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No período de manutenção anestés ica , vamos monitorar o an imal para tornar a anestes ia se- gura , sedo importante ser ana l isados vár ios fa- tores . Para de ixar o pac iente ma is confortáve l possíve l e de ixar ma is seguro possíve l , sabemos que cada an ima l responde ao fármaco de manei ra d i ferente, e de- pendo da categor ia de r i sco, pode ter uma comord ida , podendo apneia , brad i - card ia , h ipotensão, prec isando prever o r isco ou ava l iar a condução a ocorrência de um potenc ia l r isco pelo mon itor a- mento anestés ico . Chave para segurança anestés ica . Ajuda o anestes io log ista a conduzir de manei ra segura o proced imento anesté- s ico, ev i tando ou min imizando possíve is compl icações . Mesmo fazendo um mon i- toramento intens ivo , a inda tenho um r isco mu ito grande Objet ivos : o Assegurar adequada perfusão tec idua l com sangue ox igenado . Assegurar a estab i l idade hemodinâmica , ou seja , preciso ter certeza que está che- gando ox igên io em todos os tec idos por meio do sangue , tendo certeza que o sangue está chegando na per i - fer ia e na grande c i r cu lação de ma- neira adequada e equ i l ibrada . Ava l i - ando d iversos parâmetros para me d i- zer se estão em estab i l idade hemodi - nâmica . SNC: ava l iar o n íve l de consc iência , se está aprofundando ou superf ic ia l i zando, o que denota a l terações hemodinâmicas muito graves , po is no caso de aprofun- damento e levado, vou ter depressão se- vera de cerd iovascu lar Card iovascu lar Resp iratór io Rena l Temperatura : int imamente l igado ao me- tabo l ismo . Então se aqueço demais posso aumentar o metabol i smo e pode haver desnaturação de proteínas . E Etapas da anestes ia : o Ava l iação pré-anestés ica e preparo do paciente . : ava l iar o pac iente para ver se está apto para fazer essa c irurgia ou esta- b i l izar o paciente . o MPA: ap l icar a med icação pré -anestés ica , ana lges ia , tranqu i l i zação, fac i l i tar a manipu- lação, tr icotomia . o Indução anestés ica : canu la o paciente e ap l ica o fármaco para induz ir a dormir , anestes iar . o Manutenção anestés ica : anestés icos para manter a anestes ia . o Recuperação: o Manejo da dor pós-operatór ia : medica- ções de pós-operatór io , com intu i to de um retorno anestés ico tranqu i lo , sem estresse . Ana lges ia e ant i - inf lamatór io . Anestesiologia Anestesiologia hipotérmico tem uma d iminu ição do me- tabo l ismo basa l , que pode ser sér io . Documento : anotar os parâmetros a cada 5 min , para manter uma l inha de rac iocín io . Também é um documento então qua lquer co isa que acontecer tem que f icar anotado, para f icar de prova de tudo que aconteceu no transoperatór io , po is toda c i rurg ia tem um r i sco . o Permite observar e ava l i ar o estado do pac iente em interva los regu lares . o Ajustar o protoco lo anestés ico : na MPA observamos que va i ser dor mo- derada , mas no transoperatór io vejo s ina is de dor , então prec iso ajustar , fazendo um ana lgés ico . Ou então tem uma hipotensão, tem que apl icar um medicamento, ou d iminu ir a CAM. Preciso colocar os dados, o anestes ista tem que ass inar que moni torou e que fez todos esses med icamentos . Tenho que anotar de 5 em 5 min, se aumentar o tempo tenho uma j anela mui to grande, podendo a l terações não observa- das . Não sa io de perto de an imal . Com estímulo vaga l , tem pr imeiramente uma bradicard ia brusca , po is tem est imulação mui to grande de SNA parass impát ico , peço para parar de man ipular o que estava fazendo → v iscera is , oculares, de pescoço e toracotomias . A bradi- card ia por profundidade acontece mui to lenta- mente, exceto na indução . Sistema Nervoso Central Pela ava l iação dos estág ios e p lanos se- gundo Guedel : lembrando das d i ferenças em grandes e pequenos o ref lexos ocu la res : perde ref lexo pa l - pebra l la tera l e med ia l , presença de ref lexo cornea l (pr inc ipa lmente em grandes , pequenos perdem o ref lexo muito fác i l ) . Ref lexo pupi lar . o Ref lexo ana l : grandes o tônus muscu lar : re laxado o movimentações muscu lares : não pode mexer o grau de consc iênc ia : estág ios e p lanos de guedel . o Pr ime ira co isa que ava l io é a pro fun- d idade anestés ica , então se f icar co- meçar muito brad icárd ico, começou a centra l izar g lobo ocu lar e midr íase, se i que está no p lano 4 e estág io 3, que- rendo passar para o estág io 4, quadro muito avançado de depressão card io- vascu lar . BIS ( índ ice b iespectra l ) : d i f íc i l na nossa rot ina . o Mede ampl i tude e frequência das on- das cerebra is : ava l ia o grau de pro- fund idade anestés ica , se tem muita est imu lação , se tem pouco ou ne- nhuma (morte) . Ut i l i zado em exper i - mentos , po is é caro . o 98 a 100 = an ima l acordado o 55 a 65 = an ima l em p lano c irúrg ico o zero = sem at iv idade cerebra l ▪ custo: inv iab i l iza uso rot ine i ro O sensor usado é o ped iátr ico , po is não tem veter inár io , extrapo lando os dados . Fa z tr icoto- mia e três sensores . As ondas do encefa lograma passam por essa corrente e chega no moni tor . Monitoração Respiratória Temos equ ipamentos modernos de mo- n i toramento respiratór io , mas nunca po- demos de ixar de lado o estetoscópico . Auscu l tação do tórax : estetoscópio : Para ver i f icar FR e som, se o pac iente não tem um edema pu lmonar . Coloração das mucosas : c ianót ico (está expand indo o tórax? Apo iando um braço no tórax por exemplo ) . Se mucosa está rósea , congesta , h ipocorada (por anemia ou h ipotensão , ictér icos (observo outros parâmetros , po is não cons igo ava l iar a cor de mucosa ) . Frequência Resp iratór ia (f ) o Observação de expansão torác ica : a ampl i tude e se o an ima l tem comp la- cência o Estetoscópio o Balão reservatór io : mostra o movi - mento da FR, tem oxigên io e anesté- s ico a l i dentro e quando an ima l insp i ra puxa esse ar . o Ampl i tude resp iratór ia (observação) Capnografia Pode ser acoplado ao monitor mult ipara- métr ico ou pode v ir soz inho . É um sen- sor acoplado no tubo orotraquea l , então quando an ima l exp i ra e le marca a quan- t idade de CO2. C laro que se o an ima l insp i rar CO2 e le va i marcar também , o que não queremos . Pressão parc ia l de CO 2 no f ina l da exp i- ração (ETCO2 ) bem como a FR (mas te- nho que ava l i ar a qua l idade da re spiração com estetoscópio ) Ava l ia a qua l idade de troca gasosa , po is se os va lores est iverem muito ba ixos , precisamos nos preocupar e se t iver muito a l ta mostra outras co i sas . E a curva também nos d i rec iona Valores norma is de ETCO2 : 35-45 mmHg. Em estudos ma is recentes d iz que pode chegar até 50 . Se t iver maior está tendo um acúmu lo de CO2. Se t iver ba ixo, pode ser que FR está muito a l ta , levando a muita e l im inação e CO2 que também é prejud ic ia l . Apresenta 4 fases d ist intas : o Fase I : l inha de base insp iratór ia que precisa in ic iar no zero , po is o pac iente não pode re ina lar CO2 o Fase I I : t raço ascendente exp iratór io o Fase I I I : P latô exp ira tór io , quant idade máximas de CO2 que está sendo e l i - minado o Fase IV: traço descendente exp irató- r io , o pac iente va i começar a fa se ins- p iratór ia . Algumas a l terações no traçado pode demons- trar a lguns r iscos que podem acontecer no transoperatór io . B: l inha no zero . Não tá passando CO2, pode demonstrar que não intubou de maneira cor- reta, podendo ser intubação esofág i ca . Pode demonstrar apne ia também C: Extubação: onda normal seguida de zero, ou o pac iente está em apne ia , que não entra ar nem sa i ar . D: Obstrução de tubo orotraquea l : tem uma onda normal e depois começa curvas irre gu la- res, po is o tubo dobrou ou está obstru indo por secreções (sangue ou muco) , de modo que o CO2 passa de maneira irregu lar . E: h ipervent i lação : tem uma curva normal e gra- dua lmente va i decrescendo a curva . No f im tem metade do va lor de CO2 que t inha antes, e gra- dat ivamente o tempo de exp iração d iminu i , de- monstrado pelo estre i tamento da cur va , o que quer d izer que aumentou a FR do pac iente , que pode ser dor , superf ic ia l ização da anestes ia . Quanto maior a FR, menor será o va lor de ETCO2, pois estou el iminando mais CO2 . F: H ipovent i lação: aumento gradat ivo de ETCO2 e também do tempo de exp iração . Quanto me- nor a FR , maior o tempo de exp iração , ma ior o acúmulo de CO2 G: Reina lação: no momento de insp iração a base tem que estar no zero , a l inha não f ica ma is no zero, o que s ign if ica que no momento da insp i- ração tem um pouco de CO2 sendo ina lado . Vou ter re ina lação se o c ircu i to ina la tór io for mui to grande e o pac iente mui to pequeno, que não consegue mandar para for a o excesso de CO2, começa a acumular CO2 no c ircu ito . A ca l so- dada f icam num compart imento do aparelho e reabsorvem CO2. Se e la t iver muito ve lha , não consegue absorver o CO2 e acumula CO2 no equ ipamento de anestes ia e o paciente r e ina la . F luxo mui to ba ixo de O2, o O2 não consegue lavar o c ircu i to e acumula CO2 . H: broncoespasmo: no momento da expiração não tem p latô, pois o ar sa i dos brônquios de maneira irregular , e por isso tem o p ico . Situações de aumento da ETCO2 o Vent i lação pu lmonar prejud icada : de- pressão respiratór ia , pu lmão que não consegue se expand ir e não conse- gue e l im inar adequadamente . Numa h i- potensão va i levar uma d im inu ição da oferta de sangue nos capi l ares a lveo- lares , d iminu indo a hematose (trocas gasosas ) , acumulando CO2 do c ircu i to , CO2 do resu l tado do metabol i smo te- c idua l . o Aumento do metabol ismo ce lu lar (h i - pertermia ou sepse) que produz muito CO2 o Reina lação de CO2: exaustão da Ca l sodada ou vá lvu la de a l ív io trancada (fechada – ex iste uma vá lvu la expi ra- tór ia , que t i ra o excesso de pressão dentro do c ircu i to ina latór io e se f ica fechada o excesso de CO2 não é e l i - minado, a lém de aumentar o r i sco de barotrauma) ou vá lvu la Popof . Situações de d iminu ição da ETCO2 o Hipervent i lação , parada resp iratór ia (não marca nada) ou cardíaca , intuba- ção esofágica , desconexão do tubo orotraquea l (cap inógrafo desacop lou do tubo) , a l to f luxo de O2 . Oximetria de Pulso (SpO2) Saturação de ox igên io na hemog lob ina : quant idade de ox igên io carreado pela hemog lob ina em porcentagem, mos- trando a qua l idade da respiação I n f raverme lho 95 - 100% Pode ser afetada : vasoconstr ição (de- pende do f luxo sanguíneo naquele loca l . Co loca na l íngua pois e la é f ina e per- mite a passagem do Infravermelho) , lu- minos idade externa (tampar com gase ou compressa) , mov imentação do loca l , h ipotensão, p igmentação da mucosa , in- terferência , f icar com o sensor no mesmo loca l (var iar e massagear o loca l ) Sei que é f ided igna quando a cur va p lex- mográf ica f icam regu lares . A lém da quant idade de O2, também mostra o pu lso , podendo comparar a FC dada pelo pu lso , com a FC dada pelo e letrocard io- grama . Posso co locar na l íngua , embaixo da l ín- gua , perto da comissura lab ia l ( t r icotomia) , ore lha (tr icotomia) e em mucosa gen ita l (prepúc io e vu lva) Nesse caso provavelmente é arr i tmias , nesse caso tem um bloque io atr ioventr icu lar , que é comum em brad iarr i tmias . Monitoração Cardiovascular Auscu l tação do tórax: estetoscóp io (prec iso auscu l tar por ma is que tem o e letrocard iograma e ox imetr iadepu lso , tem que auscu l tar pois pode ter erros , auscu l to a frequência e o r i tmo) ou es- tetoscópio esofágico (é ant igo, mas é muito bom, pois os monitores podem ter interferência ) . Pa lpação de pu lso per i fér ico : quando for auscu l tar , para ver i f i car arr i tmia que apa- receu no e letrocard iograma . Ava l iação das mucosas e TPC : mostram a qua l idade da hemodinâmica card io vas- cu lar . Se TPC t iver maior que 2 , demon- tra que tenho um déf ic i t de perfusão de tec idos pr inc ipa lmente per i fér icos , po i s o organ ismo tenta poupar a grande c ir - cu lçao (cérebro , coração, pu lmão) , o que prejud ica a perfusão da per i fer ia ( in - test ino, pe le , múscu lo , r im) . Mucosa h i - pocorada pode mostrar uma ba ixa per- fusão, por uma acentuada h ipertensão per i fér ica . ECG (Eletrocard iograf ia ) o At iv idade e létr ica do coração (FC e r i tmo) o d iagnóst ico de arr i tmias , desequ i l íbr io e letro l í t ico (h ipoca lemia e h ipeca lemia vamos ver no tracejado do ECG) e ox igenação adequada (o coração tem uma déf ic i t de ox igên io para o mio- cárd io , va i levar a l terações de ECG, como o aumento de ondas T) . . Não ava l ia hemodinâmica nem contrat i l i - dade Pa lpação arter ia l Pa lpação Torácica Estetoscopia Eletrocard iograma Oximetr ia de pu lso Pressão arterial (PA) Fluxo sanguíneo adequado para os tec i - dos (perfusão tec idua l ) . Mensuração de Pressão arter ia l s i s tó l i ca , d iastó l i ca e média . PAM > 60mmHg (peq) ; > 70mmHg (gdes) . Hipotensão prolongada: vasoconstr ição rena l . hipóx ia cerebra l . Grandes an ima is : def ic iênc ia na perfusão muscu lar . Pressão arterial Método invas ivo (d ireto) o Canu lação de uma artér ia : método acurado . o Conexão a um manômetro aneró ide (PAM) ou monitor mult iparamétr ico (PAM, PAS e PAD) . Vantagens Desvantagens Precisão em hipoten- são Exige experiência Monitoração cons- tante Hematoma Hemogasometria arte- rial Riscos de embolia e in- fecção Métodos não invas ivos o dopp ler arter ia l o s istema osc i lométr ico Vantagens Desvantagens Fácil execução Imprecisão em hipo- tensão Não há lesão tecidual Ineficiência em an. pe- quenos Débito cardíaco (DC) Termodi lu ição Ecocard iograma Função renal no transoperatório Débito Ur inár io o 1 a 2 ml/kg/hora Monitoramento da Temperatura Acima de 36ºC Sensor mult iparamétr ico Termômetro Queimaduras de co lchão térmico: Monitoramento dos gases e eletróli- tos sanguíneos Hemogasometr ia o Preparo do pac iente o Amostra : sangue arter ia l ou venoso o Sangue hepar in izado o Processamento da amostra — má- x imo 4h
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