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Aula 02_CONCEITOS E HISTÓRIA DA RESTAURAÇÃO

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CONCEITOS E HISTÓRIA DA 
RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO
Profª Ms. Náiade Alves
Conceitos importantes:
• Conservação;
• Reparação;
• Reabilitação
• Reconstrução;
• Consolidação ou estabilização;
• Restauração ou restauro.
Conservação
Conservação
Conjunto de ações destinadas a prolongar o 
tempo de vida de determinado Bem cultural. 
Engloba um ou mais tipos de intervenção.
Conservar significa manter em bom estado (ou no 
mesmo estado anterior), sem alterações físicas ou 
químicas. 
Reparação
Reparação
Conjunto de operações para corrigir danos 
incipientes e de pequena proporção. 
São exemplos: troca ou recuperação de ferragens, 
metais e acessórios das instalações, reposição de 
elementos de coberturas, recomposição de 
pequenas partes de pisos e outras. 
Reabilitação
Reabilitação
Conjunto de operações destinadas a tornar o 
edifício apto a novos usos, diferentes daquele 
para o qual foi concebido. 
Reconstrução
Reconstrução
Conjunto de ações destinadas a restaurar uma 
edificação ou parte dela, que se encontre 
destruída ou em risco de destruição. 
A reconstrução é aceitável em poucos casos 
especiais e deve ser baseada em evidências 
históricas ou documentação indiscutíveis. 
São exemplos: as edificações destruídas em 
incêndios, enchentes, guerra e outras.
Casa natal do Marechal Deodoro da Fonseca
Casa natal do Marechal Deodoro da Fonseca
Museu Marechal Deodoro da Fonseca
Consolidação/Estabilização
Consolidação/Estabilização
Conjunto de operações destinadas a manter a 
integridade estrutural em toda a edificação ou 
em parte dela. 
Restauração ou Restauro
Restauração ou Restauro
Conjunto de operações destinadas a 
restabelecer a unidade da edificação, relativa 
à concepção original ou intervenções 
significativas na sua história.
O restauro deve ser baseado em análises e 
levantamentos inquestionáveis e a execução 
deve permitir a distinção entre o original e a 
intervenção.
Avaliação do estado de 
conservação dos materiais:
• Bom;
• Regular;
• Ruim. 
Bom
Quando os materiais se encontram sãos e/ou 
apresentam pequenos danos aparentes que não 
representam riscos às suas integridades física e 
estética, requerendo apenas ações de 
manutenção.
Ação indicada: conservação preventiva.
Regular
Quando os materiais apresentam pequenos danos 
que representam riscos às suas integridades física 
e estética, sendo necessário, para sua 
recuperação, efetuar serviços pontuais de 
consolidação e/ou de recomposição.
Ação indicada: conservação corretiva.
Ruim
Quando os materiais se encontram tão 
danificados que se faz necessária uma 
consolidação de maior monta, ou uma 
restauração, a fim de devolver a estabilidade, as 
características e as qualidades do edifício. 
Ação indicada: Restauração.
IMPORTANTE!!!
Ressalta-se que a conservação preventiva
é fundamental para que a obra não chegue
a sofrer intervenções de restauro.
História da conservação e 
da restauração
“Os antigos gregos já priorizavam a
conservação de suas obras, praticando a
Conservação Preventiva [...]. Os templos
tinham o papel dos museus, onde as
esculturas e outras peças eram inventariadas
e as esculturas arcaicas eram enterradas. A
Restauração era praticada para recompor
partes de peças que eram danificadas pelas
guerras e roubos”.
“Os romanos, pela dominação territorial
extensa, absorveram várias culturas e
religiões, modificando-as. Buscavam a
imortalidade da matéria. Devido a isso, a
restauração era vista como magia, pois o
restaurador era aquela pessoa especial que
dava vida à obra através do realismo
obtido pelas intervenções. O restaurador
tinha cargo público: curator statuarum”.
“Na Idade Média, as “obras sofriam
intervenções ‘utilitárias’ ou de gosto, e o
restaurador era considerado o artista, pois
as ‘corrigia’ ”.
“Com o Renascimento, a Restauração fez
prevalecer a instância estética sobre a
histórica, através de inserções e
renovações que mudam o significado
iconográfico das obras”.
Há uma busca de avanços tecnológicos e
emprego de materiais distintos dos originais,
mas com o intuito de depois igualá-los
através de pátinas.
Há presença de um colecionismo
conservador e recuperador, motivado pelo
gosto classicista.
Surgem falsificações através de intervenções
que se aproximam do original, e são
motivadas pelo gosto dos antiquários.
Ocorrem modificações no tamanho e formato
das obras, devido à mudança de gosto; as
imagens sofrem transformações mais realistas
e também mudanças de fundo.
As intervenções relacionadas à religião
alteram as obras por razões de culto, seja
para valorizar o santo ou para substituí-lo
por outro cuja devoção fosse mais atual.
Imagens religiosas com grandes lacunas são
queimadas em nome do respeito.
“No Barroco, a Conservação/Restauração
adquire um caráter mais específico devido à
definição, pelo mercado, das diferenças
entre artista e restaurador; buscam-se novos
materiais, técnicas e teorias sobre as
possibilidades e os limites da restauração da
matéria e sobre o valor histórico e cultural
das obras; ocorrem avanços nas técnicas de
restauração dos suportes e de limpezas; [...]
continuam as mudanças formais e de
tamanho, de acordo com o gosto da época”.
Até o século XVIII, os restauros arquitetônicos
só preservavam obras religiosas,
reconstruindo-as sem respeitar o estilo
original.
Com o Classicismo (final do século XVIII e
século XIX), “a Conservação/Restauração
vincula-se ao sentimento de patrimônio
cultural coletivo: criam-se museus e
academias; controlam-se as intervenções nas
obras”.
Surge a definição de museu: “local onde se
guardam várias curiosidades pertencentes
às ciências, letras e artes liberais”.
A Revolução Industrial traz grandes avanços
tecnológicos, com a produção de materiais
industrializados. Com o surgimento dos
movimentos “neo”- neoclássico, neogótico -,
resgatam-se movimentos antigos. Alguns
nomes consagram-se nessa época, como
referência a estilos de restauração, são eles:
Eugène Violet-Le-Duc e John Ruskin.
“No século XX os critérios e teorias sobre
conservação e restauração de obras de
arte são definidos. Surgem questões
jurídicas na defesa do patrimônio e a
regulamentação da profissão de
restaurador. Com a arte contemporânea,
os procedimentos e teorias da
conservação/restauração são
revisados”.
Com a Segunda Guerra Mundial (1939-45),
“destrói-se parte importante do patrimônio
europeu; a Restauração sai do empirismo e
busca bases científicas; [...] o respeito ao
original ganha máxima importância; a
intervenção é feita de acordo com a
necessidade da obra, priorizando-se a
conservação; desenvolvem-se estudos sobre
a influência do clima na conservação das
obras de arte; [...] a Restauração passa a
cuidar não só das obras de arte, mas
também dos bens culturais; são criados
centros e institutos internacionais” voltado
ao patrimônio.
Em 1963, Cesare
Brandi publica “A 
Teoria da 
Restauração”.
Em 1964, a “Carta de 
Veneza” estabelece 
novas regras para a 
restauração de 
monumentos. 
Cartas patrimoniais
• Carta de Atenas 1931 (6)
• Carta de Veneza 1964 (4)
• Carta do Restauro 1972 (18)
• Declaração de Amsterdã 1975 (10)
• Carta Europeia do Patrimônio Arquitetônico (4)
• Carta de Burra 1980 (5)
• Carta dos Jardins Históricos Brasileiros, dita Carta 
de Juiz de Fora 2010 (13)
http://portal.iphan.gov.br/
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/226
O site do IPHAN e as Cartas 
Patrimoniais
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/226
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/226
Roteiro do trabalho – responder as 
seguintes perguntas:
O que são cartas patrimoniais?
Quais os pontos de discussão da carta
patrimonial em questão?
Como esse conteúdo poderia chegar até as
pessoas mais facilmente? (confeccionar um
produto visando à educação patrimonial)
Referências
Bibliografia Básica
BRANDI, Cesare. Teoría de laRestauración. Madrid: Alianza
Editorial, 2003.
CURY, Isabelle (org). Cartas Patrimoniais. Rio de Janeiro: IPHAN, 
2000.
D’ORSAT, Angelis. Guia para o estudo metodológico dos 
monumentos e de suas causas de deterioração. Trad. Thays
Mendonça. Editado pelo ICCROM, s/d.
Bibliografia Complementar BRAGA, Márcia. (ORG.). Conservação e 
Restauro: arquitetura. Rio de Janeiro: Ed. Rio, 2003.
IPHAN. Manual Do Iphan – Roteiro para apresentação de projeto 
básico de restauração do patrimônio edificado. (Versão 
Revisada). Rio de Janeiro: DEPROT / IPHAN, 2000.
_______Manual Do Iphan - Roteiro para apresentação de projeto 
executivo de restauração do patrimônio edificado. (Versão 
Revisada) Rio de Janeiro: DEPROT / IPHAN, 2000.

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