Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cardiovascular Exame físico -Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS): Principais complicações: morte súbita, acidente vascular encefálico (VE), infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca (IC), doença arterial periférica (DAP) e doença renal crônica (DRC). Pessoas com maior risco de ficar hipertenso: pessoas negras, quem é diabético, quem usa muito sal , excesso de peso, não há alimentação saudável, quem tem hipertenso na família =Doenças cardiovasculares: fator de risco para quem tem HAS 1- Histórico: coleta de dados, Levantamento de dados, Investigação 2- Diagnóstico de Enfermagem 3- Planejamento: Prescrição do cuidado 4- Implementação: prestação do cuidado 5- Evolução: avaliação do cuidado prestado Anamnese: Identificação TRADICIONAL do paciente e colocar su queixa principal, ex: pressão alta (PA>-140/90 mmHg) e fadiga. Histórico da doença Detalhamento da queixa principal: sintomas Início e duração Sintomas associados Localização Intensidade Impactos dos sintomas nas atividades diárias Fatores aliviantes e agravantes Significado do sinto atribuído pelo paciente Sinais e sintomas importantes: Dor torácica: sensação de pressão ou de sufocamento; dor tipo aperto, em pontada, latenjante; Irradiação para o pescoço, braço esquerdo, região epigástrico, costas. Perda da consciência- síncope: perda súbita e transitória da consciência-fatores desencadeados Dispneia: respiração difícil ou desconfortável Ortopnéia: dificuldade de respirar em decúbito dorsal Dispneia paroxística noturna: despertar do sono com dispneia, necessitando ficar em pé para obter conforto. Ocorre na insuficiência cardíaca. Tosse: duração, frequência, tipo, está associada a alguma atividade Fadiga: incapacidade de manter as atividades habituais Cianose ou palidez: indicam a baixa perfusão tecidual. Edema: quando é gravitacional, ou seja, pior a note, pode indicar insuficiência cardíaca congestiva. É avaliado pelo sinal de cacifo ou sinal de Godet. - Histórico anterior: doenças da infância e da vida adulta, estado atual de saúde, medicamentos em uso, doença crônica, alterações cardíacas anteriores, reações alérgicas, cirurgias anteriores, presença de marcapasso. Histórico familiar: hipertensão, diabetes mellitus, hiperglicemia, obesidade, doenças cardíacas, pulmonares, renais, cerebrovasculares, defeitos cardíacos congênitos, identificando o grau de parentesco. Histórico pessoal e social: dieta, atividade física, uso de drogas e medicamentos, cigarro, álcool, informações sobre o sono e repouso, com quem mora, quem ajuda nos cuidados. Área para promoção da saúde: avaliação dos fatores de risco e orientação para o cliente, ressaltando a importância de um estilo de vida saudável. IMPORTANTE: nas etapas do exame físico a percussão não é feita. Inspeção: Cognição: nível de consciência- adequação do processo de pensamento- perfusão cerebral. Aparência geral: avaliar a postura e expressão facial; inspeção do tórax (formato e alterações); coloração da pele (pesquisar cianose e palidez); distensão das veias do pescoço. Tórax: atentar para deformidades abaulamentos; depressões, achatamentos precordiais; hipertrofia e/ou dilatação cardíaca. Alterações na caixa torácica podem prejudicar o débito cardíaco, impedindo a expansão torácica e inibindo a movimentação dos músculos cardíacos. Ingurgitamento/ turgência da jugular: as veias julgulares tornam-se túrgidas quando o paciente encontra-se em decúbito dorsal. Se permanecerem túrgidas quando o paciente adota a posição semi-sentada (Fowler) caracteriza-se a turgência de jugular. Refluxo hepatojugular/ teste abdominojugular: distensão da veia jugular quando uma compressão é aplicada ao abdômen. Um teste positivo indica pressão inadequada da artéria pulmonar, e portanto, a falha do ventrículo direito. Passo a passo: posiciona-se a cabeceira a 45 graus; compressão do hipocôndrio direito (sobre o fígado) firme e gradual, mantida por 1 minuto, enquanto se observa a veia jugular interna. O pciente não deve prender a respiração ou realizar Valsalva (contração forçada do abdômen), para evitar mimetização do refluxo. Precórdio: ponto de impulso máximo- tctus cordis (funcionamento do ventrículo esquerdo; desfio do impulso apical- dilatação ventricular; outras causas) ; Pulsações em outras áreas são anormais. Entrando alterações, descreva quanto a localização, segundo o espaço intercostal Pele: cianose periférica: extremidades arroxeadas (ocorre em ambiente frio); Cianose central: mucosa oral e língua. Indica doença cardíaca ou pulmonar grave; palidez: denotar anemia ( ⬇ hemoglobina) ou perfusão arterial diminuída. Pele escura( observar palmas das mãos e plantas do pé).; temperatura e umidade da pele: as mãos e os pés apresentam-se quentes e secos. Sob estresse, a pele pode ficar fria e úmida, com o aspectos pegajoso. É um sinal de má perfusão e choque. Ja a elevação da temperatura é um sinal de infecção ou inflamação cardiovascular, carga de trabalho cardíaco aumentada. boa FE Unhas: baqueteamento digital: aumento das falanges terminais (causada por uma hipóxia tecidual crônica). LEMBRAR DE FAZER O TESTE DOS DEDOS, SE AS UNHAS NÃO ENCOSTAREM-SE É PQ TA DOENTE. Palpação: Inicia no ápice, seguindo pela borda esternal esquerda até a base Ponto de impulso máximo- ictus cordis Utilizar a ponta dos dedos; localize o impulso apical; geralmente, palpamos com o paciente em decúbito dorsal, mas se houver dificuldade, posicione o paciente em decúbito lateral esquerdo. Descreva quanto a localização, tamanho (1 a 2 cm) e ritmo. Frêmito: vibração rápida, leve palpável (sensação de roncar); Sopro palpável: indicativo de doença cardíaca; sensação tátil determinada por vibrações produzidas no coração ou nos vasos. Leito ungueal: analisar o tempo de recebimento capilar. Fornece uma estimativa da velocidade do fluxo sanguíneo periférico; pesquisa-se esse sinal, apertando a ponta da unha por 5 segundos; Normal: coloração roseada em menos de 2 segundos) Pulsos artérias: avaliação da circulação periférica- alterações no fluxo sanguíneo, na pressão arterial e nas dimensões dos vasos. TÉCNICA: palpacao com as pontas dos dedos de forma leve, localize a artéria! Iniciar a avaliação dos pulsos arteriais no sentido cefalo-caudal. Palpação da artéria carótida: geralmente, palpamos com o paciente sentado; Palpe gentilmente uma artéria carótida de cada vez; observe quanto a intensidade, geralmente é moderado; Pulso diminuído e fraco ( ⬇ do volume sistólico); Pulso aumentado e forte (estado hipercinéticos); Nunca massagear essa região Cuidado!: Nessa região vai passar um nervo vago, e quando estimulado ele pode causar o reflexo vagal. Esse reflexo causa a diminuição abruta da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, fazendo com que o paciente possa desmaiar. Coloca dedo indicar e médio para “medir” E - Percussão: Pouco utilizado Limitações: tórax rígido, mama feminina, obesidade e parede torácica musculosa. O estudo radiológico vem sendo mais utilizado devido a sua alta precisão para detectar aumento cardíaco. Ausculta: Mova o estetoscópio da base do coração, transversalmente para baixo e depois o ápice Nunca auscultar em cima da roupa Fechamento das valvas cardíacas: TUM TA Bulha cardíaca ⬇ B1- sístole-TUM B2- diástole-TA -B1: produzido pelo fechamento das valvas mitral e tricúspide. É o som do “TUM”. Mais audível no ápice. Início da sístole. Fechamento das valvas mitral e tricúspide Sístole ventricular Abertura das valvas aórtico e pulmonar ⬇⬇ -B2: produzido pelo fechamento das valvas aórtico pulmonar. É o som do TA. Mais audível na base. Início da diástole. Fechamento das valvas aortica e pulmonar Diástole ventricular Abertura das valvas mitral e tricúspide ⬇⬇ -Ruídos Cardíacos extras: B3- galope ventricular: início da diástole, normal em crianças e adolescentes, maiores 40 anos ICC esquerda (falência de VE), mais audível em ápice e em DLE, TUM-TA-TA, B4- galopeatrial: ocorre no final da diástole ventricular e é imediatamente auscultado antes de B1, normal em crianças e adolescentes, TUM-TUM-TA Sopros: produzidos por vibrações decorrentes de alterações do fluxo sanguíneo, ocorrem principalmente por problemas nos aparelhos valvares. Podem ser classificados quanto: situação no ciclo cardíaco: sístole e diastole; intensidade; Localização (segundo áreas valvares ou espaços intercostais) Descrição das bulhas cardíacas: Rítmicas/Arritmicas 2,3 ou 4 tempos Normofonéticas: hiperfonéticas ou hipofonéticasno Causa dos sopros: estenose (estreitamento) valvar: não abre de forma adequada. Sangue sofre um turbilhonamento-sopro. Insuficiência valvar: não fecha de forma adequada. Sangue irregular-sopro. A valva não abre A valva não fecha da forma adequada Sistolicos: acontecem entre a primeira e a segunda bulha - intervalo sistólico TUM sopro TA Diastólica: acontecem entre a segunda e a primeira bulha-intervalo diastólica TUM—TA sopro Ausculta da artéria carótida: PASSO A PASSO: 1-Posicione a campânula do estetoscópio na artéria carótida 2- Procure por sopros 3- Podem indicar irradiação de sopro observados na ausculta cardíaca, ou obstrução local Se presentes, indicam obstrução do fluxo sanguíneo como as placas de ateroma. Obs: BNF: bulhas normo foneticas -
Compartilhar