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Abordagem das Anemias Carenciais

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ABORDAGEM CLÍNICA DAS ANEMIAS CARENCIAIS 
VISÃO GERAL: 
O sangue representa aproximadamente 8% do 
peso corporal. 
Nos homens (peso médio de 70kg) essa 
porcentagem representa de 5L a 6L, e nas 
mulheres (peso médio de 60kg) essa 
porcentagem representa de 4L a 5L. 
A parte sólida do sangue é composta pelas 
células sanguíneas e a parte líquida é composta 
pelo plasma e pelos fatores de coagulação. 
HEMATOPOIESE: 
A hematopoiese é o processo de formação das 
células do sangue, passando pelas fases de 
origem, multiplicação e maturação das células 
primordiais pluripotentes. 
As células sanguíneas são produzidas em 
diferentes regiões do corpo, de acordo com as 
fases da vida. 
Durante a fase fetal, as células sanguíneas são 
produzidas no saco vitelino. Depois disso, ocorre 
a fase hepática da produção dessas células, 
que ocorre no fígado e no baço. 
Já na fase adulta, essas células passam a ser 
produzidas no esqueleto axial. 
Na medula óssea se localizam as células 
imaturas ou ainda em processo de maturação, 
no sangue periférico se encontram apenas 
células maduras, e nos tecidos encontram-se os 
linfócitos e plasmócitos. 
ANAMNESE EM HEMATOLOGIA: 
A anamnese deve seguir a ordem normal, com 
identificação, queixa principal, HDA, IS, 
antecedentes pessoais fisiológicos e 
patológicos, antecedentes familiares e 
condições socioeconômicas. 
A identificação deve conter, além de todas as 
outras coisas, informações de trabalho, em 
busca de contato com substâncias 
mieloplásicas. 
A queixa principal normalmente é vaga, com 
sintomas de fraqueza, sangramento e 
hematomas. 
A HDA deve conter início dos sintomas, 
frequência, relação com algum possível trauma 
ou não e as características das possíveis lesões. 
Os antecedentes pessoais fisiológicos incluem 
informações sobre a menstruação (fluxo, 
duração, menarca) e a deambulação. 
Nos antecedentes pessoais patológicos é 
questionado ao paciente sobre medicações em 
uso ou cirurgias prévias. 
Os antecedentes familiares incluem anemia ou 
distúrbios hemorrágicos que podem ser 
hereditários. 
Nas condições socioeconômicas investiga-se 
sobre anemias carenciais (carência de ferro, 
má alimentação). 
ANEMIA: 
A anemia se caracteriza pela redução dos níveis 
de hemoglobina abaixo da média normal para a 
idade e o gênero. 
O hematócrito representa 3x o valor da 
hemoglobina. 
Nos homens o valor normal de hemoglobina é 
de até 13g/dL, nas mulheres é de até 12g/dL, e 
nas crianças até 11g/dL. 
A anemia pode ser classificada 
morfologicamente de acordo com o volume 
corpuscular médio (VCM), a concentração de 
hemoglobina corpuscular média (HCM/CHCM) e 
o RDW (índice de anisocitose). 
Anemia Microcítica Hipocrômica 
O VCM pode ser normocrítico, microcítico ou 
macrocítico. 
O HCM/CHCM pode ser normocrômico, 
hipocrômico ou hipercrômico. 
A anisocitose é caracterizada por várias 
hemácias em tamanhos e formatos diferentes 
e variados. 
HEMOGRAMA NORMAL: 
POIQUILÓCITOS: 
Os poiquilócitos são hemácias que apresentam 
formato anormal, podendo ser classificados 
como esquisócitos, queratócitos, dacriócitos, 
eliptócitos, acantócitos, drepanócitos, 
estomatócitos, esferócitos ou equinócitos. 
Os mais comuns são os esquisócitos, os 
codócitos e os drepanócitos. 
Os esquisócitos são as hemácias que 
apresentam hemólise intravascular. 
Os codócitos são as hemácias em formato de 
alvo. 
Já os drepanócitos são as hemácias que 
apresentam formato de foice, bem 
características da anemia falciforme. 
SÍNDROMES E SINTOMAS DA ANEMIA: 
Na síndrome anêmica o paciente pode 
apresentar palidez cutaneomucosa, astenia, 
palpitações, dispneia, tonturas, icterícia, 
hepatoesplenomegalia, dores abdominais e/ou 
musculares, edema, úlcera de perna, amenorreia 
(ausência de menstruação) e colúria (urina 
escura com coloração de café). 
Na síndrome hemorrágica o paciente pode 
apresentar púrpuras (petéquias e equimoses), 
sangramento mucoso (nariz e gengivas), 
hematomas, hemorragias digestivas e 
geniturinárias (hematêmese: vômito com 
sangue, hematúria: sangue na urina, menorragia: 
menstruação excessiva e metrorragia: 
sangramento uterino fora do período 
menstrual), cólicas abdominais, sangramento do 
SNC (com cefaleias, vômito, torpor e até 
coma). 
Já na síndrome proliferativa, o paciente pode 
apresentar astenia (fraqueza), febre, anorexia, 
palidez cutaneomucosa, emagrecimento, 
hemorragias cutaneomucosas, prurido cutâneo, 
adeno, hepato e esplenomegalias, dores ósseas, 
tumores ósseos e/ou subcutâneos (gengiva), 
tosse, dispneia, sinais de hipertensão 
intracraniana, deficiências neurológicas 
sensório-motoras e priapismo (ereção 
prolongada do pênis sem excitação).

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