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Sinais e sintomas cardiovasculares

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Dor: 
 DOR DA ISQUEMIA MIOCÁRDICA 
- Decorrente da hipóxia celular 
- Localização: normalmente é a retroesternal, 
pode irradiar para o braço esquerdo, pavilhões 
articulares, epigástrico, dorso do tórax, 
supraesternal, mandíbula e punhos. 
- Caráter: constritivo 
- Duração: entre 2 a 3 minutos, raramente 
ultrapassa 10 minutos, mas pode chegar a 
durar 20 minutos. 
- Grande intensidade. 
- Pode ser desencadeada ao esforço físico, 
emoções, frio, taquicardia. 
- Melhora: com repouso ou uso de vaso 
dilatadores. 
- Pode vir acompanhada de náuseas, vômitos 
e sudorese fria (diadorese). 
 DOR PERICÁRDICA 
- É a dor de inflamação do pericárdio, sendo 
mais aguda que a angina. 
- Localização: localizada na região 
retroesternal, junto a reborda esternal 
esquerda. 
- Irradia para o pescoço e costas 
 
 
 
 
 
 
 
- Pode ser tipo ''peso'', ''queimação'', 
''opressiva'' 
- Grande intensidade 
- Agrava-se com a respiração, decúbito dorsal, 
movimentos na cama, deglutição e com a 
movimentação do tronco. 
- Melhora em posição genupeitoral 
 DOR DE ORIGEM AÓRTICA 
- Dissecação aguda da aorta provoca dor 
muito intensa 
- Início súbito 
- Localização: retroesternal 
- Irradia para o pescoço, região Inter escapular 
e ombros 
- Do tipo lancinante 
 DOR DE ORIGEM PSICOGÊNICA 
- Aparece em indivíduos com ansiedade ou 
depressão 
- Localizada na ponta do coração 
- Costuma ser surda e persiste por horas ou 
semanas 
- Piora com emoções desagradáveis 
-Pode vir acompanhada de dispneia, 
palpitações, dormências, astenia. 
 
 
Sinais e Sintomas Cardiovasculares 
 
Vitória Rodrigues F. da Rosa- 1
o
 período - UNIPTAN, 
2020.2 
Habilidades e Atitudes Médicas- HAM I 
 
 
 
- Percepção de incômoda dos batimentos 
cardíacos 
- Contrações cardíacas 
- Devem ser analisadas quanto a frequência, 
ritmo, horário de aparecimento, modo de 
instalação e desaparecimento, isto é, se têm 
início e término súbitos. 
- Indagar o uso de chá, café, energético, 
refrigerantes a base de cola, tabaco e drogas 
(principalmente cocaína e anfetaminas). 
- Palpitações cardíacas: arritmias, insuficiência 
cardíaca, miocardites, miocardiopatias. 
- Palpitações não cardíacas: hipertensão 
arterial, hipertireoidismo, anemia, esforço 
físico, emoções, síndrome do pânico, 
medicamentos, café, tabaco, drogas ilícitas. 
 DISPNÉIA: cansaço, canseira, falta de ar, 
fôlego curto, fadiga ou respiração difícil. 
- Desconforto ao ato de respirar, pode ser: 
subjetiva (dificuldade respiratória sentida 
pelo paciente) ou objetiva (evidência do 
esforço ao respirar). 
 Dispneia de esforço: 
- é o tipo mais comum 
- aparece quando o paciente executa 
exercícios físicos, podendo ser classificadas 
em dispneia aos grande, média (ex: subir 
degraus devagar) e pequenos (ex: tomar 
banho, trocar de roupa) esforços. 
- sugere IVE (Insuficiência ventricular 
esquerda). 
 Dispneia de decúbito ( Ortopneia): 
 
 
 
- sugere quando o paciente se põe na 
posição deitada. 
- congestão pulmonar 
- a causa da dispneia de decúbito é devido 
ao aumento da congestão pulmonar pelo 
maior afluxo de sangue proveniente dos 
membros inferiores e do leito esplâncnico. 
 
 Dispneia paroxística: 
- ocorre com mais frequência a noite ( 
''dispneia paroxística noturna'') 
- principais características: intensa dispneia 
ao acordar acompanhada de sufocação, 
tosse seca e opressão torácica. 
- Durante a crise dispneica pode haver 
broncospasmo, responsável pelo 
aparecimento de sibilos (causa provável é a 
congestão da mucosa brônquica). Costuma 
ser chamada de asma cardíaca. 
- Ao examinar o paciente: pele fria e pálida; 
às vezes cianótica, tórax expandido, 
sudorese e taquicardia. 
- Crises mais graves de dispneia paroxística 
noturna podem ocorrer tosse com 
expectoração espumosa- branca ou rosada-
, cianose, respiração ruidosa pela 
ocorrência de sibilos e estertores. Sinais e 
sintomas caracteriza o edema agudo do 
pulmão. 
- Isso se dá devido ao aumento da pressão 
no átrio esquerdo que se transmite ás veias 
pulmonares, tal como em um sistema de 
vasos comunicantes. O aumento da 
pressão nos capilares pulmonares ocasiona 
transudação de liquido para o interstício, 
Vitória Rodrigues F. da Rosa- 1
o
 período - UNIPTAN, 
2020.2 
Habilidades e Atitudes Médicas- HAM I 
 
 
 
 
que, se ocorrer rapidamente, configura o 
quadro de edema agudo do pulmão. 
 Dispneia periódica ou de Cheyne-
Stokes: 
- HAS, IVE, doenças coronariana.. 
- Caracterizada por período de apneia, 
seguidos de movimentos respiratórios, 
superficiais a princípio, que vão se tornando 
mais profundos, até chegar a um máximo; 
depois, vão diminuindo de amplitude até a 
apneia. 
- Isso ocorre pois durante a apneia há um 
aumento de CO2 no organismo, o que ativa 
o centro respiratório que inicia novamente 
a respiração para reverter esse quadro. 
NÃO CARDÍACAS 
 Dispneia de Kussmull : 
- Cetoacidose diabética 
 Dispneia de Biot: 
- Trauma grave no centro respiratório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Sintoma comum na IVE 
- Causada pela congestão pulmonar 
- Mecanismo importante para a manutenção 
da permeabilidade dos brônquios quando há 
aumento de secreções 
- Tosse da IVE é seca, mais comum a noite e 
pode apresentar expectoração serosa, pouco 
consistente, rica em albumina, aspecto 
espumoso. 
- No edema agudo do pulmão a tosse 
acompanha-se de expectoração espumosa de 
cor rósea podendo ser hemoptoica 
 HEMOPTISE: 
- Pode ocorrer devido a ruptura de vasos 
endo brôquicos dilatados 
Vitória Rodrigues F. da Rosa- 1
o
 período - UNIPTAN, 
2020.2 
Habilidades e Atitudes Médicas- HAM I 
 
 
 
- Tosse acompanhada de expectoração 
com rajadas de sangue vermelho vivo 
- Causa: edema agudo por IVE, pneumonia 
pneumocócica, bronquites e infarto 
pulmonar. 
 CHIEIRA OU CHIADO:
- Aparecimento de um ruído junto com a 
respiração 
- Ausculta: expiração prolongada e sibilos 
- Sibilos podem ocorrer também durante a 
inspiração 
- Ruído é mais frequente na asma 
brônquica, bronquite crônica e no enfisema 
pulmonar. Pode ocorrer na dispneia 
paroxística noturna e na asma cardíaca 
(quando a congestão pulmonar se 
acompanha de broncospasmo) 
- Expiração prolongada e os sibilos da IVE 
são produzidos por edema da mucosa 
brônquica, que é a causa do estreitamento 
das vias respiratórias. 
 HEMOPTISE OU EXPECTORAÇÃO 
HEMOTOICA: 
- Eliminação de sangue pelas vias 
respiratórias, procedente da traqueia, dos 
brônquios ou pulmões. 
- Sintomas: calor retroesternal, prurido na 
laringe e sensação de gosto de sangue na 
boca. 
- Ocorre em IC descompensada em ICC. 
 DESMAIO (Síncope e lipotimia): 
- Perda súbita ou transitória da consciência 
e tônus muscular postural (síncope). 
 
 
 
 
Podendo ser parcial a perda da consciência 
(pré-síncope ou lipotimia). 
 
- As causas cardíacas são (diminuição do 
fluxo sanguíneo cerebral): arritmias e 
transtornos da condução, diminuição do 
débito cardíaco, regulação vasomotora 
anormal, diminuição mecânica do retorno 
venoso, hipovolemia aguda. 
 
 CIANOSE: 
Coloração azulada da pele e das mucosas, 
devido ao aumento da hemoglobina 
reduzida no sangue capilar, chegando a 5 g 
por 100 ml (a quantidade de hemoglobina 
reduzida é de 2,6 g por 100 ml). 
- 4 tipos: central, periférica, mista e por 
alterações da hemoglobina. 
 EDEMA 
- Resultado do aumento do líquido 
intersticial, devido á dificuldade do retorno 
venoso. 
- Pode ser localizado ou generalizado 
(anasarca). 
- A principal causa de edemas 
generalizados é a insuficiência ventricular 
direita. 
 ASTENIA OU FRAQUEZA: 
- Causada devido a um déficit de fluxo 
sanguíneo para a musculatura, com 
oxigenação insuficiente dos músculos 
estriados. 
 DOR: 
 
Vitória Rodrigues F. da Rosa- 1
operíodo - UNIPTAN, 
2020.2 
Habilidades e Atitudes Médicas- HAM I 
 
 
 
- A dor das doenças arteriais pode ser 
manifestar como formigamentos, 
queimação, constrição, aperto, cãibras, 
sensação de peso. 
- A dor mais característica é a claudicação 
intermitente. 
- Se agrava durante o esforço físico e 
melhor com repouso. 
 MODIFICAÇÃO DA COR DA PELE: 
- Pode ocorrer palidez, cianose, 
eritrocianose (estágio pré-gangrena), o 
rubor e o fenômeno de Raynaud. 
 MODIFICAÇÃO DA TEMPERATURA DA PELE: 
- Frialdade da pele devido a diminuição do 
fluxo sanguíneo. 
 ASTENIA OU FRAQUEZA: 
- Sensação de peso devido a diminuição do 
aporte de sangue oxigenado para os 
tecidos e músculos. 
 ALTERAÇÃO TRÓFICAS: 
- Atrofia da pele, queda de pelos, unhas 
atrofiadas, quebradiças e grossas, 
calosidades, lesões ulceradas, edema, 
gangrena. 
 EDEMA 
- É causando geralmente devido ao 
aumento da permeabilidade capilar em 
razão da isquemia, ocasiona. 
 
 
 DOR:
 
 
 
 
- Paciente com varizes do MMII referem dor de 
intensidade leve a moderada referida como peso 
nas pernas, queimação, ardência, cansaço, 
câimbras, dolorimento. 
- Dor é provavelmente causada pela 
dilatação das paredes das veias. 
- A dor geralmente é mais intensa no 
período vespertino ou após ficar períodos 
longos em pé. 
 EDEMA:
- Costuma aparecer em período vespertino 
que melhoram com repouso. 
-Edema mole e depressível, localizado 
normalmente nas regiões perimaleolares, 
podendo evoluir para o restante da perna. 
- Pode ser uni ou bilateral. 
-Pode evoluir para um quadro inflamatório 
e também pode ficar endurecido na sua 
forma crônica. 
 ALTERAÇÕES TRÓFICAS:
- Hiperpigmentação, eczema, úlceras e 
dermatofibrose. 
 HEMORRAGIAS E HIPERIDROSE: 
- As varizes rompem-se com relativa 
frequência causando hemorragias de grau 
variável, as vezes abundante. 
- Na IVC grave é comum o aparecimento do 
sudorese ou hiperidrose no terço distal das 
pernas. 
 DOR:
Vitória Rodrigues F. da Rosa- 1
o
 período - UNIPTAN, 
2020.2 
Habilidades e Atitudes Médicas- HAM I 
 
 
 
 
- A dor surge apenas na linfangite aguda 
(inflamação) e nas adenomegalias de 
crescimento rápido que acompanham 
processos inflamatórios. 
- Ocorre normalmente em linfonodos 
próximos ao local inflamado. 
- Adenomegalias indolores podem surgir 
neoplasia. 
 EDEMA:
- O linfedema pode ser ocasionado por 
bloqueio ganflionar ou dos coletores 
linfáticos como consequência do processo 
neoplásico, inflamatório ou parasitório. 
- Inicialmente o edema é mole, mas vai ser 
tornando cada vez mais duro, não 
depressível. 
- É frio 
- Não regride com repouso nem com 
elevação do membro. 
- Inicia-se pela extremidade do membro, 
geralmente unilateral. 
- Em sua forma crônico leva a deformidade 
do membro devido a hiperqueratose e ao 
aparecimento de verrugas, causando um 
quadro de elefantíase. 
 
 
 
Vitória Rodrigues F. da Rosa- 1
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