Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. Sinal de Cruveilhier-Baumgarten: na presença de obstrução ou resistência ao fluxo sanguíneo da veia porta, há recanalização da veia umbilical e circulação colateral superficial na parede abdominal, com fluxo centrífugo em relação a cicatriz umbilical (circulação portal do tipo caput medusae). A ausculta das calibrosas veias de circulação colateral revela um zumbido venoso, constituindo o sinal de Cruveilhier- Baumgarten. Síndrome de Cruveilhier-Baumgarten 2. Sinal de Blumberg: dor à descompressão brusca no ponto de McBurney. Indica irritação peritoneal e está fortemente associado com apendicite 3. Sinal de Aaron: é a dor sentida no espigástrio ou précordio quando se pressiona o ponto de McBurney ou a fossa ilíaca direita. Esse sinal sugere apendicite aguda. 4. • Sinal de Rovsing: dor no quadrante inferior direito à palpação do quadrante inferior esquerdo. Utilizado para a pesquisa de apendicite. Deve-se tentar "ordenhar" o conteúdo do intestino grosso a partir do cólon sigmoide, em direção ao ceco, visando distender o apêndice vermiforme. Em casos de apendicite, a distensão provocará dor. 5. • Sinal de Courvoisier-Terrier: vesícula biliar indolor e palpável em hipocôndrio direito, indicando progressiva distensão da vesícula por compressão tumoral de vias biliares extra-hepáticas (ex: tumores periampulares, principalmente câncer de cabeça do pâncreas). 6. • Sinal de Murphy: durante a expiração, comprime-se com o polegar o ponto de junção entre o rebordo costal direito e a borda lateral do músculo reto abdominal (ponto cístico). Ao realizar a inspiração, o paciente irá expandir o abdome, projetando a vesícula biliar em direção ao polegar do examinador. Em casos de colecistite, isso será doloroso ao paciente, forçando-o a interromper a inspiração. 7. Sinal de Giordano: dor à percussão da junção do rebordo costal com a musculatura paravertebral. Realiza-se a percussão direta com a borda ulnar da mão, que deve estar espalmada. Indica pielonefrite e apresenta valor propedêutico análogo à manobra de percussão de Murphy 8. Sinal de Cullen: equimose periumbilical que pode ser observada quando há sangramento retroperitoneal. Pancreatite necrosante e gravidez ectópica rota estão entre as possíveis causas. 9. Sinal de Grey-Turner: equimose nos flancos. Pode estar presente em casos de sangramento retroperitoneal, tendo valor propedêutico semelhante ao sinal de Cullen. Pancreatite necrosante é uma causa frequente 10. Sinal de Jobert: timpanismo à percussão de áreas de macicez do abdome (ex: loja hepática), por perfuração de víscera oca (pneumoperitôneo). Isso ocorre porque o ar, sendo menos denso do que o líquido, tende a ocupar as regiões superiores (infradiafragmáticas) do abdome. 11. Sinal de Chilaiditi: timpanismo à percussão da loja hepática, por interposição temporária ou permanente do cólon ou intestino delgado no espaço hepatodiafragmático. Quando essa interposição é sintomática (dor abdominal, náuseas, dor retroesternal, sintomas respiratórios, vômitos, distensão abdominal, obstrução ou suboclusão intestinal ) caracteriza a síndrome de Chilaiditi. 12. Sinal de Torres-Homem: dor à percussão da loja hepática, geralmente em função de abcesso hepático. 13. Sinal de Kehr: é a ocorrência de dor aguda no ombro devido a presença de sangue ou outros irritantes na cavidade peritoneal homolateral quando o paciente está deitado e com as pernas elevadas. O sinal de Kehr no ombro esquerdo é considerado um sinal clássico de ruptura de Baço. 14. • Nódulo da Irmã Maria José: nódulo umbilical (decorrente de linfonodomegalia) metastático, indicativo de neoplasia intra-abdominal. Principalmente de Carcinoma de ovário 15. Pêntade de Reynolds: é o conjunto de cinco sinais e sintomas associados à colangite tóxica. São eles: (1) dor abdominal, (2) icterícia, (3) febre com calafrios, (4) choque séptico e (5) confusão mental. 16. • Tríade de Charcot: é o conjunto de três sinais e sintomas associados à colangite (processo de infecção das vias biliares). São eles: (1) icterícia, (2) dor abdominal e (3) febre com calafrios. 17. • Tríade de Mackler: caracteriza a ruptura transmural do esôfago (síndrome de Boerhaave). Os elementos da tríade são (1) vômito, (2) dor torácica e (3) enfisema subcutâneo (tórax e pescoço). 18. Sinal de Lapinski: Dor na fossa iliaca direita com elevação da perna direita esticada (apendicite) 19. Sinal de Rovsing: dor referida em FID ao se realizar a palpação profunda de fossa ilíaca esquerda (FIE) e flanco esquerdo (Apendicite) 20. Sinal de Blumberg: dor à descompressão brusca em FID(APENDICITE) 21. Sinal de Chutro: Desvio da cicatriz umbilical, devido a abcesso intraperitoneal (apendicite). 22. Sinal de Iliopsoas: Dor à extensão da coxa direita seguida de sua abdução, com o paciente deitado sobre seu lado esquerdo: sugere apendice retrocecal 23. Sinal do obturador interno: o paciente em decúbito dorsal, faz-se a flexão passiva da perna sobre a coxa e da coxa sobre a pelve, então procede-se com uma rotação interna da coxa. Tem maior sensibilidade nas apendicites com posição retrocecal, aderido ao músculo obturador. Dá-se positivo quando refere-se dor no hipogastro. -indicador de irritação do músculo obturador interno 24. Sinal de Laffont: Dor subescapular causada por irritação do n. frênico nos casos de hemoperitôneo como na gravidez tubária rota (irritação provocada por sangue na cavidade abdominal em contato com o diafragma) https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_obturador_interno 25. Ondas de Kusmaull: Ondas observadas na parede abdominal, especialmente em pacientes magros, relacionada à peristalse de luta: obstrução intestinal. 26. Manobra de Smith-Bates: Manobra realizada para aumentar a pressão intra-abdominal e visualizar melhor massas intra-abdominais, na qual é pedido que o paciente, em DD, levante as duas pernas sem flexionar os joelhos. 27. Manobra de Valsalva: Manobra na qual o paciente tampa o nariz e a boca com a mão e faz um esforço expiratório (expiração forçada contra a glote fechada), o que eleva subitamente a pressão intratorácica, reduzindo repentinamente o retorno venoso a ambos os ventrículos e, por consequencia, os volumes e fluxos cardiacos. É o oposto da posição de cocoras. Manobras para palpar os rins: -Sinal de Giordano -A manobra é realizada com o paciente sentado e inclinado para a frente. Consiste na súbita percussão, com a borda ulnar da mão, na região lombar do paciente ,mais especificamente, na altura da loja renal. Se a manobra evidenciar sinal de dor no paciente, o sinal de Giordano é positivo, o que indica Pielonefrite. -Método de Guyon (bimanual em decúbito dorsal): Com o paciente em decúbito dorsal, para se examinar o rim direito põe-se a mão esquerda na região dorsal tracionando para frente enquanto a mão direita entra abaixo do rebordo costal durante a inspiração ao encontro da mão esquerda, tentando “pegar” o rim entre as duas mãos. Para o rim esquerdo deve-se passar para o lado esquerdo e realizar a mesma manobra. -Método de Israel (bimanual em DLE) :Paciente em decúbito lateral e membros superiores por a cabeça e rim tentando ser palpado anteroposteriormente com as duas mãos em pinça -Método de Goelet (em pé com joelho D apoiado em uma cadeira em 90o ) - mãos no flanco, na parte lateral ao musc reto abdominal: Com o paciente em ortostase, flete-se o joelho do lado que deseja-lhe palpar, apoiando-se sobre uma cadeira. A seguir, faz-se uma tração anterior com uma das mãos enquanto a outra é usada na tentativa de palpar o polo inferior do rim -Método Devoto: -Método Montenegro (decúbito ventral) O paciente encontra-se em decúbito ventral, os impulsos dados pela mão abdominal (mão direita, se o explorador é destro) são percebidos pela outra mão, colocada na região lombar, enquanto é vista elevando o ângulo costo-lombar -Manobra de Glenard Tiene tres tiempos: acecho, captura y escape . investigación de la ptosis y movilidad renal. Acecho. A mão esquerda é colocada (se você quiser sentir o lado direito), de modo que aborda superior do dedo médio fique abaixo e paralela à décima segunda costela, chegando ao limite com a massa sacrolombar direita. O polegar é deixado na frente, em oposição ao dedo médio, formando com ele uma espécie de grampo. A mão direita opõe-se ao deslizamento lateral do rim para que possa ser capturado pelo grampo da mão esquerda. Captura Durante a inspiração, o rim palpável ultrapassa a pinça digitopulgar, que é capturada pelo Escape. Na expiração, o rim escapa do clamp digital, movendo-se para cima ou permanece fixo pelo clamp, que é freqüente na ptose renal.
Compartilhar