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PUC_GEOI_02_Cap1_Origem e formação dos solos

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Geotecnia I – SLIDES 02
Capítulo 1
Origem e formação 
dos solos
Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
prof.douglas.pucgo@gmail.com
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
A origem do solo
 Em geral, os solos são formados pela decomposição
das rochas a partir de agentes de intemperismo
 São constituídos por um conjunto de partículas
sólidas e vazios, preenchidos ou não
 O comportamento do solo depende:
 Do movimento de suas partículas entre si
2
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Minerais
3
“Matéria formada por processos inorgânicos da natureza e 
que possui composição química definida” (CHIOSSI, 2013).
“Substância sólida natural e homogênea com estrutura 
atômica característica” (FRASCÁ; SARTORI, 1998).
“Formam a fase sólida do solo e são o produto da erosão das 
rochas” (DAS, 2007).
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Rochas
4
“Corpo sólido natural, resultante de um processo geológico 
determinado, formado por agregados de um ou mais 
minerais, arranjados segundo as condições de temperatura 
e pressão existentes durante sua formação” (FRASCÁ; 
SARTORI, 1998).
Ígneas Sedimentares Metamórficas
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
5
Rocha Ígnea
Rocha 
Metamórfica
Sedimentos
Rocha 
Sedimentar
Erosão, 
transporte e 
deposição
Pressão e 
temperatura
Cimentação e compactação 
(litificação)
Erosão, transporte e 
deposição
Pressão e temperatura
Arrefecimento 
e solidificação Fusão
Rochas
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Solos
6
São materiais com origem recente ou remota e são 
provenientes da alteração das rochas por ação do 
intemperismo (agentes físicos ou químicos).
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Intemperismo
7
 É o conjunto de modificações de ordem física
(desagregação) e química (decomposição)
que as rochas sofrem ao aflorar na superfície
da Terra.
 Interação entre o material geológico e a
atmosfera, a hidrosfera e a biosfera.
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Intemperismo
8
Principais agentes físicos:
 Água (gelo/degelo – exerce elevadas tensões)
Fragmentação por ação do gelo. A água líquida ocupa as fissuras da rocha (a), 
sendo posteriormente congelada, expandindo e exercendo pressão nas paredes (b).
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Intemperismo
9
Principais agentes físicos:
 Água (gelo/degelo – exerce elevadas tensões)
Bloco de gnaisse fraturado pela ação do gelo nas fissuras
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Intemperismo
10
Principais agentes físicos:
 Temperatura (provocam trincas, nas quais penetra a água, atacando 
quimicamente os materiais)
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Intemperismo
11
Principais agentes físicos:
 Vento
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Intemperismo
12
Principais agentes físicos:
 Vegetação
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Intemperismo
13
Principais agentes químicos:
 Oxidação (mudança que sofre
um mineral em decorrência da
penetração de oxigênio na
rocha)
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Intemperismo
14
Principais agentes químicos:
 Hidratação (moléculas de água entram na estrutura mineral,
modificando-a e formando um novo mineral).
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Intemperismo
15
Principais agentes químicos:
 Hidrólise
 O mais importante agente do intemperismo químico;
 Íons da água combinam-se com os íons dos minerais formando
novas substâncias;
 Destruição de silicatos:
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Intemperismo
16
Principais agentes químicos:
 Carbonatação
 O CO2 contido na água forma ácido carbônico, contribuindo para a
decomposição da rocha;
 Mais acentuado em rochas calcárias.
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Perfil de formação do solo
17
É mais homogêneo e não apresenta
nenhuma relação com a rocha mãe
Grande quantidade de pedregulho;
São bastante heterogêneos (coloração,
resistência, compressibilidade e
permeabilidade)
Guarda características da rocha sã e
tem basicamente os mesmos minerais,
porém sua resistência é bem reduzida
Preserva parte da estrutura e de seus
minerais, porém com dureza inferior à
da rocha matriz (muito fraturada)
Rocha inalterada
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Classificação quanto à origem
 Solos residuais:
 São solos provenientes da decomposição das rochas e não
foram submetidos a ações de transporte
 Se conservam no local da rocha mãe
 Centro-Sul do Brasil
 Solos transportados ou sedimentares:
 São solos, que após o processo de alteração, foram
transportados para outros locais.
 Coluviões, tálus, aluvionares, eólicos, glaciais
18
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Classificação quanto à origem
19
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Classificação quanto à origem
 Solos transportados ou sedimentares:
 Solos coluviais (ou depósito de tálus)
 O transporte se dá pela ação da gravidade e são muito
heterogêneos
 Ocorrência localizada, em pé de encostas ou provenientes de
escorregamentos
 Apresentam boa resistência, porém elevada permeabilidade
 Colúvio: material predominantemente fino (Serra do Mar e
planalto brasileiro)
 Tálus: material predominantemente grosseiro (sul da Bahia e
Salvador)
20
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Classificação quanto à origem
 Solos transportados ou sedimentares:
 Solos aluvionares
 Origem pluvial ou fluvial
 Fonte de materiais de construção, mas “péssimos” como
fundação
21
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Classificação quanto à origem
 Solos transportados ou sedimentares:
 Solos eólicos
 O vento é o agente de transporte
 Os grãos tendem a ser arredondados e uniformes
 Dunas: norte brasileiro
 Loess: depósitos eólicos formados a grandes distâncias
 Areias finas e siltes
 Solos glaciais (geleiras)
 Regiões temperadas e altitudes elevadas
 São os solos formados pelas geleiras ao se deslocarem pela
ação da gravidade
22
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Classificação quanto à origem
 Solos orgânicos
 Possuem alto teor de matéria orgânica em decomposiçãoe
apresentam coloração escura
 Turfa (solos com alto teor orgânico)
 Solos de evolução pedogenética
 São solos, que após o processo de formação, são alterados
por processos físico-químicos, como lixiviação, laterização,
cimentação, etc.
 Ex.: solos lateríticos (solos vermelhos de zonas úmidas e
quentes, compostos por hidróxido de alumínio e ferro)
23
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Tamanho das partículas
 A primeira característica que diferencia os solos é o
tamanho das partículas que os compõem
24
Fração Lim. Inferior Lim. Superior
Bloco de rocha >1m -
Matacão 20cm 1m
Pedra de mão 6cm 20cm
Pedregulho Grosso 2cm 6cm
Pedregulho Médio 6mm 2cm
Pedregulho Fino 2mm 6mm
Areia Grossa 0,6mm 2mm
Areia Média 0,2mm 0,6mm
Areia Fina 0,06mm 0,2mm
Silte 0,002mm 0,06mm
Argila - <0,002mm
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Tamanho das partículas
25
Barril
Prato
Silte
Moeda
Argila
ABNT NBR 7181:2016 
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Constituição mineralógica
 Os minerais encontrados no solo são basicamente os
mesmos que constituem a rocha matriz. Podem ser
divididos em:
a) Fração grossa:
- Silicatos (quartzo, feldspato, mica, clorita, etc)
- Óxidos (hematita, magnetita, limonita)
- Carbonatos (calcita, dolomita)
- Sufatos (gesso, anidrita)
b) Fração fina:
- Com composição mais complexa, destacam a sílica (SiO2) e os
sesquióxidos metálicos. Principais grupos argílicos:
 Caulinitas, ilitas e montmorilonitas
26
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Constituição mineralógica
b) Fração fina
27
Os argilominerais são formados pela combinação de diferentes estruturas
atômicas. Composição química:
O
O O
O
Si
Tetraedros justapostos em planos à base de óxidos de silício (SiO2)
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GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Constituição mineralógica
b) Fração fina
28
Os argilominerais são formados pela combinação de diferentes estruturas
atômicas. Composição química:
Octaedros formados por átomos de oxigênio e hidroxilas
O
O
O O
O
Al
O
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Constituição mineralógica
29
Minerais formados pela
associação de uma camada
tetraédrica e uma camada
octaédrica (1:1).
A ligação entre as estruturas
é feita pelo hidrogênio, que é
uma ligação forte.
i) Caulinitas
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Constituição mineralógica
30
Essa ligação forte impede a separação das estruturas, bem como
a entrada de moléculas de água.
i) Caulinitas
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Constituição mineralógica
31
Minerais formados pela
associação de uma camada
octaédrica entre duas
tetraédricas (2:1).
A ligação dos minerais é feita
por íons de potássio (K), que
são ligações firmes.
ii) Ilitas
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Constituição mineralógica
32
Também são argilominerais
2:1, em que a ligação entre os
minerais é feita por diversos
cátions (Ca++, Na+), que
promovem ligações fracas e
não impedem a entrada ou
saída de moléculas de água
nas ligações.
Os cátions são facilmente
trocáveis pela percolação de
soluções químicas.
iii) Montmorilonitas
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Constituição mineralógica
 O tipo de cátion presente numa argila condiciona a
sua estabilidade, o que condiciona seu
comportamento
 Superfície específica:
 Caulinitas: 10 m²/g
 Ilitas: 80 m²/g
 Montmorilonitas: 800 m²/g
33
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Forma das partículas
34
• Arredondadas: predominam nos pedregulhos, areias e siltes;
• Lamelares: formas de placas, que predominam nas argilas e micas;
• Fibrilares: característica de solos altamente orgânicos (turfas).
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Estrutura dos solos argilosos
35
Quando duas partículas de argilominerais estão
próximas surgem forças de atração e/ou de
repulsão.
A combinação destas forças, bem como do líquido
circundante, irá determinar a forma de contato entre
as diversas partículas de argila, resultando em
diferentes estruturas para os solos finos.
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Estrutura dos solos argilosos
36
Estrutura floculada: predominam as ligações
“borda-face”.
Floculado em sal. Floculado sem sal.
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Estrutura dos solos argilosos
37
Estrutura dispersa: predominam as ligações “face-
face”.
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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38
Identificação dos solos 
por meio de ensaios
Análise Granulométrica
Índices de Consistência
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Análise Granulométrica
 É o estudo da distribuição do tamanho dos vários
“grãos” que constituem o solo
 De acordo com o tamanho dos “grãos”, cada faixa recebe uma
designação arbitrada
 O limite entre as faixas varia de acordo com a escala
granulométrica utilizada
39
Fração Lim. Inferior Lim. Superior
Bloco de rocha >1m -
Matacão 20cm 1m
Pedra de mão 6cm 20cm
Pedregulho Grosso 2cm 6cm
Pedregulho Médio 6mm 2cm
Pedregulho Fino 2mm 6mm
Areia Grossa 0,6mm 2mm
Areia Média 0,2mm 0,6mm
Areia Fina 0,06mm 0,2mm
Silte 0,002mm 0,06mm
Argila - <0,002mm
Fração Lim. Inferior Lim. Superior
Bloco de rocha >1m -
Matacão 20cm 1m
Pedra de mão 6cm 20cm
Pedregulho Grosso 2cm 6cm
Pedregulho Médio 6mm 2cm
Pedregulho Fino 2mm 6mm
Areia Grossa 0,6mm 2mm
Areia Média 0,2mm 0,6mm
Areia Fina 0,06mm 0,2mm
Silte 0,002mm 0,06mm
Argila - <0,002mm
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Análise Granulométrica
 O ensaio de granulometria é feito em duas partes
a) Por peneiramento
• Utiliza-se uma série de peneiras com aberturas de malha
variadas;
• Identifica-se a distribuição da fração grossa (areia fina acima);
• A peneira mais fina utilizada é a # 200 (0,075mm);
• O que passa na # 200 é classificado como solo fino / fração fina
(silte e/ou argila)
40
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Análise Granulométrica
a) Por peneiramento
41
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Análise Granulométrica
 O ensaio de granulometria é feito em duas partes
b) Por sedimentação
• A fração fina é misturada em água com a presença de um
produto defloculante
• Essa mistura é agitada bastante e depois é colocada em
repouso, permitindo a decantação das partículas finas
• Baseado na Lei de Stokes e com o auxílio de um densímetro,são calculados os diâmetros equivalentes das partículas
• A densidade é medida periodicamente
42
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Análise Granulométrica
b) Por sedimentação
• Lei de Stokes: a velocidade de queda de partículas esféricas
num fluido atinge um valor limite que depende do peso
específico do material da esfera (γs), do peso específico do
fluido (γw), da viscosidade do fluido (μ), e do diâmetro da esfera
(D), conforme a expressão:
43
2
18
Dv ws 





SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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44
Análise Granulométrica
b) Por sedimentação – esquema do ensaio
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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45
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1000
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,001 0,01 0,1 1 10 100
Pe
rc
en
ta
ge
m
 re
tid
a
Pe
rc
en
ta
ge
m
 q
ue
 p
as
sa
Diâmetro das partículas (mm)
ABNT
(mm)
Argila
< 0,002
Silte
0,002 - 0,06
Areia
Fina
0,06 - 0,2
Areia
Média 
0,2 - 0,6
Areia
Grossa
0,6 - 2,0
Pedregulho
2,0 - 60
Pedra
60 - 200
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Análise Granulométrica
 Fatores que condicionam a curva granulométrica:
a) Procedimento de secagem;
b) Destorroamento;
c) Tipo de defloculante usado no ensaio.
- Ex.: argila porosa de Brasília
46
Defloculante % de argila
Hexametafosfato de sódio 60 – 80
Sem defloculante 5 - 30
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Análise Granulométrica
47
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
48
Exemplo 1
A análise granulométrica de um solo forneceu os resultados
apresentados na Tabela 1, cujo peso da amostra seca foi de
59,1 g. Do ensaio de sedimentação resultou que 24,6 g de
partículas eram menores que 0,06 mm e que 10,2 g menores
que 0,002 mm. Determine as porcentagens de areia, de silte
e de argila e classifique o solo.
Peneiras Peso retido (g)
#20 (0,84 mm) 2,8
#40 (0,42 mm) 3,4
#60 (0,25 mm) 8,5
#140 (0,105 mm) 6,7
#200 (0,075mm) 10,2
Tabela 1
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Índices de consistência (Limites de Atterberg)
 Só a distribuição granulométrica não caracteriza
bem o comportamento dos solos sob o ponto de vista
da Engenharia
 A fração fina dos solos tem uma importância muito
grande nesse comportamento
 O tipo de argilomineral presente ditará o
comportamento do solo fino
 A análise do mineral argila é muito complexa
 De forma indireta, estuda-se o comportamento do
solo na presença de água
49
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
GEOTECNIA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Índices de consistência (Limites de Atterberg)
 São empregados os ensaios de Atterberg,
padronizados por Arthur Casagrande
 Os limites baseiam-se na constatação de que um
solo argiloso ocorre com aspectos bem distintos
conforme o seu teor de umidade
 São os teores de umidade que delimitam as
fronteiras entre os diversos estados de
consistência que um solo fino pode apresentar.
50
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Índices de consistência (Limites de Atterberg)
51
Estado 
sólido
Semi-sólido plástico Líquido ou viscoso
LC LP LL Teor de umidade
Índice de Plasticidade IP = LL – LP
Solo não-plástico (NP) = não se consegue medir LL ou LP
1 ≤ IP ≤7 = solo fracamente plástico
7 < IP ≤15 = solo medianamente plástico
IP > 15 = solo altamente plástico
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Índices de consistência (Limites de Atterberg)
 Plasticidade:
 Propriedade de certos sólidos serem moldados sem
variação de volume
 Nas argilas esta característica vem de forma lamelar das
partículas, que permite um deslocamento relativo sem
variação de volume
 O movimento relativo das partículas só é possível desde que
a água intersticial possa funcionar como lubrificante
52
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Índices de consistência (Limites de Atterberg)
 Limite de Liquidez (LL ou wL)
 Teor de umidade que separa o estado plástico do estado
viscoso e que lhe confere comportamento “líquido”
 Emprego do aparelho de Casagrande
53
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Índices de consistência (Limites de Atterberg)
 Limite de Liquidez (LL ou wL)
 O LL é definido como o teor de umidade para o qual o
sulco (de 1 cm de altura) é fechado com 25 golpes
54
Antes do ensaio
Depois do ensaio
25
Nº de golpes – escala log
T
e
o
r 
d
e
 u
m
id
a
d
e
 (
%
)
LL
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Índices de consistência (Limites de Atterberg)
 Limite de Plasticidade (LP ou wP)
 Teor de umidade no qual o solo começa a se fraturar quando
se tenta moldar um “cilindro”
 É determinado em laboratório pela moldagem de um
“cilindro” de solo com D = 3mm e L = 10 cm
 LP é teor de umidade em que se consegue moldar esse
“cilindro” e que começam a aparecer fissuras
55
SLIDES 02 – Capítulo 1 - Origem e formação dos solos
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Índices de consistência (Limites de Atterberg)
 Limite de Plasticidade (LP ou wP)
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Índices de consistência (Limites de Atterberg)
 Limite de Plasticidade (LP ou wP)
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Índices de consistência (Limites de Atterberg)
 Limite de Contração (LC ou wC)
 No estado semi-sólido há uma redução do volume com a
diminuição do teor de umidade
 LC: é o teor de umidade abaixo do qual deixa de haver
redução do volume do solo com a secagem
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Índices de consistência (Limites de Atterberg)
 Limite de Contração (LC ou wC)
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Exemplo 2
Na determinação do limite de liquidez de um solo, de acordo
com o Método Brasileiro NBR 6459, foram feitas cinco
determinações para que a ranhura se fechasse, com teores
de umidade crescentes, tendo-se obtido os resultados
apresentados na Tabela 2. Qual o Limite de Liquidez deste
solo?
Tentativa Umidade (%) Nº de golpes
1 51,3 36
2 52,8 29
3 54,5 22
4 55,5 19
5 56,7 16
Tabela 2
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Exemplo 2 - Resolução
Construção do gráfico em escala logarítmica. NTd log
d (cm) = distância a partir da origem da 
década até o ponto desejado no gráfico
T (cm) = tamanho da década
N = valor entre 1 e 10
T
d
N 10
década da origem daValor N procuradoValor 
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Atividade das argilas
 Há solos que, mesmo com baixo teor de finos (10 a
20%), apresentam comportamentos típicos da fração
argila
 Isto ocorre porque a fração argila é ativa
 A medida desse fenômeno é dado pelo Índice de
Atividade (IA):
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mm
IP
I A
002,0% 

IA ≤ 0,75 → fração argilosa inativa
0,75 < IA < 1,25 → fração argilosa normal
IA ≥ 1,25 → fração argilosa ativa
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Emprego dos Índices de 
Consistência
 Classificação de solos
 Previsão de comportamento
 Estimativa de parâmetros de projeto
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Exemplo 3
Com a mesma amostra do exemplo 2, foram feitas quatro
determinações do limite de plasticidade, de acordo com o
Método Brasileiro NBR 7180, tendo-se obtido as seguintes
umidades, apresentadas na Tabela 3, quando o cilindro de
3 mm se fragmentava ao ser moldado. Qual o Limite de
Plasticidade deste solo? Qual o Índice de Plasticidade?
Quanto IP, como poderia ser classificado este solo?
Tentativa Umidade (%)
1 22,3
2 24,2
3 21,9
4 22,5
Tabela 3

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