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Antropologia Jurídica Por uma Filosofia Antropológica do Direito

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Antropologia Jurídica: Por uma Filosofia Antropológica do Direito – José Manuel de Sacadura Rocha
No texto "Antropologia Jurídica: Por uma Filosofia Antropológica do Direito", o autor cita uma fala de Michel Foucault, para criar uma linha de raciocício. Ele nos mostra que a Antropologia é e sempre será ao longo do tempo, um instrumento de compreensão e reflexão sobre as várias formas do existir humano. Ainda na introdução, o texto nos trás alguns questionamentos acerca do saber jurídico como: 
“a) é fundamental à sobrevivência humana, coletivamente tomada, a existência de leis elaboradas a partir de uma lógica formal jurídica?.”
No primeiro capítulo, conceitua-se Antropologia e suas principais áreas do conhecimento antropológico, como Antropologia cultural ou Etnologia. Ao longo da história do mundo, comprova-se que a cultura está sempre se transformando mas que também é vista como imutável, e o que chamamos de Alteridade. No texta ainda, de manira geral, observamos os conceitos e contribuições de Etnocentrismo e Relativismo cultural. De maneira geral, o autor fala sobre a utiliadade da Antropologia no direito e como ela trás esse lado mais humano, pois este está muito planificado e dogmatizado, e que, para isso, é necessário um processo de desmistificação.
No segundo capítulo, o estudo da Ordem social, das Regras e das Sanções em sociedades “simples”, conceituam Antropologia do Direito. Algumas correntes de pensamento e suas premissas, como por exemplo o contratualismo, se batem com com as definições da Antropologia. Para uma melhor compreensão de regras primárias e secundárias, é necessário saber destingui-las, segundo o texto.
“Assim temos como premissas da Antropologia do Direito que cada grupo social elabora suas regras a partir de bases sociais próprias em uma relação com a natureza e com outros homens na luta pela sobrevivência, e precisam, portanto, ser entendidas em seu conteúdo social.”, cita o autor, e tira como exemplo os Inuit (Esquimós do Alasca). Algumas leis desnecessárias acabam se perdendo ou se tornam inúteis ao longo do tempo, por não haver uma formalidade.

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