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Infecção hospitalar 3 (2)

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INFECÇÃO HOSPITALAR
Andrea Cristina Nunes
Flávia Gabrielly Abalem Pereira
Rayanne Barros Ferreira
Tatiani Ermelina Alves
RESUMO
A infecção hospitalar é uma problemática, em que persiste nos locais hospitalares por anos. Neste trabalho pretende-se uma abordagem teórica reflexiva sobre o tema, com um breve histórico, conceitos e principalmente, os projetos de ação para o controle nos locais hospitalares. Pois no Brasil os casos ainda continuam acima da média Mundial. 
	
INTRODUÇÃO
A infecção hospitalar (IH), é um problema considerado grave e presente há anos, é considerada uma das principais causas da mortalidade hospitalar. A história dela e suas práticas 
No Brasil começou a ser considerada com maior relevância a partir da década de 70, com as criação das primeiras CCIHs.
Desde então, houve muitos avanços científicos e tecnológicos para conter as IH, mesmo assim a contaminação é considerável para a segurança dos pacientes hospitalizados. Pois as infecções são adquiridas durante ou após um internamento ou em ou procedimento hospitalar como diálise, quimioterapia ou infusão de medicamentos.
Em 1998 a portaria MS nº 2616 definiu as infecções hospitalares como “aquela adquirida após a admissão do paciente e que e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada a internação e ou procedimentos hospitalares”.
Atualmente segundo o Ministério da saúde 14% dos pacientes contraem infecção hospitalar, porcentagem que poderiam ser evitados com programas de controle de vigilância e alta efetividade.
Segundo Eliana P et Denise P ao elaborar um programa de atividades relacionadas à infecção hospitalar, se faz necessário observar vários aspectos, para que seja efetivo e eficaz.
No presente trabalho, pretende-se relatar através de revisão de pesquisas científicas, fatores que contribui para o contagio das IRAS e o que pode-se ser feito para evita-las tornando hospital um ambiente mais seguro para funcionários e pacientes.
Um breve histórico
Não se sabe ao certo quando surgiu as infecções hospitalares, mas acredita-se que surgiram a mais ou menos 300 a.c. Época e que a causa da doença era desconhecida. Com passar dos anos, com os avanços dos estudos e tecnologia não só descobriu o causador, como também local e procedimentos de maior incidência.
No Brasil, a importância dada a IH, iniciou nos 70, quando surgem as primeiras CCIHs, o envolvimento do ministério público na elaboração de medidas de controle e prevenção da infecção hospitalar
 Na década de 90, houve avanços nas pesquisas com a instalação do Núcleo de Estudos e pesquisa em Infecção (NEPIH) na FEN/UFG. O objetivo do trabalho era pesquisar e estudar a IH. Os trabalhos foram financiados pelo Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que logo teve sua importância reconhecida, e teve alta procura pelos hospitais. Foi elaborado leis para regulamentar os programas de prevenção das infecções hospitalares em todos os hospitais brasileiros. Desde então, há protocolos que devem implantados dentro dos hospitais e centro clínicos para que não os pacientes e funcionários não contraiam infecção hospitalar.
Entendendo a infecção Hospitalar
A infecção hospitalar é definida como aquela adquirida durante ou após a internação de pacientes, e pode se manifestar também pós uma alta. Enfim quando está relacionada com procedimentos hospitalares.
Acontece quando há um desiquilíbrio entre a defesa do hospedeiro e a microbiota humana normal. Isto pode ocorrer e procedimentos invasivos e alterações de microrganismos. 
Estes microrganismos que predominam na IH, geralmente não se manifestaria se o hospedeiro estivesse com a imunidade alta. O que favorece o IH são as patologias de base por afetar os mecanismos de defesa anti-infecciosa como queimados, acloridria gástrica, deficiências imunológicas, desnutrição e também o uso de medicamentos, e a idade avançada.
As infeções podem ser preveníeis ou não preveníeis. As preveníeis podem se interferir na cadeia de transmissão dos microrganismos, com medidas consideradas eficácias como lavar as mãos, utilização de proteção individual, e a observação de medidas de assepsia nos casos de riscos laboratoriais.
As não preveníeis são aquelas que ocorrem que acontecem a todas as precauções adotadas em pacientes com comprometimento imunológico. 
. As infecções mais frequentes em ambiente hospitalar são:
 Pneumonia
A pneumonia adquirida no hospital costuma ser grave e é mais comum em pessoas que estão acamadas, desacordadas ou que têm dificuldades da deglutição, pelo risco de aspiração de alimentos ou da saliva. Além disso, pessoas que fazem uso de dispositivos que auxiliam na respiração, têm mais chance de adquirir infecção hospitalar.
Algumas bactérias mais comuns neste tipo de pneumonia são Klebsiella pneumoniae, Enterobacter sp., Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, Staphylococcus aureus, Legionella sp., além de alguns tipos de vírus e fungos.
Os principais sintomas associados à pneumonia hospitalar são dor no tórax, tosse com secreção amarelada ou sanguinolenta, febre, cansaço, falta de apetite e falta de ar.
 Infecção urinária
A infecção urinária hospitalar é facilitada pelo uso de sonda durante o período de internação, apesar de qualquer pessoa poder desenvolver. Algumas das bactérias mais envolvidas nesta situação incluem Escherichia coli, Proteus sp., Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella sp., Enterobacter sp., Enterococcus faecalis e de fungos, como Candida sp.
 A infecção urinária pode ser identificada por meio de dor ou ardência ao urinar, dor abdominal, presença de sangue na urina e febre.
Infecção de pele
As infecções de pele são muito comuns devido às aplicações de injeções e acessos venosos para medicamentos ou coletas de exames, cicatriz de cirurgia ou biópsia ou pela formação de escaras de decúbito. Alguns dos microrganismos envolvidos neste tipo de infecção são Staphylococcus aureus, Enterococcus, Klebsiella sp., Proteus sp., Enterobacter sp, Serratia sp., Streptococcus sp. e Staphylococcus epidermidis, por exemplo.
 No caso de infecção de pele, pode haver presença de área de vermelhidão e inchaço na região, com ou sem a presença de bolhas. Geralmente, o local é doloroso e quente, e pode haver produção de secreção purulenta e mal cheirosa.
Infecção do sangue
A infecção da corrente sanguínea é chamada de septicemia e, geralmente, surge após infecção de algum local do corpo, que se espalha pela corrente sanguínea. Este tipo de infecção é grave, e se não for rapidamente tratada pode rapidamente causar falência dos órgãos e risco de morte. Qualquer dos microrganismos das infecções pode se disseminar pelo sangue, e alguns dos mais comuns são E. coli, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis ou Candida, por exemplo.
Os principais sintomas relacionados à infecção no sangue são febre, calafrios, queda da pressão, batimentos cardíacos fracos, sonolência.
	Existem diversos tipos de infecção hospitalar, mas no presente trabalho foi elencado os mais comuns.
Os conceitos e objetivos da vigilância Epidemiológica
Segundo a LEI 8.080, de 1990, a qual instituiu o SISTEMA ÚNICO de SAÚDE (SUS) , podemos definir que: O conjunto de ações que oferece o conhecimento, a descoberta ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores que determinam e condicionam a saúde individual ou coletiva, tendo a finalidade de indicar e seguir as medidas de Prevenção e Controle das doenças ou agravantes, empregando-se perfeitamente a Vigilância de Infecções Hospitalares.
 Através dessa pesquisa passamos a saber que vigilância Epidemiológica é um dos pontos centrais de atuação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Porque, por meio da vigilância epidemiológica, conseguimos obter taxas que permitem conhecer a realidade epidemiológica e a determinação de parâmetros aceitáveis, identificando surtos antes de uma disseminação mais prejudicial, avaliando a eficácia e a efetividade das medidas de prevenção aplicadas; determinando áreas, situações e serviços que merecem atuação da CCIH; Avaliar fatoresque possam estar associados ao aumento ou diminuição da ocorrência do evento estudado; Divulgação de informações pertinentes.
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
 Segundo Rabelo; Souza (2009) enfatizar qual a importância das informações dadas aos acompanhantes por enfermeiros, quando são reforçadas orientações sobre técnicas de assepsia. Essa medida reduz potenciosamente o índice de transmissão de infecções, apontando como a principal forma de prevenção das infecções hospitalares. Sendo assim, como a equipe de enfermagem, os familiares também mantêm contato direto com o paciente debilitado, podendo da mesma forma que o profissional, desenvolver uma infecção cruzada. Por isso a educação em saúde, onde envolve o acompanhante deve ser clara e necessária, onde a resposta seja satisfatória. Foi acrescentado também em uma pesquisa realizada por Oliveira et al. (2013), em UTI Neonatal, que as realizações de procedimentos invasivos devem ser colocado em casos de extrema necessidade e, nas formas mais seguras relacionadas a assepsia, utilizando a Sistematização da Biossegurança como forma de identificar e prevenir possíveis riscos, e oportunamente intervir de modo a minimizar eventos adversos ligados a procedimentos.
Outras recomendações citadas por Oliveira et al. (2015) no controle de infecções foram: procedimentos invasivos serem realizados somente por Enfermeiros; uso de protocolos para subsidiar realização de curativos; instituição de manuais que contemplem rotinas de higienização de materiais; equipamentos; instalações da instituição hospitalar. Nesse caso, compreendemos que ser cauteloso na realização de procedimentos que possam expor o paciente a riscos desnecessários, redobrando a atenção para assepsia pode impedir que o paciente tenha contato com microrganismos potencialmente patogênicos. 
Souza et al. (2015) ainda destaca a capacitação dos profissionais de saúde na utilização de precauções padrões e universais, destacando o uso correto de luvas e capotes assim como o uso de antissépticos para higienização das mãos em procedimentos médicos e de enfermagem, como fator predominante para o controle e diminuição de riscos ligados a fatores externos ao paciente como start para infecções. 
Também a distribuição de materiais de maneira eficaz estimula os profissionais a adquirirem às técnicas preventivas para o controle de infecções, pois a quantidade e a qualidade dos materiais fornecidos pela instituição de saúde interferem na aquisição da prática de uso pela equipe multidisciplinar.
Segundo Meneguetti et al. (2015), foram comprovados que os enfermeiros da CCIH realizavam treinamentos à equipe de saúde sobre a temática de prevenção e controle das infecções, agregando a inspeção rotineira e avaliação periódica de pós treinamento, com a intenção de identificar possíveis falhas, mas os enfermeiros da CCIH não apresentavam relatórios que comprovassem a eficácia dos treinamentos.
Por meio da CCIH, é possível identificar estatisticamente, os tipos de infecções e os agentes patogênicos. Com os relatórios mensais, é possível também realizar o monitoramento do problema. 
Com a parceria entre os administradores das instituições de saúde que fornece os materiais de qualidade e a adesão dos profissionais ao cumprimento de normas e procedimentos técnicos, podem minimizar os índices de infecções. Aycan et al. (2014) observou com o seu estudo que a implantação de rotinas assistenciais na enfermagem, em uma UTI, estrategicamente teve como resultado uma redução gradativa nos casos de infecções.
 Através das rotinas de prevenção ficou estabelecido que a equipe deveria realizar o isolamento de contato dos pacientes que apresentassem riscos evidentes para aderir uma possível infecção, realizando a troca constante de roupas de cama como forma de manter o ambiente mais limpo possível, utilizando produtos antissépticos antes e após a realização de procedimentos e realizar exames constantes como forma de rastreamento de possíveis sinais clínicos referentes à infecção.
 A atualização dos Manuais de Normas e Rotinas e/ou Protocolos nas instituições de saúde deve ser uma prática implantada no cotidiano e expressa a atualização e aprofundamento das práticas de controle de infecções, além de seguir recomendações da ANVISA e manter a assistência à saúde dentro do padrão esperado de qualidade assistencial.
REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANVISA. Disponível em: https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/programa.htm. Acessado em 15/06/2021
HOYASHI,Clarice M. T. et. Prevenção e controle de infecções relacionadas a assistência à saúde: fatores extrínsecos ao paciente. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/10/947537/2739-18239-6-pb.pdf. Acessado em 26/06/2021.
MENEZES, Fernando. Disponível em : https://www.einstein.br/noticias/entrevistas/fernando-gatti-menezes. Acessado em 20/06/2021
Giara, Luciana B. Et. Infecção hospitalar na perspectiva dos profissionais de enfermagem. Um estudoBibliográfico. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/26390. Acessado 06/07/2021
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html. Acessado em 01/07/2021.
PREREIRA, Milka. Et. A Infeccção Hospitalar e suas implicações para o cuidar da enfermagem. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/d4FFrGX8Jm4MNDc5RpDFMjc/?lang=pt&format=pdf. Acessado em 20/062021
RODRIGUES, Maria C. S. Um projeto interdisciplinar de controle de infecções hospitalares - passos para a implantação e possíveis desdobramentos. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/sTyDRSJrtrkzpyGxvMymBTJ/?lang=pt. Acessado em 21/06/2021.

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