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Anatomia Radiológica abdomen

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Anatomia Radiológica – Abdômen 
Introdução 
A radiografia mais comum do 
abdômen é a AP supinado, em raio 
vertical, normalmente feita sem 
injeção de contraste, com contraste é 
realizado a fim de determinar alguma 
patologia específica. 
Ainda, ela pode ser realizada nas 
posições: ereto (para avaliar se há 
presença de gás livre, como o 
pneumoperitôneo e níveis hidroaéreos), 
decúbito lateral ou decúbito ventral. 
Lembre-se sempre das descrições 
iniciais de uma radiografia: 
• 4 Qs: quem, quando, 
qualidade, que tipo de exame 
• ABCDE: ar (procurar ar fora do 
lugar), bordas (alças e órgãos), 
calcificações, dispositivos 
(clipes, fios cirúrgicos e etc.) e 
áreas esquecidas e esqueleto. 
Quando indicar RX de 
abdômen? 
- Suspeita de abdômen obstrutivo: 
busque dilatações de alças de cólon, de 
delgado ou de estômago. 
- Suspeita de abdômen perfurativo: 
busque 
pneumoperitôneo/retropneumoperitôneo 
- Suspeita de corpo estranho: busque 
corpos opacos. 
- Suspeita de líquido excessivo no 
abdômen ou uma possível massa 
intra-abdominal 
- Dor abdominal moderada a severa 
inespecífica 
O abdômen vai desde a cúpula 
diafragmática até a sínfise púbica. 
Quadrantes e regiões do 
abdômen 
 
Os quadrantes foram desenvolvidos 
para ajudar a descrever as localizações 
dos vários órgãos ou de outras 
estruturas dentro da cavidade 
abdomino-pélvica. 
HIPOCÔNDRIO DIREITO: fígado e 
vesícula biliar. 
HIPOCÔNDRIO ESQUERDO: baço 
EPIGÁSTRIO: estômago e pâncreas 
FLANCO DIREITO: rim direito e 
suprarrenal/adrenal direita 
FLANCO ESQUERDO: rim esquerdo e 
adrenal esquerda 
MESOGÁSTRIO: intestino delgado 
FOSSA ILÍACA DIREITA (FID): 
apêndice e ovário direito 
FOSSA ILÍACA ESQUERDA (FIE): 
divertículo (é uma bolsinha de ar no 
cólon) e ovário esquerdo. 
HIPOGÁSTRIO: útero, próstata, 
bexiga. 
DOR EPIGÁSTRICA EM FAIXA: 
pancreatite aguda. 
Ainda, o abdômen pode ser dividido em 
4 quadrantes: 
 
QSD: 
• Lobo D do fígado 
• Vesícula biliar 
• Piloro 
• Duodeno 
• Cabeça do cólon 
• Partes do cólon ascendente e 
transverso 
• Polo superior do rim direito 
QID: 
• Ceco 
• Apendice 
• Parte do colon ascendente 
• Polo inferior do rim direito 
• Tuba uterina direita 
• Ovário direito 
• Ureter direito 
• Parte da bexiga 
QSE: 
• Lobo E do fígado 
• Estômago 
• Corpo do pâncreas 
• Flexura esplênica do cólon 
• Partes do cólon transverso e 
descendente. 
QIE: 
• Cólon sigmoide 
• Partes do cólon descendentes 
Exames do Abdômen 
ENEMA OPÁCO: raio x contrastado 
com sulfato de bário, injetado via retal 
(cerca de 300 ml), que tem como 
intuito examinar o intestino grosso e o 
reto. 
 
SELP ou SEED (seriografia esôfago 
gastroduodenal ou seriografia 
estômago, esôfago e duodeno): raio x 
contrastado com sulfato de bário, via 
oral, para examinar esôfago, estomago 
e duodeno. 
 
TRÂNSITO INTESTINAL: RX 
contrastado com bário, para avaliar o 
intestino delgado até a primeira porção 
do intestino grosso (alças intestinais 
até a válvula ileocecal) 
 
A cobrinha que entra no cólon direito é 
a válvula ilíaca (é a porção terminal do 
íleo). 
Irrigação abdominal Quando a artéria ilíaca passa pelo 
ligamento inguinal, passa a chamar 
artéria femoral.
 
Cavidade Peritoneal 
A cavidade peritoneal é dividida em 
cavidade peritoneal e bolsa mental. Nas 
duas cavidades são encontrados numerosos 
recessos, nos quais, os processos patológicos 
tendem a ser loculados. O recesso subfrênico 
direito comunica-se ao redor do fígado com 
o recesso sub-hepático anterior e sub-hepático 
posterior (bolsa de Morison). 
O recesso subfrênico esquerdo comunica-se 
com o recesso sub-hepático esquerdo, mas é 
separado do recesso subfrênico direito pelo 
ligamento falciforme (duas camadas 
sobreposta do peritônio que se prolonga do 
umbigo até o diafragma em um plano 
parassagital) e do sulco paracólico esquerdo 
pelo ligamento frenicocólico. 
• Líquido livre, sangue, infecções e 
metástases peritoneais comumente 
se instalam na pelve, pois é a porção 
mais baixa da cavidade peritoneal do 
paciente em posição ortostática 
 
VB: vesícula biliar 
RD e RE: rim direito e esquerdo 
VCI: veia cava inferior 
AO: aorta 
P: pâncreas 
B: baço 
E: estômago 
O omento menor, é composto dos 
ligamentos gastro-hepático e 
hepatoduodenal, suspende o estômago e o 
bulbo duodenal da superfície inferior do 
fígado. O omento menor, separa o recesso 
gastro-hepático do recesso subfrênico 
esquerdo da bolsa omental. 
O omento maior é uma camada dupla de 
peritônio que pende da grande curvatura do 
estômago e desce em frente das vísceras 
abdominais, separando o intestino da 
parede abdominal anterior (engloba 
gordura e poucos vasos sanguíneos). 
• O espaço retroperitoneal entre 
diafragma e a extremidade pélvica é 
dividida em compartimentos 
pararrenal anterior e inferior, 
parirrenal, e pela fáscia renal 
anterior e posterior. 
 
 
O duodeno possui primeira porção 
intraperitoneal e segunda, terceira e quarta 
porções retroperitoneais. 
- MOLDURA COLÔNICA: estomago e alças 
intestinais. 
- MÚSCULOS PSOAS: musculatura forte – 
sustenta a coluna lombar. 
Até o terço transverso, o peritônio é irrigado 
pela artéria mesentérica superior (2/3), após o 
terço transverso e até o reto, é irrigado pela 
artéria mesentérica inferior. 
Para saber se é cólon ou se é intestino 
delgado, basta localizar as haustrações 
(cólon) e as pregas coniventes (intestino 
delgado. 
 
DUCTO BILIAR COMUM OU COLÉDUCO: 
desemboca na papila maior 
DUCTO DE WIRSUNG (DUCTO 
PANCREÁTICO PRINCIPAL): traz suco 
pancreático com lipases, amilases e proteases. 
LIGAMENTO GASTRODUODENAL (DE 
TRIDES): a partir desse ligamento, o duodeno 
passa a se chamar jejuno. As hemorragias 
digestivas altas (vômitos com sangue vivo – 
hematêmese – fezes com sangue borra de café) 
estão desse ligamento para cima e as 
hemorragias digestivas baixas (fezes com 
sangue vivo – quanto mais vivo sai o sangue, 
mais baixa é a hemorragia) estão desse 
ligamento para baixo. 
 
 
 
 
Tomografia de Abdômen

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