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Eritropoetina Recombinante Humana Referências bibliográficas Tratado de Fisiologia Médica - Guyton (cap. 33) Fisiologia - Margarida Aires EPO recombinante humana (agentes estimulantes da eritropoiese - do inglês, ESA) Uso clínico: ● Quimioterapia ● DRC ● Anemias graves * Diminui a necessidade de transfusão de sangue * A EPO sintética começou a ser usada em ciclistas para promover melhor desempenho, devido melhorar a oxigenação das células. * Com retirada de um rim a produção de EPO é suprida pelo outro rim, mas a identificação da hipóxia pode ser um pouco defasada e por isso costumam ter mais anemias. Nesses casos, o fígado também começa a secretar EPO para suprir a demanda. Quando os dois rins são removidos ou destruídos por doença renal, a pessoa invariavelmente fica muito anêmica, visto que os 10% de eritropoetina normal produzidos em outros tecidos (sobretudo no fígado) só são suficientes para estimular de 33% a 50% da produção eritrocitária -necessária- ao organismo. * Utilizada como doping por atletas por aumentar o rendimento nas provas. No entanto, é identificada nos exames de doping devido à estrutura química da molécula que se diferencia da EPO naturalmente produzida Efeitos adversos do uso de EPO recombinante (os mesmos que os benéficos): ● Angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) ● Redução da apoptose celular ● Fatores esses que são preditores de neoplasias malignas OBS.: Por isso o uso desse medicamento (como qualquer outro) deve ser ponderado entre o bônus e ônus.
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