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Câncer de mama

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GENÉTICA MÉDICA
Julya Pavão - 79
Practical aspects of genetic counseling in breast cancer: lights and shadows
Practical aspects of genetic counseling in breast cancer: lights and shadows (Aspectos práticos do aconselhamento genético no câncer de mama: luzes e sombras)
· Câncer hereditário ou familiar;
· Mutações em células somáticas ou em células germinativas;
· O câncer de mama é o câncer mais comum em mulheres;
· Mutação em BRCA1 ou BRCA2.
· BRCA1: cromossomo 17q21, envolvido na reparação de quebra de cadeia dupla, ativação do checkpoint do ciclo celular, ativação da resposta aos danos no DNA.
· BRCA2: cromossomo 13q12.3, envolvido na reparação de quebra da cadeia dupla mediada por replicação.
· Padrão autossômico dominante. Pais com mutação têm risco de 50% de transmitir aos filhos.
· Mais de 2000 mutações isoladas (1/300 – 1/500).
· Mutações fundadoras identificadas em judeus, no Canadá, Hungria, Suécia, Holanda e Itália.
· O risco de câncer de mama em 70 anos para portadores de mutação em BRCA1 foi 57% e em BRCA2 foi 48%.
· O diagnóstico de câncer de mama tende a ser aproximadamente aos 47 anos com BRCA2 e 43 anos com BRCA1.
· O BRCA2 mutado oferece aumento de 3% no risco de câncer de mama contralateral, além de aumentar o risco de 80 a 100x de câncer de mama no sexo masculino e relaciona-se com 15% dos cânceres de mama nos homens.
· Mutações em BRCA1 e BRCA2 relacionam-se com outras malignidades.
· 15-40% câncer de ovário (BRCA1: 25-65% e BRCA2: 15-20%).
· Câncer pancreático em portadores de mutações em BRCA1 e BRCA2.
· Câncer de próstata em BRCA2 >65, mas apenas 0,1% desenvolvem a doença.
· A análise de mutações deve começar com alguém diagnosticado.
· O teste genético é dificultado pela menor qualidade do DNA de pessoas já falecidas e pela penetrância do BRCA ser influenciada por genes modificadores, fatores ambientais e resposta ao dano no DNA.
· Processo de aconselhamento genético:
· pACIENTES AFETADOS OU EM RISCO AUMENTADO;
· Avaliação pré-teste: risco genético, informação para um futuro teste;
· aconselhamento pós-teste: interpretação dos resultados e gestão Médica.
· avaliação de riscos e aconselhamento pré-teste:
· risco individual: risco absoluto pessoal ou probabilidade de mutação na família;
· História pessoal: frequência de vigilância do câncer, diagnóstico de tumores malignos/benignos, informações reprodutivas, exposições ambientais.
· História familiar: relacionamento familiar, idade, local, diagnóstico de câncer com característica patológica, tratamento. É importante relatar a etnia e casos de consangüinidade dos familiares paternos e maternos.
· Dificuldade: famílias pequenas, mortes precoces.
· Histórico familial sugerindo susceptibilidade ao câncer;
· Possibilidade de interpretar adequadamente o teste;
· Teste com influência no tratamento;
· Benefícios superam malefícios;
· Teste voluntário.
· Não há estudos suficientes comparando os modelos de testes;
· Os modelos clínicos são menos propensos a excluir uma mutação negativa hereditária do teste;
· Modelos matemáticos computadorizados distinguem melhor as mutações positivas e negativas.
· Limitações:
· Não há incorporação dos procedimentos cirúrgicos por nenhum modelo.
· Aconselhamento pós-teste:
· Rediscussão do risco de câncer, das opções médicas disponíveis e do impacto psicológico;
· Resultado não informativo;
· Variante de significado incerto.
· Gestão de riscos:
· Acompanhamento clínico e radiológico, profilaxia cirúrgica e farmacoprevenção.
· Vigilância:
· Malignidades podem se desenvolver entre os períodos de triagem;
· O auto-exame deve ser mensal e iniciar aos 18 anos;
· Exame clínico 2-4x por ano desde os 25 anos;
· Mamografia e RM a partir dos 25-30 anos;
· Alternar RM e mamografia a cada 6 meses mostrou-se eficaz;
· Diagnóstico com radiação antes dos 30 anos pode aumentar o risco de câncer de mama em quem tem a mutação, sendo pois indicado RM.
· Rastreio de câncer de ovário 30-35 anos ou 5-10 anos antes do caso mais precoce na família.
· Cirurgia para redução de riscos:
· Mastectomia profilática bilateral: alto risco hereditário a mutações em BRCA1/BRCA2;
· Salpingooferectomia: deleção BRCA1/BRCA2 com ou sem histórico de câncer de mama, depois dos 35. Sem intenção de engravidar.
· Prevenção farmacológica:
· Tomoxifeno reduziu significativamente o risco de câncer de mama associado a BRCA2, mas não em BRCA1.
· Tomoxifeno reduziu o risco de câncer de mama contra-lateral, seja BRCA1 ou BRCA2.
· Tratamento:
· Tratamento local: câncer de mama contralateral em 20-30% (10 anos) em portadores de BRCA. Cirurgia profilática contralateral e avaliação multidisciplinar.
GENÉTICA MÉDICA
 
Julya Pavão 
-
 
79
 
Practical aspects of
 
genetic counseling in breast ca
ncer: lights and sha
dows
 
 
Practical aspects of
 
genetic counseling in breast ca
ncer: lights and 
shadows
 
(
Aspectos práticos do aconselhamento genético no câncer de 
mama: luzes e
 
sombras
)
 
 
·
 
Câncer hereditário ou familiar;
 
·
 
Mutações em células somáticas ou em células germinativas;
 
·
 
O câncer de mama é o câncer
 
mais comum em mulheres;
 
·
 
Mutação em BRCA1 ou BRCA2.
 
·
 
BRCA1: cromossomo 17q21, envolvido na reparação de quebra de cadeia dupla, 
ativação do checkpoint do ciclo celular, ativação da resposta aos danos no DNA.
 
·
 
BRCA2: cromossomo 13q
12.3
, envolvido na reparação de 
quebra da cadeia 
dupla mediada por replicação.
 
·
 
Padrão autossômico dominante. 
Pais com mutação têm
 
risco de 50% de 
transmitir aos filhos.
 
·
 
Mais de 200
0
 
mutações isoladas
 
(1/300 
–
 
1/
500).
 
·
 
Mutações 
f
undadoras identificadas
 
em judeus, no Can
adá, Hungria, Suécia, 
Holanda e Itália.
 
·
 
O risco de câncer de mama em 70 anos para portadores de mutação em BRCA1 
foi 57% e em BRCA2 foi 48%.
 
·
 
O diagnóstico de câncer de mama tende a ser aproximadamente aos 47 anos com 
BRCA2 e 43 anos com BRCA1.
 
·
 
O BRCA2 muta
do oferece aumento de 3% no risco de câncer de mama 
contralateral, além de aumentar o risco de 80 a 100x de câncer de mama no sexo 
masculino
 
e relaciona
-
se com 15% dos cânceres de mama nos homens.
 
·
 
Mutações em BRCA1 e BRCA2 relacionam
-
se com outras malignid
ades.
 
·
 
15
-
40% câncer de ovário (BRCA1: 25
-
65% e BRCA2: 15
-
20%).
 
·
 
Câncer pancreático em portadores de mutações em BRCA1 e BRCA2.
 
·
 
Câncer de próstata em BRCA2 >65, mas apenas 0,1% desenvolvem a doença.
 
·
 
A análise de mutações deve começar com alguém diagnosticado
.
 
·
 
O teste genético é dificultado pela menor qualidade do DNA de pessoas já 
falecidas e pela penetrância do BRCA ser influenciada por genes modificadores, 
fatores ambientais e resposta ao dano no DN
A.
 
·
 
PROCESSO DE ACONSELH
AMENTO GENÉTICO:
 
·
 
PACIENTES AFETADOS 
OU EM RISCO AUMENTAD
O;
 
·
 
AVALIAÇÃO PRÉ
-
TESTE: RISCO GENÉTIC
O, INFORMAÇÃO PARA U
M 
FUTURO TESTE;
 
·
 
ACONSELHAMENTO PÓS
-
TESTE: INTERPRETAÇÃO
 
DOS 
RESULTADOS E GESTÃO 
MÉDICA.

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