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Luíza Soares-19.2 Unifacs CICLO CARDÍACO Compreende todos os eventos associados a um batimento cardíaco. Portanto, um ciclo cardíaco consiste em sístole e diástole dos átrios, mais sístole e diástole dos ventrículos 1- O CORAÇÃO EM REPOUSO: diástole atrial e ventricular. Átrios estão se enchendo de sangue vindo das veias e os ventrículos acabaram de completar uma contração. A medida que os ventrículos relaxam, as valvas AV entre os átrios e os ventrículos se abrem e o sangue flui por ação da gravidade dos átrios para os ventrículos. Os ventrículos relaxados expandem-se para acomodar o sangue que entra, de forma passiva. 2- TÉRMINO DO ENCHIMENTO VENTRICULAR: sístole atrial A sístole, ou contração atrial, inicia seguindo a onda de despolarização que percorre rapidamente os átrios. A contração atrial força uma pequena quantidade de sangue adicional para dentro dos ventrículos. 3- CONTRAÇÃO VENTRICULAR PRECOCE E PRIMEIRA BULHA CARDÍACA Enquanto os átrios se contraem, a onda de despolarização se move lentamente pelas células condutoras no nó AV e, então, pelas fibras de Purkinje até o ápice do coração. A sístole ventricular inicia no ápice do coração quando as bandas musculares em espiral empurram o sangue para cima em direção a base. O sangue empurrado contra a porção inferior das valvas AV faz elas se fecharem, de modo que não haja refluxo para os átrios. A primeira bulha cardíaca trata-se desse fechamento de válvulas. Logo, o sangue não tem para onde ir, porém os ventrículos continuam a se contrair, comprimindo o sangue da mesma forma de um balão cheio de água sendo apertado pelas mãos. É a contração ventricular isovolumétrica. Há um enchimento nos átrios que não envolve os eventos ocorridos simultaneamente nos ventrículos. 4- BOMBA CARDÍACA: ejeção ventricular Quando os ventrículos contraem, eles geram pressão suficiente para abrir as válvulas semilunares e empurrar o sangue para as artérias. A pressão gerada pela contração ventricular torna-se a força motriz para o fluxo sanguíneo. O sangue com alta pressão é forçado pelas artérias, deslocando o sangue com baixa pressão que as preenche, empurrando-o ainda mais adiante na vasculatura. Durante essa fase, as valvas AV permanecem fechadas e os átrios continuam se enchendo. 5- RELAXAMENTO VENTRICULAR E A SEGUNDA BULHA CARDÍACA No final da ejeção ventricular, os ventrículos começam a repolarizar e relaxar, diminuindo a pressão dentro dessas câmaras. Já que a pressão dos ventrículos caiu abaixo da pressão nas artérias, o fluxo sanguíneo começa a retornar para o coração. Este fluxo retrógrado enche os folhetos (cúspides) em forma de taça das válculas semilunares, forçando-os para a posição fechada. As vibrações geradas pelo fechamento das válvulas semilunares geram a segunda bulha cardíaca. Então os ventrículos novamente se tornam câmaras isoladas. É o período de Luíza Soares-19.2 Unifacs relaxamento ventricular isovolumétrico, porque o volume sanguíneo nos ventrículos não está mudando. Quando o relaxamento do ventrículo faz a pressão ventricular cair até ficar menor que a pressão nos átrios, as valvas AV se abrem. O sangue que se acumulou nos átrios durante a contração ventricular flui rapidamente para os ventrículos, O ciclo cardíaco começou novamente.
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