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Ética Médica

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Nasceu orientado para aprimorar o exercício da medicina em 
beneficio da sociedade 
Dedicado aos médicos e seus paciente 
Símbolo do código: 
Janus = deus romano dos portais do começo e dos fins 
A orientação de unir num só traço o passado, presente e o 
futuro. 
 
Ética na prática médica 
Analisada sob três aspectos: 
Relação médico paciente, Relacionamento entre os médicos, 
Relacionamento dos médicos com a sociedade. 
Objetiva examinar a dinâmica de sua aplicação durante o 
exercício da medicina 
 
Relação médico paciente 
Maioria dos problemas éticos 
Sempre dizer ao paciente seu verdadeiro diagnostico 
Deve-se respeitar: a autonomia do paciente, equidade, 
sigilo, principio de não prejudicar, respeito à vida sobretudo 
a postura diante do aborto e da eutanásia 
 Autonomia do paciente 
Respeito, consentimento informado, explicação dos 
problemas, riscos e benefícios do tratamento, adequação do 
tratamento as condições do paciente , visão geral das 
condições do paciente 
O principio da autonomia requer que os indivíduos 
capacitados de deliberarem sobre suas escolhas pessoais, 
devam ser tratados com respeito pela sua capacidade de 
decisão. As pessoas têm o direito de decidir sobre as 
questões relacionadas ao seu corpo e a sua vida. Quaisquer 
atos médicos devem ser autorizados pelo paciente. 
 
 
Situações de emergência 
O paciente não tem direito à escolha em situação de 
emergência 
-> Testemunhas de Jeová: 
O Conselho Federal de Medicina editou a Resolução CFM 
1.021/80, orientando o médico a como proceder no caso de 
pacientes que, por motivos diversos, inclusive de ordem 
religiosa, recusam a transfusão de sangue. As diretrizes são 
estas: 
“Em caso de haver recusa em permitir a transfusão de 
sangue, o médico, obedecendo a seu Código de Ética Médica, 
deverá observar a seguinte conduta: 1o— Se não houver 
iminente perigo de vida, o médico respeitará a vontade do 
paciente ou de seus responsáveis. 
2o— Se houver iminente perigo de vida, o médico praticará a 
transfusão de sangue, independentemente de consentimento 
do paciente ou de seus responsáveis.” 
 
Autonomia do paciente 
O Termo de Consentimento informado é um documento que 
possibilita ao paciente a manifestação expressa de sua 
vontade em consentir com a realização de determinado 
procedimento, após esclarecimento prestado pelo médico, 
assegurando-lhe o direito de decisão quanto ao tratamento 
proposto pelo profissional responsável. 
 
Equidade 
O principio da justiça requer que todos sejam tratados com 
igual consideração, independentemente de sua situação 
socioeconômica. 
Igualdade = igual para todos 
Equidade= igual oportunidade para todos 
 
 
Sigilo 
Direitos Humanos- Revolução Francesa 1791 
Código de Ética Médica 
Compromisso moral 
Confiança no profissional 
Relato de caso clínico 
Atestado médico 
 
Lei geral de proteção de dados 
A lei 13.787, de 27 de dezembro de 2018 dispõe sobre a 
digitalização, guarda, armazenamento e manuseio dos 
prontuários 
eletrônicos (PE) de paciente. Este mesmo ano marca a 
promulgação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), lei 
13.709, de 14 de agosto de 2018 
Princípio de não prejudicar 
Primum non nocere= primeiro não prejudicar 
Finalidade de reduzir os efeitos adversos ou indesejáveis das 
ações diagnósticas e terapêuticas no ser humano 
Utilidade, benefício X risco e dispêndio 
 
Respeito à vida 
->Aborto 
Legal= estupro, anencefalia e risco de morte à gestante 
Ilegal 
Descriminalização 
-> Eutanásia 
É proibida na nossa legislação 
Morte assistida 
 
Bioética 
A bioética é o ramo da ética que enfoca questões relativas à 
vida e à morte, propondo discussões sobre alguns temas, 
entre os quais: prolongamento da vida, morrer com 
dignidade, eutanásia. 
->Vida 
Inicia-se no momento da concepção, ou seja, no momento da 
fecundação do óvulo pelo espermatozoide,dando início ao 
embrião 
 
-> Morte 
O conceito atual de morte clínica é a morte cerebral, 
detectada pela arteriografia cerebral 
 
-> morte cerebral 
Pupilas arreativas (luz) 
Ausência de reflexos de tronco cerebral (oculocefálico ou 
olhos de boneca e corneal) e do reflexo faríngeo (gag reflex) 
 Ausência de esforço ventilatório espontâneo no teste 
formalde apneia 
Glasgow = 3 
É obrigatória a realização mínima dos seguintes 
procedimentos para determinação da morte encefálica: 
Dois exames clínicos que confirmem coma não perceptivo e 
ausência de função do tronco encefálico 
Exame complementar que comprove ausência de atividade 
encefálica 
Teste de apneia que confirme ausência de movimentos 
respiratórios após estimulação máxima dos centros para 
respiração localizados no bulbo. 
 
 
Aspectos legais e constitucionais 
Grego “eu” – bom; “tanatos” – morte: “boa morte” 
É o ato intencional de causar a morte de uma pessoa que 
sofre de uma doença crônica incurável, a fim de erradicar seu 
sofrimento e sua dor. 
 
Código civil 
“A existência da pessoa natural termina com a morte” 
Novo Código Civil, Artigo 6o, 10/01/2002 
 
Código Penal 
– TÍTULO I – DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 
– CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A VIDA 
– HOMICÍDIO SIMPLES – ARTIGO 121: MATAR ALGUÉM: 
“Aquele que, no exercício de atividade profissional, por 
negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do 
paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão ou inabilitá-lo 
para o trabalho”. 
 Pena – reclusão de 6(seis) a 20(vinte) anos 
HOMICÍDIO QUALIFICADO 
• § 2o - SE O HOMICÍDIO É COMETIDO: 
• CP, art. 61, II. 
• Sobre agravante de pena em crime cometido contra 
criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher grávida” 
HOMICÍDIO CULPOSO 
• INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO A SUICÍDIO 
 Art. 122 – “ Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou 
prestar-lhe auxílio para que o faça” 
 Pena : Reclusão de 2(dois) a 6(seis) anos, se o suicídio se 
consuma, ou reclusão de 1(hum) a 3 (três) anos, se da 
tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave 
Ortotanásia 
-Morte digna 
1. Administração de dor e sintoma. 
2. Tomada de decisão clara. 
3. Preparação para a morte. 
4. Conclusão 
5. Contribuição para outros. Muitas pessoas que se 
aproximam da morte atingem clareza quanto ao que é 
realmente importante na vida e desejam compartilhar tal 
entendimento com outros. 
6. Afirmação. Os participantes do estudo enfatizaram a 
importância de serem vistos como únicos e serem entendidos 
no 
contexto de suas vidas, valores e preferências. 
 
Terminalidade de Vida 
Segundo o texto: “é permitido ao médico limitar ou 
suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a 
vida do doente, garantindo-lhe os cuidados necessários para 
aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, na perspectiva 
de uma 
assistência integral, respeitada a vontade do paciente ou seu 
representante legal.” 
Também trata das obrigações dos médicos e do direito do 
paciente de receber todos os cuidados necessários para alívio 
do sofrimento. 
 
Eutanásia 
 Promover a morte de um paciente terminal através da 
administração de um droga mortal. É assassinato! 
 
Ortotanásia 
 Suspender o tratamento de um paciente terminal se isto lhe 
causar mais sofrimento; empregar analgésicos e outras 
terapias. É proporcionar morte digna! 
 
Cuidados paliativos 
Distanásia 
Distanásia é a prática pela qual se prolonga, através de meios 
artificiais e desproporcionais, a vida de um enfermo 
incurável. Também pode ser conhecida como “obstinação 
terapêutica”. 
 A distanásia representa, atualmente, uma questão de 
bioética e biodireito. Este conceito insere-se no campo vasto 
da discussão do valor da vida humana e da morte. Opõe-se à 
dignidade humana. 
 
Mistanásia 
 A Mistanásia ocorre quando um indivíduo vulnerável 
socialmente é acometido de uma morte precoce, miserável e 
evitável, como consequência da violação de seu direito a 
saúde. 
 
Relação entre os profissionaismédicos 
Médico Trabalhador 
Médico Empresário 
Convênio médico 
Serviço público- medicina oferecida pelo Estado 
 
Relação entre médicos e a sociedade 
Sanitarismo 
Medicina Coletiva 
Gestão em Medicina 
 
Redes Sociais e Ética Médica 
O médico tem direito de propagar suas atividades 
profissionais e seus serviços, inclusive com o uso das redes 
sociais. É necessário, contudo, que se atenha aos padrões 
éticos para que suas práticas não sejam consideradas 
abusivas, e por consequência, ilícitas. A maior e melhor 
propaganda de um profissional será sempre a seriedade, o 
respeito e o compromisso com a saúde de seus pacientes. 
Recomendações para uma boa relação entre redes sociais e 
ética médica 
• Definir limites apropriados na relação médico-paciente, de 
acordo com o Código de Ética Médica, como em qualquer 
outro contexto; 
• Estudar e entender cuidadosamente as disposições de 
privacidade acerca dos sites de redes sociais, lembrando suas 
limitações; 
• Monitorar rotineiramente a presença online para assegurar 
que as informações pessoais, profissionais, postadas em 
algum momento, sejam fidedignas e apropriadas; 
• Adotar uma abordagem conservadora ao divulgar 
informações pessoais, lembrando que os pacientes e colegas 
de profissão podem acessar o seu perfil. 
• Garantir que nenhuma informação e figura de identificação 
do paciente seja postada em qualquer rede social. O 
mesmo se aplica a postagens que caracterizem 
sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal. 
 
Erro médico 
Erro médico é a conduta profissional inadequada que supõe 
uma inobservância técnica capaz de produzir um dano à vida 
ou à saúde de outrem, caracterizada por imperícia, 
imprudência ou negligência. 
 
Negligência consiste em não fazer o que deveria ser feito 
Imprudência consiste em fazer o que não deveria ser feito 
Imperícia em fazer mal o que deveria ser bem feito. 
 
Imperícia 
A imperícia ocorre quando o médico revela, em sua atitude, 
falta ou deficiência de conhecimentos técnicos da profissão. É 
a falta de observação das normas, deficiência de 
conhecimentos técnicos da profissão, o despreparo prático. A 
imperícia deverá ser avaliada à luz dos progressos científicos 
que sejam de domínio público e que, em todo caso, um 
profissional medianamente diligente deveria conhecer, por 
exemplo, a utilização de técnica não indicada para o caso. 
 
Negligência 
 A negligência evidencia-se pela falta de cuidado ou de 
precaução com que se executam certos atos. Caracteriza-se 
pela inação, indolência, inércia, passividade. É um ato 
omissivo. Oposto da diligência= agir com amor, com cuidado 
e atenção, evitando quaisquer distrações e falhas. 
 
Imprudência 
 O médico imprudente é aquele que age sem cautela, sem se 
preocupar com as consequências de seu ato. Nesse caso, o 
profissional tem total conhecimento sobre o risco de alguma 
atitude tomada, mas ignora a ciência médica e toma a 
decisão de agir mesmo assim. 
 
Canais de comunicação de erro médico 
• Conselho Regional de Medicina (delegacias) 
• Ministério Público (boletim de ocorrência) 
• Ouvidorias institucionais 
• Associações/organizações não Governamentais 
 
3 estratégias para se proteger contra processos por “erros 
médicos” 
-> Prontuário (Eletrônico ou não) 
 O prontuário é a maior arma de defesa do médico contra 
processos judiciais. 
 O prontuário deve ser encarado pelo médico como um meio 
de defesa legal, que de acordo com relatos do paciente, 
exames foi propiciado o atendimento correto, cuidadoso e 
zeloso. 
 ->Relação de confiança entre o médico e o paciente 
 Estabelecer uma relação de confiança com o seu paciente 
pode ser a diferença entre ser processado e possuir pacientes 
contentes com o seu atendimento. 
-> Medicina Defensiva 
A medicina defensiva pode ser definida como um conjunto de 
medidas a serem tomadas para evitar processos e facilitar a 
prova de que os atos médicos foram corretamente 
praticados. 
Ex. paciente que se recusa a tomar injeção no PS 
– anotar no prontuário, colher 2 assinaturas com carimbo, 
fazer o paciente assinar termo de responsabilidade 
 
Judicialização da Medicina 
 Existe uma verdadeira indústria de processos médicos, à 
semelhança da indústria das multas de trânsito. 
 Existe chance de complicações em qualquer ato médico bem 
praticado, e isto deve ser diferenciado de erro médico. 
 Todo procedimento cirúrgico de grande porte tem taxas de 
complicações e mortalidade.

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