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Pelagens de Equinos

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Equideocultura 
 PELAGEM SIMPLES: pelos e crinas de uma só cor, com a mesma 
uniformidade de coloração em todo o corpo, inclusive nos membros. 
 
 BRANCO: pelos brancos em todo o corpo, inclusive nos membros! 
 
 
 ALAZÃO: pelos de coloração aloirada até vermelho escuro, 
podendo ser queimada (tostado) em todo o corpo, inclusive nos 
membros! 
 
 
 
 
 
 
 
 PRETO: pelos pretos em todo o corpo, inclusive nos membros! 
(BRILHA AZUL) 
 
 
 BAIO AMARILHO OU PALOMINO: pelos amarelados em rodo o 
corpo, inclusive nos membros! 
 
 
 
 PELAGEM COMPOSTA: pelos de uma só cor ou misturados em todo corpo, 
com crina, cola (rabo) e membros de cor diferente 
 
 CASTANHO: pelos marrons (avermelhados) em todo o corpo, com 
crina, cola e membros pretos! 
 
 
 BAIO: pelos amarelados em todo corpo, com crina, cola e 
membros pretos, fio do lombo preto (gateados, sombreamento na 
cernelha) 
 
 
 TORDILHO: pelos brancos no fundo mesclado com pelos de outra 
pelagem predominante. A tonalidade dos pelos brancos é mais 
forte no sentido da cabeça para a cola. 
 
 ROSILHO: pelos de pelagem características ao fundo, misturando com 
pelos brancos, a tonalidade dos pelos brancos é mais forte no sentido da 
cola a cabeça, as vezes, a cabeça é a da pelagem características.
 
 
 LOBUNO: pelos pardo acinzentados, com crina, cola e membros pretos, fio 
de lombo preto (pode ter gateado e sombreamento na cernilha) 
 
 
 
 ZAINO: pelos castanhos escuros, com crina, cola e membros pretos. 
Diferenciar do preto. (BILHA AMARELO) 
 
 
 
 PELAGEM CONJULGADA: malhas pintadas de contorno irregular brancas 
ou de outra cor qualquer. (preto, alazão, castanho...) 
 
 PAMPA OVERO: possui frente branca no rosto, as manchas brancas do 
corpo não passa para o lado do corpo e não possuem calçado alto. 
 
 
 PAMPA TOBIANO: possui manchas no corpo que passam para o outro lado 
do corpo, possuem calçamento alto (pelo menos 1 membro) e possui 
frente aberta. 
 
 
 PAMPA TOVERO: possui frente aberto, possui calçamento alto e as 
manchas brancas não passam para o outro do corpo. 
 
 
 APPALOOSA: muitas variedades e combinações de tipos de pelagens com 
manchas coloridos. 
 
 APPALOOSA MANTADO: 
 
 
 
 
 
 APPALOOSA NEVADO: 
 
 
 APPALOOSA LEOPARDO: 
 
 
 O leopardo possui pintas no corpo todo, inclusive nos membros! 
 
 APPALOOSA PINTADO: 
 
 
 O pintado não possui pintas no corpo todo! 
 
 
 PELAGEM ALBINÓIDE: 
 CREMELO: pelos brancos ou creme bem claro, crina e cola brancas, pela 
cor de rosa ou rosado por todo corpo, olhos azuis. 
 
 PERLINO: pelos creme bem claro ou branco, pele rosa ou rosada, crina, 
cola e extremidades normalmente tem uma tonalidade mais escura, de 
cobre ou laranja, possuem olhos azuis. 
 
 
 
 PELAGEM TIGRADO: 
 
 
 
REGRAS BÁSICAS DE PELAGEM: 
 
1 – Quando os pais são ALAZÃO, o filho (produto) é obrigatoriamente de 
pelagem ALAZÃO 
 
2 – Quando o filho (produto) é TORDILHO, o pai ou a mãe tem ser 
obrigatoriamente de pelagem TORDILHO. 
 
3 – Quando for registrar um filho (potro) e o pai ou a mãe forem de 
pelagem TORDILHO, obrigatoriamente precisa olhar o OLHO E AS 
SOBRANCELHAS DO POTRO SÃO BRANCAS para descrever se é tordilho ou 
não! 
 
REGRAS BÁSICAS PARA RESENHA: 
 
1 – Todo equino possui um REMOINHO na cabeça (testa-entre olhos), no 
lado direito e esquerdo do pescoço (crineira) 
 
REMOINHO: conjunto de pelos divergentes ou convergentes em torno de 
um ponto, onde os pelos mudam de direção! 
 
ESPINHA: 
 
 
ESTRELA: mancha branca na testa, regular (começar e terminar), independente o 
formato a qual se encontra 
 
 
 
 
 
 
 
- resenha descritiva: escrever as características do animal 
- resenha gráfica: desenhar as características do animal 
- representação na resenha de REMINHO: “X” 
- representação na resenha de ESPIGA: “---” = sempre em direção as 
orelhas 
- representação na resenha de ESTRELA: “O” 
ESTRELA COM LISTRA: 
 
 
ESTRELA COM LISTRA INTERROMPIDA: 
 
FRENTE ABERTA: 
 
 
BETA: pele despigmentada na região do lábio superior 
 
 
LADRE: pele despigmentada na região do lábio superior 
 
 
ACHURADOS: remoinho com pelos brancos 
 
 
Sinais de calçamento: o cavalo é dito calçado quando a cor branca aparece nos 
membros, bem delimitadas a partir da coroa do casco. A pele é rosada e 
despigmentada 
 - Geralmente o casco é branco! 
CALÇAMENTO BAIXO: a pelagem branca vai até o boleto 
 
CALÇAMENTO MÉDIO: a pelagem branca vai até o meio da canela 
 
CALÇAMENTO ALTO: a pelagem branca passa a canela 
 
 
CALÇAMENTO IMCOMPLETO: não fecha o círculo nos quatro membros 
 
 
 
 
 
CALÇAMENTO IRREGULAR: 
 
 
CASCO RAJADO: só é exigido a pintura no passaporte 
 
 
MANCHA BRANCA: uma mancha que não tem nasceu da coroa do casco 
(simplesmente perdida no membro do animal) 
 
CASTANHA: 5º dedo atrofiado do animal 
 
 
 
MARCA NO ANIMAL (marca de nome ou número = identificação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raças de Equinos: 
 
 
PURO SANGUE ÁRABE: 
 Uma das raças mais puras e antigas do mundo 
 Sua origem se deu no continente asiático 
 Expandiu-se para a Polônia, Inglaterra e Américas (EUA) 
 Brasil é um grande exportador desta raça 
 Cabeça em formato triangular com perfil côncavo 
 Olhos grandes, arredondas e salientes 
 Nariz dilatado 
 Ganacha arredondada CERNELHA DESTACADA E MUSCULOSA 
 Boca pequena 
 Pescoço alto e curvilíneo em sua linha superior 
 Garupa horizontal 
 Quando está em movimento, o rabo permanece levantado 
 Animal elegante e de grande resistência 
 Usado principalmente para hipismo rural, esportes hípicos e enduros 
 
 
 
 
PURO SANGUE INGLÊS: 
 Tem origem no cruzamento do Árabe e Bérbere (extinto ultimamente), 
com éguas inglesas nativas 
 A mistura de raças foi feita pela aristocracia britânica, que buscava um 
animal frágil e veloz 
 Considerada uma raça melhoradora que entrou na formação das principais 
raças modernas de cavalos de esporte 
 Presença de fronte ampla 
 Narinas elípticas e dilatas 
 Orelhas médias 
 Cabeça com perfil reto 
 Dorso reto e comprido 
 Lombo curto 
 Garupa e escápulas inclinadas 
 Cernelha destacada e musculosa 
 Canela curta 
 Cavalo de muita finura, beleza e classe 
 Joelhos baixos 
 Usado para corrida, salto, adestramento e concurso completo de 
equitação 
 
 
 
 
 
 
 
Equinos de tiro: TRAÇÃO 
Equinos de SELO 
ANGLO ÁRABE: 
 Origem na França, a partir do cruzamento do puro sangue árabe com o 
puro sangue inglês 
 Olhos grandes e expressivos 
 Porte médio para grande 
 Elegante, veloz, resistente, dócil e inteligente 
 Cabeça de perfil retilíneo ou ligeiramente côncavo 
 Usado para salto, adestramento e concurso completo de equitação, 
enduro e hipismo 
 
 
 
 
RAÇA PURA ESPANHOLA (ANDALUZ): 
 Cavalo de sela mais antigo do mundo ocidental 
 Origem na região ibérica 
 Possui cabeça de perfil reto ou subconvexa 
 Orelhas médias 
 Pescoço forte e arredondado na sua linha superior 
 Garupa arredondada com movimentos ágeis 
 Animal dócil e fogoso 
 Grande capacidade de aprendizado 
 Usado para enduros e adestramento 
 É considerado o eterno cavalo toureiro 
 
 
PURO SANGUE LUSITANO: 
 Considerado uma das raças mais antigo do mundo 
 Conhecido antigamente como bético lusitano, andaluz e finalmente 
lusitano 
 Cabeça com perfil sub convexo 
 Orelhas médias 
 Pescoço arredondado em sua linha superior 
 Animal dócil e ágil 
 Usado para salto, enduro, adestramento, equitação de trabalho e alta 
escola 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASILEIRO DE HIPISMO: 
 Surgiu no Brasil a partir da necessidade de se ter um animal próprio para 
prática de hipismo 
 Formado com as mais importantes linhagens europeias de cavalode salto, 
adestramento e exemplares de puro sangue inglês 
 Possui quartela curta 
 Cernelha destacada 
 Escápula inclinada 
 Pescoço médio bem destacado do peito 
 Cabeça média de perfil reto ou subconvexo 
 Cavalo leve, ágil, de grande porte e de grande altura 
 Possui excelente mecânica de salto e movimentos coordenados 
 Animal muito inteligente 
 Usado para salto, adestramento, concurso completo de equitação 
 
 
 
QUARTO DE MILHA (QM): 
 Originou dos EUA, através do cruzamento dos cavalos nativos, mustangs 
com puro sangue inglês 
 Cabeça pequena de perfil reto com fronte ampla 
 Pescoço piramidal com linha superior reta 
 Ganacha forte 
 Orelhas pequenas 
 Olhos grandes e bem afastado 
 Usado para corrida curta, provas funcionais, liga com gado e trabalho 
 Distância que este cavalo corre 402m / milha = 1608m (1/4 da milha = QM) 
 
 
PAINT HORSE: 
 Origem nos EUA, a partir de animais que não eram mais registrados na 
American Quarter Horse devido a presença de muitas manchas brancas no 
corpo 
 Mesmas características do quarto de milha, mas varia a pelagem e 
manchas espalhadas no corpo 
 Cavalo versátil 
 Tipos de paint horse: OVERO, TOBIANO, TOVERO = pampa 
 Usado para corrida curta, provas e liga com gado 
 
 
 
Cruzamentos: 
- um égua ¾ + 1 caranhão puro = 3+4=7 7+1=8 7/8 
- a partir da 5ª (31/32) geração no QM = já é considerado/registrado com Puro por 
cruza (PC) 
APPALOOSA: 
 Origem nos EUA, a partir dos cavalos nativos = mustangs, mantados, 
salpicados de branco 
 Usado antigamente pelos índios 
 Começaram a ser usado por possuir uma pelagem exótica = nevado, 
leopardo, mantado, pintado 
 Cruzamento de quarto de milha com puro sangue inglês 
 Orelha pequenas 
 Pescoço médio 
 Olhos grandes, mostram muito a esclerótica branca 
 Cabeça de perfil reto com fronte ampla 
 Dorso e lombo curtos 
 Garupa levemente inclinada 
 Membros fortes 
 Animal musculoso 
 Usado para corrida curta, provas e liga com gado 
 
 
 
CRIOULO: 
 Origem de Portugal e Espanha 
 Antigamente cruzavam com os cavalos nativos 
 Espalharam pelo continente sulamericano 
 Cabeça de perfil reto ou convexo 
 Olhos grandes e afastados 
 Crinas grossas 
 Orelha pequena 
 Pescoço de comprimento médio, ligeiramente convexo na linha superior 
 Peito amplo 
 Cernelha não muito destacada 
 Dorso curto 
 Garupa levemente inclinada 
 Membros fortes/musculoso 
 Animal inteligente e resistente 
 Usado para trabalho, passeio, liga com gado e provas
 
 
 
MANGALARGA: 
 Origem Brasil 
 Cruzamento do Andaluz da coudelaria alter com éguas nacionais (trazidas 
pelos colonizadores) 
 Separada em São Paulo e Minas Gerais = promovendo uma seleção 
diferenciada 
 Raça mais antiga na América Latina 
 Em São Paulo houve uma serie de infusão de diferentes sangues 
 Cabeça de perfil reto 
 Olhos grandes 
 Dorso médio 
 Garupa levemente inclinada 
 Cernelha não muito destacada 
 Quartela com mediana inclinação que lhe permite uma marcha trotada 
 Usado para enduro, esportes e passeio 
 
 
MANGALARGA MARCHADOR: 
 É uma cópia do mangalarga 
 Em Minas Gerais foram mantidos os cruzamentos originais com pouca 
infusão de sangue, tendo como base principal o andamento que se 
constitui na marcha batida de tríplice apoio 
 Cabeça de perfil retilíneo na fronte e sub-côncavo a retilíneo no chanfro 
 Orelha média 
 Olhos afastados, grandes e escuros 
 Garupa horizontal 
 Dorso e lombo curtos 
 Pescoço piramidal, forte e ligeiramente arredondado na linha superior 
 Andamento de marcha batida ou picada 
 Usado para enduro, passeio e esportes 
 
 
 
 
CAMPOLINA: 
 Raça marchadora nacional 
 Origem em Minas Gerais (Brasil) 
 Infusões de vários sangues foram feitas até se chegar ao campolina atual 
 Seu idealizador foi Cassiano Campolina, que cruzou uma égua de bom tipo 
com um reprodutor ibérico 
 Seu andamento é marcha batida ou picada 
 Animal de grande porte 
 Cabeça de perfil retilíneo na região da testa e retilíneo a subconvexo na 
região nasal 
 Orelhas de tamanho médio 
 Pescoço forte, comprido e rodado na sua linha superior 
 Dorso e lobos médios 
 Garupa levemente inclinadas 
 Usado para passeio, enduros, tração e cruzamentos de muares 
marchadores 
 
 
 
PÔNEI: 
 No Brasil surgiu no cruzamento da raça Shertland trazida da Inglaterra com 
animais trazidos da Argentina 
 Origem na Mongólia (onde a alimentação era quase indisponível) pelo 
cavalo de Platô 
 Animais rústicos 
 Três raças brasileiras: PIQUIRA, BRASILEIRA, MINI-HORSE 
 Animal de pequeno porte 
 Ideal equitação (contato com crianças) 
 
 
 
BRETÃO: 
 Origem na França 
 No Brasil foi introduzido pelo exercício 
 São Paulo expandiu com uma linhagem própria de Bretão 
 Animal forte e robusto 
 Cabeça proporcional ao corpo 
 Pescoço curto e encurvado 
 Corpo largo e grande 
 Predominância: pelagem alazão 
 Articulações pronunciadas 
 Animal de trabalho, tração e lazer 
 
 
 
 
 
PECHERON: 
 Origem na França 
 Características parecidas com o Bretão, mas o Pecheron é mais 
elegante 
 Predominância: pelagem tordilha 
 Usados para lazer, trabalho e tração 
 
 
 
FRIESIAN: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLYDESDALE: 
 
 Cavalos nascem sem rabo 
 Os potros fazem caudactomia 
 
 
MARAJOARA: 
 Ilha de Marajó 
 Anemia Infecciosa Equina (quase 100%) 
 Rústico e com cascos resistentes, enfrenta bem os campos alagadiços da 
ilha de Marajó. Apresenta um porte médio e proporcional, e musculatura 
definida. Seu temperamento é enérgico e ativo 
 Local de quarentena dos animais que vinham do exterior 
 
 PANTANEIRO: 
 Pantanal 
 Adaptados para climas alagados 
 Porte médio e extraordinária sobriedade e resistência ao trabalho extremo 
e contínuo. Possuem uma extraordinária dureza dos cascos e capacidade 
de pasteio de forragens submersas, durante o período de cheia. 
 
 NORDESTINO: 
 Nordeste 
 Sendo um animal de músculos fortes e cascos duros se mostra uma boa 
opção para a lida em fazendas. 
 Trata-se de um cavalo de porte médio e estilo rústico que pode percorrer 
até 70 km por dia. 
 O cavalo da raça Nordestino tem facilidade para se adaptar ao meio em 
que vive assim como as características da sua criação 
CAMPEIRO: 
 Raça bem antiga, mas com conhecimento novo da raça 
 Animais marchadores 
 Andamento: Marcha em quatro tempos, isto é, apoios desencontrados, 
proporcionando reações suaves e consequente conforto ao cavaleiro. 
Marcha em todas as suas modalidades, exceto o trote e a andadura. 
 Pelagens principais: Castanho, baio e tordilho, em todas as suas variações. 
 Cabeça: fronte retilínea e subconvexa. O chanfro, de retilíneo a 
subcôncavo. Orelhas medianas e ativas. Olhos vivos. 
 Pescoço: Delicado, mais comprido do que a cabeça, com implantação ao 
tronco bem definida, o que proporciona facilidade e leveza nos giros. 
 Tronco: Forte, com costelas arqueadas, traduzindo boa estabilidade à 
montaria e ao cavaleiro. 
 Garupa: ampla, suavemente inclinada, permitindo fácil arranque e sair 
imediatamente do alto para galope 
 Membros: Fortes e delgados, bem aprumados. 
 Aptidões: Pela característica de seu andamento, é indicado para passeio e 
lazer em longos percursos. É próprio para as lidas do campo, apresenta 
bom desempenho em esportes rurais, principalmente em disputas de laço. 
Chama a atenção por sua inteligência, docilidade e destreza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipo de andamento equino 
 
São as diferentes maneiras que o cavalo tem de se mover. 
 
 PASSO: É o andamento natural, a quatro tempos, marcado pela progressão 
de cada par lateral de pés. Quando o deslocamento começa com a perna 
posterior esquerda, a sequência é: posterior esquerda, dianteira esquerda, 
posterior direita e anterior direita. No passo calmo, os pés de trás tocam o 
solo adiantedas pegadas feitas pelos pés da frente. No ordinário, os 
passos são mais curtos e mais elevados, e os pés de trás tocam o solo atrás 
das pegadas dos pés dianteiros. No alongado, os pés de trás tocam o chão 
antes das impressões dos pés da frente. No livre, todo o esquema é 
prolongado. 
 É o andamento em que em momento algum o cavalo perde o 
contato direto com o solo. 
 Os pés pisam no chão em intervalos regulares de forma que se 
ouvem 4 (quatro) batidas 
 Passo é o andamento mais lento do cavalo. 
 
 
 TROTE: É o andamento simétrico, a dois tempos, em que um par diagonal 
de pernas toca o solo simultaneamente e, depois de um momento de 
suspensão, o cavalo salta apoiado no outro par diagonal. Por exemplo: no 
primeiro tempo, o pé anterior esquerdo e o pé posterior direito pousam 
no solo juntos (diagonal esquerda). No segundo tempo, o pé dianteiro e o 
pé traseiro esquerdo pisam juntos (diagonal direita). No trote o joelho 
jamais avança à frente de uma linha imaginária perpendicular ao topo da 
cabeça do animal até ao solo. As estilizações supremas do trote são o 
piaffer, em que o cavalo, sem avançar fica batendo no chão, trotando 
parado, alternadamente, com os pés dianteiros e a passagem, em que ele 
se desloca para o lado, trocando os pés, sem avançar. 
 É o andamento saltado, durante o qual o cavalo pisa 
alternadamente no solo, dois membros situados em diagonal. 
 Este movimento em diagonal é de forma que se percebem apenas 
duas batidas. 
 Trote é mais rápido que o Passo. 
 
 CÂNTER (GALOPE CURTO): O Cânter é o andamento a três tempos, em que 
o cavalo avança com a perna dianteira direita quando gira para a direita e 
vice-versa. Quando o cavalo tenta virar para a esquerda avançando com a 
perna dianteira direita, portanto, a do lado de fora no movimento, esse 
avanço é chamado um ‘avanço falso’ ou cânter com a perna errada. A 
sequência de pisadas que dão as três batidas rítmicas no chão são, quando 
o movimento se inicia com a perna dianteira direita: posterior esquerda, 
esquerda diagonal (em que as pernas dianteiras e traseira esquerda, tocam 
o solo simultaneamente) e, por fim, perna dianteira direita – dita ’ de guia’. 
 
 
 GALOPE (PLENO): Galope é o mais rápido dos quatro andamentos naturais. 
Descrito habitualmente como um andamento há quatro tempos, sofre 
variações na sequência de acordo com a velocidade. Com a perna dianteira 
direita na liderança, a sequência de pisadas é a seguinte: posterior 
esquerda, posterior direita, dianteira esquerda, dianteira direita, ao que se 
segue um período de suspensão total, em que todos os pés estão no ar. 
Um puro sangue inglês galopa a 48 km/h ou mais. O pé mais avançado 
toca no chão em linha como o nariz, mesmo que, estirada a perna ao 
máximo, o pé fique no ar à frente dessa linha. 
 É o andamento rápido, em que o cavalo executa pequenos saltos 
que se percebe claramente. 
 Há o galope da mão direita e da esquerda. 
 Neste movimento percebe-se normalmente 3 (três) batidas. 
 Galope é o andamento mais rápido do cavalo. 
 
 Salto: 
 É um andamento que se inicia com um galope normal, de tal forma 
que a fase de suspensão (salto) começa no momento que os 
membros deixam o solo. 
 Os apoios dos membros anteriores se separam dos membros 
posteriores quando o movimento do salto. 
 Salto por cima de um obstáculo não difere de salto executado num 
galope normal. 
 
 
 
Vacinação 
Não existe programa de vacinação padronizado para os equinos e é de 
responsabilidade do veterinário planejar um plano de acordo com as necessidades 
de cada criatório. “O protocolo pode variar conforme o tipo de criação, a 
localização geográfica do haras e devido a casos de surtos ou epidemias de 
doenças infectocontagiosas”. 
Com o aumento do número de provas e eventos equestres por todo o país, 
elevou-se a frequência de trânsito e aglomeração de animais e, 
consequentemente, a disseminação de doenças. Assim, é de grande importância a 
implantação de um programa de vacinação adequado para a prevenção das 
enfermidades. “As vacinas que utilizamos na rotina para equinos são: Raiva, 
Influenza, Tétano, Encefalomielite (dos tipos Leste e Oeste) e Rinopneumonite 
(aborto equino a vírus)”, elenca o veterinário. Esquema de vacinação utilizado em 
equinos: 
VACINA POTRO ADULTO ÉGUA PRENHE 
Tétano 1ª dose na 
desmama, 2ª 
dose depois de 30 
dias 
Anual Anual 
Influenza 1ª dose na 
desmama, 2ª 
dose depois de 30 
dias 
Anual Anual 
Encefalomielite 1ª dose na 
desmama, 2ª 
dose depois de 30 
dias 
Anual Anual 
Raiva 1ª dose na 
desmama, 2ª 
dose depois de 30 
dias 
Anual Anual 
Rinopneumonite 1ª dose na 
desmama, 2ª 
dose depois de 30 
dias 
1 dose a cada 6 
meses 
5º, 7º, 9º meses 
de gestação 
 Observações: 
I. Animais que nunca foram vacinados: aplicar 2ª dose 30 dias após a 1ª; 
 
II. Nos potros, depois do esquema inicial, fazer reforço aos 12 meses de idade 
e, posteriormente, seguir o mesmo desenho dos equinos adultos; 
 
III. Nas éguas gestantes: uma dose de reforço (contra Tétano, Influenza e 
Encefalomielite) pode ser feita 30 dias antes do parto para aumentar os 
níveis de anticorpos no colostro e, consequentemente, para o potro nascer 
com imunidade maior contra tais doenças, 
 
IV. Em nossa rotina, além destas vacinas preconizadas para as éguas 
gestantes, fazemos tratamento preventivo contra aborto por Leptospirose, 
que consiste em duas aplicações do antibiótico Estreptomicina (12,5g) no 
3º e no 6º meses de gestação. 
 
Um fator muito importante é com relação à manutenção das vacinas sobre 
refrigeração em temperatura adequada, tanto no armazenamento quanto no 
transporte, e durante a utilização. “As instruções devem seguir as recomendações 
do fabricante, pois se houver alguma falha nestes procedimentos pode ocorrer 
perda na eficácia”. 
No momento da vacinação, o cavalo deve estar livre de vermes e carrapatos. 
“Se vacinarmos um animal com algum desequilíbrio nutricional ou hormonal, a 
resposta à vacinação pode não ser eficiente e o equino continuará com risco de 
contrair a doença”, diz o profissional. Animais com febre, infecção ou virose 
também devem esperar completa recuperação para serem vacinados, pois estas 
condições podem diminuir o efeito da vacina. 
É de suma importância a implantação de programa de vacinação adequado em 
equinos para prevenção e controle de enfermidades. O proprietário deve estar 
ciente de que a vacina serve para minimizar os riscos da infecção, mas não é capaz 
de prevenir patologias em todas as circunstâncias. “A ideia de que a vacinação 
protege contra doenças deve ser acompanhada de um bom manejo sanitário e 
alimentar, ou seja, devemos trabalhar com o conceito de excelência nos cuidados 
básicos e não vacinar pura e simplesmente”. 
 
Aprumos 
Aprumos é a exata direção que têm os membros, com relação ao solo, de modo 
que o peso corporal do cavalo seja regularmente distribuído sobre cada um 
daqueles membros. 
O equilíbrio do cavalo é verificado sempre que uma vertical baixada de seu 
centro de gravidade cai dentro da base de sustentação, espaço este limitado pelas 
linhas que ligam as extremidades inferiores dos membros. 
Quando os membros são irregularmente aprumados, os pés sofrem ruína 
prematura e, prejudicam os andamentos e diminuem a resistência do animal. 
Para se avaliar corretamente o aprumo do cavalo, o animal deve estar em estação, 
sobre um terreno plano e horizontal e com o apoio completo dos membros 
formando um paralelogramo retangular. 
 
APRUMOS REGULARES: 
 Membros Anteriores 
 PERFIL – Deverá partir da articulação escápulo-umeral, na sua porção 
mais anterior e descer paralelamente ao membro, tocando o solo a 
cerca de 10 cm à frente da pinça do casco. Tirada do centro de 
sustentação da espádua sobre os membros anteriores, passar pelo 
meio do braço e tocar o solo pelo meio do casco como se o dividisse 
lateralmente em dois. (figura ao lado). FRENTE – Esta linha é uma vertical baixada da ponta da espádua ao 
solo. Dividir teoricamente o joelho, a canela, a quartela e o casco em 
partes iguais. 
Membros Posteriores 
 VISTO DE PERFIL -baixada da ponta da nádega, tangenciando o jarrete, 
tocar o solo atrás dos talões. Baixada da soldra, toca o solo a cerca de 
10 cm adiante do casco. É a linha baixada da articulação coxo-femural, 
quepassa pelo centro da perna e toca o solo, dividindo o casco pelo 
meio. 
 
 VISTO DE TRÁS – baixada da ponta da nádega ao solo e dividir, a partir 
do jarrete, as regiões ao meio, ficandoentre os cascos uma distância 
igual a largura destes. 
 
 
 
 
 
 
 
APRUMOS ANORMAIS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aprumos – Slide 
Entende-se por aprumos a exata posição que têm os membros, 
com relação ao solo, de modo que o peso corporal do cavalo seja 
regularmente distribuído sobre cada um daqueles membros. 
É a posição anatômica onde os membros seguem em equilíbrio e o 
seu centro de apoio está na mesma linha vertical do seu centro de 
gravidade. 
É a relação natural das partes ósseas e das articulações dos 
membros dos equinos. 
A correção de aprumo significa mudança permanente do 
conformação e não pode ser feita em cavalos maduros. 
Essas tentativas de correção em equinos adultos causam 
manqueiras imediatas, assim, como, defeitos permanentes em longo 
prazo. 
Correção deve ser feita em até 6 meses de idade. 
Consequências: 
 Desgaste irregular e excessivo de articulações 
 Lesões de tendão 
 Lesões musculares 
 Fratura óssea 
 Desgaste irregular de casco 
 Baixo desempenho atlético 
 Hereditariedade 
 
 
 
Vista lateral: 
 Para verificar o aprumo correto da vista lateral deve se 
traçar uma linha imaginária 
 Anteriores: a partir do centro da paleta, percorrendo o 
membro até o talão 
 Posteriores: a linha deve sair paralelamente à nádega 
acompanhando jarrete, canela e o boleto. 
 
 
 
 
Vista Cranial: 
 Partir do centro de sustentação da escápula sobre os membros 
anteriores, passa pelo meio do braço e tocar o solo pelo meio 
do casco como se dividisse lateralmente em dois 
 
Vista Caudal: 
 Baixada da ponta da nádega (isqueo) ao solo e dividir, a partir 
do jarrete, as regiões ao meio, ficando entre os cascos uma 
distância igual à largura destes. 
 
 
Anteriores vista lateral: 
 Ideal: 
 
 
 
 
 
 Sobre-si ou debruçado: 
 
 
 Acampado: 
 
 
 Ajoelhado: 
 
 Transcurso: 
 
 
Posteriores vista Lateral: 
 Ideal: 
 
 
 Sobre-si: 
 
 Acampado: 
 
 
 Curvilhado ou sickle: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anteriores vista Cranial: 
 Ideal: 
 
 
 Mãos para fora: 
 
 
 Mãos para dentro: 
 
 Joelhos para dentro: 
 
 
 Joelhos para fora: 
 
 
 Tudo para dentro ou zambiro: 
 
 Tudo para fora ou Cambaio: 
 
 Joelhos para dentro e canela para fora ou mãos de banquinho: 
 
 
Posteriores vista Caudal: 
 Ideal: 
 
 Jarrete aberto: 
 
 
 Jarrete fechado: 
 
 
 Jarrete de vaca: 
 
Angulação de Casco: 
 
 
 Anteriores: 40º a 45º 
 Posteriores: 50º a 55º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manejo de Haras 
Há milhões de anos atrás, os cavalos viviam soltos, selvagens e 
selecionados naturalmente (os mais fortes sobreviviam); o surgimento do ser 
humano proporcionou a domesticação dos equinos. 
A partir daí começaram a surgir os criadores (pessoas que trabalham com a 
criação dos animais), tem procurado o máximo da sua eficiência e performance, 
assim também como melhores resultados e diminuição dos riscos relacionados a 
criação. 
 Um bom manejo no local de cavalos (haras) vai ajudar a ter estes 
resultados esperados da criação! 
 Manejo sanitário 
 Manejo nutricional 
 Manejo reprodutivo 
 
 Manejo sanitário: 
Aspectos sanitários relacionados a equideocultura: 
I. Enfermidades parasitárias 
II. Enfermidades infecciosas 
III. Higiene e saúde 
- prevenção é melhor do que saber cuidar! 
I. Enfermidades parasitárias: alta carga parasitária pode ocasionar cólica 
equina e o animal pode falecer 
- endoparasitas: interno do animal 
 Controle parasitológico periódico (importantíssimo para saber qual a 
incidência dos endoparasitos nos animais) 
- MAC MASTER (conta ovos por grama das fezes do animal) = máximo 300 
ovos por grama nos cavalos 
- vermífugos a cada 60 dias (teoria) = animal infesta o verme na ingestão do pasto, 
há a liberação dos ovos, estes ovos que faz a contagem, tornam-se larvas (L1, L2, 
L3) = este ciclo dura em torno 60 dias 
- utilizar um princípios ativos eficiente/fábrica confiável 
- começar a vermifugação a partir do primeiro mês de vida (pois existe infestação 
trans-placentária e matar o potro) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de vermífugo: 
1. Estrongelídeos (vermes redondos) 
 Benzimidazóis: 
 Mebendazole 
 Fenbendazole 
 Oxibendazole 
 Thiabendazole 
 Albendazole 
 
 Não benzimidazóis(lactona macrociílicas): 
 Família da Avermectinas: 
 Ivermectinas 
 Abamectinas: (exceção = não pode ser dada para bezerros menores de 4 
meses = pois pode causar reação neurológica) 
 Moxidectina 
** os equinos não apresentaram ainda resistência a esta droga, os bovinos já! 
** pode ocorrer rodízio de drogas para não causar resistência 
 Ivermectina + praziquantel também existe no mercado 
 
2. Cestódeos (vermes chatos) 
 Pirimidinas: pamoato de pitantel 
 Praziquantel 
 
 Triclorfon (neguvon) = não tem muita eficácia com os estrongelídeos e 
nem com os cestódeos, mas grande ação com os oxiurus (anus) 
 ÚNICO VERMÍFUGO QUE NÃO PODE SER DADO PARA ÉGUA 
PRENHE 
 
 Normalmente os vermífugos é dado via 
oral nos equinos, mas agora produziram 
forma líquida 
Pode dar um vermífugo injetável de bovino com o mesmo princípio ativo 
(eficiente) para um equino? Não se deve! Tem eficácia sim do vermífugo contra o 
parasita interno, mas faz um estrago na mucosa da boca, esôfago, estômago e 
intestino do animal!! 
- aborto nas éguas prenhas 
- animais lacrimejarem de dor 
 
Valor de 
eficiência grande! 
Corre o risco desta droga 
não ter eficácia 
Quais são os cuidados que devemos ter para dar um vermífugo para um cavalo?? 
- não precisa ser em jejum, mas não pode ter nenhum alimento na boca do animal 
- cabeça levantada para ver se o animal engoliu o vermífugo 
 
 
** quando sã secretados nas fezes, a infestação está muito grande! 
** corre o risco de obstruir os vasos que irrigam o intestino (mesentério) e causar 
cólica 
 
- ectoparasitas: externo do animal 
 Carrapato: 
- Amblyomma cajennense (carrapato estrela) babesiose 
- Anocentor nitens (carrapato da orelha) erliquiose 
- banho de carrapaticida 
 
 Pulga (acidentes = feno estocado com cães dormindo em cima e dava de 
alimento cheio de pulgas para o cavalo) 
 Sarna (não é comum, provável que seja fungo!) 
 Berne = larva da mosca (os equídeos possuem pele fina, pode ser que hora 
que apertar o berne, ele morre dentro do animal, causando um abcesso 
por ser um corpo estranho e provocar uma infecção; deixar ele fica bem 
maduro e retirar com uma pinça) 
 Miíase = larva da mosca (pomada cicatrizantes e repelentes na ferida do 
animal) 
 Fungo (condição básica: umidade e calor) 
 
II. Enfermidades infecciosa: 
- prevenção melhor que tudo!! 
 Vacinas 
 
Quais as principais enfermidades que devemos prevenir 
vacinando os equinos?? 
 
- vacinas começam a vacinar com 4 meses (o sistema imunenão está 
maduro/pronto para estas enfermidades) 
- potro se infecta antes, pois não houve a prevenção correta na mãe do animal 
(anticorpos vão todos para o colostro) 
- após a 1ª dose, reforço em 30 dias 
 - vacina na égua: terço final da gestação, mas não tem a necessidade se você ter 
um controle regular da vacina na égua 
 
 Tétano (bactéria libera toxina) 
 Influenza equina (gripe) 
 Encefalomielite equina 
 Adenite equina (garrotilho) = estreptococos equus 
 Leptospirose (urina do rato) 
 Raiva 
 Herpesvirose equina (causa aborto equino à vírus e 
rinopneumonite) = 3º, 5º e 7º meses de gestação para cada 
gestação 
 Rhodococus (enfermidade que acomete os potros de até 3 meses 
de vida) = vacina argentina!! 
 
III. Higiene e Saúde: 
 Do animal: 
 Pelos (se os pelos estiverem opacos, animal pode estar doente) 
 Cascos (broca, defeitos de aprumos, laminite) = casqueamento 
 Orelhas (carrapatos) 
 Narinas (sempre limpa para que não possa provocar bloqueio 
nasolacrimal) 
 Crina (carrapato) 
 Rabo 
 
 Do habitat: 
 Pasto 
 Piquete sem buraco, galho, lata, arame... 
 Baia 
 Cocho (arredondado para não machucar o animal) 
Babesiose: cai na 
corrente 
sanguínea e 
destrói as 
hemácias 
(ruptura) 
** as cercas devem ser de madeiras lisas (sem ferpas), com arame liso ou farpado 
(muito bem feita para que não haja acidentes) 
 
 Água: 
 Limpeza frequente (cavalo adulto ingere 20 a 30 litros de água) 
 Não colocar cocho muito grande e sim fazer a limpeza e troca de água 
diariamente!! 
 
 
 Manejo nutricional: 
1. Concentrado proteico (ração) – pode fazer ou comprar a ração, 
mas precisa estar balanceada!! 
 Proteínas: para adultos 12 a 14% (potro: 18 a 21%) = 
depende da exigência do cavalo 
 Cálcio 
 Fósforo 
 Valores de energia (potros não podem ter muita energia 
na ração, pois causa epifisite = crescimento dos ossos); 
(égua prenha não precisa de muita gordura) 
 Matéria fibrosa: auxilia na digestão dos alimentos 
 Umidade 
 Vitaminas 
 Aminoácidos 
 Minerais 
 
 Tipos de ração: 
- farelada: pode causar problemas respiratórios em 
equinos 
- perenizada: em grãos mais em cilindros (sem pele) 
- extrusada: em grãos (parece de cachorro) 
- misturadas: grãos + aveia + milho 
- laminados: só achata o alimento (comum em aveia e 
milho) 
- melaçada: com melaço de cana (animais mais atletas que 
precisam de mais energia) 
 
2. Boa mineralização/sal comum (patologia: cara inchada) 
 Sal específico para cavalos 
 Diferentes de bovinos 
 Relação de quantidade correta de fosforo e cálcio (abaixo 
de 1:1 reduz a absorção de cálcio = desbalanceamento) 
 Cara inchada: aumento de volume na matriz óssea no 
rosto do cavalo (tem como resolver, mas o prognostico 
não é certeza se volta ao normal) 
 Cavalo não pode lamber o sal proteinado bovino: tem 
ureia (é toxica para cavalo) 
 Toxica também para cavalo: moenzina 
 
3. Fibra de boa qualidade: 
 Feno = capim desidrato (pode molhar) 
 Alfafa seca/desidratada 
 Verde fresco 
 
4. Suplementação vitamínica: 
 Crescimento dos potros; 
 Aumento da condição corpórea; 
 Para pelos e cascos; 
 Vitamina C para articulação; 
 Calmantes; 
 Hemorepositores, etc... 
 
5. Local de estocagem dos alimentos: 
 Estrado para ficar acima do chão 
 Evitar animais contaminados (rato, insetos) = leptospirose 
causa aborto!! 
 Evitar a umidade 
 Não relar as rações/feno na parede 
 
6. Como devemos alimentar os equinos? 
 Sal mineral: liberado (autolimitante) 
 Concentrado proteico: 1% do peso vivo na manutenção 
 Concentrado proteico: 1,5% do peso vivo quando o animal 
tem exigência 
 Fibra: 1% do peso do vivo na manutenção 
 Fibra: 1,5% do peso vivo quando o animal tem exigência 
**** O concentrado precisa ser divido em partes (até 3kilos de ração de uma vez, 
então se o cavalo pesa 600kg – 6 kg divido em 2 ou 3 vezes ao dia) 
 
 
 
 
 Manejo reprodutivo: 
 Estação de monta: 
- período favorável para que tenhamos o máximo de 
eficiência/performance/melhores resultados/menos riscos 
- agosto a janeiro (primavera/verão) 
- égua é poliéstra estacionária: durante uma estação/período ovula várias vezes 
- vários cios 
- condições favoráveis: alimentação, raios solares, ovulações regulares, 
concentrações de nascimentos 
- indivíduos: 
 Garanhão: reprodutor, fisiologicamente atinge a maturidade sexual aos 
3anos de idade 
 Égua: reprodutora, fisiologicamente atinge a maturidade sexual aos 
3anos de idade 
** na prática, o macho está pronto para se reproduzir quando os testículos 
descerem para a bolsa escrotal 
 ** na prática, a égua a partir de 2 anos os óvulos já podem ser coletados para ser 
usado nas biotecnologias da reprodução e fecundados, isso sem prejudicar o 
desenvolvimento da égua 
 
Rotina da estação de monta: 
 Rufiação: é o contato direto entre um macho inteiro (não castrado – 
possui libido) e a égua, para demonstrar se a mesma está em um período 
favorável à reprodução = cio (provável se vai ovular) 
- pode ser feito por um próprio garanhão (ideal não estar 100% livres – ter 
uma cerca no meio por exemplo = segurança para os dois animais) 
- animais de pequeno porte 
- animais sem muito valores comerciais 
 
- éguas falhadas: diariamente (são éguas que na estação de monta passada 
não emprenharam) 
- potras de 1ª cobrição: diariamente (1º período de monta) 
- éguas paridas: a partir do 5º dia pós parto (a égua depois que parir, 
demora de 5 a 7 dias para voltar a ter cio) 
 
 Cio: período favorável à reprodução 
- produção/amadurecimento dos óvulos 
- sinais de cio: 
 Cauda erguida 
 Agacha nos posteriores (melhor angulação para a penetração do 
cavalo) 
 Urinando frequentemente (hormônio estrógeno contrai a bexiga) 
 Contrações da vulva 
 Vulva hiperêmica (mais vermelha) 
 Duração do cio: 5 a 7 dias 
 Intervalo de cios: 22 dias 
 Controle folicular: palpação da égua para tentar ver em qual 
período ela vai ovular 
 Cio silencioso: égua entra no cio e não apresenta nenhum sinal, 
pela falta de estrógeno (fisiologicamente produziu e amadureceu o óvulo e 
ovula no final cio) 
 Cio do potro: cio que logo depois que égua parir, 5º dia começa a 
rufiar, pois ela já pode entrar em um novo cio (involução uterina – os 
hormônios ligados neste processo = 48 horas 70% do útero está involuido) 
 Cio de encabelamento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos protos o crescimento 
ósseo para quando atingem 2 
anos e meio 
Milho e aveia = energia e fibra 
e pouca proteína 
- animais adultos sim e potro 
cuidado 
Resumo: 
- quando a égua entra no cio, o hormônio ESTRÓGENO que demostra os sinais do 
cio 
- quando a égua emprenha, quem mantem a gestação é o hormônio 
PROGESTERONA 
- progesterona é produzida até o 4º mês de gestação no corpo lúteo (ovário) 
- a partir do 4º mês passa a ser produzida na placenta 
- para essa mudança na produção no local da progesterona, precisa ter uma 
diminuição da progesterona pelo corpo lúteo e a placenta começar a aumentar 
esta produção 
- se a diminuição do corpo lúteo cair rapidamente e a placenta não consegue 
equilibrar rápido, a hipófise da égua identifica este grau muito baixo e faz fedbak 
negativo (entra no período favorável a reprodução), libera na corrente sanguínea o 
estrógeno e a égua começa a apresentar sinais de cio 
 Cobertura: arrumar um garanhão para cobrir a égua 
1) Local da monta 
- não ser em baias 
- local aberto e sem coisas pertos para não ter risco (buraco, 
arame...) 
 
2) Contenção da égua 
- cuidado dobrado se tiver potro com a égua!!! (Segurar o potro na 
frente da mãe e longe da monta) 
- cabresto, pito ou cachimbo 
- polainas amarradas nos posteriores amarradas juntos aos 
posteriores 
 
 
 
- enfaixar o rabo (para não entrar crina ou sujividades na vagina) 
- lavar a vulva antes 
- firmar a égua (pois o garanhão pode machucar,emburrar a égua) 
 
3) Como levar o garanhão para a égua 
- educar o cavalo para ser garanhão: 
- a maioria das montas é do lado esquerdo 
- cabresto 
- encaminhar até a égua em ângulo de 45º 
- antes da monta, deixa eles se cheirarem, namorar (do focinho até 
a vulva) 
- verificar a ereção do pênis 
- se necessário: auxiliar na monta 
- tomar cuidado com ferradura 
 
 
 
4) Verificar se o garanhão ejaculou 
- falta de sêmen/espermatozoide 
- contração da musculatura da garupa (fica sanfonando) 
- movimentação da cauda dos garanhões 
- após o desmonte o pênis deve estar relaxado e glande dilatada 
 
Manejo de cobertura à campo: 
 No período de cio quantas coberturas deve se fazer sem a palpação e o 
intervalo? 
- sêmen ejaculado (fresco/natural): dura em média em torno de 48horas 
no útero da égua 
- cio é entre 5 a 7 dias 
- depois de ovulado o sêmen fica 8 horas no terço médio da tuba uterina 
- ovulação da égua que ocorre no final do cio dura em torno de 24horas 
(antes do término do cio) 
- na prática: deve se fazer 3 coberturas em dias alternados (uma única 
monta) 
 
Tecnologia de reprodução: 
 Inseminação artificial 
 Transferência de embrião (em média de 8 dias da ovulação para transferir 
para a égua receptora) 
 
Depois da cobertura: 
 Diagnostico de gestação: 
- ultrassonografia (14º após a ovulação, já vê se está prenha) = reto 
- palpação retal (25º após a ovulação, já vê se está prenha) = reto 
 
 Gestação: 
- 11 meses 
 
 Parto: 
- égua na maioria das vezes cria à noite (defender o potro de possíveis 
predadores) 
- próximo ao parto: o úbere fica mais arredondado, aumenta o dobro do 
tamanho, o ventre fica maior 
- na última semana: a garupa fica relaxada e a vulva maior e mais relaxada 
- nos dias que antecedem o parto a gotas de leite nos tetos 
 
 
Está errado esta imagem, pois as 
cordas não podem ser amarradas 
assim (lateralmente) 
Assim aumenta o risco, pois pode 
enrocar a pata do garanhão nas 
cordas quando acabar o momento 
de monta! 
As cordas precisam ser amarradas 
cruzadas (pé esquerdo amarada 
no lado direito e vice versa, em 
forma de X 
 
 Potro: 
- uma hora depois do parto, o potro precisa ficar de pé e procurar o teto para 
mamar o colostro 
- se não ficar de pé até uma hora, possui indícios de patogenia de neonatos 
- cuidar da respiração para não ficar sufocado com a placenta 
- cordão umbilical rompe perto do abdômen do potro 
- precisa queimar o umbigo de iodo forte ou produtos específicos 
- queimar até cair o umbigo (média em 7 dias) 
- precisa fazer defecação (a 1ª defecação chama mecônio) 
- 1ª mamada: colostro (6 horas, 12 horas já não tem colostro) 
- desmame: 4 a 6 meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem e Evolução 
 
Esses animais ajudaram a romper barreiras, aproximar enormes 
distâncias e conectar diferentes povos. Além disso, abasteceram 
civilizações inteiras com suplementos essenciais à sobrevivência. 
A origem e evolução do cavalo revela que esses animais foram 
capazes de desenvolver magníficas habilidades de sociabilidade e 
convivência, ao ponto de criar um laço histórico com o ser humano. E 
isso permitiu a sobrevivência de ambas as espécies. 
No entanto, nem sempre esse animal foi chamado de “cavalo”. O 
primeiro termo latino usado para denominar essa espécie animal foi 
“equus”. O latim tardio popularizou o termo “caballus”, que tem raízes 
celtas e significa “cavalo castrado”. 
Quanto ao termo “égua”, utilizado para denominar as fêmeas, ele 
deriva de “equa”, feminino de “equus”. 
A princípio, acreditava-se que os cavalos domésticos pertencessem 
a uma espécie diferente da dos seus parentes selvagens. Por isso, em 
meados de 1758, Lineu incluiu os cavalos domésticos na espécie Equus 
caballus, enquanto que os cavalos selvagens já eram classificados 
dentro da espécie Equus ferus. 
Posteriormente, a ciência demonstrou que os cavalos selvagens e 
domésticos pertenciam à mesma espécie. As diferenças de fisionomia 
e personalidade eram motivadas pelos processos de evolução 
diferentes e adestramento específico. 
É por isso que atualmente todos os cavalos estão reunidos na 
mesma espécie e recebem o nome científico de Equus ferus caballus. 
 
Os primeiros relatos da criação e domesticação do cavalo datam de 
meados do ano 3500 a.C., na região que hoje pertence ao Cazaquistão. 
As pesquisas arqueológicas permitiram supor que o primeiro 
antepassado do cavalo viveu há mais de cinquenta milhões de anos. 
 
 Eohippus (ou Hyracotherium): 
Assim é conhecido o mais antigo antepassado do cavalo. Na 
verdade, a reconstrução de seu esqueleto o torna mais parecido com 
um pequenino cão. Seu corpo tinha entre vinte e quarenta 
centímetros de altura. Ele tinha um rosto curto e as cavidade dos olhos 
estavam centralizados no rosto. 
Esses fósseis foram encontrados no estado norte-americano do 
Oregon e nos sedimentos do Eoceno do estado de Wyoming, nos 
Estados Unidos. Supõe-se que ele tenha aparecido pela primeira vez 
há mais de 55 milhões de anos e tenha se espalhado pela América do 
Norte e Eurásia. 
 
 Mesohippus 
Seu nome significa “cavalo intermediário” (ou “cavalo do meio”). 
Supõe-se que representou a transição da espécie primitiva ao cavalo 
moderno. A partir dele aparecem os dentes com coroas altas que lhe 
permitem pastar ervas, folhas e brotos, e com isso começam a 
apresentar um melhor estado de saúde. 
Os fósseis foram encontrados no Canadá e nos estados norte-
americanos do Colorado, Nebraska e Dakota. Eles viveram há 
aproximadamente 37 milhões de anos. 
 
 Miohippus 
O surgimento do Miohippus marca a primeira ramificação 
horizontal da árvore genealógica do cavalo. Isso significa que começa a 
acontecer a diversificação das raças. 
Ocuparam de maneira vasta territórios no Oligoceno, sobretudo, a 
região da Flórida e Oeste dos Estados Unidos. Eles viveram há mais de 
32 milhões de anos. 
 
 Parahippus 
Conservavam características primitivas, como os três dedos nas 
patas, mas apresentaram uma importante mudança de habitat. Supõe-
se que surgiram há mais de 24 milhões de anos. 
 
 Merychippus 
É o primeiro antepassado que apresenta uma aparência 
semelhante à do cavalo moderno. Embora as patas continuassem 
tendo três dedos, o rosto e as mencionadas patas já eram alargados. O 
que representou a possibilidade de migrarem por longas distâncias e 
aperfeiçoarem as técnicas de pastoreio para alimentação. 
 Pliohippus 
É considerado o avô do cavalo. Ramificou-se de maneira ampla, 
dando origem a diversas raças que ocuparam todo o continente. Eles 
viveram entre seis e doze milhões de anos atrás. 
 
 Dinohippus 
É o parente direto do gênero Equus, que engloba cavalos, zebras e 
asnos. Os fósseis foram encontrados na América do Norte, mas supõe-
se que ocuparam também a Europa, Ásia e América do Sul. Eles 
viveram entre cinco e treze milhões de anos atrás. 
 
 Equus 
Foi o único gênero da família dos equinos que sobreviveu graças à 
sua capacidade adaptativa. Supõe-se que o primeiro espécime surgiu 
há cinco milhões de anos. Foram encontrados fósseis em todos os 
continentes, com exceção da Austrália e Antártica. 
O Equus acompanhou a humanidade em guerras, migrações, 
cultivos, esportes, viagens, e terapias médicas há mais de 3,5 mil anos. 
Ele representa a adaptação mais bem-sucedida no processo de origem 
e evolução deste belo animal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dentição 
Os dentes são elementos principais pra conseguir determinar, com 
segurança, a idade aproximada, dos cavalos. 
A avaliação da idade é importante pois, muitos animais não tem registro 
oficial e, são negociados a base da idade aproximada.O cavalo adulto possui 40 dentes e a égua 36, normalmente, assim distribuídos: 
12 incisivos 
6 superiores 
6 inferiores 
4 caninos, em geral ausentes na fêmea 
24 molares distribuídos igualmente nas duas arcadas. 
 
O potro, macho ou fêmea, apresenta apenas 24 dentes, todos caducos. 
12 incisivos 
12 molares 
Esqueleto da queixada do cavalo 
 
 
 
 
 
Os dentes de leite são menores e mais brancos que os dentes 
permanentes e possuem um colo ou linha de estrangulamento em seu terço 
médio. 
 
Com o desgaste, devido à mastigação, os dentes também mudam seu arco 
incisivo que, visto de perfil, é arredondado no animal jovem e vai se tornando 
alongado à medida que o animal envelhece. 
 
 
 
1º período – Erupção dos caducos 
 
Pinças – até o fim da 1ª semana 
Médios – no fim do 1º mês 
Cantos – no 6º mês, alcançando o nível dos demais até o 10º mês 
A partir dos 2 anos de idade os animais passam a fazer a troca dos dentes de leite 
pelos permanentes 
 
2º Período – Rasamento dos caducos 
Pinças – com 1 ano 
Médios com 1 1/2 anos 
Cantos – com 2 anos 
 
 
 
Pinças – surgem aos 2 1/2 anos e estão crescidos aos 3 
Médios – surgem aos 3 1/2 anos e estão crescidos aos 4 
Cantos – surgem aos 4 1/2 anos e estão crescidos aos 5 
 
 
 
4º Período – Rasamento dos definitivos 
Pinças – aos 6 anos 
Médios – aos 7 anos 
Cantos – aos 8 anos 
 
 
 
 
 
5º Período – Arredondamentos 
Pinças – aos 9 anos 
Médios – aos 10 anos 
Cantos – entre 11 e 12 anos 
 
 
 
6º Período – Triangularidade 
Pinças – aos 14 anos 
Médios – aos 15 anos 
Cantos – entre 16 e 17 anos 
Neste período, poderá se notada novamente a “cauda de andorinha” e caracteriza-
se também pelo nivelamento de todos os incisivos. A partir daí então, os dentes 
vão se tornando biangulares e fica cada vez mais difícil calcurar a idade do animal. 
 
 
 
7º Período – Biangularidade 
Pinças – aos 18 anos 
Médios – aos 19 anos 
Cantos – aos 21 anos 
 
 
 
Um defeito grave de dentição, em consequência da posição incorreta dos 
maxilares, observado com frequência em nossos pôneis é o chamado 
“prognatismo”, que pode ser inferior ou superior, onde as arcadas não se ajustam.

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