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EMERGÊNCIAS MÉDICAS

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Emergências Médicas 
 
 
Emergências médicas são situações ou condições em 
que há risco de morte do paciente. São eventos 
imprevisíveis e o cirurgião - dentista não pode 
incorrer na omissão de socorro. O atendimento deve 
ser rápido (socorro imediato) e é da OBRIGAÇÃO do 
cirurgião – dentista possuir um conhecimento global 
sobre saúde. 
No consultório odontológico (CO): há estresse 
envolvido e com o aumento da expectativa de vida 
mais pacientes procuram o CD. Além disso, há a 
utilização de fármacos. As emergências mais comuns, 
estão relacionadas à ansiedade e medo do 
procedimento. 
Legalmente respondemos pela a vida do paciente 
segundo a lei 5081/66. 
 “Compete ao cirurgião dentista prescrever e 
aplicar medicação de urgência no caso de 
acidentes graves que comprometam a vida e 
a saúde do paciente”. 
CUIDADOS A SEREM SEGUIDOS PARA DIMINUIR 
INTERCORRÊNCIAS NO CONSULTÓRIO 
ODONTOLÓGICO: 
Anamnese bem feita; 
Avaliação física do paciente; 
Exames complementares; 
HPP. 
COMO AGIR ? 
Suspensão de qualquer tipo de procedimento que 
esteja fazendo; 
Reconhecer os sinais e sintomas das emergências; 
Iniciar os procedimentos básicos de suporte de vida; 
Acionar o serviço de emergência. 
MATERIAIS BÁSICOS QUE O CONSULTÓRIO 
ODONTOLÓGICO DEVE POSSUIR: 
AMBÚ (RESPIRADOR MANUAL) 
 
ESTETOSCÓPIO E ESFIGNOMANÔMETRO 
 
 
 
 
 
CILINDRO DE OXIGÊNIO 
 
 Emergências Médicas 
 
 
CÂNULA DE GUEDEL 
 
 
 
 
 
OXÍMETRO DIGITAL 
 
SERINGA DE INSULINA 
 
DROGAS QUE O CONSULTÓRIO 
ODONTOLÓGICO DEVE POSSUIR: 
Adrenalina; 
Anti histamínicos orais; 
Captopril 12,5mg; 
Hidroclorotiazida; 
Soro fisiológico; 
AAS infantil; 
Glicose 50%; 
Anti hemorrágicos. 
EMERGÊNCIAS MAIS COMUNS EM 
CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO: 
Lipotimia; 
Síncope (desmaio); 
Hipoglicemia; 
Reações alérgicas; 
Hipertensão arterial; 
Hipotensão postural ortostática. 
LIPOTIMIA: 
Desfalecimento sem perda da consciência, também 
conhecido como distúrbio neurovegetativo, 
acompanhado das funções motoras com integral 
manutenção das funções respiratória e cardíaca. 
Ocorre hipotensão arterial. 
SINAIS E SINTOMAS: 
PRÉ LIPOTIMIA: 
Sensação de calor e rubor na face e pescoço; 
Palidez facial; 
Sensação de vazio gástrico; 
Sudorese na testa e nariz; 
Bradicardia; 
obnublinação mental (perda da lucidez); 
 Queda da PA; 
Aumento da pulsação; 
Hiperpnéia; 
Perturbação da visão; 
 Emergências Médicas 
 
 
Taquicardia; 
Possibilidade de náuseas; 
Pupilas dilatadas; 
Resfriamento das extremidades. 
PÓS LIPOTIMIA: 
Curto período de confusão mental e desorientação; 
Palidez; 
Náusea; 
Fraqueza que pode durar minutos ou horas; 
A PA começa a se elevar; 
O pulso torna-se mais forte. 
PREVENÇÃO 
Controle do medo e da ansiedade. 
TRATAMENTO 
Colocar o paciente em posição de trendelemburg; 
 
Pode-se pressionar sua cabeça entre as pernas e 
pedir para fazer força para subi-la; 
Isso é para tentar restabelecer o fluxo sanguíneo no 
cérebro e sua correta oxigenação; 
Afrouxar as peças do vestuário do paciente para 
facilitar a respiração; 
Compressas frias na face e nuca; 
Cobrir o paciente se houver sintomas de arrepios ou 
frio; 
Controlar sinais vitais; 
Acalmar o paciente. 
→ OBS: 
É possível que o paciente repita outro quadro 
de lipotimia nas próximas horas portanto não 
é aconselhável deixar o paciente sozinho ou 
ir embora desacompanhado. 
Se o paciente não melhorar totalmente em 
15 a 20 min., devemos entrar em contato 
com o serviço de emergência. 
SÍNCOPE OU DESMAIO 
Perda súbita e transitória da consciência, devido a 
uma diminuição da oxigenação cerebral devido a 
uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro. 
SINAIS E SINTOMAS: 
Palidez; 
Hipotensão; 
Taquicardia; 
Escurecimento da visão; 
Zumbido; 
Sonolência. 
TRATAMENTO 
Interromper o tratamento; 
Colocar o paciente em posição de trendelemburg; 
Aferir sinais vitais e se possível administrar oxigênio 
12/15l por min. 
SEQUENCIA DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
(SBV) 
1º) AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
Avaliar estado consciência com perguntas simples; 
Tocar no paciente. 
 Emergências Médicas 
 
 
2º) ATIVAÇÃO DO SERVIÇO MÉDICO DE 
EMERGÊNCIA (SME) QUANDO O PACIENTE 
ESTIVER INCONSCIENTE. 
Se o profissional estiver sozinho ligar para o SME 
antes de iniciar a ressuscitação cardiopulmonar; 
Se acompanhado, o auxiliar deve ligar para SME. 
3º) REALIZAR O ABC DA EMERGÊNCIA: 
A – manutenção de vias aéreas: 
→ Remoção de corpo estranho. 
→ Tracionamento da língua. 
→ Hiperextensão da cervical. 
→ Anteriorização da mandíbula. 
B – Respiração: 
→ Respiração normal 12 a 16 por minuto. 
→ Avaliar se o paciente está respirando. 
→ Pode-se ventilar com o ambú. 
→ Após a melhora do quadro clínico colocar o 
paciente em decúbito lateral. 
 
C – Circulação: 
→ Verificar pulso carotídeo por no máximo 10 
seg. 
→ Caso de necessidade realizar a ressuscitação 
cardiopulmonar. 
HIPOGLICEMIA: 
Caracterizada por níveis plasmáticos de glicose 
abaixo de 40mg/dl; 
Representa uma ameaça para a vida, podendo 
ocorrer em indivíduos diabéticos (coma ou óbito)e 
não diabéticos. 
CAUSAS: 
Superdoses de insulina ou hipoglicemiante oral; 
Ingestão excessiva de álcool; 
Interação medicamentosa. 
SINAIS E SINTOMAS: 
Desenvolvem-se rápida e progressivamente; 
Náuseas; 
Sensação de fome; 
Alteração do humor; 
Sonolência (bocejos); 
Visão dupla; 
A PA pode não ser afetada; 
Casos mais graves podem levar a convulsões; 
Sudorese fria e taquicardia. 
PREVENÇÃO: 
Pacientes diabéticos: 
→ Fazer uso correto dos medicamentos. 
→ Não ficar sem se alimentar por longos 
períodos. 
→ Evitar ingestão de bebidas alcoólicas. 
Não diabéticos: 
→ Manter uma alimentação regular. 
TRATAMENTO: 
Paciente consciente: oferecer algum alimento (uma 
colher rasa de açúcar com água, 150ml de 
refrigerante ou suco de laranja); 
Paciente semiconsciente ou inconsciente: aplicar 
30ml de glicose EV. 
EMERGÊNCIAS MAIS RARAS EM CONSULTÓRIO 
ODONTOLÓGICO 
Convulsões; 
Infarto do miocárdio; 
 Emergências Médicas 
 
 
Choque anafilático; 
Coma diabético; 
Parada cardiorrespiratória; 
Hemorragia em pacientes coagulopatias; 
Crise aguda de asma.

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