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Aspectos bioquímicos da memória

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Aspectos bioquímicos 
Universidade Federal de Pelotas – ATM 261
Lorena Paula Schufer
Luana Gonçalves Ferreira
Ruan Dilli Afonso
Shelen dos Reis da Silva
Universidade Federal de Pelotas – ATM 261
INTRODUÇÃO
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
TIPOS DE MÉMÓRIA
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
A memória é uma das características do
sistema nervoso.
De acordo com Baddley, memória é um
sistema complexo, subsistemas que
permitem armazenagem e recuperação de
informações no cérebro.
Classificação da memória:
PELA FORMA QUE É ADQUIRIDA
EXPLÍCITA OU DECLARATIVA
IMPLÍCITA OU NÃO-DECLARATIVA
PELA FORMA QUE É 
ARMAZENADA
MEMÓRIA DE TRABALHO
MEMÓRIA DE CURTO PRAZO
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Sobre a memória explícita/declarativa:
✓ Armazenam fatos;
✓ Associada à intervenção da
consciência – lembrança de
situações cotidianas;
Sobre a memória não-declarativa:
✓ Adquiridas de forma implícita;
✓ Processo de adquirir difícil de
descrever;
TIPOS DE MEMÓRIA
A memória de trabalho:
→Responsável pelos atos cotidianos.
→Armazena por poucos segundos a informação – não
gera armazenamento.
TIPOS DE MEMÓRIA
A memória de curto prazo: 
→Permanecem no cérebro por curto
espaço de tempo – cerca 1 min.
→Podem dar lugar a memórias de média
duração ou serem esquecidas.
TIPOS DE MEMÓRIA
Memória de longo prazo:
→Armazenadas por horas, anos ou pela vida toda.
→Para sua formação, necessita de: modificações
funcionais e estruturais dos neurônios.
→O desuso/aquisição de novas habilidades pode
levar ao esquecimento desse tipo de memória.
Área física de armazenamento das memórias
Hipocampo: responsável pela 
memória espacial ou topográfica.
Áreas telencefálicas: 
➢ parte medial do lobo temporal;
➢ área pré-frontal dorso medial;
➢ áreas de associação sensoriais.
Áreas diencefálicas:
➢ circuito de Papez
A sinapse em neurônios com liberação
de neurotransmissores que se ligam a
receptores específicos que possibilitam
efluxo e influxo de espécies iônicas
ocorre em todas possibilidades de
formação da memória.
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
Aspectos bioquímicos da memória de curto prazo:
- Ocorre uma sinapse rotineira no hipocampo cerebral,
liberando glutamato pelos neurônios localizados nas
estruturas anatômicas da formação da memória.
- O glutamato se liga em receptores específicos, são esses:
ácido α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazol (AMPA),
cianato, N-metil-D-aspartato (NMDA) e receptores
glutaminérgicos metabotrópicos (mRGLU), localizados no
neurônio que recebe a informação (neurônio alvo).
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
- De todos esses receptores, o mais importante é o NMDA,
cuja ligação com o glutamato provoca abertura dos canais
iônicos e ativação das proteínas quinase A e C, que ativam
mecanismos que aumentam a efetividade da transmissão
sináptica.
- Essa alteração nas conexões interneuronais se chama
plasticidade sináptica.
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
Aspectos bioquímicos da memória de longo prazo (MLP):
-Depende de uma propriedade adicional de receptores NMDA.
-Se ocorrer uma ativação adicional de glutamato quando a
célula neuronal estiver despolarizada (causada pelo fluxo de
sódio para dentro do neurônio), um segundo canal se abre,
permitindo o influxo de cálcio.
-O cálcio atua como segundo mensageiro – ocasionando
liberação de neurotransmissores na fenda sináptica.
-O influxo de Ca também é responsável pela ativação de
proteínas quinases. Tais eventos intracelulares resultam na
potencialização a longo prazo – LTP.
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
-O cálcio atua como segundo
mensageiro – ocasionando
liberação de neurotransmissores na
fenda sináptica.
-O influxo de Ca também é
responsável pela ativação de
proteínas quinases. Tais eventos
intracelulares resultam na
potencialização a longo prazo – LTP.
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
A partir da LTP produz-se:
-Alterações pré e pós sinápticas, vitais para
consolidação da MLP.
-O glutamato, quando ligado a receptores do tipo
metabotrópicos e NMDA, ativam a guanilil-ciclase, uma
enzima celular.
-Essa enzima (guanalil-clicase)
induz o aumento do
2ºmensageito – guanidina-
monofostato-CÍCLICO (GMPc),
que ativa a proteína quinase G
(promotora de formação de óxido
nítrico e monóxido de carbono).
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
Ainda sobre LTP:
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
Esses citados, amplificam a resposta potencializando a ação do
glutamato tanto pré como pós sináptico.
O glutamato quando unido a seu receptor de membrana
também é capaz de ativação da proteína quinase C –
favorecendo a transmissão glutamatérgica, mantendo essa por
pelo menos mais meia hora.
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
Outras interações são capazes de prolongar a
transmissão sináptica em mais 3 horas, como a:
-ligação glutamato-receptores NMDA e glutamato-
receptor AMPA.
Para que esse estímulo recebido na membrana pós-
sináptica firme a constituição de MLP, a proteína
quinase A promove a ativação de proteínas nucleares
do tipo CREB – iniciando a transcrição de proteínas de
adesão celular, com capacidade de fortalecimento
das sinapses recém estimuladas.
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
Os eventos subsequentes ao processo de ativação da
CREB se estendem por até 6 horas.
O processo de consolidação da memória não é um evento
único, e sim uma repetição da ativação subsequente das
memórias.
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
O processo de formação das memórias, além de
envolver áreas encefálicas anatômicas, também
ocorre por uma sequência de eventos bioquímicos, que
são dependentes dos receptores NMDA e do fluxo de
íons pela membrana dos neurônios.
O glutamato é muito importante e é o principal
neurotransmissor na formação da memória.
Íons cálcio e proteínas quinases tem uma relevância
secundária na consolidação da memória.
A memória é muito importante para a individualidade
de cada pessoa.
DISCENTES
Lorena Paula Schufer Luana Gonçalves Ferreira Ruan Dilli Afonso Shelen dos Reis da Silva
referências
ABEL, T.; LATTAL M. Molecular mechanisms of memory acquisition, consolidation and retrieval. Current Opinion in
Neurobiology, 11: 180-187, 2001.
BADDLEY, A. D.; ANDERSON, M. C.; EYSENCK, M. W. Memória. Porto ALEGRE: Artmed, 2011, 472 p.
BORLESE, D. B. Poliaminas modulam a memória nas tarefas de medo condicionado e esquiva inibitória em ratos.
Universidade Federal de Santa Maria, RS-Br. 2004.
I
ZQUIERDO, I. Memória. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 133 p.
LOMBROSO, P. Aprendizado e memória. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 26, n. 3, p. 207-210, set. 2004.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2014. p. 269 - 274.
Memória de Longo Prazo. Disponível em:
<https://extensao.cecierj.edu.br/material_didatico/edc903/html/vermelho/ma06.htm> Acesso em: 16 de maio de 2021.
SILVÉRIO, G.C.; ROSAT, R. M. Memória de longo prazo: mecanismos neurofisiológicos de formação. Revista Médica Minas
Gerais, 2006, v.16, n.4, p.219-223.
SOUSA, A. B.; SALGADO, T. D. M. Memória, aprendizagem, emoções e inteligência. Revista Liberato, Novo Hamburgo, v. 16,
n.26, p. 101-220, jul./dez. 2015.
https://www.flaticon.com/
https://extensao.cecierj.edu.br/material_didatico/edc903/html/vermelho/ma06.htm

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