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PLANO_DE_MOBILIDADE_URBANA

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RAQUEL PATRIOTA ALVES
PLANO DE MOBILIDADE URBANA: ESTUDO DE CASO – POMBAL-PB
Justificativa: como não foi possível encontrar o plano de mobilidade urbana do município de Pombal, elaboramos um possível plano para atender as necessidades desta cidade. O plano foi feito tomando como base o plano de mobilidade da cidade de Campina Grande-PB.
PLANO DE MOBILIDADE URBANA PARA O MUNICÍPIO DE POMBAL-PB
DIRETRIZES GERAIS
O Plano de Mobilidade de Pombal visa a adequação de vias ao atendimento dos fluxos de pessoas e veículos, além de garantir a circulação de pessoas e bens com eficácia e segurança, diminuindo, consequentemente, os acidentes. Compatibilizará o conjunto de vias urbanas com o Plano de Transporte, formando um Sistema Viário abrangente e funcional. O Plano garantirá também o abastecimento, distribuição e escoamento produtivo/comercial do município. Especificamente para os transportes públicos, o Plano visa o fornecimento boas condições de circulação para todos os usuários, dando-lhes acesso fácil e seguro à cidade, incluindo os locais de emprego, educação, compras, serviços públicos, tratamento de saúde, lazer e todos os aspectos de convívio social. Por fim, o Plano harmoniza o atendimento às necessidades dos usuários com as características da cidade e os valores cívicos que se quer para a cidade no futuro bem próximo, mediante as seguintes diretrizes.
a) Analisando os problemas da mobilidade urbana relacionados ao uso de veículos motorizados e a falta de segurança e acessibilidade aos pedestres, viu-se a necessidade de elaborar um plano de transporte não motorizado. Este plano visa principalmente a elaboração de calçadas e calçadões, garantindo facilidade e segurança para a circulação a pé dos pedestres, como também mostrar à população a importância do uso da bicicleta como meio de transporte.
b) Realizar o planejamento da rede viária e da circulação de pessoas e bens considerando as características físicas da região, os acessos intermunicipais e entre os bairros da cidade, com ênfase nos transportes não motorizados e públicos coletivos, visando mais segurança, mais capacidade e um maior fluxo nas vias.
c) É de extrema importância o nível organizacional e de capacitação técnica da parte dos servidores para o desenvolvimento de métodos mais eficazes e eficientes de planejamento e gestão dos sistemas de transporte, de trânsito e de todos os itens referentes ao tema Mobilidade Urbana. Dessa forma, o plano lista alguns métodos para que esse gerenciamento aconteça da melhor forma possível.
d) O transporte coletivo público intermunicipal e urbano é de extrema importância na cidade de Pombal, uma vez que esta é um grande polo para estudantes devido, principalmente, à Universidade Federal de Campina Grande. Há viagens de origem e destino, diariamente, no município de Pombal e um considerável fluxo de transporte coletivo, dessa forma, o plano prevê um esquema de circulação dos ônibus municipais que facilitará a busca e os transbordos de passageiros.
e) Na maioria das ruas periféricas da cidade de Pombal ruas não contém sinalizações verticais e/ou horizontais, onde facilita a ocorrência de acidentes entre veículos e pedestres, principalmente nos cruzamentos. Outros tantos pontos são identificados como perigosos e há relatos de ocorrência com danos materiais. Com o aumento do fluxo de pessoas e veículos é provável que os acidentes venham a aumentar se não forem tomadas providências para a correção dos problemas. O Plano prevê soluções para o tratamento desses pontos críticos e a redução de acidentes.
f) O Município de Pombal está localizada no entroncamento de duas importantes rodovias federais da região, que são as BR-230 e BR-427, as quais diariamente recebem caminhões comerciais de grande porte. Mostrando a importância do planejamento das vias para atender a demanda de veículos, com capacidade e segurança.
Primeira Diretriz: TRANSPORTE NÃO MOTORIZADO
· O município deve investir em ações públicas que estimulem o uso de bicicletas por parte da população, para isso é necessário adequar as vias da cidade, para melhorar o deslocamento desse modal dentro do município, algumas medidas devem ser tomadas:
a) Arborização das principais vias, tendo em vista que a cidade é bastante quente e suas vias contam com um número bem pequeno de arvores.
b) Investir na segurança, pois o número de furtos e ataques aos pedestres é relativamente alto.
c) Criar vias exclusivas para o transporte do mesmo, evitando acidentes com outros modais.
d) Conscientização da população por optar por esse meio de transporte, fazendo os enxergar os benefícios, bem como campanhas de comportamento no trânsito que garantam uma melhor fluidez do sistema viário.
· Melhorar a acessibilidade das vias, criar mais acessos especiais para portadores de necessidades físicas, como melhorar a qualidade das calçadas do município que não atendem todos indivíduos que almejam andar a pé, a estrutura de muitas é precária com buracos e degraus mal executados, algumas com revestimentos inapropriados facilitando acidentes como quedas, as caçadas são muitas vezes invadidas por alguns empreendimentos que não respeitam o limite mínimo estabelecido, para isso é necessário fiscalização por parte de profissionais da prefeitura devidamente capacitados, fiscalização de trânsito mais rigorosa afim de se evitar que veículos parem em locais proibidos como rampas de acesso a cadeirantes que acabam sendo bloqueadas dificultando e até mesmo impossibilitando o fluxo desses pedestres no setor urbano. Para isso se faz necessário um plano de padronização de calçadas para que todas atendam às necessidades de todos os indivíduos que fazem parte do sistema de tráfego urbano.
· Organização dos veículos de Tração Humana e Animal
Conscientizar através de palestras e programas de educação de trânsito os indivíduos que utilizam este meio de transporte para executar suas atividades dentro do sistema viário.
Para tal é necessária uma melhor organização desses indivíduos, como criar um sistema para cadastrar todos os envolvidos, identificar a renda de cada um e traçar o perfil de cada. Tentando identificar a finalidade desse meio de locomoção para restringir a certos horários e designar algumas vias caso necessário já que se trata de um meio de transporte lento e que afeta diretamente o trafego do município.
Segunda diretriz: TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO E TRANSPORTE COMERCIAL
	Objetivo: Tornar o transporte público coletivo mais atrativo frente ao individual e estruturar o transporte comercial.
Estratégia 1: Reestruturação do Sistema de Ônibus 
Ação tomada:
· Criar um projeto técnico para que o sistema de ônibus se conecte ao tráfego a uma curta distância sem atravessar o centro da cidade. (Curto ou médio prazo);
· Criar um esqueleto para simplificar a posição dos ônibus em direção ao centro da cidade. (Curto ou médio prazo);
· Criar linhas mais curtas dentro dos bairros. (Curto ou médio prazo);
· Desenvolver novos programas visuais para unidades urbanas através de novas áreas de atividade. Configurar a ordem de serviço para permitir que o operador crie uma frota. (Curto ou médio prazo);
· Aplicar sistemas de sinalização, programas de visibilidade, atualização e disponibilidade de dispositivos de assistência (Pontos de embarque e desembarque de passageiros). (Curto ou médio prazo);
· Desenvolver novas tecnologias de controle para reportar os tempos de espera e deixar os veículos em pontos de acessos. (Curto, médio e longo prazo);
· Criar um plano de assistência para usuários de transporte coletivo. (Curto, médio e longo prazo).
Estratégia 2: Moto-taxi 
Ação tomada:
· Adaptar a forma jurídica de contratação de serviços de moto-táxi no município (após um curto período);
· Reestruturar os pontos de parada na área central para que os espaços físicos nas vias públicas sejam equitativos para todos os cidadãos. Existem grandes áreas em vias públicas reservadas para moto-taxistas sem uso adequado pela categoria. (Curto prazo);
· Realizar um curso de atualização,relações interpessoais e comportamento de tráfego para as categorias, a fim de proporcionar um melhor atendimento à população. (Curto prazo).
· Assegurar vigilância constante para impedir a movimentação ilegal de passageiros na cidade, causando danos aos sistemas de moto-táxis regulamentados pelo município (ações de curto prazo)
Terceira Diretriz: CIRCULAÇÃO E SISTEMA VIÁRIO
	Seu principal objetivo é deixar a cidade mais humanizada, visando especialmente a Segurança Viária e do Trânsito. 
	A má estruturação do trânsito e uma baixa infraestrutura viária são causas recorrentes dos congestionamentos, os quais representam um risco à viabilidade econômica das cidades. Logo, irá existir investimentos para a reestruturação do sistema viário no sentido de aumentar a capacidade e também na qualidade das vias, contribuindo, ainda mais para a fluidez do trânsito. Essa fluidez requer um maior uso dos transportes públicos e que as vias estejam em ótimas condições. O aumento da fluidez é de suma importância pois a quantidade de veículos aumenta gradativamente e foi notado que nos horários de picos da manhã e da tarde são identificados congestionamentos localizados, principalmente, na divisão das BR’s 230 e 427), próximo ao semáforo da BR 230, e em vias dentre o centro da cidade.
	Visando o futuro, a situação tende a piorar caso não ocorra nenhuma solução. Sabendo que as motocicletas são as maiores causadoras de acidente tem -se a segurança viária, que envolvendo todos os seus agentes, é de fundamental importância para que a cidade tenha um trânsito seguro e com uma ótima fluidez. 
Estratégia 1: Transporte coletivo fluir
· Criação de uma faixa de exclusiva para ônibus em trechos que interligam a rodoviária com o semáforo do centro, com a finalidade de obter maior eficiência do transporte público. (curto prazo)
· Estabelecer pontos fixos de paradas do transporte coletivo, a medida torna-se necessária para diminuir a perda de tempo com paradas excessivas. (curto prazo)
Estratégia 2: Promover a segurança viária
· Implantação de um plano de ação, com base em dados estatísticos de acidentes de trânsito, visando diminuir os mesmos. (curto e médio prazo)
· Implantar sinalizações verticais e horizontais, como forma de conscientizar e direcionar a população.(curto e médio prazo)
· Lançar campanha de travessia de pedestre em locais, para a prevenção de atropelamentos nos pontos críticos. 
Quarta Diretriz: GERENCIAMENTO DO PLANO DE MOBILIDADE DE POMBAL
	Tem por objetivo proporcionar um espaço mais favorável, incorporado nos órgãos da prefeitura municipal de Pombal para operacionalizar o plano de mobilidade urbana. 
	Alguns itens como o gerenciamento da mobilidade urbana, o transporte não motorizado, a acessibilidade e aspectos do trânsito relacionados à segurança viária e engenharia de tráfego são pontos imprescindíveis que necessitam de medidas contínuas de planejamento e de monitoramento constante. 
	A princípio, é indispensável o aprimoramento do nível organizacional e da capacitação técnica do quadro de servidores para o desenvolvimento de métodos mais apropriados de planejamento e gestão dos sistemas de transporte e de outros itens relacionados à mobilidade urbana.
	Entretanto, apesar de alguns projetos serem muito bem elaborados, poucas vezes têm uma execução à altura, isto é, se não estiver baseado em uma estrutura eficiente de gestão, que possa implantar as diretrizes recomendadas, com o monitoramento adequado.
Estratégia 1: Aperfeiçoar a gestão pública
	Medidas a serem adotadas:
a) Realização, a curto prazo, de concursos públicos, visando contratar engenheiros, arquitetos e outros profissionais da área, que tenham conhecimento nos setores de trânsito, transporte e planejamento urbano;
b) Viabilizar cursos de capacitação para os novos contratados, também a curto prazo;
Quinta Diretriz: FONTES DE FINANCIAMENTOS 
	Visa arrecadar e destinar o dinheiro para a implantação do plano de mobilidade com efetivações de ações de curto, médio e longo prazo.
Estratégia 1: Prever e buscar fontes de financiamentos internos/externos.
Recursos internos:
	Para cumprir-se as ações propostas, que se dão em concordância com as Diretrizes e Objetivos, elege-se como recursos e fontes internas: recursos próprios municipais (impostos), Plano Plurianual – art. 165 da Constituição Federal e a Lei de Diretrizes Orçamentarias.
Recursos e fontes externas:
	Política Nacional da Mobilidade Urbana: Apresentação de projetos técnicos nos Programas Específicos do Ministério das Cidades com contrapartida municipal ou a fundo perdido.
Outras formas de obter financiamento:
Criação de projetos específicos para captação de recursos federais junto a ministérios federais que possuem programas correlacionados a transporte.
Plano Nacional de Educação – Lei 10.172/11 Lei que fixou o transporte escolar PNATE e tem o objetivo de estabelecer o acesso a escola de alunos da zona rural e em regiões ribeirinhas os recursos são oriundos do Fundo Nacional da Educação e repassado as prefeituras. A lei n. 12.852/13 dispôs no artigo 11 que o direito ao programa suplementar de transporte escolar será progressivamente estendido ao jovem estudante do ensino fundamental, médio e superior no campo e na cidade.
Ministério da Saúde: possui programas específicos para as secretarias de saúde municipais destinadas ao transporte de deficientes com imobilidade total.
Possibilidade de financiamento junto a instituições privadas que possuem programas de financiamentos diversificados que incluem projetos de transportes dentre eles:
1. Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES)
1. Banco Mundial (BM)

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