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Semiologia Sis. Respiratório - Exame físico do tórax e rx de tórax

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TH 1
Parafraseamento, sumarização e reflexão de
sentimento
Define-se com uma relação clínica de
médico-paciente a partir de uma habilidade de
comunicação focado em:
1. Escuta ativa
- Focada
- De forma verbal e não verbal
2. Resposta empática
- Compreensão
- Sentimentos
- Confianças
3. Questionamentos direcionados
Questionament� direcionad�
1. Perguntas abertas para que se ouça o relato
de sintomas nas palavras do paciente
2. Perguntas + específicas para que e
descubram "os sete atributos de cada
sintoma"
3. Pergunta direta ou "respostas negativas e
positivas pertinentes" a partir a seção
relevante de sistemas
Técnicas de questionamentos direcionado
1. Passe e perguntas abertas para
questionamentos direcionados
"conte-me mais sobre essa dor"
- evite frases tendenciosas
- faça frases neutras
- faça perguntas sem respostas
diretas
2. Faça perguntas com respostas quantitativas
"Você consegue subir quantos degraus de
escada sem se sentir fadigado?"
3. Faça várias perguntas uma de cada vez
" O senhor tem asma?"
"O senhor tem bronquite?"
"O senhor tem rinite?"
4. Ofereça respostas com múltiplas escolhas
5. Elucide as declarações do paciente
- reconhece que você não entendeu
tudo sobre as queixas
6. Encoraje o paciente a falar
- Interjeições "hurum"
- Gestos
- Manter contato visual
- Permanecer atento e calado
7. Usar técnica de repetição (ECO)
Comunicaçã� nã� verba�
● Sensibilidade
● Contato Visual
● Sacudir a cabeça
● Distância interpessoal
● Posição dos braços e pernas
● Compartimento não verbais
● Comunicação universal
Validaçã�
Diz respeito a legitimação daquilo que o paciente diz
Tranquil�açã�
Deve ser uma conexão pós exame (não
necessariamente) que demonstre compreensão para
com o paciente e a tentativa de solucionar o
problema
Formaçã� d� parceri�
Estabelecer uma relação com o paciente
Transiçã�
Estabelecer ao paciente o que está acontecendo no
processo da anamnese, ou seja, deixar claro para o
paciente o que vai acontecer
- "Agora farei algumas perguntas sobre as
doenças que o senhor já teve, tudo bem?"
Encorajament� d� pacient�
Reconhecer no outro o poder que ele tem decisão e
condução de sua própria vida
Não deixar que as bases culturais (harmoniosas ou
não) interferir na dinâmica da consulta:
- ser transparente
- reconhecer os limites do
conhecimento
- perceber o ambiente do paciente
- reconhecer a liderança no
tratamento que é dele
Resum� o� Sumar�açã�
Resumir o relato que o paciente fez sobre a QP de
forma a:
- Estruturas a consulta
- Apontamento da história
- Sintetizar sinais e sintomas
Parafraseament�
É todo enunciado que estabelece com outro
enunciado uma equivalência de sentido, ou seja, falar
a mesma coisa com palavras diferentes
Refl�ã� d� sentiment�
Deixar evidenciado sua empatia por meio de
sentimentos expressados por meio a voz, expressão
facial, linguagem não verbal e etc
Refletir em uma proporção adequada, sem exacerbar
e sem subestimar sentimentos
" Como está se sentindo?"
- Evitar palavras subjacentes
- Sentimento ambivalente
- Compreender o paciente
- Questionar
TH 2 e TH 3
Exame físico do tórax
● deve-se saber a anatomia para poder
correlacionar com os achados do exame
desde a inspeção
● deve-se saber as linhas torácicas para poder
descrever em prontuário ou passar o caso
● buscar indicações de que o sistema
respiratório funciona de acordo com
parâmetros de normalidade
Anamnes�
- Dispnéia
- Tosse
- Produção de secreção
- Dor torácica
- Sibilos
sons altos que ocorrem durante a respiração
quando há bloqueio parcial das vias aéreas
- Hemoptise
tosse com sangue
- Cianose
coloração azul da pele e mucosas devido à
oxigenação insuficiente do sangue
- Existe algum sintoma ou fator de risco?
- Como é?
local, duração, intensidade
- Desde quando?
- O que desencadeia?
- O que o alivia?
- Quando incomoda? Atrapalha a vida diária?
Inspeçã�
primeira parte do exame físico
Consiste em:
inspeção estática e dinâmica
● Estática
Quando o paciente está parado
- condições da pele
- coloração
- turgor
- perda de tecido subcutâneo
- circulação colateral
- abaulamentos
- retrações e formato do tórax:
deformidades, assimetria
Especificando os tipos de tórax:
Normal
➙ diâmetro lateral > que o ântero-posterior
➙ DAP
Tonel
➙ diâmetro ântero-posterior aumentado
➙ lactente, idoso, DPOC (doença pulmonar
obstrutiva crônica)
Instável: Traumático
➙ região lesada: na inspiração desloca-se para
dentro, na expiração move-se para fora
Funil: Peito escavado ou Infundibuliforme
➙ depressão na porção inferior do esterno
Pombo ou Cariniforme
➙ diâmetro ântero-posterior aumentado
➙ esterno deslocado para a frente
➙ cartilagens costais deprimidas
Cifoescoliose torácica
➙ curvaturas anormais da coluna e rotação das
vértebras deformam o tórax
● Dinâmica
movimento do tórax
- Padrão respiratório:
- bradipneico: lenta e
superficial
- taquipneico: rápida e
superficial
- eupneico
- apneia
- hiperpneia
- FR
- normal: 12 a 24 irpm
- Ritmo regular ou irregular
- Amplitude
- o quanto o tórax enche
- Simetria
- se os 2 lados enchem iguais
- Esforço
- Retração dos espaços intercostais
("puxa com muita força")
- Emprego da musculatura acessória
● Palpação
avaliação da traqueia e da parede torácica
- identificar áreas de hipersensibilidade, dor e lesões
- avaliar as alterações observadas: massas e fístulas
TH 4
Radiografia de Tórax
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
- Reconhecer a radiografia de tórax normal em
PA e perfil
- Verificar se a técnica usada na realização da
radiografia foi adequada
- Relacionar formas, contornos, dimensões e
estruturas do tórax em imagens normais
Sobr� � radiografi� d� tór�
● É o exame radiológico solicitado com +
frequência
● Indicações incluem patologias do coração,
mediastino, pulmões e pleura;
● Abordagem sistemática do filme facilita a
análise e minimiza erros diagnósticos;
Formaçã� d� image� n� radiografi�
● A radiação atravessa o corpo e sofre
atenuação conforme o peso atômico das
estruturas que atravessa
● A imagem formada apresenta tons que
variam do preto ao branco, com vários tons
de cinza
- Densidade óssea: ossos absorvem +
radiação que as partes moles e
aparecem BRANCOS ao rx
- Densidade de partes moles ( <3,
músculos…): menor que a do osso e
maior do que a do ar
- Densidade do ar (pulmões, gás
intestinal): aparece PRETO
● Então, é possível descrever a imagem
radiográfica como
- opaca, radiopaca ou
hiperatenuante (BRANCA)
- radiotransparente ou hipoatenuante
(PRETA))
TECIDO IRRADIADO DENSIDADE
Ar Hipoatenuante
Gordura Atenção intermediária
(menor que a água)
Tecidos não gordurosos
e fluidos corporais
como o sangue
Atenuação
intermediária (maior
que a água)
Ossos e corpos
metálicos
Hiperatenuante
Incidência�
● Incidência frontal padrão
- rx póstero-anterior (PA)
- raios atravessam o pcnt de trás para
frente
- pcnt em posição ortostática em
inspiração máxima
- feixe de raios na direção horizontal
há 1,8m do pcnt porque se o pcnt
estiver muito perto pode magnificar
os órgãos (aumentar o coração)
- reduz magnificação e aumenta
nitidez
● Pacientes impossibilitados de ficar de pé ou
crianças as vezes são radiografados em
incidência antero-posterior (AP)
(mesmo rx, do mesmo pcnt)
● Incidência em perfil
- Segunda incidência realizada de
rotina
- Visualiza lesões localizadas atrás do
coração, mediastino e diafragma,
"escondidas" na incidência em PA
- Convencionalmente é feita com o
lado esquerdo apoiado contra o
chassi, por isso nódulos idênticos
aparecerão maiores à direita que à
esqueda
Abordage� Sistemat�ad�
● Primeiro passo
- Identificação: nome do pcnt e data
do exame
● Segundo passo
- Técnica: posição, inspiração,
penetração
● Terceiro passo
- Sequência de observação: áreas de
menor interesse seguidas da de
maior interesse (de fora para dentro)
1. abdome
2. tórax: partes moles e ósseo
3. mediastino
4. pulmão
Detalhamento do segundo passo
● Técnica: posicionamento da clavícula
- Avaliação de rotação:
Examinar as extremidades esternais
da clavícula, em busca de aparênciasimétrica em relação à coluna
● Técnica: posicionamento da escápula
- se a escápula estiver dentro do
campo pulmonar, atrapalha a ver a
captação e ar dos pulmões
● Técnica: inspiração
- paciente em apnéia inspiratória
máxima (prender o ar o máximo
possível)
- quando rx está bem feito em apnéia
tem que aparecer 9 a 11 arcos
costais posteriores projetando-se
sobre os campos pulmonares:
posterior 11 e anterior 9
● Técnica: penetração
- técnico do rx deve-se atentar
- Maior contraste: muito ar = PRETO
- Menor contraste: imagem embaçada
- os discos invertebrais NÃO devem
ser vistos atrás do <3 (a sombra da
coluna só deve ser visualizada nas
posições mais superiores), quando
isso acontece é porque ele está
muito penetrado
Detalhamento do terceiro passo
1. Abdome
- deve-se atentar para a bolha
gástrica
2. Tórax: Ossos e partes moles
- clavícula, escápula, tecido
subcutâneo, efisema (acúmulo de
líquido), mamas femininas, pedículo
adiposo (em obesos pode
atrapalhar a interpretação)
3. Mediastino
- Divisão em: superior/inferior e
anterior/médio/posterior
- Traquéia, carina (crista interna na
bifurcação da traquéia), esôfago e
grandes vasos
- Arco aórtico: proeminência para o
lado esquerdo
- Silhueta cardíaca: AE/VE e AD
( o VD é difícil de ver pois está
deitado sobre o diafragma)
- Índice cardiotorácico: relação entre
o diâmetro transverso total do
coração e o diâmetro transverso
inteiro do tórax (tangente ao
diafragma direito)
A + B
______ , valor de referência < 0,55
C
4. Pulmão e Campos Pulmonares
- Hilo = brônquio principal + vaso
pulmonar
- Campos pulmonares: superior, média
e inferior
- Tamanho, densidade, posição
- Atenção: cúpula diafragmática
direita é + elevada que a esquerda
devido à presença do fígado

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