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Anatomia do sistema biliar

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SISTEMA BILIAR 
A bile é produzida continuamente pelo fígado, armazenada e 
concentrada na vesícula biliar, que a libera de modo intermitente 
quando a gordura entra no duodeno. A bile emulsifica a gordura para 
que possa ser absorvida na parte distal do intestino. Os ductos 
biliares conduzem bile do fígado para o duodeno.
Existem 2 ductos que saem do fígado: ducto hepático esquerdo e 
ducto hepático direito. Eles se juntam e formam o ducto hepático 
comum, que recebe um ducto que vem da vesícula, o ducto cistico. 
O ducto cistico + o ducto hepático comum formam o ducto colédoco 
( histologia - ducto biliar comum). 
O ducto colédoco se junta com o ducto pancreático principal. 
No final desses ductos existe um esfíncter que normalmente fica 
fechado. A nossa vesícula biliar enche por transbordamento, a 
importância disso é que quando comemos liberamos um hormônio - 
colecistocinina, que abre esse esfíncter e depois contrai a vesícula e 
assim a bile é liberada no duodeno. Assim a primeira bile que entra no 
duodeno é uma bile mais rala, pois é aquela bile que estava no ducto 
colédoco. 
O ducto colédoco se junta com o ducto pancreático e forma a 
ampola hepato-pancreática (não chamamos de ampola de vater), 
que desemboca no duodeno, mas antes disso existe um esfíncter 
chamado de esfíncter da ampola hepato-pancreática (esfincter de 
oddi - porem não utilizamos esse nome). 
No duodeno temos uma papila maior do duodeno, por onde sai a 
bile (ducto colédoco) e o suco pancreático (ducto pancreático). 
Existe um triângulo que chamamos de trígono cístico hepático, limitado 
por 3 estruturas: ducto hepático comum + ducto cístico + fígado. 
Existe uma artéria que passa nesse triângulo, ela vai para a vesícula biliar - 
artéria cística, ramo da artéria hepática direita. Na cirurgia da vesícula 
biliar ela precisa ser cortada, junto com o ducto cístico. 
A irrigação arterial da vesícula biliar e do ducto cístico provém 
principalmente da artéria cística (Figuras 2.71, 2.72 e 2.74A). A artéria 
cística normalmente origina-se da artéria hepática direita no triângulo entre o ducto hepático comum, o ducto 
cístico e a face visceral do fígado, o trígono cisto-hepático (triângulo de Calot) (Figura 2.72). Há variações na 
origem e no trajeto da artéria cística. 
A vesícula é dividida em 3 partes: fundo, corpo e colo. Ela tem relação de 
proximidade com o duodeno, onde as vezes o mesmo fica esverdeado. 
A vesícula armazena e concentra a bile, por isso algumas pessoas tem cálculos 
na vesícula. 
A drenagem venosa da vesícula é feita direto para o fígado, existem minúsculas 
e várias veias císticas que drenam a vesícula para o fígado. 
A drenagem venosa do colo da vesícula biliar e do ducto cístico 
flui pelas veias císticas. Essas veias pequenas, em geral 
múltiplas, entram diretamente no fígado ou drenam através da 
veia porta para o fígado, depois de se unirem às veias que 
drenam os ductos hepáticos e a parte proximal do ducto 
colédoco (Figura 2.72). As veias do fundo e do corpo da vesícula 
biliar seguem diretamente até a face visceral do fígado e drenam 
para os sinusoides hepáticos. Como essa drenagem se faz de 
um leito capilar (sinusoidal) para outro, constitui um sistema 
porta adicional (paralelo). 
Hipertensão porta: Aumento da pressão na veia porta. Existe um verme que gosta de morar na veia porta 
(esquistossomose), que gera um aumento de pressão. O paciente com hipertensão porta tem varizes do esôfago 
(pois o esôfago drena para a veia porta), hemorroida e cabeça de 
medusa (parte das veias ao redor do umbigo drenam para a veia 
porta, e se ela estiver congestionada, essas veias ficam 
aumentadas). 
As anastomoses portossistêmicas, nas quais o sistema venoso 
porta comunica-se com o sistema venoso sistêmico, formam-se 
na tela submucosa da parte inferior do esôfago, na tela 
submucosa do canal anal, na região periumbilical e nas faces 
posteriores (áreas nuas) de vísceras secundariamente 
retroperitoneais, ou no fígado. Quando a circulação porta através 
do fígado é reduzida ou obstruída por doença hepática ou 
compressão física por um tumor, por exemplo, o sangue do 
sistema digestório ainda pode chegar ao lado direito do coração pela VCI por intermédio dessas vias colaterais. 
Essas vias alternativas estão disponíveis porque a veia porta e suas tributárias não têm válvulas; assim, o sangue 
pode fluir em sentido inverso para a VCI. No entanto, o volume de sangue forçado pelas vias colaterais pode ser 
excessivo, acarretando varizes (dilatação anormal das veias), com risco à vida (ver, no boxe azul, “Hipertensão 
porta”, adiante), se não houver construção cirúrgica de uma derivação da obstrução (ver, no boxe azul, 
“Anastomoses portossistêmicas”, adiante).

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