um agente conhecido ou acerca do qual há forte suspeita, em um pct q se encontre sob risco de contrai-la - pode ser feita em dose unica, ter curta duração (menos 24h) ou estender-se por 24 a 48h ● uso curativo - qnd o atb tiver sido prescrito p/ uma situação em q o processo infeccioso esteja bem estabelecido - pode ser empirico ou com base em atbiograma e ter curta ou longa duração - principios gerais do uso de antimicrobianos em cirugia devem ser considerados: - ter indicação apropriada: beneficio msm em cirurgias limpas - determinar a microbiota provavel numa infecção pos-operatoria, de modo a escolher um antimicrobiano eficaz na profilaxia - escolher um antimicrobiano totalmente eficaz contra os patogneos potenciais encontrados na microbiota residente do local cirurgico. isso pq as infecções pos-operatórias são causadas pela microbiota do pct - escolher o atb menos toxico e mais barato entre os de igual eficacia - usar dose adequada - usar penas uma dose na indução anestesica é suficiente na maioria das cirurgias. em operações demoradas, a cada 2h repetir a dose do atb, qnd a meia vida for menor q 1 h (cefalotina e cefoxitina) ou a cada 4h se a meia vida for maior q 1h (cefazolina e cefuroxima) - prescrever o atb na indução anestésica - adm por curto periodo dando cobertura, principalmente, ao ato cirúrgico - se uma infecção for identificada durante a cirurgia, o antimicrobiano tera cunho terapeutico. assim deverá ser reformulado de acordo com a infecção com a infecção encontrada e se estender até qnd clinicamente indicado - evitar atb úteis na terapêutica de infecções graves, de modo a impedir o aparecimento de resistência a estes agentes - a decisão de usar atbprofilaxia deve levar em conta tanto os possíveis benefícios qnt os possíveis efeitos adversos. o uso inadequado do atb profilático eleva o índice de infecção e implica custo desnecessário, além de poder provocar ou piorar os efeitos da resistência bacteriana - seguintes pontos devem ser considerados: - usar antimicrobianos de maneira profilática apenas qnd forem indicados e com base nos perfis de eficácia dos patógenos que mais comumentecausem infecção do sitio cirurgico, considerando determinadas cirurgias e recomendações - fazer a adm por via IV, de modo que se apresente em concentrações bactericidas no momento da incisão. manter níveis terapêuticos do antimicrobiano no sangue e nos tecidos enquanto durar a cirugia ou, no maximo, por mais algumas hrs após fechamento da pele - não usar vancomicina como rotina para profilaxia antimcrobiana - 4 principios devem ser respeitados p/ potencialização dos beneficios da atbprofilaxia operatória: - usar em tds as operações ou classes de operação nas quais se tenha comprovado q a atbprofilaxia reduz as taxas de ISC ou as taxas de infecções - usar preferencialmente agentes de 1ª linha, que sejam seguros, de custo acessível e com espectro in vitro que cubra a maioria dos prováveis contaminantes - atentar para o momento ideal de infusão da dose inicial do agente antimicrobiano, p/ q a [ ] bactericida do farmaco esteja estabelecida no soro e nos tecidos no momento da incisão de pele - manter niveis sericos terapeuticos no soro e nos tecidos durante td a operação e até algumas hrs após o fechamento da ferida operatória, na sala de operação ● INDICAÇÕES DE ATBPROFILAXIA EM CIRURGIA ○ de modo geral, as cirurgias potencialmente contaminadas ou contaminadas tem indicação de profilaxia ○ as cirurgias limmpas que envolvem a instalçação de proteses ou cuja eventual infecção tenha consequencias desastrosas, como as cardíacas, tbm tem essa indicação - nas cirurgias limpas e limpas/contaminadas (classes I e II), nas quais os riscos de ISC são de até 5%, não há indicação do uso de atb. contudo indica-se a profilaxia (preferencialmente em dose única) nas seguintes situações: - pcts > 70 anos, desnutridos, imunodeprimidos, cirurgias de urgência, implantes de próteses ou teias, cirurgias de mama, cirurgia cardíaca, da aorta e de grandes vasos, enxerto arterial e neurocirurgias, esplenectomia em pcts esquistossomóticos, hernioplastia incisional, pcts portadores de doença reumática, diabetes descompensado, obesidade mórbida, hernias multirrecidivadas, imunossupressão, radioterapia previa, uremia, hepatopatias e pneumopatias - o uso profilático do antimicrobiano fica, então, reservado as cirurgias contaminadas (classe III), nas quais o risco de infecção é de 10%. - não há necessidade de se usar atbprofilaxia em cirurgias eletivas conservadoras do estômago (vagotomia com ou sem drenagem) em pcts com ulcera duodenal. nesses casos, a hiperacidez gastrica, que esse tipo de pct normalmente apresenta, diminui de maneira significativa a densidade bacteriana, resultando em menores iindices de infecção pos operatoria ● CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS SOBRE O USO DE ATB PROFILÁTICOS EM CIRURGIA ○ ATBprofilaxia em cirurgias videolaparoscopicas ■ recomendada → hernioplastia com tela, colecistectomia com colangiografia, operações p/ obesidade morbida, apendicectomias, cirurgia das vias biliares, colectomias, histerectomias ■ não recomendada → hernioplastia sem tela, colecistectomia sem colangiografia, fundoplicatura, cardiomiotomia, ooforectomia, esplenectomia TRAUMA - a atbprofilaxia nas cirurgias de traumatismo → polemico (duração dos esquemas) - profilaxia de curta duração (<24h) parece ser adequada, inclusive nos traumatismos de maior gravidade e q impoem permanencia hospitalar mais longa - atenção especial a pcts com grandes sangramentos → assegurar niveis antimicrobianos adequados para uma ação anti-infecciosa - abranger bacterias aerobicas e anaerobicas - tempo de duração entre o traumatismo e o inicio do tto deve ser conhecido COLECISTECTOMIAS HERNIORRAFIA INCISIONAL ESPLENECTOMIA (ESQUISTOSSOMOSE HEPATOESPLENICA) VAGOTOMIA TRONCULAR + PILOROPLASTIA ENDOCARDITE BACTERIANA - embora a eficacia de profilaxia antibiotica não seja totalmente comprovada para a prevenção da endocardite bacteriana - há situações específicas em que se torna fundamental tal procedimento, principalmente em pacientes de risco submetidos a qqr procedimento que possa causar bacteremia (16.2) - a manutenção da saúde bucal é a medida mais importante para a prevenção de endocardite. - merecem profilaxia os pcts nas seguintes infecções de base: - protese valvar cardiaca - endocardite prévia - cardiopatia congenita complexa - shunt pulmonar sistêmico construído cirurgicamente - AHA n recomenda a profilaxia para endocardite bacteriana durante procedimentos gastrintestinais, inclusive colonoscopias - no entanto, alguns procedimentos como escleroterapia de varizes esofágicas e colangiografia retrogada tem indicação habitual de profilaxia, independemente da situação cardíaca - fica reservada a profilaxia de endocardite bacteriana a procedimentos odontológicos e nos tratos respiratórios específicos - o objetivo do uso de atb profilático é diminuir a bacteremia, impedindo a aderência de bacterias ao endocardio - o streptococos viridans e o enterococo são os principais alvos dos esquemas profiláticos, mas várias bacterias podem causar endocardite. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS CATETERES VENOSOS CENTRAIS - maos lavadas com antisspetico degermante ou clorexidina → paramentação completa (gorro, mascara, avental, luvas), antissepsia com iodo ou clorexidina alcoolica em campo ampliado e uso de campos estereis - após instalação do cateter, mater curativo oclusivo com gaze seca ou curativo transparente semipermemeavel - troca do curatico sempre q estiver umido (sangue, secreção, suor), sujo ou solto. curativos de gaze e esparadrapo deve ser trocados a cada 24 a 48h caso se mantenha seco (senão, troca-los antes desse periodo) - antissepsia com iodo ou clorexidina alcoolica a cada troca de curativo, após inspeção do local de inserção - trocar a cada 72h nas linhas de infusão. usar equipo proprio - n há indicação p/ troca rotineira de cateteres venosos centrais (exceto Swan-Ganz)q n deve permanecer mais q 4 dias - cateter venoso central deve ser trocado sempre q houver suspeita de infecção no local de inserção, infecção sistêmica relacionada com o cateter ou mau funcionamento dele - sempre q houver suspeita de infecção sistêmica relacionada com o cateter → coletar após retirada, 2 frascos de hemocultura de veia periférica, de locais diferentes, e encaminhar a ponta do cateter para cultura PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DO PACIENTE - cuidados pre-operatorios p/ evitar infecções pre-operatorias - principais orientações - internar o pct o menor tempo possível antes da operação, de preferencia no dia anterior. exames pre-operatórios deve ser realizados em regime ambulatorial - identificar e tratar infecções comunitárias antes do procedimento cirpurgico e se possível postergar o procedimento até a cura do processo infeccioso - limitar a trocotomia a area a ser operada qnd se anteve q os cabelos ou pelos podem interferir no procedimento - se tricotomia → deve fazer imediatamente antes da cirurgia e com aparelho eletrico. se na noite anterior pode aumentar o risco de infecção - controlar glicemia em t diabeticos, evitar hiperglicemia perioperatória - incentivar a suspensão do tabagismo (30d antes da cirurgia) - banho pre-operatório na noite anterior a cirurgia - limpar a região da incisão cirúrgica antes de realizar a antissepsia da pele, no intuito de remover a contaminação grosseira (solução degermante) - usar agente antisseptico apropriado para antissepsia da pele - antissepsia do campo operatorio em sentido centrifugo, circular e grande o suficiente para abranger possíveis extensões da incisão, novas incisões e/ou instalçaões de drenos - proteção do campo operatório com tecidos estéreis PREPARAÇÃO DE MÃOS E ANTEBRAÇOS DA EQUIPE CIRÚRGICA - manter unhas curtas e n usar unhas artificiais - fazer escovação das mãos e antebraços por pelo menos 3 a 5 min, usando antisseptico (degermante ou clorexidina) - após escovação, manter os braços em flexão com as mãos para cima, para q a agua escorra dos deods e das mãos para os cotovelos - enxugar com compressas estéreis, vestir capote e calçar luvas estéreis - limpar debaixo das unhas antes dese iniciar a escovação - não usar jóias nas mãos e braços MANUSEIO DE PESSOAL CONTAMINADO OU INFECTADO - profilaxia de infecções pós-operatórias em relação a equipe que trabalha diretamente com o paciente - instruir e incentivar pessoas da equipe cirúrgica que apresentem sinais ou sintomas de doenças infecciosas transmissíveis a comunicar tal fato ao supervisor imediato e a equipe de saúde ocupacional - desenvolver políticas de atendimento ao paciente qnd os responsáveis pelo atendimento apresentam doenças infecciosas transmissíveis → essas políticas devem abranger e estabelecer: - responsabilidade qnt ao uso de serviços de saúde e comunicação de doenças - restrições de trabalho - afastamento do trabalho qnd estiver acometido por doença q acarretou restrições de trabalho - afastar do trabalho e coletar culturas apropriadas das pessoas que participam das cirurgias, q apresentem lesões cutâneas, até q o quadro infeccioso esteja adequadamente tratado - n excluir do trabalho o pessoal da equipe cirurgica q esteja colonizado por microrganismos como staphylococcus aureus (nariz, mãos, outras partes do corpo) ou staphylococcus do grupo A, a n ser q o profissional esteja relacionado com a disseminação desses microrganismos nas areas de cuidados médicos AMBIENTE DA SALA CIRÚRGICA - sala operatória deve estar limpa, com as portas fechadas, além de a circulação de pessoal ser a menor possível - o controle da ventilação é desejável. o uso de ar-condicionado de parede ou ventiladores não é apropriado. recomenda-se o sistema de ar-condicionado central, seguindo-se as seguintes normas: manter ventilação com pressão positiva na sala operatória, com respeito ao corredor e as áreas adjacentes, manter um mpinimo de 15 trocas de ar por hora, das quais 3 devem ser com ar fresco, filtrar td ar, o circulante e o fresco, por meio de filtros apropriados, e introduzir o ar pelo teto e retirá-lo perto do chão - não usar raios ultravioletas com o objetivo de evitar infecção do sítio cirúrgico - manter as portas da sala operatória fechadas, exceto para a passagem de equipamentos, pessoal ou paciente - considerar a realização de cirurgias para próteses ortopédicas em salas com ar ultra-limpo, fluxo laminar LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES - qnd houver contaminação visível por sangue ou fluidos corpóreos em superfícies ou equipamentos, utilizar um desinfetante aprovado pelo hospital e que atenda as normas técnicas do MS para areas limpas afetadas, antes da cirurgia seguinte. - não realizar limpeza especial ou fechamento da sala cirúrgica após a realização de cirurgias contaminadas ou infectadas - não é necessário o estabelecimento de salas exclusivas para cirurgias contaminadas nem de limitação de horários para sua realização - a realização de uma cirurgia contaminada antes de uma cirurgia limpa não implica riscos, uma vez que as infecções são de origem principalmente endógena - realizar aspiração úmida no chão das salas cirúrgicas após a última operação do dia, com desinfetante padronizado - nenhuma recomendação qnt a desinfetar superfícies ou equipamentos entre uma cirurgia e outra, na ausência de contaminação visível ESTERILIZAÇÃO DO INSTRUMENTAL CIRÚRGICO - esterilizar td o material cirúrgico de acordo com as normas vigentes na instituição. em caso de suspeita ou evidencia de que o material não está estéril, cabe ao cirurgião e aos demais profissionais envolvidos rejeitar o material, notificar a direção do centro cirúrgico e a CCIH e enviá-lo para análise - não realizar esterilizações rápidas por motivo de mera conveniência, como alternativa a falta de materiais de reserva ou para economizar tempo ROUPAS E VESTIMENTAS CIRÚRGICAS - usar mascara que cubra completamente a boca e o nariz qnd for entrar a sala cirugica, se a operação estiver por começar ou em andamento, ou se houver material exposto - usar a mascara durante a cirurgia - usar gorro que cubra completamente os cabelos e os pelos da face qnd for entrar na sala cirurgica - n usar propés no intuito de evitar infecção do sitio cirurgico. caso seja recomendada proteção para os calçados para prevenção de contaminação com sangue e secreções, cabe a tds os profissionais da instituição o cumprimento da norma estabelecida - usar luvas estéreis após escovação das mãos e a esfregação dos antebraços. vestir as luvas após ter vestido o capote estéril - usar capotes e vestimentas cirúrgicas que sejam barreiras efetivas caso sejam molhadas ou contaminadas - feitos de material que resista a penetração de líquidos - trocar vestimentas que se apresentem visivelmente sujas, contaminadas por sangue ou por material potencialmente contaminante ASSEPSIA E TÉCNICA CIRÚRGICA - usar tecnicas assepticas qnd da colocação de cetetres endovasculares (veia central), espinais ou epidurais, ou qnd da adm de substancias IV - abrir equipamentos ou soluções estéreis imediatamente antes do uso - menusear tecidos delicadamente, realizar hemostasia eficiente, minimizar a desvitallização dos tecidos e corpos estranhos e erradicar espaços mortos no sítio cirúrgico - usar fechamento primário retardado ou deixar a incisão aberta se o cirurgião considerar q o sítio cirúrgico está grosseiramente contaminado - se uma drenagem se fizer necessária, dar preferência por usar drenos fechados a vacuo. colocar o dreno por uma incisão separada e distante da incisão cirúrgica. retirar o dreno o mais precocemente possível CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS COM A INCISÃO - proteger a ferida com curativo estéril por 24 a 48h de pós-operatório nas incisões que tiverem sido fechadas primeiramente - lavar as mãos antes e depois da troca de curativos e de qqr contato com o sítio cirúrgico - qnd for necessa´ria a troca do curativo, deve-se faze-la de maneira asséptica - instruir e orientar o pct e os familiares qnt aos cuidados com a incisão cirurigca, a observação de sintomas de infecção do sítio cirurgico e a necessidade de comunicá-los ao médico - nenhuma recomendação especifica qnt a manter o curativo oclusivo por amis de 48h qnd do fechamento 1º, nem qnt ao tempo em que se deve banhar ou molhar a ferida sem a cobertura do curativo - não há consenso qnt ao tipo de curativos a ser empregado, podendo ser utilizado curativo simples com gaze seca VIGILÂNCIA - para manutenção de indices baixos de infecção → estreita vigilancia - usar definição de ISC do CDC sem modificações para a identificação de infecção entre pacientes internos e externos - calcular periodicamnete as taxas estratificadas de ISC por operação específica para se estabelecer associação a risco aumentado - nenhuma recomendação qnt ao calculo de taxas estratificadas de ISC por cirurgião
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