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RESUMO ANESTESIOLOGIA - PERIODONTIA

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Anestesiologia Relativa ao Periodonto 
Anestesia local 
 
✔Bloqueio reversível da condução nervosa, determinando perda das sensações, em nível local, sem 
alteração do nível de consciência. 
 
Ação do Anestésico 
 
✔O anestésico local bloqueia os canais de sódio ao longo da fibra, 
impedindo a propagação do potencial de ação. 
 
Principais no Brasil 
 
✔Articaína 
✔Benzocaína 
✔Bupivacaína 
✔Cloroprocaína 
✔Mepivacaína 
✔Lidocaína 
✔Prilocaína 
✔Procaína 
✔Tetracaína 
 
Classificação 
 
Estrutura química: 
- Éster 
- Amida 
Duração da ação: 
- Curta 
- Média (ou intermediária) 
- Longa 
 
Estrutura química 
 
ÉSTER 
• Benzocaína 
• Cloroprocaína 
• Procaína 
• Tetracaína 
 
-> PABA -> Reações alérgicas 
 
Duração da ação 
 
 
AMIDA 
• Articaína 
• Bupivacaína 
• Mepivacaína 
• Lidocaína 
• Prilocaína 
Alana Mendes – Odontologia – Clínica de Periodontia 
Curta: 
- Geralmente sem vasoconstrictor: lidocaína e mepivacaína 3% 
- Grupo éster 
Média: 
- Lidocaína, mepivacaína, articaína, prilocaína 
- Todas com vasoconstrictor 
Longa: 
- Bupivacaína, ropivacaína (pouco usadas no Brasil) 
 
Vasosconstrictores 
 
✔São substâncias que promovem a vasoconstricção (processo de contração dos vasos sanguíneos, em 
consequência da contração do músculo liso das paredes desses vasos. 
✔Mais utilizados: adrenalina (epinefrina), noradrenalina (noraepinefrina), levonordefrina (corbadrina), 
fenilefrina e felipressina. 
 
Contra-indicações dos vasoconstrictores 
 
- Doença cardiovascular grave 
- Disfunção da tireóide 
- Diabetes (adrenalina atua no metabolismo da glicose) 
- Sensibilidade ao sulfito (adicionado para dar maior estabilidade e tempo de duração para a solução) 
- Hipertensão não controlada 
- Sensibilidade a um dos componentes 
- Pacientes que usam imipramínicos 
- Pacientes em uso de beta-bloqueadores *Gestantes (dose máxima: 2 tubetes) 
 
Características Farmacológicas - Início da anestesia 
(dependências): 
 
• Velocidade com a qual o agente passa pelos tecidos e age nos nervos específicos 
• Proximidade do nervo a ser anestesiado 
• Diâmetro do nervo 
 
Durabilidade da ação: 
 
• Taxa de difusão fora do nervo, dentro dos espaços teciduais e vasos sangüíneos 
• Concentração da solução (nervos e vasos sangüíneos) 
• Alta vascularização 
• Tecidos inflamados 
 
Degradação: 
• Local, dentro dos tecidos 
• Fígado – maioria das drogas Características Farmacológicas 
 
Excreção: 
• Urina 
• < 2% dos agentes não são modificados 
• 12 e 24h – desaparecem do sangue 
 
Lidocaína 
✔Mais utilizada no mundo 
✔Início de ação rápida e duração média (cerca de 1-2horas), com potência moderada. 
✔Concentração mais comum é 2% 
✔Dose máxima recomendada em adultos: 7 tubetes 
 
Mepivacaína 
 
✔Amplamente utilizada em odontologia 
✔Anestésico de duração intermediária 
✔Potência e toxicidade duas vezes maior do que a lidocaína. 
✔Dose máxima recomendada: 7 tubetes 
✔Concentração odontológica eficaz: 
✔Com vasoconstrictor: 2% 
✔Sem vasoconstrictor: 3% 
✔Comercialmente associada a noraepidefrina, adrenalina e levonordefrina. 
 
Bupivacaína 
 
✔Potência quatro vezes maior do que a lidocaína 
✔Toxicidade 4 vezes menor 
✔Dose máxima recomendada: 8 tubetes 
✔ Duração de ação: 5 a 9 horas 
✔Utilizado na concentração de 0,5% (com ou sem vasoconstrictor) 
 
Prilocaína 
 
✔Toxicidade duas vezes maior do que a lidocaína 
✔Dose máxima recomendada: 6 tubetes 
✔Concentração de 3% 
✔Felipressina como vasoconstrictor 
✔Potência e duração semelhante à lidocaína 
✔Não exige a administração de epinefrina 
 
Articaína 
 
✔Concentração comercial de 4% 
✔Adrenalina como vasoconstrictor 
✔Dose máxima recomendada: 6 tubetes 
✔Menos tóxica 
✔Rápido início de ação 
✔Não administrar em bloqueio regional do nervo alveolar inferior 
 
Cálculo da dose máxima 
 
1- Concentração do anestésico na solução 
2- Doses máximas recomendadas 
3- Peso corporal do paciente 
 
1- Concentração do anestésico na solução 
Exemplo: 
✔Lidocaína solução de 2%: 2g de sal em 100ml de solução: 20mg/ml 
✔Brasil: volume padrão de 1,8ml (tubete) 
20mg de anestésico ----------------------> 1mL de solução 
 X ----------------------> 1,8mL de solução no tubete 
 X=36mg de anestésico no tubete 
 
2- Doses máximas recomendadas 
 
 
 
3- Peso corporal do paciente 
 
Dose máxima de lidocaína: 4,4mg/kg de peso corporal 
 
Criança de 20kg: 20x4,4=88mg -> 88mg/36mg = 2,4 tubetes 
Adulto de 60kg: 60x4,4=264mg -> 264mg/36mg = 7,3 tubetes 
 
 
 
 
Tipos de anestesia 
 
✔Anestesias terminais: 
- Terminais superficiais: 
A ação do anestésico se dá através do contato superficial com a pele ou a mucosa 
Usada para reduzir a sensibilidade da mucosa ou tecido subcutâneo, com a finalidade 
de evitar a dor durante a penetração da agulha 
Também chamada anestesia tópica 
 
 
Exemplo: 
 
Pode ser por: 
Refrigeração (gelo, cloreto de etila) 
Pulverização (endoscopia, laringoscopia) 
Fricção: friccionar com pomada a área com um chumaço de algodão 
 
✔Anestesias terminais: 
- Terminal infiltrativa: 
Ação do agente se dá pela infiltração nos tecidos moles na região que se vai intervir 
 
Anestesias por bloqueio 
✔Bloqueio regional: ramo nervoso é insensibilizado, 
promovendo a anestesia da região por ele inervada. 
✔Nervo alveolar superior anterior, médio e posterior 
✔Bloqueio troncular: o anestésico é depositado no nível do 
tronco nervoso, insensibilizando várias áreas por ele inervadas. 
✔Nervo alveolar inferior, maxilar e mandibular 
 
Cuidados 
Injetar lentamente a solução 
Observar o paciente 
Bisel voltado para o osso 
Preferir seringas com refluxo 
 
Anestesia terminal infiltrativa supraperiosteal 
 
Indicação: intervenção dentária e tecidos moles 
Técnica: 
- Distenção do lábio do paciente com finalidade de evidenciar fundo de vestíbulo 
- Punção da mucosa com agulha e seringa paralelas ao longo eixo do dente que 
sofrerá a intervenção 
- Agulha penetra até a altura do ápice do dente 
- Aplicação por vestibular ou palatina 
 
Aplicação em periodontia: frenectomia labial, gengivectomias/gengivoplastias, cirurgia periodontal a 
retalho 
 
Anestesia terminal infiltrativa subperiosteal 
 
Indicação: intervenção dentária e óssea 
Técnica: 
- Distenção do lábio do paciente com finalidade de evidenciar fundo de vestíbulo 
- Punção da mucosa com agulha e seringa em 45º com o longo eixo do 
dente que sofrerá a intervenção 
- Agulha deve atravessar o periósteo 
- Aplicação por vestibular ou palatina 
 
Aplicação em periodontia: aumento de coroa clínica, correções ósseas periodontais, enxertos, ressecções 
 
 
 
radiculares 
 
Anestesia terminal infiltrativa intra-septal 
 
Indicação: em todas as papilas interdentais na maxila e mandíbula 
por vestibular e palatina. 
Indicada para raspagem periodontal subgengival (retalho periodontal), 
gengivectomias/gengivoplastias. 
Técnica: 
- Penetrar a agulha através da papila gengival de modo que a agulha penetre no septo entre dois dentes 
contíguos 
 
Bloqueios regionais da maxila 
 
✔Nervo alveolar superior posterior 
Região antômica: tuberosidade da maxila 
Indicações: intervenções em molares superiores, exceto a raiz mesiovestibular do 1º molar 
Técnica: 
- Introdução da agulha e seringa em um ângulo de 45º em relação ao plano sagital mediano e 90º em 
relação ao plano oclusal 
- Nervo alveolar superior posterior Bloqueios regionais da maxila Bloqueios regionais da maxila 
 
Indicações em periodontia: aumento de coroa clínica, correções ósseas periodontais, enxertos, 
ressecções radiculares, cirurgia periodontal a retalho, cunha distal✔Nervo alveolar superior médio 
Indicação: intervenções em pré-molares e raiz mesiovestibular do 1º molar superior 
Técnica: 
- Punção em região de segundo pré-molar superior, paralelo ao longo eixo do dente. 
 
Indicações em periodontia: aumento de coroa clínica, correções ósseas periodontais, enxertos, 
ressecções radiculares, cirurgia periodontal a retalho 
 
 
 
 
 
 
 
✔Nervo alveolar superior anterior 
Indicação: intervenções em incisivos centrais, laterais e caninos 
Técnica: 
 
 
 
 
- Punção em região do dente de intervenção, paralelo ao longo eixo do dente. 
 
Indicações em periodontia: aumento de coroa clínica, correções ósseas periodontais, enxertos, cirurgia 
periodontal a retalho, frenectomia labial superior, gengivectomia/gengivopastia 
 
 
 
 
 
 
✔Nervo nasopalatino 
Anatomia: emerge do forame incisivo e inerva o terço anterior da mucosa do palato duro 
Indicação: intervenções em terço anterior do palato duro 
Técnica: 
- A punção deve ser realizada no centro da papila incisiva para a agulha penetrar o forame incisivo e a 
seringa e a agulha devem estar paralelas ao longo eixo dos incisivos centrais Bloqueios regionais da maxila 
 
Indicações em periodontia: aumento de coroa clínica, correções ósseas periodontais, enxertos, cirurgia 
periodontal a retalho, frenectomia labial superior (remoção da inserção palatina), 
gengivectomia/gengivopastia 
 
 
 
 
 
 
 
✔Nervo palatino maior 
Anatomia: a referência é entre o 2º e 3º molar, a um cm da margem gengival. São ramos terminais do n. 
esfenopalatino, emerge pelo canal palatino maior. 
Indicação: intervenções em mucosa de pré-molares e molares 
Técnica: 
- A punção deve ser realizada na direção do forame palatino maior e a agulha deve penetrar 0,5cm em 
fibromucosa Bloqueios regionais da maxila 
 
Indicações em periodontia: aumento de coroa clínica, correções ósseas periodontais, enxertos, cirurgia 
periodontal a retalho, ressecções radiculares, cunha distal 
 
 
 
Bloqueios regionais da mandíbula 
 
✔Nervos alveolar inferior 
 
 
Anatomia: forame mandibular (na face interna do ramo da mandíbula) 
Indicação: intervenções em dentes inferiores, língua, mucosa do soalho bucal, gengiva, periodonto, lábio 
inferior e mucosa da bochecha do lado anestesiado. 
Técnica: 
- Ponto de reparo: depressão formada pelo ligamento pterigo mandibular, linha oblíqua e vértice do 
trígono retromolar. 
- Coloca-se o dedo indicador da mão esquerda sobre a oclusal dos molares, do lado a ser anestesiado até 
que toque o vértice do trígono retromolar 
- Punciona-se na depressão, 1cm acima dos molares do lado a anestesiar 
- Toma-se como referência o apoio dos pré-molares do lado oposto da anestesia 
 
Indicações em periodontia: aumento de coroa clínica, correções ósseas periodontais, enxertos, cirurgia 
periodontal a retalho, ressecções radiculares, cunha distal, raspagem subgengival 
 
 
 
✔Nervo Mentoniano 
Anatomia: forame mentoniano 
Indicação: intervenções em dentes pré-molares, caninos e incisivos inferiores do lado anestesiado 
Técnica: 
- Penetrar a agulha num ângulo de 45º em relação ao corpo da mandíbula, no fundo de vestíbulo na altura 
raiz mesial do primeiro molar inferior. 
 
Indicações em periodontia: aumento de coroa clínica, correções ósseas periodontais, enxertos, cirurgia 
periodontal a retalho, raspagem subgengival Bloqueios regionais da mandíbula 
 
 
 
Conclusões 
 
- A escolha da técnica anestésica e nervo a ser sensibilizado depende do procedimento a ser realizado 
- Decisão sobre a solução anestésica e vasoconstrictor depende da duração do efeito desejado, 
características individuais sistêmicas do paciente e considerações sobre a intervenção. 
- Nunca ultrapassar a dose máxima recomendada! 
Bons Estudos!

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