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DOENÇA MENINGOCÓCICA

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Doença Meningocóccica 
↪A doença meningocócica pode variar desde um 
quadro de febre transitória até doença fulminante, que 
pode levar a morte em poucas horas. 
↪O início pode ser insidioso e não especifico, mas 
geralmente é súbito com febre, calafrios, mal estar, 
malgia, dor em membros, prostração e um rash 
maculopapular, petequial ou purpurico. 
↪ 
Pode se apresentar: 
 Bacteremia sem sepse 
 Meningococcemia 
 Meningite com ou sem meningococcemia 
 Meningoencefalite 
↪A Neisseria meningitidis (meningococo) coloniza 
mucosas – nasofaringes – diplococo gram negativo 
↪É a principal causadora de meningite bacteriana no 
Brasil e no mundo 
↪Sorogrupos: A, B, C, W, Y, W135. 
↪As principais formas clinicas da doença 
meningocócica (DM): 
 Meningite Meningocóccica 
 Meningococcemia 
 Meningite com Meningococcicemia 
↪Grupos etários mais susceptíveis: 
 Crianças, adolescentes e adultos jovens. 
↪Ocorrencia de 500.000 casos e 50.000 mortes 
anualmente no mundo 
↪Acomete todas as faixas etárias 
 A maioria dos pacientes apresentam picos: < 1 
ano e adolescenes 
 Maior incidência < 5 anos: principalmente 
lactentes: 3 a 12 meses 
↪Letalidade: 9 a 12%, MCC pode chegar a 40%. 
Cerca de 20% dos sobreviventes tem sequelas. 
 
 
 
 
↪Periodo de incubação de 2 a 10 dias, mais frequente 
de 3 a 4 dias. 
↪Os seres humanos são os únicos hospedeiros 
naturais dos meningococos, que podem ser transmitidos 
por gotículas disseminadas pelo ar. 
↪Colonizam as membranas da nasofaringe e se 
tornam parte da microbiota transitória do trato 
respiratório superior, com isso transmitimos a doença 
por gotículas. 
↪Os portadores são assintomáticos em 8 a 40% dos 
casos 
↪A maior incidência da doença é em crianças 
menores de 5 anos 
Em média, 10% da população é portadora do 
meningococo, e o pico é com 20 anos, onde atinge até 
20%. 
 
↪Da nasofaringe, penetram a corrente sanguínea e 
se disseminam para sítios específicos como as 
meninges ou para todo o corpo. 
 Deficiencias de fatores complemento – C5, C9, 
fator H 
 Infecções respiratórias prévias – influenza e 
vírus sincicial respiratório 
 Fumantes e fumantes passivos 
 Asplenia funcional anatômica 
 Pacientes com HIV 
 Baixas condições sócio econômicas 
 Contato com pacientes com doença invasiva – 
quarteis, dormitórios 
 Meningite – quadro clássico de febre, cefaleia, 
sinais de irritação meníngea 
 Rush maculopapular, petequial ou purpurico. O 
rush aparece no tronco e membros inferiores. 
 Sepse sem meningite (meningococcemia) – 
hipotensão, diminuição do nível de consciência 
 Meningite com sepse 
 Artrite séptica, endolftamite, pericardite purulenta, 
pneumonia – raras 
 Em quadros fulminantes ocorre púrpura, isquemia 
de membros, etc 
 Os sintomas clássicos – rash hemorrágico, 
meningismo e alteração da consciência – 
costumam aoarecer tardiamente, tornando o 
diagnóstico precoce difícil. 
 Cápsulas polissacarídeos 
 Lipo-oligossacarideo endotoxina LOS 
 IgA protease facilita a entrada do meningococo 
nas células 
↪Ocorre a invasão da mucosa a qual vai ser 
colonizada, essa bactéria chega na corrente sanguínea 
e pode causar só uma bacteremia e alcançar o SNC 
causando meningite, ou pode nem alcanar o SNC e 
dar uma sepse ou pode causar ambos. 
 
 Um aumento de permeabilidade capilar 
 Coagulopatia 
 Desarranjo metabólico 
 Falencia miocárdica 
 Falencia de múltiplos órgãos 
 
↪Nas primeiras 8 horas você não consegue identificar 
que esse paciente está com MG, pos que são sintomas 
inespecíficos. Ele pode se queixar de dor de cabeça, 
dor na garganta, dores, febre e com isso fica difícil 
diagnosticar. Mas a partir disso você consegue perceber 
devido os sintomas mais específicos de perda de 
consciência, convulsão, coma etc. 
↪Depois de 12 a 15 horas a pessoa fica com dificuldade 
pra respirar, rigidez de nuca, mãos e pés frios, 
sonolência, confusão mental, fotofobia, rush purpurico, 
cor anormal na pele etc. 
↪Assim o diagnóstico precoce é importante, mas no 
início é muito difícil. 
 
↪Sintomas de meningite: febre alta, vomito, dor de 
cabeça, rigidez de nuca, sonolência, fotofobia, 
convulsões. 
↪Sintomas de sepse: febre alta, vômitos, confusão 
mental, sonolência, dores articulares e musculares, mãos 
e pes gelados, dispneicos, pele pálida, Rush purpurico. 
↪Sintomas da meningococcemia: rush cutaneo, maos 
e pres gelados, frequencia respiratoria aumentada, 
dores musculares etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sepse fulminante com toxemia causada pelo 
meningococo 
 Hemorragia da cápsula suprarrenal 
 Púrpura 
 Choque 
 Sinais meningeos 
 Eles viram que durante necrose desses 
pacientes existia uma hemorragia de supra-
renal. São quadros graves que levam a orbito 
rápido. 
↪Devido a gravidade, é de notificação imediata para 
vigilância epidemiológica 
↪Necessita de isolamento respiratório por 24h 
 Hemograma – leucocitose aumentada. Não é 
um marcador confiável porque pacientes 
podem não apresentar aumento importante de 
leucócitos e, embora a leucopenia indique pior 
prognostico 
 Proteina C reativa – aumentada (coleta várias 
vezes pra ver a progressão do quadro) 
 Alterações de coagulação – consumo dos 
fatores de coagulação 
 DIsturbios metabólicos – hipopotassemia, 
hipocalemia, hipomagnesemia, hiperglicemia e 
acidose metabólica 
 Cultura de sangue, garganta, liquor e aspirados 
ou raspados de pele – presença do 
meningococo 
 Punção liquorica em suspeitos de meningite 
 Eletroforese PCR 
 Secreção de nasofaringe está contraindicado 
pois muitos indivíduos normais possuem 
↪As prioridades são o tratamento do choque na 
meningococcemia e do aumento da pressão 
intracraniana na meningite grave. 
↪Tratamento empírico da meningococcemia: 
Cefalosporina de terceira geração como Ceftriaxona 
(1oomg/kg/dia a cada 12 ou 24h, dose máx 2g 12/12h) ou 
Cefotaxima (200-300 mg/kg/dia a cada 4 a 6h, máx 
12g/dia) 
↪Com a confirmação etiológica, restringe-se o 
espectro para Penicilina G cristalina (300.000 UI/kg/dia, 
max 12 milhoes de UI/dia, a cada 4 ou 6h) ou Ampicilina 
(200-400mg/kg/dia a cada 6h, máx 12g/dia). 
↪Em pacientes com alergia a penicilina usa-se 
Cloranfenicol 
↪Duração de tratamento de 7 dias para a doença 
meningocócica. 
↪Jamais postergar tratamento 
 Correção do choque 
 Correção de distúrbios metabólicos 
hidroelétricos 
 Suporte inotrópico para pacientes que não 
respondem a volume 
 Ventilação mecânica quando necessário 
 Correção de distúrbios de coagulação com 
plasma fresco e concentrado de hemácias 
 Choque 
 Ausencia de meningite 
 Exantema rapidamente progressivo 
 Leucopenia 
 Coagulopatia 
 Deterioração do nível de consciência 
 HIC 
↪Porque é mais grave quando não tem meningite, só 
sepse do que quando tem a meningite mais a sepse? 
Quando você tem só a sepse é porque a evolução foi 
tão grave que não deu tempo evoluir pra meningite . 
 Pericardite 
 Gangrena e amputações de extremidades 
 Sequelas neurológicas – surdez, distúrbios 
vestibulares... 
 Alterações ósseas 
 Problemas dentários 
 Artrite por deposição de imunocomplexos 
↪Faz profilaxia para todos os contatos familiares e 
contatos durante 7 dias antes da doença, nas seguintes 
situações: 
 Creches ou jardim de infância 
 Secreções – contato direto através de beijo, 
uso de escova de dentes, uso de talheres ou 
estreito social 
 Ressuscitação boca a boca ou contato durante 
intubação endotraqueal 
 Dormir ou comer no mesmo cômodo que o 
paciente 
↪A profilaxia é feita com antibióticos: 
 
↪Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, 
com intervalo de 60 dias entre as doses, em crianças 
menores de 1 ano de idade. 
↪Administrar um reforço preferencialmente aos 12 
meses de idade. 
↪Em crianças entre 12 e 4 anos, 11 meses e 29 dias 
de idade sem comprovação vacinal, administrar uma 
única dose↪Controle de surtos quando o sorogrupo responsavel 
é conhecido, por meio de confirmação laboratorial 
especifica (cultura e/ou PCR) 
 Asplenia anatomica ou funcional e doenças 
relacionadas 
 Imunodeficiencias congenitas e adquiridas 
 Deficiencia de complemento e frações 
 Pessoas com HIV/AIS 
 Implante de cóclea 
 Fistula liquorica e derivação de ventriculo 
peritoneal DVP 
 Trissomias 
 Microbiologistas rotineiramente exposto ao 
isolamento de Niesseria meningites 
 Doenças de deposito 
 Hepatopatia cronica 
 Doença neurologica cronica incapacitante 
 Transplante de celulas tronco 
 Transplante de orgaos solidos 
 
 
 
 
Caso Clinico 
Homem de 62 anos queixa-se de febre, calafrios, náuseas e vômitos, cefaleia e confusão e pescoço rígido nos 
últimos 3 dias. Afirma que teve congestão nasal e tosse na ultima semana. Seus antecedentes mostram 
hipertensão e abuso de álcool. O exame físico mostra temperatura de 38,7º, dor a flexão do pescoço, papiledema 
questionável e orientação espacial normal, mas sem nocao do ano. Por causa da preocupação com a presença de 
uma massa no SNC, decidiu-se fazer uma TC antes da punção lombar. 
1. Que infecção pode ser considerada? 
2. Levando em conta a faixa etária do paciente, qual bactérias causam mais frequentemente essa infecção? 
3. Esse paciente deve receber antibióticos antes da punção? 
4. Se for decidido que os antibióticos são apropriados, quais devem ser administrados? 
5. Homem de 62 anos de idade queixa-se de febre, calafrios, náuseas e vômitos, cefaleia e confusão e pescoço 
rígido nos últimos 3 dias. 
6. 2. bacilos gram negativos + aqueles do quadro. 
7. 3. sim, cefalosporina de 3 geração que pega todas as bactérias menos listeria . Mas pra listeria tem que dar 
ampicilina. 
A TC foi realizada e não mostrou evidencias de massa no SNC. Realizada punção lombar, o liquor mostrou os 
seguintes parâmetros: 
Leucócitos: 412 celulas (96% neutrófilos) 
Proteina: 110mg/dl 
Glicose: 23mg/dl – glicose serica simultânea: 98mg/dl 
Coloração de gram: cocos gram positivos em pares 
 5. Qual microorganismo é a causa provavel da doença? 
6. Quais mudanças voce faria no esquema de antibioticos? 
7. Há necessidade de profilaxia de contactantes? 
 
Etiologia provável de pneumococo. Ai você deixa cefa 3 geração mas tira a ampicilina. 
Não precisa de profilaxia 
 
 3 
 
Se for pneumococo resistente você da vancomicina. Mas continua com a cefa 3 geração caso contrario. Ceftraxona 
Se fore cocos gram negativos aos pares: meningococo. Pode deixar a ceftriaxona ou pode dar a penicilina g cristalina. 
Se fosse um bacilo gram positivo seria listeria. Daria ampicilina 
 
 
 
 
Diplococo gram negativo: meningococo 
 
Tratamento: 
Isolamento por 24h após aibioticon por gotículas 
 
Sim. Por que é meningococo. Faz pra falimia do paciente e 
Pessoas que tiveram contato com ele 
 
 
1. Meningococcemia e meningite + sepse pelo meningococo 
2. Meningococo 
3. Se apresenta como um diplococo gram negativo 
4. Há necessidade durante 24 hrs de isolamento otículas 
5. Tratamento deveria tratar antibiótico e também tratar o choque. Penicilina g cristalina ou cefalosporina 3 
geração. 
 
Lembrar que início do tratamento é empírico e vai ser de acordo com a faixa etária e com o paciente ser gestante, 
imunossuprimido etc...

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