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Resina Acrílica

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Res󰈎󰈝󰇽 A󰇸rí󰈗i󰇸󰈀
A resina acrílica não é usada na restauração direta como a resina composta.
Em última instância, a prótese total pode ser feita em resina acrílica. Também pode ser utilizada em próteses sobre
implantes, dentes provisórios (utilizados até a confecção do definitivo), aparelhos removíveis (muito utilizados na
odontopediatria) e até em moldeiras individuais.
Definição:
● Compostos orgânicos classificados como polímeros, produzidos sinteticamente e cuja química baseia-se no
carbono, hidrogênio e em outros elementos não metálicos. / As partículas são essencialmente orgânicas.
● Resina à base de polimetilmetacrilato (PMMA)
● São plásticos resilientes formados pela junção de múltiplas moléculas de metilmetacrilato.
● Registros datam primeira utilização a partir de 1937.
A aula dá enfoque à resina acrílica quimicamente ativada.
Não pode ser rugosa, porque acumularia biofilme e causaria cálculo e odor desagradável.
O pó é o polímero. O líquido é o monômero. Ambos são misturados em determinada proporção (respeitando a
recomendação do fabricante) e a partir da mistura, ocorrerão algumas reações/interações. O material vai de uma
fase onde começa a reação química, passa por uma fase de trabalho ideal, até tornar-se rígido.
Especificação da ISO (International Organization for Stardization) n° 1567
Classificação
● Tipo 1 (polímeros termo polimerizáveis)
● Tipo 2 (polímeros autopolimerizáveis) abordado na aula
● Tipo 3 (polímeros termoplásticos)
● Tipo 4 (materiais fotoativados)
● Tipo 5 (materiais polimerizada através de microondas
Há várias formas de transformar os monômeros em polímeros. A autopolimerizável é possivelmente a mais simples,
pois apenas misturam-se duas partes e as alterações ocorrem após um período de tempo.
Classificação
● RAAQ (Resina acrílica ativada quimicamente): uma substância química, normalmente uma amina terciária,
atua como ativador da reação de polimerização da outra parte (pó e líquido).
● Muito utilizada na odontologia (provisórios, próteses removíveis, moldeiras, aparelhos e etc)
● RAAT (Resina acrílica ativada termicamente): o calor (temperaturas próximas a 65°) atua como ativador da
reação de polimerização.
○ Mais em "próteses definitivas"
● RAFA (Resina acrílica fotoativada): a irradiação por luz visível atua como ativador da reação.
Características
● Insípida
● Inodora não tóxica e não irritante aos tecidos bucais (mas algumas pessoas tem alergia ao monômero)
● Insolúvel na saliva
● Fácil de manipular e de polir
● Passível de desinfecção (para facilitar manutenção pelo paciente - geralmente hipoclorito)
● Apresenta alta estabilidade dimensional, morfológica e de cor
Apresentação comercial
Composição do PÓ
● Resina polimerizada (polimetilmetacrilato)
● Iniciador: peróxido de benzoíla
● Pigmentos (têm escalas de cores) e opacificadores (óxido de zinco e titânio)
○ Cores mais próximas do 60 são mais claras
○ Cores com números mais altos são mais escuras, mais compatíveis com a dentição natural, uma vez
que são utilizados em provisórios
○ Cores vermelhas
○ Cores mais transparentes (incisal)
● Partículas inorgânicas: para resistência ao material
● Plastificador (butilmetacrilato): facilita a manipulação
Composição do LÍQUIDO
● Monômero (metilmetacrilato)
● Ativador: amina terciária (dimetil-p-toluidina)
● Agente para ligação cruzada
(glicoldimetacrilato): permite a união da parte
monomérica com a polimérica
● Inibidor: hidroquinona (sem ele, o líquido
endureceria). Frasco geralmente tem cor âmbar para
proteger de ação da luz
Efeito da temperatura
● Refrigeração do líquido aumenta tempo de trabalho (estágio plástico por mais tempo)
● Material precisa ser guardado em recipientes herméticos para evitar volatilização
● Umidade degrada (parte monomérica) propriedades físicas e mecânicas
● Nunca guardar em geladeira
Polimerização: reação intermolecular de repetição capaz de progredir indefinidamente. Ex: às vezes o provisório do
paciente volta quebrado, ou solta algum dente da prótese e é possível fazer um reparo, colando um polímero no que
já estava.
Ao misturar o metilmetacrilato (monômero) com o polimetilmetacrilato (polímero), acontece reação de
polimerização por adição:
Após a mistura da amina terciária com o peróxido de benzoíla, há a produção de radicais livres que permitem que os
monômeros se unam através de ligações, transformando-se em polímeros.
Clinicamente: inicialmente a consistência é arenosa com certa viscosidade, reação vai acontecendo, ligações cruzadas
vão permitindo a união de monômeros, se transformando numa molécula de cadeia mais longa que se caracteriza
como uma estrutura rígida.
Radicais livres permitem o início da reação e a transformação do monômero em polímero.
Considerações técnicas
O ideal é que todo pó reaja com o líquido, mas uma série de fatores influencia nessa reação.
*Como exemplo, pode-se citar o ionômero de vidro, em que pôde-se observar que misturas podem sair melhores que
outras por conta do fator humano (que diversifica pela força e tempo adequado, considerando que a técnica é muito
importante).
Quando se mistura resina acrílica (monômero) com polímero, nem sempre há reação de todo o líquido com todo o
pó, por mais que visualmente pareça estar homogêneo.
A polimerização química não é tão efetiva como a termopolimerização, sendo possível analisar através da seguinte
tabela:
Em uma mistura de pó e líquido, que clinicamente está tudo endurecido, logo, aparentemente não tem mais nada.
Todavia, na resina quimicamente ativada, tende a ter de 3 a 5% de monômero livre remanescente, que é o
monômero que não reagiu com o polímero (o líquido que não reagiu com o pó) e isso entrou em contato com a
mucosa do paciente, podendo, eventualmente, causar uma reação alérgica.
Os profissionais que manipulam muito esses materiais, principalmente quando essa manipulação é feita sem luva,
podem apresentar uma dermatite de contato.
No caso de uma resina termoativada (RAAT), pode acontecer pode haver presença de monômero residual, mas em
uma proporção de apenas 0,2 a 0,5%.
Dessa forma, a prótese feita com resina quimicamente ativada (RAAQ) possui maior possibilidade de apresentar
entre 3 a 5% de monômero livre remanescente, além da polimerização não ser tão eficaz.
Quando se avalia essa polimerização com o calor térmico, percebe-se que é mais eficaz e, apesar de não haver
necessidade de utilizá-la em todos os casos, em próteses totais definitivas é mais apropriada.
Versatilidade: Em relação a utilização clínica desse material, a resina é versátil, apresentando:
1. Propriedades térmicas satisfatórias: Caso o paciente apresente resina na boca, ao consumir algo muito
quente ou muito frio, ela não vai incorporar essa temperatura, não sofrendo essa reação como a peça
metálica sofreria.
2. Estabilidade dimensional: Não haverá mudança na conformação do volume (desde que a peça seja bem
polimerizada).
3. Boa capacidade de polimento: Porque vai ser utilizada na cavidade oral, podendo fazer prótese de acrílico,
porém a grande parcela de utilização é na cavidade oral.
4. Aparência clínica
5. Simplicidade técnica: Não pode ser algo complexo demais, mas algo que, ao utilizar da forma adequada,
consegue-se a utilização de forma satisfatória.
Aplicações na Odontologia
1. Confecção da base de próteses parciais e totais
2. Placas miorrelaxantes
3. Moldeiras individuais
4. Padrões fundição: Para um núcleo que precisa mandar pra um protético, para derreter e acoplar uma
estrutura metálica no lugar
5. Próteses provisórias imediatas: Para que não haja liberação do paciente com pino metálico exposto
6. Coroa provisória
7. Dentes artificiais: de prótese total ou removível
8. Reparo de próteses totais
9. Acrilização de aparelhos ortodônticos
10. Confecção de dentes artificiais
*Além de artefatos que substituam perdas ósseas ou tecidos moles da face, como reconstituição ocular, pavilhão
auricular e obturadores palatinos (dentre outras aplicações).
Indicações:
1. Confecção da base de próteses parciaise totais: Acrílico translúcido (tradicional).
2. Placa miorrelaxante: Placa que precisa apresentar resistência, por, muitas vezes, ser utilizada em
pessoas com bruxismo.
3. Placa sendo reembasada porque a posição está mudando e o profissional acrescenta resina acrílica (já
que continua tendo capacidade da reação após a resina acrílica e a placa de acrílica previamente
confeccionada após dias).
4. Moldeiras individuais: Servem para conseguir mais detalhes da estrutura óssea do paciente, sendo uma
moldeira universal, não sendo personalizada. Os detalhes do rebordo ósseo são muito importantes pra
moldeira total e parcial, não podendo, desta forma, utilizar apenas a moldeira universal, acrescentando
assim resina acrílica.
As moldeiras individuais são feitas em resina acrílica em cima do gesso.
A resina acrílica é um pouco pegajosa, por isso, para ser utilizada em cima de gesso, torna-se necessário
isolá-la.
5. Próteses provisórias imediatas: Utiliza-se resina termicamente ativada para fazer a aplicação da prótese
total, tanto superior quanto inferior e próteses sobre implante. Aparelho feito de acrílico na parte de maior
volume.
6. Coroas provisórias: Importante que haja coloração que satisfaça a coloração original das unidades da
boca.
7. Dentes artificiais: Um modelo de estudo de gesso, com cera e resina acrílica. Antes de inserir a resina
acrílica no dente, é necessário que a oclusão esteja perfeita, ou seja, é importante que o paciente abra e
feche a boca em um movimento oclusal satisfatório.
8. Aparelho removível (aparelho móvel):
9. Guias cirúrgicas: Utilizado para colocação de implantes. Ou seja, as regiões em que a fresa entra, para
fazer perfuração no osso são guiadas por estruturas de acrílico.
10. Casquete: Utilizado como moldeira individual do dente, é feito com resina acrílica.
11. Prótese removível retida a grampo: A parte que complementa o resíduo é feita com resina termoativada.
Quando essa estrutura quebra em algum local específico, pode-se aplicar resina quimioativada para o
reparo.
12. Prótese total finalizada:
13. Prótese sobre implante: A prótese em si é feita de resina acrílica, mas o acrílico está envolvido no
processo de finalização desse tratamento.
14. Moldagem de transparência: Há um processo complexo de moldagem do paciente, que precisa utilizar
resina acrílica para que a estrutura fique fixada.
15. Moldagem de transferência: É preciso fazer a utilização de uma moldeira individual, em que o acrílico é
utilizado.
Segundo Phillips, para serem utilizadas em odontologia, as resinas acrílicas à base de polimetilmetracrílico (PMMA)
devem apresentar:
1. Suficiente translucidez ou transparência a ser capaz de reproduzir esteticamente os tecidos orais que irão
substituir, sendo facilmente colorida ou pigmentada para essa finalidade
2. Comportamento estável, em termos dimensionais, no interior da cavidade bucal, sob todas as condições às
quais está sujeita.
3. Suficiente dureza, resiliência e resistência ao desgaste para suportar o uso normal: Essa resistência é
importante para que ela não comece a corroer com o pH, ficando mais frágil.
4. Ser insolúvel e impermeável aos fluidos bucais, para não se tornar anti-higiênica e nem de odor ou sabor
desagradável: Precisa ter resistência a umidade da cavidade e a polidez também, para não criar poros.
5. Insipidez: Ser inodora, não tóxica e não irritante aos tecidos bucais.
6. Facilidade em transformar-se em aparelho protético com equipamentos simples: Para
7. O produto final tem que permitir um bom polimento e possível reparo em caso de fratura.
Reação de presa:
Acontece através de algumas reações químicas de
*Indução: Ativa amina e peróxido, vai desencadear o processo de polimerização, ou seja, os monômeros vão se
propagar
*Propagação: Quimicamente, é o momento em que os monômeros vão se unindo e formando uma cadeia mais
longa.
*Terminação: Finalizando o processo
*Transferência de cadeia: Parte final.
Essas são fases clínicas, que não são vistas, mas sabe-se que estão ocorrendo.
Além de ter noção dessas fases de polimerização (em que sabe-se que os monômeros estão crescendo, se unindo,
propagando a cadeia e endurecendo o material), é necessário que se tenha o entendimento da relação entre o
monômero e o polímero (conseguindo enxergar o processo dessa fase clínica).
Interação monômero polímero:
Ocorre com os seguintes estágios. São fases clínicas.
1. Arenoso
2. Fibrilar
3. Plástico: O material só consegue ser manipulado nessa fase.
4. Borrachóide
5. Rígido
Material e técnica de uso da RAAQ
- Polímero (pó)
- Monômero (líquido). (Medidor específico, normalmente de 3 para 1).
- Pote Paladon. Deve ter tampa, pois no momento inicial da mistura deve ser protegida do oxigênio
- Espátula de manipulação nº36.
Tempo de trabalho
“tempo em que o material permanece no estado plástico". A partir do momento que ela tem consistência borrachóide,
ela não é mais manipulável.
- Menor tempo em relação às termoativadas (A.D.A= Pelo menos 5 minutos)
- O tempo de ação das resinas quimicamente ativadas é menor em relação às termoativadas. Mas o dentista
praticamente não manipula resina termoativada, ficando mais a cargo de protético.
O frasco de medida normalmente vem com o produto e normalmente varia de acordo com
o fabricante. Deve-se respeitar as proporções. Normalmente é feita com 3 (pó): 1(líquido).
Proporção
● Aumento da proporção de líquido
- Aumento da concentração de monômeros residuais. (Monômero residual é o que causa irritação em
contato com a mucosa)
- Menor resistência.
- Aumento da concentração de porosidades. (com o passar do tempo vai mudando a cor).
- Menor estabilidade de cor.
- Contrações volumétricas e lineares. (Quando se usa a proporção adequada a contração volumétrica
diminui. Isso ocorre pois os monômeros que estavam soltos estão se unindo/contraindo, se alterar
muito o volume de líquido para o de pó, vai ter o risco de contração de até 21% (que é altíssima),
causando desadaptação. Redução da contração volumétrica de 21 para 7%.)
Polímero:Monômero
Manipulação
- Inicialmente, coloca-se o líquido no pote Paladon e depois o pó e faz a mistura.
- Após a mistura ocorre às 5 estágios de interação monômero-polímero.
1. Arenoso: Pouca ou nenhuma reação a nível molecular. Pérolas do polímero inalteradas. (Fase de
mistura inicial, quando ocorre a mistura do pó com o líquido. Consistência como a de areia da praia
molhada. Misturar o mais rápido possível até não ver mais pó, a mistura tem aspecto de brilho. Após
misturar deve-se fechar o pote Paladon. O tempo é variável, então deve-se ir observando).
2. Fibrilar: O monômero começa a atacar a superfície das pérolas de polímero. Início da formação da
cadeia de polímeros. (Ainda não é o momento de trabalhar. Aspecto de teia de aranha. Essa ainda
não é a fase plástica, em que manuseia a resina.)
3. Plástica: Aumento do número de cadeias de polímeros. Ainda existe grande quantidade de polímeros
dissolvidos. (É a fase de trabalho. Consegue dar o formato que se deseja. O trabalho deve ser
rápido, pois se passar dessa fase e ir para a borrachóide, o material começa a ter uma memória
elástica. É nessa fase que se faz a moldeira individual.) Deve-se vaselinar a superfície que for
colocar a resina acrílica para que tenha maior facilidade na remoção e não grude.
Como manipular nessa fase: Ao perceber que não tem mais “teias de aranha” se formando, pega um
pouco da resina e manipula para o formato que quiser.
Ex. da utilização da resina acrílica (em sua fase plástica): Foi utilizado a
resina em um modelo de gesso de um paciente desdentado para se
fazer o molde individual. Então, essa resina passou pelo estágio
arenoso, fibrilar e chegou na fase plástica, então, pegou o material e
fez em um formato de bola e prensou entre duas placas de vidro ( com
vaselina e colocando uma moeda para ter uma diferença). Com a
resina escoada/placa fina, colocou-se em em cima do modelo de gesso
(que está com o isolante de gesso aplicado, se não a resina gruda).
Então, colocou aplaca na fase plástica ainda e foi com a Lecron
removendo os excessos de material para ter o formato da moldeira
individual. Após isso se tira um outro negativo, mais fidedigno, que de
fato vai reproduzir mais detalhes para a prótese ficar bem adaptada.
4. Borrachóide: Evaporação do monômero ou reação do monômero com o polímero. Não é mais
passível de moldagem. (Já tem memória elástica, já não está mais na fase de trabalho).
5. Rígida: Evaporação completa do monômero livre. Mistura seca e resistente a deformação mecânica.
(Está endurecida, resistente à deformação mecânica. Entre a fase borrachóide e a fase rígida
começa a ter liberação de calor, a reação é exotérmica ao ponto de poder até queimar a mão. Então
se for fazer moldagem na boca do paciente deve-se remover na fase que está ficando endurecida.)
Nessa fase para conseguir desgastar alguma coisa tem que ter recursos especiais, como uma ponta
que se utiliza na peça
Após esses passos se tem a moldeira individual (usando o ex. da foto) sem o cabo. Para fazer o cabo,
mistura mais uma porção e deixa passar da fase arenosa e fibrilar, chegando na fase plástica é só dar o formato de
cabo e colocar na moldeira já preparada. Esse acrílico que está colocando irá reagir com o acrílico que já estava na
moldeira (na fase rígida) e vai grudar. O cabo não precisa ser feito necessariamente após a moldeira, pode ser feito
depois.
Aplicabilidade Clínica Laboratorial (mais a título de curiosidade)
- Provisório pela técnica da faceta do dente de estoque.
- Provisório pela técnica da bola (Coloca-se na fase
plástica, oclui e marca os pontos de contato importantes,
ao tirar já está na fase endurecida. Só faz a adaptação
da parte externa, com a broca vai removendo, mas caso
remova muito pode fazer uma nova aplicação, chamado
de reembasamento. E ir esculpindo, fazendo a anatomia
do dente com broca. Após dar mais conformação
começa a usar brocas que dão mais lisura, acabamento
e brilho. Chegando ao final da confecção com resina
acrílica de um provisório, que vai ser cimentado na boca do paciente como um provisório até a coroa do
paciente ficar pronta.

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