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FUNÇÕES SECRETORAS DO TRATO ALIMENTAR; GLÂNDULAS SALIVARES, BILIAR E PÂNCREAS; INTESTINO DELGADO E GROSSO ANATOMIA NO TGI · Glândulas anexas: as salivares, o fígado e o pâncreas - Os ácinos pancreáticos drenam para o ducto principal. · Glândulas acessórios: são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas - Boca; - Esôfago: • 1/3 proximal – músculo estriado esquelético (Deglutição – Mov. Voluntário). • 2/3 distal – músculo liso. • Liberação de muco: evitar atrito, auxilia no deslizamento. • Camadas: mucosa, submucosa e muscular. • Não apresenta camada serosa. • Esfíncter superior do esôfago • Esfíncter inferior do esôfago → gastroesofágico • Diafragma – diminui o refluxo. Pacientes com hérnia de diafragma (hérnia do hiato) apresenta refluxo gastroesofágico (ácido do estômago transforma epitélio esofágico em gástrico – metaplasia). • Cárdia: transição do esôfago para o estômago, evita o retorno do conteúdo gástrico. - Estômago: • Fundo, corpo, antro, cárdia e piloro. • O que relaxa o esfíncter pilórico? O Nervo Vago. • Existem 8 tipos de cirurgias bariátricas. • Apresenta pregas. - Intestino Delgado: • Duodeno, Jejuno e Íleo. Tem microvilos; • Duodeno: Abraça a cabeça do pâncreas; tem 4 partes; na 1ª porção ocorre as úlceras e na 2ª porção tem a ampola de Vatter e a papila maior do duodeno. • Íleo: Junção ileocecal, onde o cálculo da vesícula faz pressão, podendo promover uma fístula da vesícula para o intestino. - Intestino Grosso: • Cólon ascendente, transverso, descendente e sigmoide; reto e ânus. • Formação do bolo fecal; • Não apresenta microvilosidades; HISTOLOGIA - O tubo digestório é formado por camadas: • Mucosa: Epitélio (+ vilosidades), glândulas, lâmina própria, muscular da mucosa. • Submucosa: Plexo de Meissner → Controla principalmente a secreção gastrintestinal e o fluxo sanguíneo local • Serosa • Muscular: Circular interna (contração) e longitudinal externa; Plexo de Auerbach (mioentérico) → Coordena principalmente as contrações no trato gastrintestinal. Obs.: Quando morremos, a longitudinal externa perde tônus e aumenta o comprimento. FISIOLOGIA Funções do tubo digestório: • Secreção de enzimas; Digestão; Absorção; Motilidade. - Secreções gastrointestinal: • Saliva → 1,5 L/dia Ingerimos Diariamente • Estômago → 2 L/dia • Intestino Delgado → 1,5 L/dia INGERIMOS : 7000ml + 2000ml = 9000ml • Pâncreas → 1,5 L/dia • Bile → 500ml - Absorção: • Intestino Delgado → 8500 ml • Intestino Grosso → 400ml • Formação do bolo fecal (excretado nas fezes) → 100ml SECREÇÃO BILIAR - Produzida nos hepatócitos fígado e armazenada na vesícula; - A mucosa da vesícula absorve H2O (97%), possui eletrólitos [ Na+ , Cl- , K+ , Ca+ , HCO3- ] e concentra sais biliares, colesterol, bilirrubina e lecitina. - Função: Emulsificar a gordura para a ação da lipase pancreática. - Na bile não tem enzimas, apenas ácidos biliares. - Não é eliminada totalmente, é reaproveitada (95% é reabsorvido no íleo – 2,5% rins e 90% fígado) → Reciclagem no sistema porta hepático no delgado - Esvaziamento biliar → 12-36 g/dia - Excreção de produtos do sangue: Bilirrubina (digestão das hemácias), colesterol, eletrólitos (Na+ , K+ , Cl- ), fosfolipídeos, lecitina (gordura). - Caminho da secreção biliar: • Hepatócitos → Canalículos biliares → Septos interlobulares → Ductos biliares terminais → Ducto hepático e ducto biliar comum → Ducto cístico → Vesícula → Ducto colédoco → Une-se no pâncreas ao ducto principal → Penetra na ampola de Vater no duodeno - Metabolismo da Bilirrubina: Hemácias (hemoglobina) → Baço → Hemo e Globina (aminoácidos) → Hemo → oxidação → Biliverdina → Bilirrubina não conjugada (lipossolúvel) → Bilirrubina + Albumina (transporte sanguíneo) → No hepatócito (Fígado) → Bilirrubina conjugada (hidrossolúvel) → Intestino → Ação Bacteriana → Urobilinogênio Urobilina (cor amarelada da urina) Estercobilina (pigmento das fezes) - Tumor de papila no delgado (parte proximal da cabeça do pâncreas) → Icterícia flutuante - REGULAÇÃO: Chegada de alimentos no intestino Colecistocinina (hormônio) → contração muscular Produzida pelas células enteroendócrinas do intestino Secretina → ↑ produção de bile N. Vago parassimpático - Alimento gorduroso no duodeno → Colecistocinina + N. vago → Relaxa o esfíncter de Oddi e contrai a vesícula (A bile é enviada lentamente para o alimento) SECREÇÃO PANCREÁTICA - Parte endócrina: ilhotas de Langerhans - Parte exócrina: • Ácinos: Secretam tripsina, quimotripsina, carboxipolipeptidase para proteínas; lipase pancreática, fosfolipase e colesterase para lipídeos; e amilase pancreática para carboidratos. • Ductos: Bicarbonato (HCO3-) → Estimula a produção de secretina pelas células S Enteroquinase: enzima produzida pelo duodeno na presença de alimento que ativa as proteases, tripsinogênio → tripsina e quimotripsinogênio → quimotripsina. - Circulação: Aorta → Tronco celíaco → Artéria Hepática Comum → Artéria Gastroduodenal Artéria Mesentérica Superior → Artérias Pancreatoduodenais REGULAÇÃO: - Secreção enzimática e de bicarbonato: • Estímulo: chegada do alimento no duodeno; • Colecistocinina e a acetilcolina estimulam os ácinos a liberarem os zimogênios (enzimas inativas, que só serão ativadas na luz do intestino delgado); • Secretina estimula os ductos a secretar bicarbonato. • Inibição: o sistema simpático, a somatostatina e o inibidor da tripsina (localizado dentro do parênquima pancreático). Obs. 1: Se remover o pâncreas o que vai acontecer? Desnutrição, gordura nas fezes (pois não terá lipases), aumenta o risco de úlceras pépticas, diabetes, entre outros. Obs. 2: Pancreatite aguda - Enzimas proteolíticas (tripsina, quimotripsina, elastase e caboxipeptidases A e B) e lipolíticas (lipase e fosfolipase A) são produzidas nos ácinos pancreáticos na forma de pró-enzimas, desprovidas de atividade enzimática; X Na pancreatite aguda, com a liberação e ativação de enzimas proteolíticas para o tecido próximo ou para a corrente sanguínea, ocorre a destruição do parênquima pancreático (onde estava o inibidor da tripsina), iniciando um processo de autólise local ou sistêmica → Gênese está na autodigestão do tecido pelas enzimas pancreáticas X Obs.3: Pancreatite hemorrágica - causada por cálculo biliar ou alcoolismo. O Cálculo Biliar → Refluxo do conteúdo duodenal Alcoólico → Espasmo de esfíncter de Oddi (contração) e tampão proteico (agregação de proteínas) o No tratamento usa-se uma bolsa de Bogotá (bolsa de plástico) que é colocada no local para proteger a parede do pâncreas durante 24 a 48h. Com o tempo a secreção pancreática forma um pseudocisto, uma barreira de tecido conjuntivo. Sinal de Grey-Turner – equimose dos flancos; Sinal de Cullen – equimose em volta do umbigo; Sinal de Fox – equimose na região inguinal; Tratamento – bolsa de Bogotá para não haver lesão no intestino (o paciente fica aberto). • Fator desencadeante → Lesão de células acinares; • Tripsina: edema; ativação das outras pró-enzimas; o Quimiotripsina: edema e lesão vascular o Elastase: lesão vascular e hemorragia; agindo sobre as fibras elásticas dos vasos, é responsável pela forma hemorrágica da doença; o Fosfolipase A: necrose do parênquima pancreático e coagulação; o Lipase: esteatonecrose (necrose lipídica); a combinação dos ácidos graxos livres com cálcio forma as manchas de esteatonecrose (“pingos de vela”) observadas na cavidade abdominal por ocasião da crise da pancreatite aguda. • Calicreína: dor inflamação e edema pancreático, através da vasodilatação e do aumento da permeabilidade capilar. • Migração de leucócitos → Produção de citocinas de ação local → Irritação química no retroperitônio e cavidade peritonial. • Hiperglicemia ocorre por diminuição da insulina e aumento do glucagon; • Hipocalcemia ocorre por "saponificação" por ácidos graxos em áreas com necrose gordurosa; Obs. 4: Qual a diferença de hematoma para equimose? Hematoma é coleção de sangue e equimose é sangue fora dos vasos, porém não estáem coleção (unido/acumulado). SECREÇÃO GÁSTRICA (ESTÔMAGO) Glândulas oxínticas (gástrica) – fundo e corpo: tem as células mucosas, parietais, principais, células G, células D. Glândula pilórica: células mucosas e células G. - Células Mucosas: secretam muco alcalino (rico em bicarbonato HCO3-) → Proteção • Estimuladas por: sistema nervoso autônomo parassimpático, prostaglandinas. - Células principais: secretam pepsinogênio, lipase gástrica (tributirase) e amilase gástrica (gelatinase). - Células Parietais ou Oxínticas: secretam HCl (ativa pepsinogênio → pepsina) e fator intrínseco. • Estimuladas por: Acetilcolina (Nervo Vago), gastrina (célula G - Antro) e histamina (células enterocromafins). • Mecanismo da gastrina para a secreção de HCl → Efeito direto nas células parietais e indireto nas enterocromafins, estimulando a secreção da histamina. • Inibidas por: prostaglandina e somatostatina. • Fator Intrínseco: Promove a absorção de vitamina B12, ele “agarra” a vit B12 para que ela seja absorvida no intestino, levada para o fígado, medula e, assim, atuar na maturação dos glóbulos vermelhos. Sem a presença desse fator, a B12 será digerida, podendo acarretar anemia perniciosa ou megaloblástica. - Células G: secretam gastrina (hormônio). • Estimuladas por: acetilcolina e proteínas - Células enterocromafins (ECL): secretam histamina. Estão próximas a glândula oxíntica. • Estimuladas por: acetilcolina e gastrina. Obs.: Úlcera péptica – o médico retira o antro do estômago → Baixa de células G → Diminuição da secreção de gastrina. - Células delta: secreta somatostatina e inibe a ação da célula parietal (logo, diminui HCl). - Estímulo da secreção gástrica: receptores de pressão detectam a distensão do estômago e receptores químicos detectam elevação de pH (básico) e a presença de proteínas e aminoácidos. - Fármacos: • Ranitidina e Cimetidina – antagonista do receptor de histamina, inibindo-a; bloqueia um receptor dos três que existem das células parietais. • Atropina - antagonista muscarínico que age nas terminações nervosas parassimpáticas, inibindoas; interfere na ação da acetilcolina no organismo. • Omeprazol – inibe a bomba de prótons (K e H ATPase); Mantém “na linha” a secreção do ácido; O uso prolongado baixa a acidez do estômago, causando gastrite atrófica (alteração da mucosa do estômago), podendo levar a câncer. - Muco alcalino reveste o estômago → Secreção Pilórica • Luz do estômago: pH 0,8 • Epitélio: pH 7 - Anti-inflamatórios não esteroidais (AINE’s): inibem a prostaglandina e com isso há a diminuição da secreção de muco alcalino. Já que o muco alcalino protege o estômago, com a diminuição da secreção o estômago vai ficar desprotegido, podendo causar ulcerações. O seu uso pode ser feito junto com o Omeprazol para evitar essa formação de úlceras. - Formação do ácido clorídrico: • Quando células G do estômago entram em contato com proteínas (peptídeos) produz o hormônio gastrina liberado na corrente sanguínea; • Células ECL estimuladas pela gastrina produzem histamina que atuam nas células parietais; • Histamina será o iniciador primário da produção do ácido clorídrico pela célula parietal; • Na membrana da célula parietal há receptores de histamina (Proteína g → Adenilato ciclase – Transdução do sinal); • CO2 e H20 na presença da enzima Anidrase carbônica é transformado em ácido carbônico (H2CO3) que rapidamente é dissociado em H+ e HCO3- (bicarbonato). • O bicarbonato vai para corrente sanguínea através de proteína de transporte antiporte com a entrada de Cl- para a célula parietal. • A bomba de hidrogênio/potássio (H+/K+ ATPase) dependente de ATP na membrana apical, joga o H+ para fora e o K+ para dentro do citosol. • Cl- passa pelos canais de cloreto na membrana apical em direção aos canalículos. • Formação de HCl nos canalículos, com posterior secreção no lúmen gástrico. - Fases da secreção gástrica: • Fase cefálica (30% da secreção): o pensamento ou os sentidos (visão, olfato) vão estimular o córtex cerebral → Córtex envia sinais para o centro de apetite → N. vago → Reflexo parassimpático → Liberação de HCl. • Fase gástrica (60% da secreção): o alimento está no estômago, há a estimulação dos reflexos locais e do sistema autônomo parassimpático. • Fase intestinal (10% da secreção): o alimento está no duodeno e há a estimulação da gastrina duodenal e a inibição da secreção gástrica. - Reflexo enterogástrico reverso: quando o alimento está no duodeno, há uma baixa de secreção gástrica. Isso retarda a passagem do quimo gástrico para o duodeno, para que o pâncreas neutralize esse quimo. - Regulação da secreção gástrica: • As células mucosas são estimuladas (pelo contato com o alimento, por irritação química, pela distensão do estômago ou pelo SNAP) a produzir um muco espesso rico em bicarbonato cuja função é proteger a mucosa da acidez do suco gástrico; • A distensão do estômago ou a presença de proteínas estimula neurônios sensitivos que enviam essa informação para os plexos mioentéricos; • Os plexos respondem liberando Acetilcolina (Acth); Acth estimula células G que libera gastrina (também pode ser estimulada pelo S.N. Autônomo Parassimpático mediante a liberação do neurotransmissor GRP – pepitídeo liberador de gastrina); • A gastrina (hormônio) vai para corrente sanguínea até atingir as células parietais e ECL (essas duas células também podem ser estimuladas via nervo vago pela Acth); • A célula parietal faz a secreção de HCl para o lúmen do estômago e a célula ECL secreta histamina que vai, paracrinamente, estimular a célula parietal a produzir ainda mais HCl; • Essa acidez (HCl) é detectada por neurônios sensitivos que mandam as informações para os plexos que respondem liberando Acth que vai estimular as células principais; • As células principais secretam pepsinogênio que na luz do estômago e na presença do HCl é convertido na sua forma ativa, a pepsina; • A pepsina é autocatalítica, ou seja, a própria presença de pepsina no estômago estimula a ativação de outras moléculas de pepsinogênio; • Excesso de HCl: a célula D detecta o excesso e produz somatostatina que inibe a ação das células G, parietais e principais, fazendo um processo de feedback negativo, diminuindo a secreção gástrica. SECREÇÃO SALIVAR Glândulas Parótidas: serosa (acinosa) – ptialina (amilase) Glândulas Submandibulares: mista (tubuloacinosa) Glândulas Sublinguais: mista (tubuloacinosa) Glândulas mucosas bucais: mucosa (tubular) – mucina (lubrificação, proteção, aspecto viscoso) - Secreção contínua: lipase, amilase e imunoglobulina A; - Estimulada por: sabor ácido, pensamento, cheiro, entre outros. - Desestimulada por: estado de estresse, sono, fadiga, desidratação, tranquilizantes (benzodiazepinos), entre outros. - O SNA Parassimpático no TGI é estimulante!!! - Funções: • Bactericida → Lisozimas (enzima proteolítica que destrói a parede das bactérias – ausência causa cáries) e íons tiocianato (entra nas bactérias quando a lisozima destrói a parede celular); • Digestão → Amilase salivar/ptialina (carboidratos) e lipase lingual • Proteção → Anticorpos (Imunoglobulina A – IgA) • Impedir a proliferação bacteriana na boca → Lactoferrina Obs.: Síndrome de Sjogren – doença autoimune em que os anticorpos atacam as glândulas salivares e lacrimais, causando olho sexo (xeroftalmia) e boca seca (xerostomia) → “Síndrome Seco”. - Ácinos: secretam enzimas; - Ductos (túbulos): secretam potássio (K+ ) e bicarbonato (HCO3-); reabsorve sódio (Na+ ) e cloreto (Cl- ) - Aldosterona → hormônio que atua nos ductos salivares e promove a reabsorção de sódio (Na+ ) e a eliminação de potássio (K+ ); Obs.: Tumor produto de aldosterona promove queda de eletrólitos K+ . REGULAÇÃO: • SNA Parassimpático → Estimula • SNA Simpático → Estimula pouco • SNA Simpático + Parassimpático → Inibe; O SNA Simpático é modulador em caso de hiperação do parassimpático • O alimento chega na boca → Estímulo dos receptores de pressão e químicos (gustatórios e táteis) → Informação enviada para os centros salivaressuperior e inferior (no bulbo – tronco encefálico) → Resposta através dos nervos glossofaríngeo (NC IX) e facial (VII) → Aumento da secreção. • O que pode causar a falta de salivação? Cárie, úlceras, dificuldade para deglutir, proliferação de bactérias. • Calicreína (enzima) desdobra α2-globulina e forma bradicinina: vasodilatador SECREÇÃO ESOFÁGICA - Esôfago: tubo de passagem; - Glândulas mucosas simples e compostas (esôfago proximal e extremidade gástrica); - Secreção de Muco alcalino: • Lubrificação para deglutição; • Proteção da parede do esôfago (alimentos e refluxo gastresofágico); - Sequência: Metaplasia (mudança epitelial), Displasia (encontrada em áreas de Barrett) e Carcinoma SECREÇÃO DO INTESTINO DELGADO - Regulada por reflexos nervosos entéricos locais. - Secreção exócrina: mucosa e hidroeletrolítica - Função: Absorver nutrientes. - Glândulas de Brunner: • Estão no duodeno entre o piloro do estômago e a ampola de Vater. • Secretam muco alcalino – proteger do suco gástrico. • Estimuladas por: N. vago + Secretina. • Inibido por: SNA Simpático → Úlceras pépticas. - Células I: secretam colecistocinina; relacionada com a secreção da bile → contrai a vesícula e relaxa o esfíncter de Oddi. - Células S: • Secretam secretina; • Estímulo por: secreção pancreática de HCO3- (bicarbonato) - Criptas de Liberkuhn: • Autorregulação; • Está entre as vilosidades; • Possui células caliciformes e enterócitos; • Secreção de suco digestivo pelos enterócitos → Enzimas (peptidases, maltase, isomaltase, lactase, sacarase e lipase intestinal), água e eletrólitos (Na+ , Cl- , HCO3-) → Osmose; REGULAÇÃO: • Presença do quimo; • Secretina e colecistocinina; Obs.: Quando comemos carboidrato há a liberação do GIP (Polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose) e GLP1 (Peptídeo similar ao glucagon) para que a insulina seja liberada de forma antecipada para que quando o carboidrato virar glicose ele seja absorvido em máxima quantidade. SECREÇÃO DO INTESTINO GROSSO - Função: Reabsorção de água e de eletrólitos. - Apresenta criptas (Liberkuhn), mas não tem microvilosidades. - Secreta muco alcalino: Proteção e mio adesivo para o material fecal. REGULAÇÃO: reflexos nervosos locais • O nervosismo e o estresse (distúrbios emocionais) aumentam o estímulo parassimpático, podendo causar diarreia nervosa → aumenta peristaltismo e muco. • A infecção bacteriana → Irritação intensa da mucosa → Secreção de H2O, eletrólitos e muco alcalino → Diarreia (eliminação do fator irritante) → Recuperação. Obs.1: Em diarreia estável não deve fazer uso de antibiótico, pois o próprio organismo já elimina as bactérias. Obs.2: Fezes em formato de bolinhas → desidratado; ocorre quando a pessoa segura as fezes no intestino, havendo mais absorção de água do que deveria.
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