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Avaliação clínica: Funções cerebrais e nervos cranianos Sistema nervoso- Anatomia SNC: cérebro Medula espinhal SNP: 12 pares de nervos cranianos 31 pares de nervos espinhais e seus ramos Lobo frontal: movimentos, memória, falando, pensamento Lobo parietal: linguagem ,toque Lobo temporal: audição, aprendizagem e sentimentos Lobo occipital: visão e percepção das cores Cerebelo: equilíbrio e coordenação Tronco cerebral: Respiração,ritmo cardíaco e temperatura O hipotálamo é o principal termostato corporal Os 12 pares de nervos cranianos entram e saem do encéfalo, inervam a cabeça e pescoço, com exceção do nervo vago, que segue para o coração, músculos respiratórios, estômago e vesícula biliar. Os 31 pares de nervos espinhais que surgem de toda a extensão da medula espinhal e inervam o resto do corpo, e são nomeados de acordo com a região da coluna vertebral de onde se originam. Avaliação do estado mental Faz parte do exame neurológico e deve-se avaliar: Orientação alopsíquica Memória Linguagem Utiliza-se o Mini-Mental State Examination> adotado universalmente (como se fosse um check list) Consciência: percepção da sua própria existência, sentimentos e pensamentos, bem como do ambiente Linguagem: utiliza a voz para comunicar o pensamento e sentimento Humor e emoção: humor é uma manifestação prolongada de sentimentos que permeia toda vida; emoção é uma manifestação temporária de sentimentos. Orientações: percepção do mundo objetivo de focar em algo específico sem se distrair Atenção: poder de concentração; habilidade de focar e, algo específico sem se distrair Memória: habilidade de notar e armazenar experiências e percepções para lembrar posteriormente; a memória recente evoca eventos do dia a dia e a remota traz vários anos de experiência. Processo de pensamento: a forma como a pessoa pensa; a sequência lógica de pensamento Conteúdo do pensamento: o que uma pessoa pensa; ideias específicas, crenças e utilização de palavras. Percepções: percepção de objetos por qualquer dos cincos sentidos. 1-Quando o paciente responde tudo da 5 pontos, e pode da 2 pontos para aquela pergunta que e,e respondeu que você considera mais difícil (como saber qual é o dia do mês e o dia da semana); 2-Se não souber a rua que está, sabe a rua onde mora; pergunta mais difícil é o endereço 3- se não souber escrever pede para desenhar 4- Pega 100 e diminuiu 7… 5- peça para ele lembrar as palavras que escreve no papel 6- nome do objeto de dois objetos 7- repetir esse trava língua ai, p ver o movimento da língua dele 8- Pegar um pedaço de papel com a mão direito dobre o papel e coloque em cima da bancada do leito , l analisar o movimento de pinça, e pode pedir para fazer com a mão esquerda também. 9- pede para o paciente ler e fechar os olhos se ele não fechar pontua 0, sem que diga novamente. 10- escrever uma frase fácil, não considera os erros ortográficos 11- copiar um desenho Pontuação normal deve estar entre 27 e 30 Pontuação <23- anormal *Atenção para pacientes que não sabem ler* -Nível de consciência Alerta: acordado ou rapidamente desperta, orientado, completamente consciente dos estímulos externos e internos, respondendo apropriadamente; faz interações interpessoais significativas. Letargia (sonolento): não está completamente alerta, pega no sono quando não é estimulado, pode ser acordado ao ser chamado com a voz normal, mas apresenta aparência sonolenta; responde apropriadamente a perguntas ou comandos, porém o raciocínio parece lento e confuso; desatenta, perde a linha de raciocínio; movimentos espontâneos diminuídos. Obnubilado: dorme maior parte do tempo, dificuldade em despertar (chamar em voz alta, gritar ou agitar vigorosamente), apresenta-se confuso ao acordar; requer estimulação constante para uma pequena cooperação. Tarpor ou semicoma: inconsciente, responde apenas ao ser agitado vigorosamente ou à dor, apresenta resposta motora apropriada (retirada à dor); apenas geme, resmunga ou se move incessantemente, mas mantém a atividade reflexa. Coma: inconsciente, sem resposta a dor ou a qualquer estímulo externo ou interno (quando aspirado, não tenta remover cateter); no coma leve apresenta alguma atividade reflexa, embora sem movimentos voluntários; no coma profundo, não apresenta resposta motora. -Possíveis interferências na avaliação da escala Fatores pré-existentes: linguagem ou diferenças culturais; déficit intelectual ou neurológico; perda auditiva ou impedimento de fala; Efeitos do tratamento atual: intubação ou traqueostomia; sedação Efeitos de outras lesões: fratura orbital/craniana; disfasia ou hemiplegia; dano na medula espinhal. Escala de Glasgow: =somatória/pontuação: 15-13=trauma leve 12- 9= trauma moderado 8-3= trauma grave Importante Avaliação dos nervos cranianos: 1 par craniano- olfatório: teste do olfato; testar uma narina de cada vez; usar produtos com cheiro de forma que o paciente não saiba o que é para que ele possa ser capaz de identificar; visa identificar deficits olfativos relacionados a problemas sensorioneurais ou neurogênicos; descartar deficts condutivos por obstrução; distúrbios unilaterais de olfato; anosmia e hiposmia (diminuição do olfato ou não sentia). 2 par de nervos- óptico: posicione o paciente há 6 metros da escala; se usar óculos deve mantê-los; solicite que o paciente leia a menor linha de letras possível; a acuidade visual normal é de 20/20; registre o resultado utilizando a fração numérica ao final da última linha lida com sucesso. Quanto maior o denominador, pior é a visão. Se o resultado for menor que 20/30, solicite avaliação de um oftalmologista. Testes dos campos visuais: posicione-se no nível dos olhos do paciente, cerca de 60 cm de distância; oriente-o a cobri um dos olhos com a própria mão e olhar diretamente para você com o outro olho. Posicione seu dedo indicador entre você e o paciente, e movimente-o lentamente a partir da periferia para várias direções (cima,baixo,direita,esquerda…) Pontos cardinais do olhar: solicite que o paciente mantenha a cabeça parada e siga o movimento do seu dedo somente com os olhos; segure seu dedo agastado cerca de 30 cm para aue o paciente possa foca-lo confortavelmente; mova o dedo para cada uma das seis posições; mantenha parado momentaneamente e retorne para o centro; progrida no sentido horário. 3 par cranianos- oculomotor: Teste das oupilas- tamanho, regularidade, igualdade, fotorreação e acomodação: inerva os músculos reto superior, reto medial, reto inferior, obliquidade inferior; movimento do globo ocular para cima e rotação externa; elevador da pálpebra, o músculo ciliar que faz a acomodação visual, permitindo focalizar objetos próximos ou distantes; músculo esfíncter da íris, que produz a contratação pupilar. 4 par de nervos cranianos- troclear: inerva o músculo oblíquo superior (movimento do globo ocular para baixo e para fora). Coloca o globo ocular no canto direito dos nossos olhos e vai fazer uma volta inferior até chegar ao lado esquerdo; usa lanterna para ver se pupila se contrai. 6 par de nervos- abducente: inerva o músculo reto lateral do olho com a função de abdução do globo ocular; olhar para ponta do nariz. Alterações: Esotropia: desvio convergente Exotropia: desvio divergente Hipertropia: desvio vertical. 5 par de nervos cranianos- Nervo trigêmeo: Função motora:palpe os músculos temporal e masseter enquanto o paciente cerra dos dentes; os músculos devem parecer igualmente fortes em ambos os lados; tente separar a mandíbula empurrando o queixo para baixo (geralmente não é possível) Função sensorial: com os olhos fechados, teste a sensibilidade de tato leve encostando um pedaço de algodão nas seguintes áreas da face do paciente (testa, bochecha e queixo); reflexo córneopalpebral; peça ao paciente que diga “agora” sempre que o toque for sentido.7 par craniano- Nervo facial: Função motora: observe a mobilidade e a simetria facial a medida que o paciente responde as seguintes solicitações: sorrir, franzir a testa, fechar os olhos firmemente (contra sua tentativa de abrir os olhos); levantar as sobrancelhas; mostrar os dentes; encher as bochechas com ar. 8 par craniano- nervo vestibulococlear: Função auditiva: teste da audição com base na capacidade do paciente de ouvir uma conversa em tom normal e pelo teste da voz sussurrada; teste com diapasão (algumas literaturas sim e outras não). 9 e 10 par de nervos- Nervos Glossofaríngeo e Vago: pressione com uma espátula/abaixador a língua e observe o movimento a medida que o paciente diz “ahhh” ; a úvula e o palato mole devem levantar-se na linha média e os pilares tonsilares movem-se medialmente; teste o reflexo de vômito deslizando lentamente o abaixador de língua em direção a laringe. 11 par de nervos cranianos- Nervo Acessório: verificar a força dos músculos do pescoço pedindo que o paciente vire a cabeça forçadamente contra a sua resistência ao lado do queixo e encolha os ombros contra a resistência; a sensação de força deve ser igual em ambos os lados. Após AVE pode ocorrer fraqueza ou paralisia dos músculos do pescoço; Atrofia de músculos. 12 par de nervos cranianos- Nervo Hipoglosso: peça ao paciente que estique a língua, que deve projetar-se da linha média; peça ao paciente que fale “leve”, “tesouro” e “dinamite” (a pronúncia das consoantes “L,T, D e N” deve ser clara e distinta). Fasciculação: quando a língua desvia para o lado. Após AVE pode-se observar ausência ou assimetria do movimento do palato mole, nesse caso, a deglutição aumenta o risco de aspiração.
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