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ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - GESTÃO - 2021/52 Período:24/05/2021 19:00 a 27/06/2021 23:59 (Horário de Brasília) Status:ABERTO Nota máxima:1,50 Gabarito:Gabarito será liberado no dia 12/07/2021 00:00 (Horário de Brasília) Nota obtida: 1ª QUESTÃO À luz do Direito, os relatos recentes de ataques aos locais de culto de religiões de matrizes africanas são criminosos; seus autores precisam ser identificados e punidos na forma de lei. Estes atentados à liberdade religiosa não são casos de “politicamente correto”, “etiqueta social” ou “ética pessoal”, são casos de violação constitucional. A Constituição de 1988 protege a liberdade religiosa (Art.5º VI) e preconiza a laicidade estatal (Art.19, I). Destruir o local de culto religioso é violação grave da liberdade religiosa. Vale ressaltar o Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma: “Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular”. No paradigma do Estado Democrático de Direito tudo deve ser tolerado exceto aquilo for crime. O cidadão tem o direito de fazer o que quiser, menos cometer crimes. O limite das liberdades (inclusive religiosa) é a lei estabelecida pela comunidade política. Ninguém pode alegar “liberdade religiosa” nem “liberdade de expressão” para cometer crimes previstos em lei. “Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa fixada em lei” (Art.5º, VIII, CF/88). LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única. G1, 2019. Disponível em: https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 > Acesso em: 23 maio 2021. Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. ALTERNATIVAS Ataques a templos religiosos de religiões as quais consideramos impróprias ou contra os valores morais são inerentes à liberdade de expressão. As leis brasileiras não preveem o enquadramento de ataques violentos a outras religiões enquanto crimes passíveis de punição. Todos têm direito à liberdade religiosa, porém a manifestação de determinadas crenças podem ser coibidas mediante vontade social. A liberdade religiosa é protegida pela Constituição Federal, cabendo o enquadramento daqueles que venham a cometer crimes ligados à intolerância religiosa A comunidade religiosa tem proteção legal para construir novas legislações em seu favor em detrimento da ação da comunidade política. 2ª QUESTÃO Disponível em: < https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-29-05-2020-1.2343348 > Acesso em: 23 maio 2021. Tendo em vista a leitura da charge e as discussões sobre o conceito de Fake News travadas ao longo da Semana de Conhecimentos Gerais, analise as afirmações a seguir. I. O artista realiza uma dupla crítica em seu texto, abordando tanto o fenômeno das notícias falsas como a proliferação da COVID-19. II. Tanto a COVID-19 como as chamadas fake news, em seus respectivos meios, são considerados fenômenos virais. III. A analogia construída pelo cartunista apresenta a questão das fake news como um problema que "adoece" a sociedade. É correto o que se afirma em ALTERNATIVAS I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. I, II e III. 3ª QUESTÃO Do ponto de vista teórico a questão da tolerância foi debatida especialmente a partir da “Carta acerca da tolerância” de John Locke passando pelas reflexões de Voltaire, Kant, Marcuse, Popper, Bobbio, Walzer, por exemplo. Todos aqueles que refletiram sobre a questão afirmaram ideias parecidas. Toda religião deve ser aceita, exceto aquela que pregar a violência e destruição da própria sociedade. Essa ideia central pode ser sintetizada no chamado “paradoxo da tolerância”, ou seja, a noção de que a tolerância ilimitada é coveira da própria tolerância. Em outras palavras, para a manutenção de uma comunidade tolerante é necessário o direito de não tolerar o intolerante. Por isso é um paradoxo: na comunidade multicultural tolerante tudo deve ser tolerado menos os intolerantes. LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única. G1, 2019. Disponível em: https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 > Acesso em: 23 maio 2021. Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. ALTERNATIVAS Pensadores como Voltaire, Kant, Marcuse defende a liberdade de crença em sua totalidade, o que inclui o direito de uso da violência para defender suas matrizes religiosas. O paradoxo da tolerância, conforme o texto sugere, reside na ideia de que não podemos ser tolerantes com aqueles que pregam a intolerância. Sem a liberdade religiosa ilimitada, as comunidades podem perder seus traços culturais, daí a importância de tolerar mesmo aquelas religiões com doutrinas pautadas na violência. O preceito da tolerância defende a exclusão social daqueles que apresentarem posturas intolerantes para com segmentos religiosos minoritários. A ideia de tolerância é meramente filosófica, não havendo a previsão do uso deste conceito no meio jurídico. 4ª QUESTÃO Quando conferimos o desenvolvimento dos ideais de tolerância nos últimos séculos, percebemos que o desafio da tolerância na contemporaneidade não é um desafio teórico ou jurídico, mas um desafio cultural e social. As lições jurídicas e filosóficas lotam livros e mais livros, teses e mais teses, mas ainda assim verificamos o aumento da intolerância neste início de século 21. Em nossas sociedades plurais e complexas existe a tendência de se afirmarem cada vez mais direitos à diferença. O problema é que caminhamos para um estado de beligerância extrema, com indivíduos cada vez mais atomizados, gerando uma sociedade fraca, fragmentada e ineficiente. A teoria da tolerância revela que o direito à diferença deve ser equilibrado com a identificação dos pontos de semelhança e convergência da comunidade política. O preceito da tolerância, além de constitucional e filosófico, é um preceito pragmático: a alternativa é a exclusão ou destruição do outro, a barbárie. Assim, o culto extremo à diferença inviabiliza a convivência em sociedade e alimenta a intolerância. Como disse Voltaire a intolerância é um absurdo, é o “direito dos tigres, e é bem horrível; porque os tigres matam para comer e nós nos exterminamos por causa de parágrafos”. Definitivamente, a liberdade não é uma via de mão única. LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única. G1, 2019. Disponível em: https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 > Acesso em: 23 maio 2021. Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. ALTERNATIVAS A sociedade contemporânea é fruto da globalização, sendo, portanto, mais harmônica culturalmente do que as comunidades do passado. A diversidade cultural observada na contemporaneidade é danosa para o processo de aplicação dos princípios de tolerância. O desafio da tolerância na atualidade reside no campo jurídico, apenas, haja vista a ampla discussão sobre o tema pela sociedade. Ser tolerante é compreender a cultura do outro ao ponto de abrir mão de seus próprios princípios culturais. Posturas extremistas acerca do culto à diferença são maléficas para a vida em sociedade, contribuindo para a intolerância. 5ª QUESTÃO Ainda no contexto brasileiro, a confluência da necessidade de transparência que possibilita o acesso à informação, o consequente controle social e o enfrentamento de atos corruptos, congregam-se, também, além da Constituição (1988), especificamente na Lei de Acesso à Informação Pública (LAI – Lei n.12.527/11 e respectivo Decreto n. 7.724/12 – relativo ao Executivo Federal). Dela, por sua vez, depreendem-se osconceitos de transparência ativa e passiva. A primeira relaciona-se à divulgação proativa de informações pelos órgãos públicos, possibilitando o livre acesso pela população nos sites dos próprios órgãos governamentais, por exemplo. O art. 8º da LAI traz requisitos que estes órgãos devem observar na disponibilização de dados em seus endereços eletrônicos. A segunda, por sua vez, corresponde à informação solicitada pelo indivíduo ao órgão público (por meio do serviço de informação ao cidadão – SIC, em unidades físicas de atendimento, ou e- SICs, sistema eletrônico) (BRASIL, 2016; ENAP, 2017). BATAGLIA, Murilo Borsio; FARRANHA, Ana Claudia. Controle social e acesso à informação: o papel da transparência passiva no enfrentamento à corrupção. Interfaces Científicas - Direito. Aracaju, v.6, n.3 p. 27-42, jun/2018. (adaptado). Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir. I. O Brasil possui legislação específica para deliberar sobre as regras de acesso da população às informações acerca dos atos praticados pelos governantes. II. A transparência ativa se refere à agilidade na publicização das informações sobre a administração pública em espaços como sites institucionais. III. Para além da transparência ativa, atos individuais podem reivindicar o acesso às informações sobre o cuidado com a máquina pública. É correto o que se afirma em ALTERNATIVAS I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. I, II e III. 6ª QUESTÃO CAPÍTULO III DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO Seção I Do Pedido de Acesso Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. § 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação. § 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet. § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. § 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação. BRASIL. LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm > Acesso em: 21 maio 2021. Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. I. Os órgãos públicos não podem questionar o motivo da solicitação de dados realizada por um cidadão. II. A impossibilidade de disponibilização de determinada informação ao requerente deve ser justificada pelos órgãos estatais. III. Todos podem fazer uso da Lei de Acesso à Informação, devendo-se apontar a informação desejada e apresentar a identificação do requerente. É correto o que se afirma em ALTERNATIVAS I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. I, II e III. 7ª QUESTÃO TEXTO 1 “O poder não precisa de justificação, sendo inerente à própria existência das comunidades políticas; o que ele realmente precisa é legitimidade”. ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. TEXTO 2 Podemos afirmar que a noção de legitimidade nas sociedades democráticas traduz-se como “consenso”, ou seja, a conformidade que existe em uma dada sociedade sobre suas estruturas, hierarquia, orientação, autoridade, governo etc. O conceito de legitimidade do Estado idealizado por Rousseau e que se funda no exercício da soberania popular é adotado até os dias de hoje pelos países de civilização ocidental e que adotam o sistema democrático, associando-se o poder legítimo ao governo que atende aos preceitos de uma carta constitucional e, portanto, aos anseios do seu povo, verdadeiro soberano e detentor do poder. PINTO, Márcio Morena. A legitimidade do poder político: revisitando as teorias contratualistas. Disponível em: < https://marciomorena.jusbrasil.com.br/artigos/121944028/a-legitimidade-do-poder-politico- revisitando-as-teorias-contratualistas . Acesso em: 15 maio 2021. A partir da leitura dos textos 1 e 2, analise as afirmações a seguir e a relação proposta entre elas. I. Os textos 1 e 2 apresentam visões complementares acerca da ideia de que o poder faz parte da vida política das sociedades democráticas, porém, sua atribuição deve ser pautada no princípio de legitimidade. PORQUE II. A existência da democracia depende da garantia de que o poder será atribuído aos representantes políticos a partir da participação da sociedade, impedindo, dessa forma, a instalação de regimes autoritários, ilegítimos. Acerca dessas asserções, assinale a opção correta. ALTERNATIVAS As afirmações I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As afirmações I e II são proposições verdadeiras, mas II não é uma justificativa correta da I. A afirmação I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. A afirmação I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. As afirmações I e II são proposições falsas. 8ª QUESTÃO Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei: I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas. Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; V - desenvolvimento do controle social da administração pública. BRASIL. LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm > Acesso em: 21 maio 2021. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir. I. Nãohá previsão legal de sigilo sobre quaisquer informações acerca dos atos praticados pelos agentes públicos. II. A Lei de acesso à informação prevê a divulgação dos dados sobre atos do governo apenas mediante reivindicação da sociedade. III. Entidades privadas sem fins lucrativos que recebam verba governamental devem dar publicidade às informações acerca de tais valores. É correto o que se afirma em ALTERNATIVAS I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. 9ª QUESTÃO A disseminação de notícias falsas na atualidade tem se tornado foco de preocupação de diversas autoridades, intelectuais e também das empresas de comunicação envolvidas nesse processo, sobretudo as proprietárias de redes sociais, haja vista que é nesses espaços que ocorre em maior volume e com maior facilidade a propagação de boatos. A imprensa tradicional tem perdido espaço para sites de informação de procedência duvidosa, dos quais não é possível se atestar a identidade de quem publica o conteúdo, tampouco a fonte da informação. O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, se viu lançado ao olho do furacão deste problema quando a rede social que ele administra foi apontada como o principal veículo de notícias falsas durante o período de eleição à presidência dos Estados Unidos em 2016. A rede social foi acusada de vender informações privadas dos usuários a empresas como a Cambridge Analytica, que utilizou esses dados para manipular a opinião pública e favorecer a campanha eleitoral de Donald Trump, que sagrou-se vitorioso no pleito de 2016. A partir dos dados coletados foi possível direcionar os usuários ao acesso de determinadas informações que contribuíram para a campanha do candidato. Em meio às discussões sobre os limites entre a liberdade de expressão e a responsabilidade das empresas sobre o conteúdo que circula em suas plataformas, embora Zuckerberg tenha se comprometido a criar mecanismos que evitem a propagação de notícias falsas, exigindo recentemente a exclusão de diversos perfis do Facebook responsáveis por disseminação de fake news, o empresário declarou ser contra ao banimento de toda e qualquer manifestação de ideias, mesmo que inverídicas, sob o argumento de que as crenças mantidas pelas pessoas por convicção não devem ser eliminadas, o que inclui, segundo exemplo dado pelo CEO do Facebook, a crença de grupos que defendem que não houve Holocausto (assassinato em massa de judeus durante a Segunda Guerra Mundial). O exemplo utilizado por Zuckerberg para defender o direito à manifestação dos usuários faz suscitar a discussão sobre os limites entre a liberdade de expressão e a responsabilidade dos indivíduos quanto às consequências de se defender um ponto de vista mesmo se tendo ciência de que o argumento utilizado para este fim se ancora em uma inverdade. Disponível em <https://exame.abril.com.br/tecnologia/zuckerberg-e-contra-proibir-publicacoes-que- negam-o-holocausto/> Acesso em 15 maio 2021. (adaptado) Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O advento das novas tecnologias modificou as formas e meios de interação entre os sujeitos, bem como o acesso à informação, sendo que hoje a imprensa oficial perdeu parte de seu público para as novas mídias. PORQUE II. Redes sociais como o Facebook são fontes de informação mais seguras que os meios tradicionais e, ainda, garantem aos usuários a privacidade de seus dados e formas financeiramente mais acessíveis para se buscar o conhecimento. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. ALTERNATIVAS As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 10ª QUESTÃO Confiança não é um luxo, mas uma necessidade. Basta lembrarmos, por exemplo, que o fundamento da comunicação é a confiança. A comunicação em si é sempre um processo frágil. Estudiosos da comunicação afirmam que as palavras que falamos às pessoas podem produzir seis tipos diferentes de mensagens: (1) o que você quer dizer, (2) o que você diz de fato, (3) o que a outra pessoa ouve, (4) o que a outra pessoa pensa que ouve, (5) o que a outra pessoa diz sobre o que você disse, e (6) o que você pensa que a outra pessoa disse sobre o que você disse. Perceba que há inúmeras vulnerabilidades nos processos comunicativos. Ou seja, é fácil surgirem desentendimentos e incompreensões. Adicione neste cenário o orgulho, a vaidade, a incapacidade de perdoar, as provocações gratuitas que caracterizam as disputas entre seres humanos. Cria-se um ambiente irracional, truculento, desfavorável à resolução de problemas sociais (tanto os simples como os complexos). A evidente fragilidade da comunicação é superada - ou, pelo menos, mitigada - com o aumento da confiança entre os interlocutores. LADO, Davi. Confiança: o laço óbvio que nos une. G1, 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/blog/matheus-leitao/post/2020/01/11/confianca-o-laco-obvio-que-nos- une.ghtml > Acesso em: 21 maio 2021. Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. ALTERNATIVAS Para que haja efetividade na comunicação interpessoal, não é preciso confiança, basta decodificar a mensagem emitida. Basicamente, em um ato de comunicação, ou entendemos o que o emissor diz ou acabamos por não compreendê-lo. São vários os resultados que podem ser alcançados em um processo comunicativo, o que mostra a fragilidade da comunicação. A comunicação só é efetiva quando o receptor da mensagem consegue adequar a visão do autor à sua compreensão da realidade. A fragilidade da comunicação só poderá ser vencida caso os receptores passarem a aceitar sem questionamentos a mensagem do enunciador.
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