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Apostila de Religião - 6° ano - Prof

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Prévia do material em texto

Manual do 
professor
Manual do 
professor
Ensino fundamEntal
2ª edição atualizada 2012
Ensino rEligioso E ética
Ensino fundamEntal
aprender & 
 descobrir
adaptado ao novo 
acordo ortográfico
 ExpEdiEntE
editora cultura cristã
rua miguel teles Júnior, 394 – cambuci
01540-040 – são paulo – sp – Brasil
c. postal 15.136 – são paulo – sp – 01599-970
fone: (11) 3207-7099 / fax: (11) 3209-1255
superintendente: Haveraldo ferreira vargas
Editor: cláudio a. B. marra e márcia Barbutti
Editores assistentes: Eduardo assis e márcia 
Barbutti
produtora: mariana de paula dos anjos
© 2012 anep. todos os direitos são reservados.
equipe editorial
rev. dídimo de freitas – coordenador geral
profª márcia Barbutti Barreto – autora
colaboradores
profª almeny castro portugal rolin
profª deborah gianini Blancato
profª diva silva almeida
profª Eloilda Henrique pedroso
rev. geraldo Henrique lemos Barbosa
profª michelle razuck arci
equipe de revisão e atualização
profª neli maria de freitas - coordenadora de
revisão e atualização
Willian fernando da silva - ilustração e 
diagramação
visualmente falando - capa e projeto gráfico
revisão ortográfica
sebastiana gomes de paula 
B241e Barbutti, márcia
 Ensino religioso e ética – 6º ano – aluno 
 / márcia Barbutti
 são paulo: cultura cristã, 2012 
 162 p. (série crer e ser)
 
 isBn 978-85-7622-452-5
 
 1. Ensino religioso 2. Ética i. título
 cdu 174
conselho de adMinistração da anep
rev. dídimo de freitas – presidente
rev. marcos rodrigues izidoro dos anjos – 
vice-presidente
rev. Wilson do amaral filho – secretário 
executivo
profª débora Bueno muniz – tesoureira
profª Ester duarte gomes
rev. geomário moreira carneiro
dr. alysson massote carvalho
versões bíblicas utilizadas: 
nova tradução linguagEm dE HoJE - ntlH
nova vErsão intErnacional - nvi
rEvista E atualizada - ra
www.mackenzie.com.br
www.anep-ipb.org.br
www.editoraculturacrista.com.br / cep@cep.org.br
aprEsEntaÇÃo
 a Edição do currículo de Ensino religioso e Ética para a Educação Básica 
(Educação infantil, Ensino fundamental e Ensino médio) é o resultado de um 
laborioso esforço de um grupo de educadores que se dedicaram a produzir um 
material que se propõe a ser: inédito, biblicamente correto e fruto de experiências e 
vivências em sala de aula. 
 Este material está embasado em pressupostos educacionais consistentes; de 
acordo com a lei de diretrizes e Bases da Educação; em consonância com os quatro 
pilares da educação estabelecidos pela unesco (aprender a conhecer, aprender a 
fazer, aprender a conviver, aprender a ser) e dentro do enfoque da teologia cristã 
reformada. ainda contempla princípios e valores éticos universais; atende as diversas 
faixas etárias com ênfases, enfoques e metodologias adequadas; e, sobretudo, é 
relevante para promover a formação e a transformação do educando. 
 o principal propósito deste currículo é ser usado em aulas semanais de 
Ensino religioso e ética em escolas confessionais. também pode ser utilizado em 
aulas de Ensino religioso e ética de escolas públicas, e como currículo alternativo em 
igrejas cristãs e em pequenos grupos de reflexão. 
 Esse material é composto pelo manual do 
professor e o livro do aluno, e o seu conteúdo está 
dividido em 20 lições. a proposta desta quantidade 
de lições visa dar liberdade ao professor para 
acrescentar outros conteúdos, dividir as lições, e 
elaborar projetos especiais que complementem 
a carga horária de 40 horas aulas, anuais, da 
disciplina de Ensino religioso. 
 nosso desejo e oração é que os 
educadores cristãos façam um bom uso deste 
currículo visando a transformação do educando 
e a glória de nosso deus.
equipe 
 anep
6 7
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA CURRICULAR 
DO MATERIAL DE ENSINO RELIGIOSO 
E ÉTICA - ANEP
 Este currículo para a disciplina de Ensino religioso e ética foi criado a partir de duas 
premissas básicas: “Que tipo de aluno se deseja formar?” e “Que material didático é necessário 
para formar esse aluno durante os 14 anos da Educação básica?” 
considerando que o aluno a quem desejamos formar está inserido e imerso no que tem sido 
denominado “a era do conhecimento”, e que o conhecimento técnico-científico e a informação 
transitam pelos espaços da mídia em geral e virtual, e como uma avalanche são despejados 
sobre a mente dos nossos educandos, necessário se faz que a educação cristã se proponha 
a ajudar esse aluno a selecionar e assimilar conhecimentos que de fato são significativos e 
indispensáveis para a formação do cidadão ético, justo e solidário. 
 sendo a escola cristã, agência do reino de deus e responsável pela formação de 
uma mentalidade e cultura a partir de um processo educativo condizente com a filosofia e a 
cosmovisão cristã, é fundamental que as aulas de Ensino religioso e ética sejam consistentes 
não apenas em seus conteúdos, mas também em suas metodologias, e que se baseiem em 
pressupostos teológicos básicos, quais sejam: a condição do aluno como ser carente da graça e 
da direção de deus e dos absolutos de deus contidos em sua palavra. 
 procurando atender os desafios aqui expostos, a proposta curricular da coleção crer 
e ser foi elaborada de acordo com os seguintes eixos para cada segmento: Educação infantil 
e Ensino fundamental (1º ano) - “a descoberta de si, do outro, do meio ambiente e de deus”. 
Ensino fundamental (2º ao 5º ano) – “princípios e valores em provérbios”. Ensino fundamental (6º 
ao 9º ano) – “verdades bíblicas afirmativas”. Ensino médio – “reflexão e apologia”. 
 Esta proposta está em consonância com os “parâmetros curriculares nacionais”, 
“referenciais nacionais da Educação infantil” e “temas transversais”, mas fundamenta-se 
principalmente na sabedoria do livro de provérbios, que deve ser compreendido à luz de uma 
teologia Bíblica reformada que tem como objeto de estudo a autorrevelação de deus. 
 segundo van groningen a revelação de deus possui um elemento unificador tríplice que 
se define a partir de três conceitos básicos, que são: “reino-pacto-mediador.” deus é o rei. Jesus, 
a sabedoria de deus, que segundo paulo, é o mediador. E o pacto se caracteriza por leis, acordos 
e regras que definem o relacionamento das partes envolvidas. 
 a crença básica desta proposta, portanto, é a de que pelo poder de convencimento 
do Espírito santo, e por meio do estudo e da aplicação dos princípios divinos contidos nas 
Escrituras sagradas, os alunos poderão chegar ao conhecimento da sabedoria, não apenas 
OBJETIVOS DA PROPOSTA CURRICULAR
JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA PARA O SEGMENTO 
ENSINO FUNDAMENTAL II - (6º ao 9º ano)
daquela relacionada ao saber intelectivo e acadêmico, mas, acima de tudo, ao saber para a vida, 
ao saber que transforma. sabedoria que o tornará um ser humano completo e feliz, estando, 
assim, preparado para enfrentar os desafios e confrontos deste conturbado e crítico momento 
da história humana. 
Soli Deo Gloria!
oferecer a disciplina de “Ensino religioso” baseada nos princípios bíblicos.
apresentar os conteúdos bíblicos a partir de uma teologia Bíblica reformada.
abordar os “temas transversais” à luz dos princípios bíblicos.
integrar os “temas transversais” ao conteúdo bíblico, considerando os elementos teórico-
doutrinários dos mandatos cultural, social e espiritual.
resgatar os valores que permeiam as relações interpessoais.
apresentar a Bíblia como revelação de deus ao homem, por isso sua única regra de fé e 
prática.
apresentar Jesus cristo como a personificação da sabedoria de deus e como o único 
mediador entre deus e o homem.
relacionar os conteúdos bíblicos e “temas transversais” às experiências do educando, 
levando-o a refletir e a buscar respostas para seus conflitos e problemas pessoais.
 diante da elaboração da proposta curricular do Ensino religioso para a segunda fase 
do ensino fundamental (6º ao 9º ano), consideraram-se os aspectos psíquico, social, afetivo, 
biológico e religioso do adolescente. a partir de questionáriosaplicados em diferentes 
escolas, foram levantadas as principais indagações dos alunos dessa fase sobre si mesmos 
e a religiosidade que os cerca. Em seguida, ampliou-se o conteúdo de análise da proposta 
curricular, a fim de atender os objetivos gerais do projeto.
 o conteúdo curricular para este segmento foi dividido em cinco unidades para atender 
cada uma das séries, segundo o diagnóstico e os objetivos gerais. os assuntos propostos foram 
aprofundados gradativamente ao longo desta fase do Ensino fundamental.
8 9
 para este aprofundamento gradativo, considerando o desenvolvimento e 
amadurecimento do aluno desta fase, foram propostos os seguintes temas para a apresentação 
dos conteúdos de cada série: 6º ano - aprender & descobrir; 7º ano - aprender & mudar; 8º ano - 
aprender & conviver; 9º ano - aprender & fazer.
 os quatro pilares da Educação apontados pela unesco (aprender a aprender, ser, fazer e 
conviver) foram contemplados, bem como os temas transversais apresentados nos parâmetros 
curriculares nacionais. as verdades bíblicas são apresentadas de maneira afirmativa, visando 
proporcionar ao estudante a oportunidade de desenvolver uma concepção bíblica da realidade, 
da verdade e da moralidade. Estes aspectos culminam no reconhecimento do senhor deus 
como a fonte de toda a verdade, acessível a todos por meio de seu filho Jesus e pelo Espírito 
santo, conforme testificam as Escrituras.
OBJETIVOS GERAIS PARA O SEGMENTO ENSINO 
FUNDAMENTAL II (6º ao 9º ano)
ORIENTAÇÃO GERAL PARA O USO DO MATERIAL
ESTRUTURA DO LIVRO DO ALUNO
levar o educando a: 
identificar os princípios da revelação de deus por meio de Jesus e das Escrituras sagradas;
reconhecer a necessidade de ter e manter um relacionamento pessoal com deus;
conhecer a estrutura básica da Bíblia e seu processo de formação e expansão;
conhecer o período da adolescência em seus aspectos psíquico, afetivo, biológico e social;
desenvolver atitudes que fortaleçam suas relações interpessoais;
refletir criticamente sobre os conflitos e temas atuais;
assumir responsabilidades pessoais no ambiente em que vive.
 o manual do professor da coleção crer e ser do 6º ao 9º ano do Ensino fundamental visa 
fornecer subsídios pedagógicos para auxiliar o professor na preparação e apresentação da aula, 
portanto apresenta as seguintes orientações didáticas gerais:
 o “aQuEcimEnto” é o elemento introdutório do capítulo, e tem como objetivo atrair a 
atenção do aluno para o assunto ou tema principal da lição. na maioria dos capítulos é proposta 
uma atividade para o desenvolvimento desta parte da aula. Estas são atividades diversas, tais 
como: reflexão por meio de pergunta, discussão em grupo, história, escrita, jogos, observação 
de imagem, etc. É importante que o professor explore as atividades propostas no livro para esta 
parte da aula.
 o objetivo do tópico “nEurÔnios Em ação” é levar o aluno a refletir sobre o tema 
proposto. durante esta etapa da aula, o professor deve destacar a importância do estudo do 
assunto do capítulo. 
 por meio da seção “flasHBacK” o aluno vai descobrir o que a palavra de deus tem 
a ensinar sobre o tema proposto. nesta etapa da aula, o professor deve enfatizar o padrão 
estabelecido por deus para o assunto em questão. 
 o “cHEcKlist para a vida” é a parte da lição que aponta para as aplicações e 
implicações do tema estudado, ou os princípios apreendidos da palavra de deus que o aluno 
deve praticar em sua vida. É neste momento da aula que o professor deve desafiar o aluno a não 
ser apenas ouvinte, mas operoso praticante da palavra de deus. (tiago 1.22) 
 a seção “mão na massa” é reservada para o momento da fixação do ensino da lição. 
nesta etapa da aula o aluno deve ser motivado a interagir com o tema por meio de atividades 
 a fim de que os conteúdos sejam apresentados de maneira didática para atrair a atenção 
do aluno, os capítulos foram estruturados a partir dos seguintes tópicos:
aqueciMento
neurônios eM ação
flashback
checklist para a vida
Mão na Massa
10 11
diversas. Estas atividades também foram desenvolvidas para estimular o aluno a desenvolver 
diferentes maneiras de interação com o tema estudado, por isso, a seção “mão na massa” 
apresenta algumas subseções para dividir o tipo de atividade proposta. Elas são:
pesquise – na subseção “pEsQuisE” as atividades envolvem pesquisas em fontes 
diversas, e principalmente na Bíblia. 
reflita – Em “rEflita”, as atividades envolvem análise, interpretação de texto e 
principalmente aplicação dos conceitos à vida pessoal do aluno.
curta – a subseção “curta” privilegia atividades que envolvem elementos lúdicos, 
artísticos ou criativos, tais como: música, poesia, filmes, histórias, etc. 
aprenda.coM – nesta subseção “aprEnda.com” o objetivo é fechar o capítulo com 
um versículo bíblico que de certa maneira sumariza todo o assunto do capítulo. Este 
deve ser destacado pelo professor em algum momento da aula. 
coMpartilhe – na subseção “compartilHE” as atividades na maioria das vezes 
envolvem a interação com os colegas e com o professor, para juntos aprenderem 
sobre o assunto estudado. 
SUGESTÕES GERAIS PARA USO DO MATERIAL
SEQUÊNCIA DAS UNIDADES
PROJETOS MULTI E INTERDISCIPLINARES 
O USO DA BÍBLIA
como o conteúdo do material é dividido em 20 capítulos e geralmente a carga horária anual 
reservada para a disciplina de Ensino religioso é de 40 horas aulas, ou seja, uma hora aula 
semanal, sugerimos que o professor dê o conteúdo de cada capítulo em duas horas aula 
(um capítulo para cada duas semanas), a fim de que haja espaço na aula para discussões, 
perguntas, inserções de conteúdos complementares, projetos especiais, jogos, teatro, 
dinâmicas, momentos de louvor e adoração por meio de música e oração. Enfim, a proposta 
desta quantidade de lições visa dar liberdade ao professor para acrescentar outras atividades 
e conteúdos conforme necessidade da turma ou projeto pedagógico da escola.
como as lições foram elaboradas para um contexto nacional, é imprescindível que você, 
professor, adapte cada lição para o seu contexto e realidade dos alunos.
a seção de atividades dos capítulos sugere diversas modalidades de atividades 
individuais ou em grupo. o professor deve, no máximo possível, tentar realizar estas 
atividades com os alunos.
caso o professor entenda que em algum dos capítulos haja excesso de atividades, ele deve selecionar 
aquelas que considera mais importantes para alcançar os seus objetivos com os alunos.
algumas atividades podem ser dadas para o aluno fazer em casa ou servir de conteúdo para 
avaliação de aprendizado, conforme organização da escola. 
o material sugere bastante interação com a internet, por isso os alunos devem ser orientados 
e incentivados a utilizá-la na realização das tarefas.
Explore em sala de aula as sugestões de clipes musicais, vídeos, músicas, histórias ou jogos 
sugeridos no material.
no dvd do manual do professor há um banco de imagens que foram utilizadas nos livros do 
aluno, que podem ser usadas pelo professor para fazer algum tipo de recurso visual.
também no dvd do manual do professor há uma pasta com todos os links sugeridos na 
subseção curta, que podem ser acessados pelo professor.
Este projeto apresenta cinco unidades para cada série, enfocando áreas diferentes, mas 
que estão interligadas. propõe-se uma sequência que se inicia pela unidade que trata de 
questões ligadas ao cotidiano do adolescente. Esta é a unidade vivendo e aprendendo. 
Em todas as séries, essa unidade, apresenta uma lição sobre drogas. Essa lição pode ser 
dada na sequência da unidade ou não. Em seguida, passamos para unidades que tratam 
sobre o conhecimento de deus e sua palavra.
a quarta unidade trata do adolescente e suas mudanças em diversos aspectos 
(psíquico, biológico, social, afetivo). a série termina com a unidade que trata da vida 
devocional do adolescente. contudo, essa sequência pode ser alterada de acordo 
com os critériosdo educador.
no decorrer das lições são apresentadas algumas sugestões para projetos. Examine-as 
e, na medida do possível, elabore programas que podem ser trabalhados de maneira 
multidisciplinar, sendo o conteúdo abordado por outras disciplinas sem uma relação 
direta entre elas. crie espaço para os projetos interdisciplinares, nos quais outros 
professores poderão utilizar conteúdo da sua disciplina, e vice-versa.
 sendo o currículo fundamentado nas Escrituras sagradas é importante que cada 
aluno tenha uma Bíblia em mãos para manusear e pesquisar as verdades da palavra de deus. 
 para facilitar a compreensão e interpretação dos textos bíblicos pelos alunos foram 
12 13
usadas três diferentes versões da Bíblia nos livros deste segmento: revista e atualizada – ra 
e nova tradução na linguagem de Hoje – ntlH, da sociedade Bíblica do Brasil – sBB, e nova 
versão internacional – nvi, da Editora vida. 
 além da Bíblia, também recomendamos que se tenha em sala de aula uma 
bibliografia diversificada sobre os temas a serem estudados durante o ano, a fim de que 
o aluno amplie seu conhecimento e busque respostas às suas indagações em livros ou 
materiais de fontes confiáveis.
A ORAÇÃO
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO
AUTOAVALIAÇÃO DO PROFESSOR
A MúSICA
 ao observar o mundo secularizado, percebemos a total independência e busca de 
autonomia do homem em relação ao seu criador, atribuindo a si mesmo e a seus esforços 
todas as suas conquistas. por essa razão, a humanidade se torna materialista e cada vez mais 
dependente da sociedade de consumo para a busca de significado. 
 no entanto, numa perspectiva cristã, reconhecemos a nossa total dependência de 
nosso deus, o criador e sustentador das nossas vidas. Humildemente nos submetemos à 
afirmação de cristo: “sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15.5). 
 convicto dessa realidade, o professor cristão depende totalmente de deus, por meio 
da oração, para ensinar, pois sabe que somente ele, mediante a obra transformadora do 
Espírito santo, pode aplicar o ensino de sua palavra para transformar o coração do aluno. 
Este reconhece que: “uma tarefa espiritual, envolvendo verdades espirituais, para suprir 
necessidades espirituais, requer um poder espiritual” (zuck). Essa tarefa espiritual é o 
ensino. as verdades espirituais: o ensino da palavra de deus. as necessidades espirituais: as 
do aluno. o poder espiritual: o do Espírito santo, que capacita o professor. 
 À luz dessa importante verdade, o professor dessa disciplina deve dedicar-se à oração 
particular, mas também deve ensiná-la no contexto da sala de aula, levando os alunos a 
desenvolverem, por meio da oração, um relacionamento de intimidade, dependência e 
comunhão com deus.
 a avaliação da aprendizagem do aluno poderá ser feita de acordo com a proposta 
de avaliação adotada comumente pela escola nas demais disciplinas, nos diferentes 
níveis de ensino.
 caso a escola opte pela avaliação formal dos conteúdos de Ensino religioso, 
sugerimos o seguinte:
 ao final de cada lição o professor é levado a refletir sobre sua atuação como 
educador e aprendiz, observando se seus objetivos propostos foram alcançados. por 
meio dessa autoavaliação, os pontos fortes e fracos são observados com mais clareza, 
desafiando-o a buscar medidas de aperfeiçoamento e estratégias para o melhor 
desempenho. faça anotações desse processo e procure compartilhar com um colega as 
suas observações.
 assim procedendo, o professor poderá aperfeiçoar o seu desempenho didático-
pedagógico e facilitar a aprendizagem de seus alunos, tornando sua aula cada vez mais 
interessante e instrutiva.
 considerando o poder da música como instrumento didático desde os primórdios 
da jornada do povo de deus, inclusive como parte do cânon sagrado, por exemplo, o livro 
dos salmos, o professor da disciplina de Ensino religioso e ética deve dar ênfase e grande 
espaço aos cânticos em sala de aula para reforçar o ensino bíblico, ministrado em cada lição. 
 cânticos que sejam simples, alegres, apropriados à faixa etária, e principalmente 
selecionados considerando o seu conteúdo bíblico e relevância, devem ter um lugar de 
preeminência no contexto da sala de aula. assim, além de preparar com dedicação a 
mensagem bíblica, o professor também deve esmerar-se na escolha e preparação desse 
momento especial da sua aula.
Que tanto o educador quanto o aluno devem mensurar quanto do conteúdo foi 
apreendido durante o bimestre ou trimestre. Elabore atividades individuais e 
grupais para que os alunos percebam o seu desenvolvimento, tais como: pesquisas, 
dramatizações, projetos, testes, entrevistas, etc.
Que não haja excesso de conteúdo, mas que se escolha um número específico de 
capítulos, não mais do que três, para a avaliação.
Que, além dos fatos relacionados ao conteúdo, as questões de avaliação envolvam 
aplicação dos valores e princípios à vida do aluno, pois no caso do conteúdo de Ensino 
religioso consideramos que mais importante que conhecer ou memorizar os fatos, a 
compreensão e a transformação do ser do aluno devem ser a nossa meta. 
Que outras estratégias de avaliação, tais como observação do comportamento e 
conversas informais com o aluno, possam ser adotadas pelo professor.
É importante o uso de um caderno para a disciplina, no qual o aluno poderá fazer 
registros de suas pesquisas e demais anotações.
14 15
APRENDER & DESCOBRIR
EMENTA
OBJETIVOS GERAIS
 o pré -adolescente, aluno do 6º ano, além das mudanças corporais que se 
aproximam com a chegada da puberdade, experimenta a mudança de nível escolar, 
pois este é o ano inicial do Ensino fundamental i i . ao vivenciar estas experiências 
novas e desafiadoras, o aprendizado deve ser apresentado ao educando, como uma 
oportunidade para grandes descobertas, daí o tema geral do l ivro do aluno desta 
série: aprender & descobrir.
 por meio da interação com o ensino das Escrituras, com o professor, e com 
os colegas, o aluno deverá ser estimulado a descobrir e aprender: conhecer a si 
mesmo, relacionar-se com deus e com o outro, para experimentar relacionamentos 
significativos e se desenvolver de maneira feliz e saudável .
identificar os princípios da revelação de deus por meio de Jesus e das Escrituras sagradas;
reconhecer a necessidade de ter e manter um relacionamento pessoal com deus;
conhecer a estrutura básica da Bíblia e seu processo de formação e expansão;
conhecer o período da adolescência em seus aspectos psíquico, afetivo, biológico e social;
desenvolver atitudes que fortaleçam suas relações interpessoais;
refletir criticamente sobre os conflitos e temas atuais;
assumir responsabilidades pessoais no ambiente em que vive.
levar o educando a: 
16 17
sumário
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Biblioteca compacta
Principais divisões.
o “X” da questão
O tema principal da Bíblia.
a Bíblia pela Bíblia
Nomes figurativos.
unidade 4 - identificando as Mudanças
meus sentimentos e emoções
Mudanças psíquicas.
o que está acontecendo comigo?
Mudanças biológicas.
Quem é ele? Quem é ela?
Mudanças sociais.
unidade 5 - chegando perto de deus
mais do que ler
A prática da leitura bíblica.
mais do que falar
A prática da oração.
Errei de novo, e agora?
A prática da confissão.
além do riso
A prática da alegria.
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
unidade 1 - vivendo e aprendendo
Quem é quem aqui?
Diversidade cultural.
suposição x ação
Quando o que eu suponho determina o que eu faço.
a voz do povo é a voz de deus?
Cultura da maioria.
o que está rolando?
Esporte e música!
Que droga!
Panorama sobre drogas e dependência.
unidade 2 - conhecendo a deus
Quem criou deus?
O Deus Eterno e Trino.
gente como a gente!
Jesus – Deus conosco.
o que está dentro de nós
Jesus: sentimentos e reações.
o melhor professor do mundo
Professor Jesus.
unidade 3 - conhecendo a palavra de deus
Bíblia: o quê e para quê?
Definição e utilidade.
18 19
unidade
ViVendo e 
aprendendo
1
1 - queMé queM aqui?
 Diversidade cultural.
2 - suposição x ação
 Quando o que eu suponho 
 determina o que eu faço.
4 - o que está rolando?
 Esporte e música.
5 - que droga!
 Panorama sobre drogas e 
 dependência.
3 - a voz do povo é a voz de deus?
 Cultura da maioria.
20 21
capítulocapítulo 1
QUeM É QUeM aQUi?
Diversidade cultural
 o convívio tolerante e democrático pressupõe que as pessoas reconheçam suas 
diferenças com os outros, manifestem seu modo particular de viver, legitimem as diferenças 
dos outros e mantenham um debate respeitoso sobre suas divergências. sem isso, cria-
se um ambiente no qual os grupos se mantêm afastados e distanciados, sem um diálogo 
aberto e franco.
 o mais comum é as pessoas não reconhecerem nas diferenças dos outros um modo 
legítimo de viver, mas, sim, apontarem essas diferenças como falhas ou ausências. cria-se, 
portanto, um olhar pela ausência que só consegue ver o que o outro não tem, não faz, não é. É 
comum ouvirmos professores dizer que os alunos só querem saber de farra, que são rebeldes, 
sem limites, imediatistas. Entre alunos, por sua vez, é comum ouvirmos que a escola é hostil, 
cheia de “panelinhas”, marcada por várias relações de desrespeito e que muitos professores não 
querem ouvi-los e entendê-los.
 desse modo, a intransigência e a falta de diálogo são fortalecidas, afetando a todos, 
pois uns agem para reprimir a livre manifestação dos modos de ser dos outros e todos deixam 
de se enriquecer com as experiências das pessoas que não são do mesmo grupo. assim, fazer 
da escola um ambiente que estimule a pluralidade cultural pressupõe, em primeiro lugar, o 
reconhecimento do outro com o seu modo peculiar de ser. 
OBJETIVO DO CAPÍTULO
LISTA DE MATERIAIS PARA A AULA
SUGESTÕES PARA INTRODUÇÃO DO CAPÍTULO
TExTO BÍBLICO - JOÃO 1.43 - 51
TExTO COMPLEMENTAR PARA O PROFESSOR
ao final deste capítulo, o aluno deverá identificar nossas semelhanças e diferenças, sendo 
desafiado a não agir de maneira preconceituosa, seguindo o exemplo de Jesus.
sugestão 1 – Brincadeira dança das cadeiras
Material: número de cadeiras equivalente ao número de participantes.
desenvolvimento: cada um pega uma cadeira e se senta, formando um círculo. o 
condutor tem uma lista de itens que ele lê em voz alta. Exemplos:
1. Quem tiver um irmão mova-se para a cadeira do lado direito.
2. Quem tiver dois irmãos mova-se para a segunda cadeira à sua direita.
3. Quem tiver cabelo escuro mova-se para a cadeira à direita.
4. Quem mora na área “x” mova-se para a cadeira à direita.
5. Quem tiver menos de 13 anos mova-se para a próxima cadeira no sentido anti-horário.
6. todos que estiverem usando sapatos marrons movam-se para a cadeira à direita.
 Quem se encaixar nos itens deve mover-se para determinado número de cadeiras no 
sentido horário. a ideia é mover todos ao redor do círculo e acabar onde começaram.
fica divertido quando você tem de se mover, mas seu vizinho não. algumas vezes, você tem até 
três pessoas ocupando a mesma cadeira!
 tenha várias categorias de itens para que todos tenham várias chances de mover-se.
sugestão 2 – ligação em comum
Material: nenhum.
desenvolvimento: divida a turma em grupos de três ou quatro participantes. cada grupo tem 
de descobrir de cinco a dez características comuns entre seus membros (todos têm cabelo 
 Esse reconhecimento, no entanto, depende de um movimento interno, ao mesmo tempo 
afetivo e intelectual, para se colocar no lugar do outro, mesmo que esta visão de mundo seja 
conflitante (Fonte: www.educarede.org.br).
ver na atividade introdutória os materiais necessários.
ilustrações do banco de imagens no dvd do professor, caso necessário. 
apresentamos duas sugestões de quebra-gelo para sua primeira aula. Explore o fato de 
os alunos iniciarem uma nova etapa na vida deles – 6º ano. mudanças de professores, do 
esquema de horários, do número de disciplinas, etc. dependendo do colégio, essa nova 
etapa traz como resultado a mudança de escola e/ou de horário de estudo.
22 23
castanho, um irmão mais velho, etc.). depois de cinco minutos, os grupos compartilham as 
características que encontraram. para cada característica encontrada que não existir na lista dos 
outros times, o grupo ganha pontos. logo, se dois times listaram que todos seus integrantes 
usam óculos, nenhum dos times ganhará pontos. o time com mais pontos vence. (disponível 
em: www.educarede.org.br – acesso em 4/08)
 Em seguida, converse com os alunos sobre suas diferenças culturais, raciais, religiosas, 
seus conceitos e preconceitos. É importante ressaltar que a nossa aula de Ensino religioso e 
Ética não visa promover, em detrimento de outras, qualquer denominação ou igreja. conforme 
foi escrito na introdução da apostila, o eixo norteador da nossa proposta são verdades bíblicas 
afirmativas.
 dê tempo para os alunos fazerem a atividade do aQuEcimEnto. 
aqueciMento
 agora pense nos seus colegas da turma. É possível que você já conheça alguns, mas de 
outros só saiba o nome, ou nem isso.
 use o espaço para anotar os nomes e outros dados de alguns novos amigos da sua turma.
 você está no 6º ano. parabéns!
 sei que você esperou muito por este dia, afinal, é comum acontecerem mudanças quando 
passamos do 5º para o 6º ano. novos professores, sala diferente, novos colegas, novas disciplinas... 
Que tal você registrar aqui essas mudanças? o que está sendo novo ou diferente para você? neurônios eM ação
conceito & preconceito
 viver e conviver em grupo é um tremendo desafio, mas viver em sociedade é uma 
necessidade de todo ser humano. precisamos nos relacionar, conviver e nos conhecer. Quando 
fazemos isso, imediatamente começamos a fazer um conceito das pessoas.
 como isso funciona? simples! Quando conheço alguém fico observando o jeito como essa 
pessoa fala, como se expressa, em seguida descubro também o que os outros falam sobre essa 
pessoa. com essas informações eu formo um conceito positivo ou negativo dela.
 mas há o outro lado da moeda: o preconceito. como o próprio nome já diz, é um pré 
(antecipado) conceito (nossas ideias e opiniões). isso quer dizer: uma opinião apressada e sem 
fundamento, baseada no meu “achismo” ou no “achismo” do outro. Às vezes formamos nossos 
preconceitos antes de conhecer a pessoa.
 resumindo, os conceitos são formados a partir da realidade, por meio de informações 
concretas e reflexão. Já os preconceitos são formados a partir de informações incompletas da nossa 
mente, baseadas em informações parciais e irrefletidas.
 você sabia que nem mesmo o próprio Jesus escapou de ser alvo de preconceito?
INTRODUÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
DESENVOLVIMENTO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
24 25
 a vida em sociedade é necessária para qualquer um. precisamos nos relacionar, 
conviver e nos expor. Quando fazemos isso, começamos a ter um conceito das pessoas.
 mas o que é conceito? segundo o dicionário aurélio, conceito é, entre outras coisas, a 
ação de formular uma ideia por meio de palavras; definição, caracterização.
 como isso funciona num grupo? simples: quando conhecemos alguém, colhemos 
informações da pessoa pelo que ela diz, pela maneira como se expressa e também por 
informações de amigos mais chegados. Então, quando temos essas informações, podemos 
formar um conceito positivo ou negativo sobre determinado indivíduo.
 o outro lado da moeda do conceito é o preconceito. como o próprio nome já diz, 
é um pré (antecipado) conceito (nossas ideias e opiniões). isso quer dizer: uma opinião 
apressada e sem fundamento, baseada no seu “achismo” ou no do outro.
 Às vezes formamos nossos preconceitos antes de conhecer a pessoa.
 resumindo, os conceitos são formados a partir da realidade, com informações 
concretas e reflexão. Já os preconceitos são formados a partir de informações incompletas 
da nossa mente, baseadas em informações parciais e sem a reflexão.
 nem o próprio Jesus escapou de ser alvo do preconceito. no seu tempo e na região 
em que ensinava, passavampessoas de diferentes regiões do mundo, pois a palestina era 
como um corredor (ásia e áfrica).
 Quanta gente diferente! sendo assim, o preconceito não teria muita dificuldade para 
se instalar por lá. E foi isso que aconteceu.
 certa vez, Jesus estava com seus discípulos: andré, pedro, tiago, João e filipe.
 dentre eles, filipe resolveu chamar o seu amigo natanael para conhecer Jesus; afinal 
de contas, Jesus era o prometido que viria ao mundo para trazer salvação. Essa era uma 
tremenda notícia e merecia ser espalhada.
 natanael ouviu e observou o entusiasmo do seu amigo filipe, mas nem o seu coração e 
nem a sua mente eram capazes de acreditar que Jesus, um homem tão especial, teria nascido 
numa cidade tão insignificante, Belém, e vivido em nazaré. Essa foi uma típica reação de 
preconceito, natanael não se importou em conhecer Jesus antes de fazer o seu comentário.
 (Explore alguns preconceitos que temos aqui no Brasil, por exemplo, em relação a alguém de 
determinada região, por exemplo, pessoas do sudeste que menosprezam nordestinos.)
 mas, embora Jesus soubesse dessa reação negativa de natanael, ele o recebeu de 
braços abertos e se revelou como senhor para natanael. isso só foi possível porque Jesus 
não agia com preconceito, muito embora ele tenha sido alvo de vários preconceitos.
TExTO COMPLEMENTAR PARA O 
DESENVOLVIMENTO DO CAPÍTULOflashback
curta
 um dia Jesus estava com seus discípulos e um deles, filipe, resolveu chamar o seu amigo 
natanael para conhecer Jesus.
Cara, voCê não vai aCreditar. 
nós enContramos a pessoa 
mais importante do mundo, o 
salvador prometido. ele é Jesus 
de nazaré.
nazaré? duvido que possa 
vir alguma Coisa boa 
dessa Cidadezinha.
 Essa foi uma típica reação de preconceito. natanael não se importou em conhecer Jesus 
antes de fazer o seu comentário. mas, embora Jesus soubesse dessa reação negativa de natanael, o 
recebeu de braços abertos e disse: “Aí está um homem em quem não há falsidade”.
 isso só foi possível porque Jesus não agia com preconceito, muito embora ele tenha sido alvo 
de muitos preconceitos.
 ah! E o resultado da conversa de Jesus e natanael? Ele percebeu quanto havia sido 
preconceituoso e reconheceu que Jesus era, e continua sendo, o senhor, o filho de deus.
 confira o restante da história lendo-a no Evangelho de João 1.43-51.
26 27
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DE FIxAÇÃO 
DO CAPÍTULO
ATIVIDADES DE FIxAÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
APLICAÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
checklist para a vida
para viver e conviver com os seus colegas, tanto você quanto eles precisam de tempo para se conhecer, 
observar as semelhanças e diferenças, e para formar conceitos e não preconceitos.
Esteja disposto a interagir com as pessoas sem criticá-las e sem formar um conceito antes de conhecê-
las, pois isso é preconceito.
resista à tendência de colocar apelidos discriminatórios em seus colegas.
faça um propósito de averiguar a real situação das pessoas antes de falar o que pensa a respeito delas.
tenha como objetivo seguir o exemplo de Jesus e não ser preconceituoso, mesmo que você já tenha 
sido alvo do preconceito de determinadas pessoas.
 parece difícil? com certeza. É possível? com o auxílio de deus, sim!
deixe bem claro para o aluno a diferença entre os significados de: conceito, preconceito e 
discriminação.
organize e promova a atividade 3 da subseção compartilHE.
destaque a mensagem do versículo da subseção aprEnda.com. 
Mão na Massa
 você encontrou no texto do capítulo 1 algumas ideias novas. para ter certeza que você 
compreendeu bem essas ideias, pesquise e explique o significado dos termos:
pesquise
conceito preconceito discriMinação
1
• Onde você nasceu?
• Em que bairro mora?
• Quais são seus principais passatempos, ou seja, o que mais gosta de fazer?
• Que estilo de música você curte mais?
• Quais são as suas habilidades (instrumento, canto, teatro, esporte, etc.)?
• Que igreja você costuma frequentar?
Qual a informação mais interessante sobre os seus colegas que você descobriu? 
registre aqui!
o que aprendo com tiago sobre como devo 
tratar as pessoas? 
“Meus irmãos, como crentes em nosso glorioso 
Senhor Jesus Cristo, não façam diferença entre as 
pessoas, tratando-as com parcialidade.” tiago 2.1
4
 a melhor maneira de vencer o preconceito é conhecer bem as pessoas com as quais 
convivemos. conheça mais os seus colegas! você e sua turma podem “bolar” algumas perguntas para 
que possam conhecer melhor uns aos outros. após a divisão em grupos de quatro pessoas, façam 
perguntas uns aos outros, depois organizem as respostas e apresente-as à classe. aqui você tem 
algumas sugestões de perguntas:
coMpartilhe
aprenda.coM
reflita
 Que tipo de preconceito você mais observa na sua escola ou no meio em que você vive? cite 
pelo menos dois e dê exemplos de como isso acontece.
2
3
28 29
os seus objetivos foram alcançados nesta aula? por quê?
Em que você foi desafiado no estudo desta lição?
SUGESTÃO ExTRA DE ATIVIDADE DE FIxAÇÃO 
DO CAPÍTULO
REFLExÃO SOBRE A AÇÃO PEDAGÓGICA
OBJETIVO DO CAPÍTULO
TExTOS BÍBLICOS - 1 SAMUEL 1.1-18; JOÃO 20.11-18; ATOS 16.27-34
TExTO COMPLEMENTAR PARA O PROFESSOR
LISTA DE MATERIAIS PARA A AULA
SUGESTÕES PARA INTRODUÇÃO DO CAPÍTULO
 proponha uma atividade de pesquisa que tenha como objetivo fazer da escola um ambiente 
de pluralidade cultural, que implique deixar viver os mundos culturais das pessoas para além dos 
lugares institucionais.
 apresentamos uma sugestão de roteiro.
 você pode dividir em grupos.
 um ou dois grupos ficam com a mesma pergunta e depois compartilham os resultados.
 1. Quem são as pessoas que fazem a escola existir e ocupam os lugares de alunos (somente a sua 
 turma), professores, diretores, coordenadores, funcionários administrativos?
 2. Quais são os valores dos alunos, seus projetos, seus sonhos, suas expectativas diante da vida? 
 (fazer por amostragem)
 3. Em que espaços convivem fora da escola?
 4. como podem contribuir para a formação e o bom desempenho da nossa escola? (amostragem) 
(Adaptado de Pluralidade cultural – o valor da diferença. Disponível em www.educarede.org.br – Acesso em 4/09) 
 ao final deste capítulo lição, o aluno deverá se conscientizar da importância de averiguar 
e refletir antes de agir, observando o que o descaso com esse princípio pode causar prejuízos em 
vários aspectos.
 “O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a testemunha falsa, a fraude. Alguém há cuja 
tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios é medicina. O lábio veraz permanece para 
sempre, mas a língua mentirosa, apenas um momento.” (pv. 12.17-19)
 segundo esse texto, as palavras brotam do caráter e produzem um profundo impacto no indivíduo.
 tagarelice contém a ideia de precipitação, de deixar escapar palavras. Em hebraico, o 
falar irrefletidamente, conforme lemos no salmo 106.33 (“... e moisés falou irrefletidamente”), é a 
mesma palavra que temos aqui, e representa a explosão de raiva de moisés. moffatt ressalta bem o 
contraste: mas há poder curador em palavras bem pensadas (KidnEr, derek. provérbios, introdução 
e comentário. sociedade religiosa Edições vida nova e Editora mundo cristão, p. 94).
Bíblias;
professor, você pode usar as figuras do banco de imagens do dvd para falar sobre os três 
personagens bíblicos deste capítulo. 
leia com os alunos o exercício da “máquina registradora” (história no livro do aluno).
peça que leiam com muita atenção e marquem uma alternativa para cada questão. se for 
verdadeira, deverão marcar “v”, se for falsa, “f” ou, se for desconhecido o fato, marcarão “?”. 
Quando o que eu suponho determina o que eu faço.
capítulocapítulo 2
SUpoSicao X acao
30 31
após a conclusão do exercício, apresente as respostas para que cada aluno corrija seu exercício: 
somente a questão 3 é falsa e a 5 é verdadeira, o restante é desconhecido.
1. um negociante abriu a loja – nem sempre o negociante é o proprietário.
2. não é expresso claramente que houve umroubo ou um ladrão.
3. falsa.
4. o conteúdo foi retirado, mas o texto não diz quem o retirou.
5. verdadeira.
6. o texto não menciona a existência de dinheiro ou não, devemos nos lembrar de que algumas 
 máquinas registradoras só possuem boletos de cartão de crédito (por exemplo).
7. o fato de um homem correr não significa que ele roubou, existem outras possibilidades.
8. não fica claro se o negociante e o proprietário são a mesma pessoa.
INTRODUÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
DESENVOLVIMENTO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
 você é craque em investigação e interpretação de texto? 
exercício da Máquina registradora
 leia atentamente a história abaixo. Em seguida, assinale as opções: 
v para verdadeira, f para falsa, e ? para desconhecida.
a história: 
 um negociante acaba de acender as luzes de uma loja 
de calçados quando surge um homem pedindo dinheiro. o 
proprietário abre uma máquina registradora. o conteúdo da 
máquina registradora é retirado e o homem corre. um membro da 
polícia é imediatamente avisado. 
declarações acerca da história: “v”, “f” ou “?” 
1. um homem apareceu assim que o proprietário 
 acendeu as luzes de sua loja de calçados. ( ) 
2. o ladrão foi um homem. ( ) 
3. o homem não pediu dinheiro. ( ) 
4. o proprietário da loja de calçados retirou o 
 conteúdo da máquina registradora e fugiu. ( )
aqueciMento
5. alguém abriu uma máquina registradora. ( ) 
6. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantidade. ( ) 
7. o ladrão pediu dinheiro ao proprietário. ( ) 
8. a história registra uma série de acontecimentos que envolvem três pessoas: o proprietário, 
 um homem que pediu dinheiro e um membro da polícia. ( )
(Adaptado do livro: FRITZEN, José Silvino. Exercícios práticos de dinâmica de grupo. Editora Vozes, 2001, p. 590.) 
faça a correção desse exercício com a ajuda do seu professor. considerando um ponto 
para cada questão correta, quantos pontos você fez?
fique tranquilo se sua pontuação não foi alta, pois a maioria de nós tem a tendência 
de supor sem averiguar corretamente a situação. na sua opinião, por que temos tanta 
pressa para falar e agir sem pensar?
 Quando temos pressa demasiada em julgar alguém ou uma situação, podemos ter 
certeza de uma coisa: vamos cometer erros, maiores ou menores, mas vamos cometê-los. 
Esses erros podem trazer prejuízos em vários aspectos da nossa vida. vamos ver alguns 
exemplos bíblicos sobre isso?
neurônios eM ação
exeMplo 1
 Eli, um sacerdote, estava observando as pessoas que entravam no templo. Elas 
estavam falando com deus, cada uma do seu jeito. de repente, ele viu uma mulher. Ela 
estava pálida, parecia que não tinha se alimentado direito, seu rosto estava inchado por 
causa do choro ininterrupto. Então, ela começou a falar com deus, e por um longo tempo 
flashback
32 33
permaneceu no templo, orando. Estava tão angustiada e fraca que suas orações não podiam 
ser ouvidas, mas seus lábios se moviam como se estivesse falando. Então, o sacerdote, após 
observá-la por um longo tempo, concluiu: “Ela deve estar bêbada!” E o que ele fez? fez o que 
“deveria ser feito” – chamar a atenção daquela “mulher bêbada”. 
 pense bem, não seria um fato inédito uma pessoa bêbada entrar no templo, e 
“estava na cara” que aquela mulher havia tomado “umas e outras”. o sacerdote não chegou 
perto para observar se havia cheiro de bebida forte, não perguntou nada a ninguém, ele 
simplesmente se dirigiu a ela e disse:
 foi aí que a mulher percebeu que alguém a observava e se defendeu dizendo que o 
sacerdote estava enganado. Essa mulher se chamava ana, não podia ter filhos, e estava ali 
desesperada pedindo a deus um filho. 
lição 1
 Esse fato nos mostra que uma acusação falsa prejudica o outro, pois pode ofender 
uma pessoa inocente.
exeMplo 2
 vamos passar do templo para uma prisão romana. um carcereiro se prepara para 
dormir. os presos estão calmos, somente uma coisa parece estranha: dois deles, após terem 
sido chicoteados e colocados na cela, estão cantando, em vez de reclamar, chorar ou xingar. 
 por volta da meia-noite ocorre um terremoto. o tremor foi suficiente para abrir as 
portas e soltar as correntes dos presos. o carcereiro acorda, e quando vê que tudo estava 
aberto supõe que os prisioneiros haviam fugido. imediatamente ele pegou a sua espada 
para se matar, afinal morreria de qualquer jeito, pois um carcereiro pagava com a própria 
vida a fuga dos presos. Então, para ele seria melhor morrer o mais rápido possível. 
 mas, de repente, ele ouve a voz de um preso:
até quando 
voCê vai fiCar 
embriagada? veJa 
se para de beber!
não! o 
senhor está 
enganado!
 não existia lógica naquela situação. Qual preso não fugiria naquela circunstância – 
à noite e com a prisão aberta? Quem são esses presos tão diferentes? Eles são o apóstolo 
paulo e seu amigo silas que, após terem sido presos injustamente, tiveram a oportunidade 
de falar de Jesus ao carcereiro. 
lição 2
 Esse fato mostra que uma suposição falsa pode prejudicar a nós mesmos, no caso específico 
do carcereiro, ele quase tirou a própria vida por acreditar que os presos haviam fugido.
exeMplo 3
 da prisão para o cemitério! vamos conhecer uma mulher que está arrasada. seu grande 
amigo morreu. Ele foi o responsável pela restauração da sua vida. tinha planos de ajudá-lo a 
auxiliar outras pessoas e queria apresentá-lo muitas pessoas, mas a morte desse amigo deu um 
fim ao seu sonho. 
 sua tristeza aumentou quando ao chegar ao túmulo onde ele fora sepultado o corpo do 
seu amigo já não se encontrava mais lá. alguém o roubou! supôs a mulher. 
pouco tempo depois, ela se virou e viu um homem. Quem poderia ser? o jardineiro do 
cemitério, supôs. a sua tristeza e preocupação com o corpo desaparecido tomavam conta dos 
seus pensamentos. Queria uma explicação. pensando nisso falou com o suposto jardineiro: 
não faça isso! 
todos nós 
estamos aqui.
se foi o senhor 
que o tirou 
daqui, diga onde 
o ColoCou e eu 
o levarei para 
outro lugar.
34 35
 nesse momento, a mulher ouviu-o chamar o seu nome. como o jardineiro poderia saber o 
seu nome? foi aí então que ela percebeu que aquele não era um jardineiro, mas o próprio Jesus. 
lição 3
 Quando estamos focados apenas em nossos próprios problemas, perdemos de vista que 
deus está sempre presente em nossas vidas, pois ele nunca nos deixa só. Essa falsa suposição 
prejudica o nosso relacionamento com deus. 
enfiM...
 agir sem verificar ou averiguar as situações nos leva a suposições que podem trazer 
prejuízo para o nosso relacionamento: 
com o outro; 
conosco mesmo;
com deus. 
curta
saiba mais detalhes sobre a história dos personagens citados lendo em sua Bíblia os textos: 
1 samuel 1; atos 16.19-34; João 20.1-18. 
TExTO COMPLEMENTAR PARA O 
DESENVOLVIMENTO DO CAPÍTULO
 nossa tendência no dia a dia é supor, sem averiguar de maneira correta, uma situação. 
Quando fazemos desse modo, podemos agir precipitadamente.
 certa vez, ouvi a expressão “precipitação é chegar rapidamente a lugar nenhum”. o que 
vocês pensam sobre essa frase?
 Quando temos pressa demasiada em julgar alguém ou uma situação, podemos ter 
 nossa tendência no dia a dia é supor, sem averiguar de maneira correta, uma situação. 
Quando fazemos desse modo, podemos agir precipitadamente.
 certa vez, ouvi a expressão “precipitação é chegar rapidamente a lugar nenhum”. o que 
vocês pensam sobre essa frase?
 Quando temos pressa demasiada em julgar alguém ou uma situação, podemos ter 
certeza de uma coisa: vamos cometer erros, maiores ou menores, mas vamos cometê-los. Esses 
erros podem trazer prejuízos em vários aspectos e é isso que vamos estudar hoje.
(use a lousa para escrever os pontos principais da lição. se seus alunos possuírem bíblias em 
sala de aula, peça que abram nos textos correspondentes aos exemplos.)
 vamos imaginar um homem, um sacerdote, sentado perto de uma pilastra do templo. 
Ele observava as pessoas que entravam ali para orar. algumas faziam issorapidamente, outras 
imponentemente, algumas oravam de maneira tímida... eram os tipos mais variados. de repente, 
ele vê uma mulher. Ela está pálida, parece que não tem se alimentado direito, seu rosto está 
inchado por causa do choro constante. Ela começa a falar com deus. o tempo passa e ela não 
sai do templo.
 Estava tão angustiada e fraca que suas orações não podiam ser ouvidas por ninguém, 
mas seus lábios se moviam como se estivesse falando.
 Então, o sacerdote fez o que “deveria ser feito” – chamar atenção daquela “bêbada”. isso 
mesmo, não seria um fato inédito uma pessoa bêbada entrar no templo; e “estava na cara” que 
aquela mulher havia tomado “umas e outras”. o sacerdote não chegou perto para observar se 
havia cheiro de bebida forte, não perguntou nada a ninguém; ele se dirigiu a ela e disse: “até 
quando você vai ficar embriagada? veja se para de beber!” (1sm 1.14 – ntlH).
 foi aí que a mulher percebeu que alguém a estava observando. Ela se defendeu dizendo que 
o sacerdote estava enganado. Essa mulher se chamava ana e estava ali pedindo a deus um filho.
 (conte resumidamente a história de ana, falando das provocações de penina e 
ressaltando a fé de ana em crer que deus ouviria a sua oração. Enfatize também a reação de 
Eli, o sacerdote.)
 Esse fato nos mostra que uma acusação falsa prejudica o outro (ofende a pessoa).
agora estamos numa prisão. um carcereiro se prepara para dormir. os presos estão calmos; 
somente uma coisa parece estranha: dois deles, após terem sido chicoteados e colocados na 
cela, estão cantando, em vez de estar reclamando, chorando ou xingando. por volta da meia-
noite ocorre um terremoto. o tremor foi suficiente para abrir as portas e soltar as correntes 
dos presos. o carcereiro acorda e quando vê que tudo está aberto supõe que os prisioneiros 
fugiram. imediatamente ele pega a sua espada para se matar, afinal ele morreria de qualquer 
jeito, pois um carcereiro pagava com a própria vida a fuga dos presos. para ele seria melhor 
morrer rapidamente. mas, de repente, ele ouve a voz de um preso: “não faça isso! todos nós 
estamos aqui” (at 16.28 – ntlH).
 não existia lógica naquela situação. Qual preso não fugiria naquela circunstância – de 
36 37
noite e com a prisão aberta? Estou falando do apóstolo paulo e seu amigo silas que, após terem 
sido presos injustamente, tiveram a oportunidade de falar de Jesus ao carcereiro.
 Esse fato ilustra que uma suposição falsa prejudica a si mesmo (tentativa de suicídio).
 por último eu quero falar de uma mulher.Ela está arrasada. seu grande amigo morreu.
 Ele foi o responsável pela restauração da sua vida. tinha planos de ajudá-lo a auxiliar 
outras pessoas, queria apresentá-lo às pessoas, mas... a morte deu um fim a tudo isso. Ela vai até 
o cemitério. sua tristeza é tão grande que ela se afasta das outras amigas que também tinham 
ido até lá. nem percebe que elas saíram. foi aí que ela viu dois homens que perguntaram por 
que estava chorando. Ela contou que a sua tristeza era enorme, pois além da dor da separação 
pela morte do seu amigo alguém havia roubado o seu corpo. os homens nada disseram. 
Então a mulher se virou e viu outro homem. Quem poderia ser? o jardineiro do cemitério, ela 
supôs. a sua tristeza e a sua preocupação com o corpo desaparecido tomavam conta dos seus 
pensamentos. Ela queria uma solução. 
 pensando nisso, ela fala com o suposto jardineiro: “se foi o senhor que o tirou daqui,
diga onde o colocou e eu o levarei para outro lugar”. (Jo 20.15)
nesse momento, a mulher ouviu alguém chamar o seu nome. como o jardineiro poderia saber 
o seu nome? foi aí que ela percebeu que se tratava de Jesus (e aqueles dois homens no início 
eram anjos).
 Quando estamos centrados no nosso problema, supomos que algumas pessoas sejam 
o que elas não são, e essa suposição falsa prejudica o nosso relacionamento com deus (não 
reconhecemos que ele está presente).
APLICAÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO 
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DE FIxAÇÃO 
DO CAPÍTULO
checklist para a vida
você já se precipitou em falar algo e depois percebeu que a questão era bem diferente? 
alguém já falou algo sobre você que não era verdade? como você reagiu?
 
pense em situações reais que já aconteceram com você ou com a outra pessoa, que 
demonstram o quanto precipitar no pensar, falar ou julgar pode causar prejuízo aos 
relacionamentos.
peça aos alunos para compartilharem suas histórias das atividades 1 e 2. 
discuta com os alunos a fábula “a concha e o cão” e a relação dela com a mensagem
do versículo da subseção aprEnda.com. 
ATIVIDADES DE FIxAÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
Mão na Massa
siga o modelo e crie exemplos para completar a atividade que está no quadro da 
próxima página. 
1
 
Eu tinha uma amiga que mostrava com suas palavras e atitudes que ter 
compromisso com deus era o mesmo que desperdiçar a adolescência. como 
ela era sempre tão alegre e “pra cima”, eu supus que meu compromisso com 
deus deveria ser deixado de lado. mas a verdade era bem outra. por trás 
daquela fachada, minha amiga era muito infeliz e “deprê”. com o tempo vi que 
a minha suposição estava bem errada e, arrependida, conversei com deus e 
retomei minha vida com ele. 
prejudica o nosso 
relacionamento 
com deus.
prejudica o nosso 
relacionamento 
com o outro.
prejudica a nossa 
própria vida.
crie
 observe a ilustração 
abaixo e crie uma história 
que mostre como alguém 
pode ser prejudicado por 
um julgamento precipitado. 
use seu caderno para 
escrever a história.
2
38 39
REFLExÃO SOBRE A AÇÃO PEDAGÓGICA
SUGESTÕES ExTRAS DE ATIVIDADES DE FIxAÇÃO 
DO CAPÍTULO
os alunos podem fazer um adesivo ilustrativo do versículo de provérbios 19.2. Entregue 
uma tira de papel colorido (tipo colorset – 3 x 15 cm). cada um deverá ilustrar e escrever o 
versículo. depois receberá uma tira de contact transparente (5 x 15 cm) para colar sobre o 
papel ilustrado. caso o aluno queira usar o seu adesivo em outro lugar, basta recolocar o 
papel antiaderente do contact.
divida a turma para encenar as situações bíblicas ilustradas e situações cotidianas nas quais a 
precipitação traz prejuízos e a averiguação dos fatos esclarece situações e nos traz benefícios.
 algumas vezes, nós, professores, podemos fazer suposições sobre os alunos e situações 
que nos cercam nesse ambiente escolar. pensando nisso, em quê esta lição desafiou você?
reflita
a concha e o cão
 certa vez um cão que gostava muito de comer ovos encontrou uma concha, e mais do que 
depressa, abocanhou-a. de repente, sua barriga se tornou pesada como se tivesse engolido pedras, e 
logo o cão estava rolando de dor. Quando melhorou disse:
- aprendi a lição! nem tudo que é branco e redondo é ovo.
Moral da história: Quem age sem pensar pode muito bem engolir espinhos!
(Fábula de Esopo – Adaptação)
aprenda.coM
Quer ser esperto e se livrar de 
certas enrascadas? verifique 
bem os fatos antes de tirar suas 
conclusões. foi pensando nisso 
que o sábio salomão escreveu 
em provérbios 19.2 - ntlh.
“agir sem pensar 
não é bom; quem 
se apressa erra 
o Caminho.”
40 41
capítulocapítulo 3
a Voz do poVo É a Voz de deUS?
Cultura da maioria
OBJETIVO DO CAPÍTULO
TExTO COMPLEMENTAR PARA O PROFESSOR
LISTA DE MATERIAIS PARA A AULA
TExTOS BÍBLICOS - NúMEROS 13 E 14
 ao final desta lição, o aluno deverá conhecer a narrativa bíblica sobre os 12 espias e 
ser desafiado a confiar e obedecer a deus mesmo quando estiver em minoria.
 o posicionamento de Josué e calebe no texto estudado nos remete ao ensino de Jesus, 
quando ele diz que somos chamados para ser sal e luz, sendo maioria ou não na sociedade.
 segundo John stott, o cristão é chamado para exercer uma influência negativa na 
sociedade: impedir a deterioração, e uma influência positiva: produzir a luz nas trevas. impedir 
a propagação do mal é uma coisa; promover a propagação da verdade, da beleza e da bondade 
é outra. o “sal” do cristão não pode ficar aconchegado em elegantes e pequenas despensas 
eclesiásticas;nosso papel é o de ser “esfregados” na sociedade secular, assim como o sal é 
esfregado na carne, para impedir que apodreça... ninguém pode culpar a carne por deteriorar- 
se. Ela não pode fazer nada. o ponto importante é: onde está o sal? (stott, J. r. W. A mensagem 
do sermão do monte. aBu Editora, 1989, p. 56,57.)
Bíblias;
tiras de papel com ditados populares. (Escreva os ditados e recorte-as ao meio). Exemplos 
de ditados:
 a. “a união faz a força”.
 b. “há males que vêm para o bem”.
 c. “quem conta um conto aumenta um ponto”.
 d. “dois bicudos não se beijam”.
SUGESTÕES PARA INTRODUÇÃO DO CAPÍTULO
INTRODUÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
 e. “quem não arrisca não petisca”.
 f. “quem canta seus males espanta”.
 g. “quem sai na chuva é para se molhar”.
 h. “a voz do povo é a voz de deus”.
 i. “de grão em grão a galinha enche o papo”.
panos para vendar os olhos dos alunos para a dinâmica.
ilustrações do banco de imagens no dvd do professor, caso necessário. 
faça uma brincadeira com seus alunos, distribuindo as tiras de papel contendo parte de 
um ditado popular. Eles devem achar o seu par. você pode incrementar fazendo uma rápida 
competição. Em seguida, cada dupla lerá para o grupo o seu ditado. diga que todos eles 
têm algo positivo a nos ensinar, menos um. peça que os alunos descubram qual é o ditado 
que não tem um bom ensinamento. o ditado em questão é: “a voz do povo é a voz de deus”. 
será que é mesmo? a voz da maioria das pessoas expressa o que deus quer para nossa vida? 
vamos examinar esse ditado à luz da Bíblia por meio de uma história que está registrada no 
antigo testamento, em números 13 e 14.
dê tempo para os alunos fazerem a atividade do aQuEcimEnto.
aqueciMento
 você já deve ter ouvido, principalmente das pessoas de mais idade, alguns ditados populares. 
faça um teste e descubra quantos ditados você conhece. leia as frases abaixo e complete-as. 
1. “saco vazio não
2. “Quem vê cara
3. “Em casa de ferreiro 
4. “água mole em pedra dura
5. “de grão em grão
6. “a voz do povo
42 43
7. “Quem conta um conto
8. “Há males 
9. “Quem conversa demais
10. “Quem não ouve conselho
É A VOZ DE DEUS.” / A GALINHA ENCHE O PAPO.” / OUVE COITADO.”/ NÃO VÊ CORAÇÃO.” / QUE VÊM 
PARA O BEM.”/ DÁ BOM-DIA A CAVALO.”/ PARA EM PÉ.” / O ESPETO É DE PAU.” / TANTO BATE ATÉ QUE 
FURA.” / AUMENTA UM PONTO.”
 agora que você já completou os provérbios, volte à página anterior e:
circule o ditado que considera mais interessante e explique por quê. 
Qual desses ditados, embora muito conhecido, na prática não é verdadeiro?
sublinhe um provérbio que você não conhecia. 
 se você respondeu “A voz do povo é a voz de Deus”, acertou! 
 pense bem! será que a opinião da maioria das pessoas significa sempre a vontade de deus 
para a nossa vida? 
 Examine esse ditado à luz da Bíblia por meio de uma história que está registrada no antigo 
testamento, em números 13 e 14. 
1
3
2
neurônios eM ação
DESENVOLVIMENTO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
 moisés era o líder dos hebreus quando eles saíram do Egito. 
 todos eles estavam a caminho da terra que deus lhes havia prometido, mas para chegar 
lá deveriam passar pelo deserto. foram muitas as aventuras que experimentaram no deserto! 
 para proteger o seu povo durante o dia, deus mandou uma grande nuvem para fazer 
sombra, e à noite havia uma grande coluna de fogo para aquecê-lo e guiá-lo. além disso, 
deus abriu o mar vermelho para que passassem são e salvos, mandou jorrar água de uma 
rocha, deu-lhes os dez mandamentos para guiá-los, enfim, demonstrou sempre que estava 
ao lado deles e que poderiam confiar nos seus planos. 
 passados dois anos de caminhada no deserto, os hebreus ficaram bem próximos da 
terra prometida. Que notícia boa! Eles estavam prestes a se tornar donos de suas próprias 
terras. os ex-escravos estariam livres e habitariam seguros em seu próprio país. mas algo 
deu errado. o que aconteceu? 
 deus disse a moisés que escolhesse 12 homens para espiar a terra que haveriam de 
possuir. Eles deveriam observar o povo que habitava ali, as construções, fortalezas e o tipo 
de terra apropriada para plantação. Esses 12 homens permaneceram ali 40 dias e 
flashback
depois voltaram trazendo um relatório detalhado a moisés, falando das maravilhas que 
encontraram na terra. 
 calebe, um dos espias, deu uma “injeção de ânimo” no povo dizendo que poderiam 
conquistar aquela terra, pois deus estava com eles. os colegas não concordaram e tentaram 
convencê-los de que o povo daquela cidade era muito mais forte do que eles. seria 
impossível derrotá-los. um deles até falou:
nós somos Como 
gafanhotos perto deles.
44 45
 com aquelas palavras os espias convenceram o povo de que aquela luta seria 
impossível de ser vencida. o povo ficou arrasado e totalmente sem rumo, por isso começou 
a falar mal de moisés e arão, os seus líderes. pensaram que iriam morrer no deserto, ou até 
que deveriam voltar para a escravidão no Egito. 
 calebe e Josué, que também tinham ido espiar a terra, tentaram convencer o povo de 
que deus poderia dar-lhes a terra, não pela força deles, mas pela força e poder do senhor, 
mas os hebreus pensavam o contrário, e eles eram a maioria! por causa disso decidiram 
calar a boca de calebe e Josué. como? tentando apedrejá-los. mas deus não permitiu e eles 
foram salvos.
 por essa atitude de incredulidade e violência deus se irou contra o povo e disse 
que eles não entrariam na terra prometida, mas durante quarenta anos ficariam vagando 
pelo deserto e ali morreriam. somente os filhos, aqueles que tinham até 20 anos de idade, 
herdariam a terra. 
 deus prometeu ainda que, além dos jovens, somente calebe e Josué, que foram fiéis 
e acreditaram em sua palavra, entrariam na terra prometida. 
 (professor(a), narre os acontecimentos anteriores à missão dos 12 espias: escravidão no 
Egito, libertação do povo por deus sob a liderança de moisés, ida para o deserto, recebimento 
dos dez mandamentos.)
 o povo estava diante da terra que deus lhe havia prometido depois que saísse do Egito.
 deus disse a moisés que escolhesse 12 homens para espiar a terra. Eles deveriam 
observar o povo que habitava ali, as construções, fortalezas e o tipo de terra para plantação. 
Esses 12 homens permaneceram ali 40 dias e depois voltaram trazendo um tremendo cacho 
de uva. 
 assim que chegaram deram o seu relatório a moisés. falaram como a terra era boa 
e fértil, mas... os seus habitantes eram enormes e poderosos, ou seja, aquela terra não era 
para o “bico deles”.
 foi aí que um dos espias, chamado calebe, deu uma “injeção de ânimo” no povo dizendo 
que poderiam conquistar aquela terra, sim, porque deus estava com eles. os colegas não 
gostaram e tentavam convencer calebe de que o povo daquela cidade era muito mais forte do 
que eles. um deles até falou: nós somos como gafanhotos perto deles.
 com essas palavras os espias convenceram o povo de que aquela luta seria impossível 
de ser ganha. o povo ficou arrasado, ou melhor, ficou totalmente sem rumo e falava coisas sem 
nexo contra os seus líderes. os hebreus achavam até que iriam morrer no deserto, ou mesmo 
voltar para o Egito onde eram escravos.
 Quanta ingratidão, quanta falta de confiança naquele que os tirou do Egito com tanto
poder e milagres. 
TExTO COMPLEMENTAR PARA O 
DESENVOLVIMENTO DO CAPÍTULO
APLICAÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO 
 a cena era terrível. calebe e seu amigo Josué, que também tinha sido um espia, tentavam 
convencer o povo de que deus poderia dar a terra a eles, não pela própria força do povo, mas 
pela força e poder do senhor. mas os hebreus pensavam o contrário, eram a maioria! Então eles 
decidiram calar a boca de calebe e Josué.
 como? tentando apedrejá-los. mas deus não o permitiu e eles foram salvos.
 como castigo para aquela maioria sem confiança, deus disse que para cada dia que eles 
espiaram a terra seria contado como um ano no deserto. Então... 40 dias se tornaram 40 anos.
 E tem mais, daquele grupo com mais de 20 anos, somente calebe e Josué, após esses 40 
anos, entrariam naterra prometida. 
 com essa história em mente quero desafiar vocês a pensarem sobre a confiança em deus 
por três aspectos:
1. traz motivação para o trabalho. Josué e calebe aceitaram o serviço e foram com a disposição 
 correta. como eu sei disso? pelas respostas que eles deram depois que retornaram.
2. ultrapassa barreiras. a maneira como eles viam a situação era distinta, porque a 
 confiança estava em deus e não em suas forças.
3. mantém-nos firmes em nossas convicções. Josué e calebe tiveram forças para 
 enfrentar a maioria, mesmo correndo riscos. diferente do que chamamos de “maria-vai-
 com-as-outras”.
com essa história você pode aprender algumas l ições importantes: 
nem sempre o que a maioria das pessoas pensa ou faz é o que deus quer que 
você faça. Às vezes ouvimos os adolescentes reclamando e dizendo aos seus pais: 
“mas, todo mundo faz isso, por que só eu não posso fazer?” lembre -se de que a 
vontade de deus para a sua vida é especial, pois você é um fi lho amado dele.
ainda que todos estejam seguindo por um caminho que você sabe que desagrada 
a deus, tenha coragem, como fizeram Josué e calebe e diga: “não! Essa não é a 
vontade de deus para a minha vida”. não seja um(a) “maria-vai-com-as-outras”. 
você sempre terá desafios para enfrentar, por exemplo, nos estudos ou 
relacionamentos. confie em deus para vencê -los. Ele pode ajudá-lo a transpor 
barreiras (aquela matéria chata, problemas em casa, preguiça, etc.) . 
checklist para a vida
46 47
ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES 
DE FIxAÇÃO DO CAPÍTULO
ATIVIDADES DE FIxAÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
peça aos alunos para compartilharem suas histórias das atividades 1 e 2. 
discuta com os alunos a fábula “a concha e o cão” e a relação dela com a mensagem
do versículo da subseção aprEnda.com.
pesquise
consulte os sites abaixo e responda com as suas 
palavras:
disponível em: http://migre.me/afaWh
acesso em 6/4/2012.
disponível em: http://migre.me/afaYS
acesso em 6/4/2012.
Mão na Massa
1
o que significa a expressão “maria-vai-com-as-outras”? 
Qual a possível origem dessa expressão? 
2
3
pesquise em jornal, revista ou internet uma notícia que exemplifique uma ação considerada 
“maria-vai-com-as-outras”. resuma e explique o fato, relacionando-o com o perigo que existe 
em seguirmos a “cultura da maioria”. 
por que as expressões abaixo, ainda que consideradas verdadeiras por muitos, não são corretas 
e por isso não devemos segui-las?
 troque experiência com um de seus colegas pedindo-o para que conte algo que aconteceu 
com ele(a) por ser um “maria-vai-com-as-outras”. conte a ele(a) algo que lhe aconteceu também. 
“A voz do povo é a voz de Deus.” 
reflita
“Quem não cola não sai da escola.” 
“Tudo que é bom dura pouco.” 
4
5
coMpartilhe
48 49
leia a história da maria-vai-com-as-outras em um dos sites abaixo. você vai se divertir. 
aprenda com o salmista:
(salmo 125.1 - ntlh)
divirta-se
aprenda.coM
“aqueles que Confiam em 
deus, o senhor, são Como 
o monte sião, 
que não pode ser 
abalado, mas Continua 
sempre firme.”
Disponível em: http://piquiri.blogspot.com.br/2007/10/maria-vai-com-as-outras.html - 29/4/2012
Disponível em: http://migre.me/aj7ao - último acesso: 29/4/2012
SUGESTÕES ExTRAS DE ATIVIDADES DE FIxAÇÃO 
DO CAPÍTULO
REFLExÃO SOBRE A AÇÃO PEDAGÓGICA
o aluno escreverá uma história sobre a importância de confiar em deus mesmo quando 
a maioria é contra ele. pode ser uma história real ou fictícia, o importante é expressar a 
criatividade e a confiança em deus.
leve os alunos para o pátio ou um lugar amplo para fazerem o seguinte exercício: escolha 
algumas duplas. na primeira etapa, escolha um de cada dupla para ter os olhos vendados e 
ser guiado pelo colega. depois eles devem mudar de posição: o que era guiado agora deve 
guiar. se você tiver tempo, faça duplas com amigos bem chegados e com pessoas que mal 
se conhecem. depois, tenha um tempo com a turma para refletir sobre essa brincadeira, 
averiguando os princípios estudados sobre a confiança em deus.
 confiar significa ligar com fio. atar. É uma espécie de aliança. o que você tem atado 
ao fio da sua vida? Em quê você tem se fiado?
50 51
capítulocapítulo 4
Esporte e música!
o QUe eSta rolando? 
OBJETIVO DO CAPÍTULO
TExTO COMPLEMENTAR PARA O PROFESSOR
LISTA DE MATERIAIS PARA A AULA
TExTOS BÍBLICOS - 1 SAMUEL 17.23-54; 19.12
 ao final desta lição, o aluno aprenderá sobre a importância da prática de esportes e da 
música, e como devem ser apreciadas de maneira saudável.
 funda – simples arma de ataque consistindo, em geral, de um pedaço de couro, 
no qual se colocava uma pedra, com uma corda em cada extremidade. dava-se uma ou 
duas voltas com a funda por cima da cabeça e soltava-se uma das cordas. a pedra saía 
violentamente impelida em direção ao ponto alvejado. nos campos de batalha, o guerreiro 
conduzia as pedras em um bolso, ou as tinha amontoadas a seus pés. (davis, John d. 
dicionário da bíblia. Juerp. 1984, p. 235.)
materiais esportivos ou figuras que os representem;
instrumentos musicais ou figuras deles;
Bíblias;
letras de duas músicas que tragam mensagens negativas e positivas;
recortes de jornais com notícias ou reportagens de atletas com problemas de droga, 
indisciplina, etc., e reportagens sobre vitórias no esporte e na vida (superação de 
dificuldades pessoais e profissionais). 
ilustrações do banco de imagens no dvd do professor, caso necessário. 
SUGESTÕES PARA INTRODUÇÃO DO CAPÍTULO
INTRODUÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
coloque materiais esportivos e instrumentos musicais sobre uma mesa, ou pregue no 
quadro figuras relacionadas a esporte e música.
deixe que os alunos falem sobre o assunto da aula e pergunte se já ouviram falar sobre 
um atleta e músico da Bíblia. Quem era ele? Que tipo de esporte praticou? (davi era 
músico e lutou contra feras e gigante). 
peça aos alunos para responderem a atividade do aQuEcimEnto. confira e veja se todos 
conseguiram fazê-la.
aqueciMento
 observe os desenhos e descubra o nome dos personagens. 
florianópolis
santa
Catarina
resposta:
resposta:
resposta:
52 53
 Essas respostas foram fáceis, pois esses atletas são muito conhecidos. agora você vai 
descobrir o nome de um atleta que também era músico. 
 ah! fala sério, nem foi tão difícil assim. você está craque! 
 agora o desafio é saber mais sobre esse personagem e descobrir o que isso tem a ver com 
vocÊ! Então... mãos à obra! 
resposta:
DESENVOLVIMENTO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
 o esporte e a música despertam na maioria dos adolescentes e jovens uma grande 
paixão. Quem é que não tem um time do coração? Que brasileiro não vibra com um jogo da 
seleção brasileira de futebol? Quem não “curte” o som de uma música legal? cada um gosta de 
um ritmo ou estilo, mas a música encanta a todos, sem exceção. vamos conhecer alguém que 
também era apaixonado pela música e pelo esporte, e também conhecido como o “homem 
segundo o coração de Deus”?
neurônios eM ação
 Quando você ouve falar sobre davi, o rapaz que matou um gigante, que era pastor de 
ovelhas e se tornou rei, nem sempre o associa a um atleta, mas ele fez várias coisas durante a vida 
que podem ser consideradas como esporte em sua época. 
 a Bíblia diz que davi lutou com um leão e com um urso, e os matou; mas a sua maior vitória 
aconteceu quando apenas com uma funda (estilingue) fez tombar o gigante golias. 
 Esta era uma luta aparentemente desigual, pois o gigante era um guerreiro desde muito jovem, 
e davi, um mocinho que apenas cuidava das ovelhas de seu pai no campo. mesmo assim davi soube 
manejar bem a sua funda e no momento certo encontrou a posição adequada para mirar e atirar bem na 
testa do gigante e derrotá-lo.
flashback
 mas, que davi também se deu bem no “alpinismo” ou no “salto em altura” é pouco conhecido, 
não é verdade? isso aconteceu quando o nosso superatleta precisou descer uma das janelas do 
castelo para salvar a sua vida. Este episódio está registrado em 1 samuel 19.11,12. 
 além deesportista, davi era um artista, um tremendo compositor e músico. Ele foi o autor da 
maior parte dos salmos, livro poético da Bíblia, o livro de cânticos do povo de deus. nesses salmos 
ele tanto declarava a grandeza de deus, quanto abria o seu coração pedindo ajuda a deus para todas 
as situações de sua vida. 
 você sabia que o livro de salmos é atualmente um dos livros mais lidos da Bíblia e nele 
encontramos músicas que parecem ter sido escritas para situações que estamos vivendo hoje? 
 veja, por exemplo, este salmo que ele escreveu em momento de grande tristeza. Ele fugia de 
um dos seus filhos que queria matá-lo, para se tornar rei em seu lugar. leia esta linda oração-canção: 
 “ó senhor deus, tenho 
tantos inimigos! são 
muitos os que se viram 
Contra mim! eles Conversam 
a meu respeito e dizem: ‘deus 
não o ajudará!’ Mas tu, ó 
senhor, me proteges Como um 
esCudo. tu me dás a vitória e 
renovas a minha Coragem. 
 eu Chamo o senhor para 
me aJudar, e lá do seu monte 
santo ele me responde. eu me 
deito e durmo tranquilo, 
e depois aCordo porque o 
senhor me protege.” 
(salmo 3.1-5 – ntlh)
 sim, davi, com o seu corpo forte, saudável e com o seu grande talento musical, foi um jovem 
que serviu e louvou ao senhor durante a sua vida.
54 55
 (professor(a) se os alunos responderam que o atleta e músico da Bíblia é davi, você 
poderá falar mais um pouco sobre ele neste momento. se não descobriram, faça um pouco 
de suspense... destaque a importância das práticas esportivas para todos, em especial 
para o adolescente. procure mostrar a importância da participação em qualquer esporte, 
lembrando que o corpo são será um aliado para que a mente esteja sã.)
 agora acho que podemos voltar ao nosso esportista de hoje. Ele é davi, e fez 
várias coisas durante sua vida que podem ser agrupadas como esporte de sua época. 
destacaremos algumas:
 Em 1 samuel 17 lemos que davi lutou contra um leão, contra um urso e os matou; 
mas a maior vitória foi a de girar sua funda e tombar o gigante golias ao chão. Era uma luta 
aparentemente desigual, pois o gigante era um guerreiro desde sua mocidade, e davi, um 
jovem que cuidava de ovelhas. mesmo assim davi soube manejar bem sua funda e achar o 
momento certo e a posição adequada para mirar bem o gigante e derrotá-lo.
 nosso esportista foi vitorioso ao lutar contra o gigante que foi ao chão, sendo ferido por 
uma pedra cravada na testa. mas, esperem aí, não foi só isso que davi fez. Em certa ocasião ele 
praticou “alpinismo ou salto”, só que foi para descer por uma janela; isto aconteceu em uma vez 
que o rei saul tentou matá-lo. Este episódio está registrado em 1 samuel 19.12.
 vocês não acham que esse esportista cuidava de si para estar em plenas condições físicas 
e emocionais, para praticar esses “esportes” que nos parecem um pouco estranhos, mas que 
foram necessários para a sua sobrevivência? vamos conhecer mais sobre este homem.
 além de esportista ele era artista. sabem, davi era um compositor, e dos 
melhores. Ele foi o autor da maior parte dos salmos – livro poético da Bíblia. nesses 
salmos ele tanto declarava a grandeza de deus, como abria seu coração pedindo ajuda 
para todas as situações de sua vida.
 o livro de salmos é atualmente um dos livros mais lidos da Bíblia e nele encontramos 
músicas que parecem ter sido escritas hoje, para as situações que estamos vivendo.
 (destaque alguns versículos dos salmos mencionados abaixo e peça que um aluno leia.)
 alguns exemplos dessa sintonia com os nossos dias podem ser vistos em salmos 3, 
em que davi declara que confia em deus mesmo nos momentos mais difíceis. isto parece 
que foi escrito hoje, quando em algumas cidades até para ficar dentro de casa já está 
complicado, pois as balas perdidas atingem as pessoas que pensam estar protegidas. outro 
salmo é o de número 6, quando davi recorre à misericórdia de deus e alcança perdão. 
ao colocar o pedido de perdão, davi mostra que é alguém fraco, cansado, que precisa do 
socorro do senhor. davi sabia que podia confiar no senhor e levava todas as suas angústias 
TExTO COMPLEMENTAR PARA O 
DESENVOLVIMENTO DO CAPÍTULO
para que davi pudesse lutar com feras e 
gigantes ele precisava ter um corpo forte e 
saudável. você cuida do seu corpo? 
você pratica algum tipo de atividade física? 
você sabia que praticar esporte não apenas 
fortalece o nosso corpo, mas beneficia a nossa 
mente e as nossas emoções?
devemos também cuidar da nossa mente. Ela 
precisa ser saudável. ouvir boa música, cantar 
é uma maneira de encher a nossa mente com 
ideias saudáveis para a nossa vida. Que tipo de 
música você gosta de ouvir?
compare as canções dos salmos com algumas 
canções que são ouvidas hoje. será que todas 
as letras das músicas atuais servem para 
deixar nossa mente sã? aprenda desde cedo a 
selecionar as músicas para ouvir e apreciar. 
checklist para a vida
APLICAÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
e sofrimentos para serem solucionados por deus.
 (destaque davi neste capítulo, mas asafe e outros compositores participaram da tarefa 
de compor os salmos. foram também artistas de excelente qualidade.)
56 57
ORIENTAÇÕES PARA ATIVIDADE 
DE FIxAÇÃO DO CAPÍTULO
ATIVIDADES DE FIxAÇÃO DO CAPÍTULO - LIVRO ALUNO
peça a alguns alunos para comentarem as suas descobertas das atividades 1 e 2.
peça a alguns alunos para compartilharem as suas respostas das atividades 3, 4, 5 e 6.
destaque a mensagem do versículo da subseção aprEnda.com. 
Mão na Massa
pesquise
 faça uma pesquisa e registre abaixo quais os principais benefícios das atividades esportivas.
para o nosso corpo:
1
para a nossa mente: 
além das atividades físicas o sono é essencial para que tenhamos boa saúde. pesquise também 
sobre os benefícios de cultivarmos bons hábitos para dormir. Qual é a importância do sono 
para a sua saúde?
2
divirta-se
pesquise algumas letras de músicas e copie no espaço abaixo uma composição brasileira, ou 
parte dela, com uma mensagem positiva, com a qual você aprende algo importante para a sua 
vida. não se esqueça de escrever o título, o compositor e o intérprete. 
5
Escolha no livro dos salmos um que foi escrito por davi, e transcreva pelo menos um verso que 
fale ao seu coração.
3
reflita
por que você escolheu esse salmo, e o que você aprende com ele?4
Encontre em uma revista uma reportagem e foto do seu(a) atleta preferido(a), leve-a para a 
classe e compartilhe com os seus colegas o que você admira e o que você aprende por meio 
do bom exemplo dele(a).
coMpartilhe
6
superdica: para manter o corpo saudável, pratique esportes regularmente e para manter a 
mente também saudável, que tal um salmo por dia? 
58 59
 E você professor, pratica algum tipo de esporte? se sim, continue! se não, descubra 
um que lhe fará bem. E as músicas que você gosta de ouvir, podem ser ouvidas por seus 
alunos? lembre-se: se não puder é porque ela também não é boa para você.
REFLExÃO SOBRE A AÇÃO PEDAGÓGICA
SUGESTÕES ExTRAS DE ATIVIDADES 
DE FIxAÇÃO DO CAPÍTULO
 os alunos devem pesquisar letras de músicas e apresentar uma composição brasileira 
com mensagem positiva e estimulante. nunca devem esquecer de citar o compositor e o 
intérprete da música.
leve para a sala reportagens de atletas que são bons exemplos e oriente a classe a formar grupos 
para discutir esse assunto.
aprenda com paulo:
 “finalmente, irmãos, tudo o que for 
verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que 
for Correto, tudo o que for puro, tudo o que 
for amável, tudo o que for de boa fama, se 
houver algo de exCelente ou digno de louvor, 
pensem nessas Coisas.” (Filipenses 4.8-nVi)
aprenda.coM
 ao final desta lição, o aluno poderá conhecer o conceito, as causas do uso e efeitos das 
drogas, bem como evitá-las.
 professor(a), além das drogas, assistir à televisão pode tornar-se um vício. a televisão tem 
sido motivo de diversos estudos e discussões desde que passou a ocupar lugar de destaque nas 
salas, quartos e, principalmente, na vida das pessoas. a última dessas pesquisas, publicada na 
revista

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