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A Psicanálise Introdução Criada por Sigmund Freud. Sistema que influencia a psicologia, artes, literatura e toda a cultura ocidental. Desenvolvida na época que a maior preocupação da psicologia era a experiencia consciente, estudada pela introspecção (observação e descrição do conteúdo (pensamentos, sentimentos) da própria mente). Divulgou a noção de motivação inconsciente para o comportamento, enfocou a importância da primeira infância na formação da personalidade. A posição neopsicanalítica apresenta algumas diferenças em relação a posição freudiana original, mas continua a suscitar controvérsias. A psicologia tradicional centrou seus estudos na consciência. Já Freud, descobriu a inconsciente. Estabeleceu que ali se encontram as verdadeiras razões que determinam nossas condutas que são conhecidas para nós mesmas. Segundo a visão psicanalítica, a mente humana é composta por uma parte consciente e outra inconsciente. A parte consciente contem todos os conhecimentos e informações que utilizamos conscientemente. Nossos pensamentos, emoções conhecidas, memorias, reflexões e devaneios estão todos lá. Mas essa é uma pequena parte da mente. O inconsciente é muito maior que a parte consciente. Lá estão todos os nossos instintos e impulsos primitivos, e as coisas que não aceitamos sobre nós mesmos. Enquanto essa parte desconhecida governa nosso comportamento, não temos controle pleno sobre nossos atos. O trabalho do terapeuta então é trazer os conteúdos inconscientes para a consciência. Freud identificou e criou formas de acessar o inconsciente: a hipnose (mas abandonou-a por encontrar outros métodos eficientes), os sonhos, o método de associação livre e os atos falhos ou lapsos. Freud afirmou que no sonho acontece aquilo que você deseja, mas sempre é um desejo que você não aceita que possui. A associação livre consiste em pedir que o paciente vá falando livremente sobre qualquer assunto a partir de um dado tema. Analisando divagações do paciente por assuntos aparentemente sem qualquer relação entre si, pode-se encontrar as conexões inconscientes. O homem é visto por Freud como um ser que busca o prazer e evita o desprazer, guiado fundamentalmente por instintos primitivos. A psicanalise é ainda considera por muitos uma abordagem não cientifica, pois alegam que não se pode comprovar a existência do inconsciente. A psicanalise para Freud é: Método de investigação dos processos mentais, através de CATARSES (Associação Livre), Psicoterapia para o tratamento dos transtornos neuróticos e teoria cientifica sobre a psicologia. Psicossexual – cinco fases da criança Como se sabe, a motivação sexual foi muito enfatizada por Freud. Uma das mais conhecidas foi: As cinco fases do desenvolvimento psicossexual da criança. 1. A fase oral (0 – 1): A primeira fase se concentra na região oral. Tendo como exemplo principal foco a amamentação da mãe, a criança obtém prazer no momento da sucção e sente satisfação com a nutrição proporcionada pelo ato. Caso a amamentação fosse interrompida precocemente, o autor afirmava que a criança teria atitudes suspeitas, não confiáveis ou sarcásticas, enquanto aquela que for constantemente amamentada terá personalidade confiante e ingênua. 2. A fase anal (1-3 anos): Após receber orientações cobre a higiene intima, a criança desenvolve uma obsessão para com a região anal e o ato de brincar com as próprias fezes. “anal expulsiva” – “anal retentiva”. 3. A fase fálica (3-5 anos): A criança se concentra nos órgãos genitais – ou a falta deles, se a criança for do sexo feminino -. Para um homem, a energia sexual é canalizada no amor por sua mãe, mas identificando-se com o pai. 4. O período de latência (5 anos – puberdade): Para Freud não é um período psicossexual, mas sim uma fase de desejos inconscientes reprimidos. Embora o desejo e impulso sexual possa ainda existir, eles são expressos de forma assexuada em atividades como amizade, estudos ou esportes. 5. A fase genital (puberdade e vida adulta): Ele diz que esta é a primeira vez que uma criança quer agir de acordo com seu instinto de procriar.
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