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Gabarito das Autoatividades CONTABILIDADE EMPRESARIAL (CIÊNCIAS CONTÁBEIS) 2010/2 Módulo V 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE CONTABILIDADE EMPRESARIAL UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Relacione a coluna da esquerda com as afirmações da coluna da direita. A CAPITAL DE EXERCÍCIO (E) O proprietário da terra cede seu capital a um terceiro pelo tempo e condições preestabelecidas, sem remuneração, ou seja, de forma gratuita, para que este desenvolva atividade específica também preestabelecida. B CONDOMÍNIO (D) São todos os recursos fixos vinculados à terra e dela não retiráveis. C ARRENDAMENTO (A) Capital operacional, ou capital de trabalho: gado para reprodução, animais de trabalho etc. D CAPITAL FUNDIÁRIO (B) Propriedade em comum, ou a copropriedade, em que os proprietários compartilham dos riscos e dos resultados. E COMODATO (C) O proprietário da terra aluga seu capital fundiário por determinado período a um empresário. 2 Assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) As empresas rurais podem ser divididas em três grupos distintos: produção industrial, produção vegetal e produção agrícola. b) ( ) O exercício social deveria ser encerrado normalmente em 31 de dezembro, como ocorre com a maioria das empresas comerciais, industriais e de serviços, coincidindo com o ano civil. c) ( ) As formas econômicas de exploração envolvem basicamente duas personalidades: Pessoa Física e Pessoa Jurídica. d) (x) Quando a empresa armazena a safra para obter melhor preço, considera-se ano agrícola o término da colheita. 3 Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas das sentenças a seguir: I- No __________ o proprietário da terra aluga seu capital __________ por determinado período a um empresário. 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L II - No caso de termos produtos agrícolas com colheitas em períodos diferentes, recomenda-se que o ano agrícola seja fixado em função da cultura que tiver maior ____________________. a) ( ) financiamento, de terceiros - estabilidade social. b) (x) arrendamento, fundiário - representatividade econômica. c) ( ) condomínio, econômico - atratividade burocrática. d) ( ) sítio, desvalorizado - representatividade econômica. TÓPICO 2 A Fazenda Guaporé S.A. apresenta o seguinte balanço patrimonial em 31/12/X1: ATIVO PASSIVO Circulante Disponível Insumos Produtos agrícolas (café) Não Circulante Permanente Imobilizado Terras Cafeeiro Trator Bens de escritório 5.900,00 1.100,00 800,00 4.000,00 30.100,00 30.100,00 14.100,00 10.000,00 2.000,00 4.000,00 Circulante Fornecedores Impostos a pagar Contas a pagar Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Res. capital Res. legal Res. reavaliação Lucros acumulados 6.500,00 4.000,00 1.000,00 1.500,00 - x - 29.500,00 20.000,00 5.000,00 1.000,00 2.000,00 1.500,00 TOTAL 36.000,00 TOTAL 36.000,00 São efetuadas as seguintes operações a partir de 01/01/X2: 1 Início do plantio de 4.200 hectares de cana-de-açúcar, cujos custos iniciais são: - Insumos (do estoque) 700,00 - Adubos adquiridos a prazo 6.800,00 - Mão de obra paga 1.400,00 - Outros custos 1.420,00 Para suportar “outros custos” foi obtido um empréstimo de 1.500,00, para pagar em 14/01/X10, com juros totais de 12% ao ano, sendo pagos junto com o principal. 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L 2 Foi vendida metade da colheita do café, à vista, constante no estoque, por $ 6.000. 3 A empresa iniciou a colheita da próxima safra de café, tendo os seguintes custos: - Mão de obra paga 1.500,00 - Outros custos à vista 1.400,00 4 O trator é utilizado na colheita de café e cana-de-açúcar. A depreciação do trator é distribuída: 20% para cana-de-açúcar e o restante para o café. Neste exercício, o trator trabalhou 600 horas (já estão consideradas horas de deslocamento etc.). 5 Os valores brutos do imobilizado são: Terrenos Cafeeiros Tratores Bens de Escritório Valor Total 14.100,00 20.000,00 4.000,00 5.000,00 (-) Deprec. acumul. - (10.000,00) (2.000,00) (1.000,00) Dados para cálculo da Depreciação (gerencial) Dados para cálculo da Depreciação (contábil) Cafeeiros: Vida útil estimada = 20 anos Previsão colheita estimada (para os 20 anos)= 1.000.000 Kg. Cafeeiros: 5% ao ano. Trator Vida útil = 9.000 horas Trator 10% ao ano. Dados para cálculo da exaustão (gerencial) Dados para cálculo da Exaustão (contábil) Cana-de-açúcar. Vida útil estimada = 4 cortes Área plantada 4.200 hectares Cana-de-açúcar 25% ao ano. 6 As Despesas operacionais à vista, além dos juros, são: - Vendas (ocorrem após o item “b” abaixo) 1.200,00 - Administrativa (não inclui depreciação) 800,00 Considerando que a empresa não fez correção monetária e está isenta de Imposto de Renda, pede-se: a) Os lançamentos contábeis em razonetes, sabendo-se que os custos finais (colheita), à vista, foram: - Cana-de-açúcar 1.080,00 - Café 950,00 - Mão de obra tratorista 3.600,00 - Combustível trator 350,00 - Manutenção do trator 2.000,00 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L b) Apure o resultado do período, sendo que a cana-de-açúcar colhida foi vendida à vista por 5.000,00. Foram colhidos apenas o equivalente a 2.800 hectares da cana-de-açúcar plantada. c) Apresente o balanço patrimonial e a DRE, sabendo-se que não houve mais venda de café, embora a colheita já esteja terminada. Foram colhidos 70.000 kg de café. d) Apresente a DRE comparativa (gerencial X fiscal). Para isto você deverá fazer todos os lançamentos, primeiro considerando os cálculos de depreciação e exaustão “contábil”, depois fará todos os lançamentos novamente, considerando os cálculos de depreciação e exaustão “gerencial”. RESOLUÇÃO Primeiro vamos fazer todos os lançamentos considerando os critérios contábeis para os cálculos de depreciação e exaustão. 1. Aquisição insumos: D - Cultura Permanente em Formação (AP) – cana-de-açúcar 8.920,00 . Adubos........................................................................ 6.800,00 . Insumos........................................................................ 700,00 . Outros custos............................................................. 1.420,00 C – Caixa 1.420 C - Fornecedores 6.800 C - Estoque de insumos 700 2. Utilização de mão de obra: D - Cultura Permanente em Formação (AP) – cana-de-açúcar 1.400,00 . Início do plantio....................................................1.400,00 C – Caixa 1.400,00 3. Empréstimo para cobertura "outros custos": D – Caixa 1.500,00 C - Empréstimos a pagar 1.500,004. Juros sobre empréstimos: D – Despesa com juros 180,00 C - Juros sobre empréstimos a pagar 1.500,00 x 12% 180,00 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L 5. Venda café do estoque: D – Caixa 6.000,00 C - Receita bruta vendas Este estoque estava no balanço inicial, registrado no estoque pelo valor de 4.000,00 6.000,00 6. Custo da venda café: D – CPV 2.000,00 C - Produtos agrícolas – café 50% de 4.000,00, registrado no balanço, na conta produto agrícola 2.000,00 7. Início da colheita café: D - Colheita em andamento – café 2.900,00 Mão de obra.............................................................1.500,00 Outros custos...........................................................1.400,00 C – Caixa 2.900,00 8. Transferência da cana-de-açúcar para cultura formada D - Cultura Permanente Formada (AP) – Cana 10.320,00 C - Cultura Permanente em Formação (AP) – Cana 10.320,00 9. Depreciação trator: D - Colheita em andamento – café 400,00 x 80% (percentual de utilização informado no item 4 do enunciado) 320,00 D - Colheita em andamento – cana-de-açúcar 400,00 x 20% (percentual de utilização informado no item 4 do enunciado) 80,00 C - Depreciação acumulada 4.000,00 (valor do trator) x 10% (taxa informada no enunciado) = 400,00 400,00 10. Depreciação cafeeiros: D - Colheita em andamento – café 1.000,00 C - Depreciação acumulada café 20.000,00 (valor do trator) x 5% (taxa informada no enunciado) = 1.000,00 1.000,00 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L 11. Depreciação bens escritório: D - Despesas administrativas 500,00 C - Depreciação acumulada bens escritório 500,00, 12. Cálculo da exaustão da cana-de-açúcar D - Colheita em andamento – cana-de-açúcar 2.580,00 C - Exaustão acumulada cana-de-açúcar 10.320,00 (valor da cultura permanente formada) x 25% (taxa de exaustão, considerando 4 cortes) 2.580,00 13. Pagamento despesas operacionais: D - Despesas com vendas 1.200,00 D - Despesas administrativas 800,00 C – Caixa 2.000,00 14. Custos finais colheita café (outros custos): D - Colheita em andamento – café 950,00 C – Caixa 950,00 15. Custos finais cana-de-açúcar (outros custos): D - Colheita em andamento – cana-de-açúcar 1.080,00 C – Caixa 1.080,00 16. Outros custos do trator D - Colheita em andamento – cana-de-açúcar 3.600,00 mão de obra tratorista + 350,00 combustível trator + 2.000,00 manutenção do trator = 5.950,00 x 20% (parcela do tem- po em que o trator trabalhou para a colheita de cana-de-açúcar) 1.190,00 D - Colheita em andamento – café 3.600,00 mão de obra tratorista + 350,00 combustível trator + 2.000,00 manutenção do trator = 5.950,00 x 80% (parcela do tempo em que o trator trabalhou para a colheita de café) 4.760,00 C – Caixa 5.950,00 17. Colheita café e transferência para est. produtos acabados: D - Produtos agrícolas – café Quando encerramos a colheita, transferimos o custo da mesma (saldo da conta colheita em andamento) para produtos agrícolas. 9.930,00 C - Colheita em andamento – café 9.930,00 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L 18. Colheita cana-de-açúcar e transferência para Est. P.A D - Produtos agrícolas – cana-de-açúcar 4.930,00 C - Colheita em andamento – cana-de-açúcar Quando encerramos a colheita, transferimos o custo da mesma (saldo da conta colheita em andamento) para produtos agrícolas. 4.930,00 19. Venda cana-de-açúcar: D – Caixa 5.000,00 C - Receita bruta vendas 5.000,00 20. Custo da venda cana-de-açúcar: D – CPV 4.930,00 C - Produtos agrícolas - cana-de-açúcar 4.930,00 Vamos, agora, fazer todos os lançamentos contábeis, considerando os critérios gerenciais para cálculo de depreciação e exaustão. Os cálculos gerenciais levam em consideração os resultados reais para o cálculo, como, por exemplo: a quantidade de horas trabalhadas pelo trator, a quantidade colhida (produzida) de café e a área colhida da cana-de-açúcar. 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L Aqui não se usam as taxas lineares utilizadas na resolução anterior, o que permite uma depreciação e exaustão mais próxima da realidade da propriedade. 1. Aquisição insumos: D - Cultura Permanente em Formação (AP) – Cana-de- açúcar 8.920,00 . Adubos.................................................................6.800,00 . Insumos..................................................................700,00 . Outros Custos..................................................................1.420,00 C – Caixa 1.420 C - Fornecedores 6.800 C - Estoque de insumos 2. Utilização de Mão de obra: D - Cultura Permanente em Formação (AP) - Cana-de-açúcar 1.400,00 . Início do plantio....................................................1.400,00 C – Caixa 1.400,00 3. Empréstimo para cobertura "outros custos": D – Caixa 1.500,00 C - Empréstimos a pagar 1.500,00 4. Juros sobre empréstimos: D - Juros 180,00 C - Juros a pagar 180,00 5. Venda café do estoque: D – Caixa 6.000,00 C - Receita bruta vendas 6.000,00 6. Custo da venda café: D – CPV 2.000,00 C - Produtos agrícolas - café 2.000,00 7. Início da colheita café: D - Colheita em andamento - café . Mão de obra 1.500,00 . Outros custos 1.400,00 C – Caixa 2.900,00 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L 8. Transferência da cana-de-açúcar para cultura formada D - Cultura Permanente Formada (AP) - Cana 10.320,00 C - Cultura Permanente em Formação (AP) - Cana 10.320,00 9. Depreciação trator: D - Colheita em andamento - café 266,67 x 80% 213,34 D - Colheita em andamento - cana-de-açúcar 266,67 x 20% 53,33 C - Depreciação acumulada O cálculo será pela quantidade de horas trabalhadas: 4.000,00 (valor do trator) ÷ 9.000 h (vida útil estimada em horas) = 0,44 (9 valor da depreciação por hora) x 600 horas trabalhadas (informado no enunciado) = 266,67 266,67 10. Depreciação cafeeiros: D - Colheita em andamento - café 1.400,00 C - Depreciação acumulada café O cálculo será pela quantidade produzida: 20.000,00 (valor do cafeeiro) ÷ 1.000.000 kg (vida útil em produção estimada) = 0,02 (valor da depreciação por kg) x 70.000 kg colhidos (informado no item “c” do enunciado) = 1.400,00 1.400,00 11. Depreciação bens escritório: D - Despesas administrativas 500,00 C - Depreciação acumulada bens escrit. 500,00, 12. Cálculo da Exaustão da cana-de-açúcar D - Colheita em andamento - Cana-de-açúcar 1.720,00 C - Exaustão acumulada cana-de-açúcar 10.320,00 (valor da cultura permanente formada) x 25% (taxa de exaustão, considerando 4 cortes) = 2.580,00 ÷ 4.200 hectares (área plantada) x 2.800 hectares (área colhida) = 1.720,00 1.720,00 13. Pagamento despesas operacionais: D - Despesas com vendas 1.200,00 D - Despesas administrativas 800,00 C – Caixa 2.000,00 14. Custos finais colheita café (outros custos): D - Colheita em andamento - café 950,00 C – Caixa 950,00 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L 15. Custos finais cana-de-açúcar (outros custos): D - Colheita em andamento - cana-de-açúcar 1.080,00 C – Caixa 1.080,00 16. Outros custos do trator D - Colheita em andamento - cana-de-açúcar 3.600,00 mão de obra tratorista + 350,00 combustível trator + 2.000,00 manutenção do trator = 5.950,00 x 20% (parcela do tempo em que o trator trabalhou para a colheita de cana-de-açúcar) 1.190,00 D - Colheita em andamento – café 3.600,00mão de obra tratorista + 350,00 combustível trator + 2.000,00 manutenção do trator = 5.950,00 x 80% (parcela do tempo em que o trator trabalhou para a colheita de café) 4.760,00 C – Caixa 5.950,00 17. Colheita café e transferência para est. produtos acabados: D - Produtos agrícolas – café Quando encerramos a colheita, transferimos o custo da mesma (saldo da conta colheita em andamento) para produtos agrícolas. 9.930,00 C - Colheita em Andamento - Café 9.930,00 18. Colheita cana-de-açúcar e transferência para est. P.A D - Produtos agrícolas – cana-de-açúcar Quando encerramos a colheita, transferimos o custo da mesma (saldo da conta colheita em andamento) para produtos agrícolas. 4.930,00 C – Colheita em andamento - cana-de-açúcar 4.930,00 19. Venda cana-de-açúcar: D – Caixa 5.000,00 C – Receita bruta vendas 5.000,00 20. Custo da venda cana-de-açúcar: D – CPV 4.930,00 C – Produtos agrícolas - cana-de-açúcar 4.930,00 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L TÓPICO 3 1 Os gastos pré-operacionais numa cultura permanente serão classificados no: a) ( ) Ativo Circulante. b) ( ) Ativo Realizável a Longo Prazo. c) ( ) Ativo Permanente – Imobilizado. d) (x) Ativo Permanente – Diferido. 2 As receitas diversas, na fase pré-operacional, serão classificadas como: a) ( ) DRE – Receita Operacional. b) (x) Redução dos gastos pré-operacionais. c) ( ) DRE – Receita não Operacional. d) ( ) Redução das Despesas do Período. 3 Recomenda-se que os gastos com melhorias sejam contabilizados: a) ( ) DRE – Despesa Operacional. b) ( ) Despesas pré-operacionais. c) (x) Como aumento do valor da terra. d) ( ) Nenhuma das alternativas anteriores. TÓPICO 4 1 O trator da propriedade está contabilizado pelo custo de 245.000,00, e depreciação acumulada de 49.000,00, a taxa de depreciação anual é de 20%, porém a vida útil estimada em número de horas é de 9.500. Nesta safra o trator trabalhou 350 horas. Ao calcularmos a depreciação pelo volume de horas, teremos o seguinte resultado: a) ( ) 49.000,00. b) ( ) 39.200,00. c) (x) 9.026,32. d) ( ) 7.221,05. 245.000,00 (custo do trator) ÷ 9.500 horas (vida útil) = 25,79 depreciação por hora x 350 horas trabalhadas = 9.026,32 total da depreciação. 2 A fazenda Guaporé plantou 5.500 hectares de cana. Para a qualidade de cana-de-açúcar plantada estão estimados 3 cortes. O valor contábil da plantação é de 15.000,00. Na primeira colheita, foram colhidos 3.200 hectares até o encerramento do balanço, em 31/12/X1. Qual será o valor da exaustão calculada para esta safra, pelo método de taxa linear? a) (x) 5.000,00. b) ( ) 8.727,27. 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L c) ( ) 2.909,09. d) ( ) 8.125,00. 15.000,00 (valor total da cana-de-açúcar) x 33,333333% (taxa anual de depreciação, considerando 3 cortes) = 4.999,50, ou 15.000,00 (valor total da cana-de-açúcar) ÷ 3 (quantidade de cortes) = 5.000,00. 3 A fazenda Guaporé plantou 25.500 árvores de eucalipto. Estão previstos 4 cortes. O valor contábil da plantação é de 125.000,00. Na primeira colheita, foram extraídas 10.500 árvores até o encerramento do balanço, em 31/12/ X1. Qual será o valor da exaustão calculada para esta safra? a) ( ) 31.250,00. b) ( ) 51.470,59. c) (x) 12.867,65. d) ( ) 3.545,30. 125.000,00 (valor contábil da plantação de eucalipto) ÷ 4 (número previsto de cortes) = 31.250,00 valor total a depreciar por safra ÷ 25.500 (quantidade de árvores plantadas) = 1,2255 (valor a exaurir por árvore, por safra) x 10.500 (árvores colhidas até o fechamento do balanço) = 12.867,65 valor da exaustão. UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 A Fazenda Rio de Cima possui um touro avaliado em R$ 6.000,00, que tem uma vida útil estimada de oito anos para permanecer junto às vacas para procriação (monta) e de mais dois anos para coleta de sêmen (inseminação artificial). Esse touro pesa aproximadamente 850 kg e, se fosse vendido hoje para corte (frigorífico), valeria R$ 2.800,00. Supondo que seu peso deverá ser mantido após o término da vida útil, qual será o valor da depreciação anual? a) ( ) R$ 600,00. b) ( ) R$ 400,00. c) (x) R$ 320,00. d) ( ) R$ 750,00. 2 Vacas-matrizes, em plena produção, devem ser classificadas como: a) ( ) Perdas extraordinárias. b) (x) Ativo – permanente – imobilizado. c) ( ) Custo do produto vendido. d) ( ) Ativo – circulante – estoque. 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L 3 Animais de trabalho devem ser classificados como: a) (x) Ativo – permanente – imobilizado. b) ( ) Custo do produto vendido. c) ( ) Ativo – circulante – estoque. d) ( ) Perdas extraordinárias. 4 Qual o método de valorização do estoque que apresenta o saldo de estoque mais atualizado, de valor mais alto? a) ( ) UEPS. b) ( ) Média ponderada. c) (x) PEPS. d) ( ) Valor de custo. TÓPICO 2 1 A Fazenda Boi Gordo, recém-constituída, adquiriu, no início do ano de X1, 100 matrizes por $ 1.000,00 cada uma e cinco touros por $ 2.000,00 cada um, para desenvolver atividade de corte (cria-recria-engorda). Durante o ano de X1aconteceram os seguintes fatos: • nasceram 80 bezerros; 40 machos e 40 fêmeas; • o custo com o rebanho no período foi de $ 50.000,00, incluindo manutenção do rebanho de reprodução e depreciação, exaustão da pastagem e conservação, salários de pessoal da fazenda, com veterinário, medicamentos, sal e rações (custo do rebanho em formação e outros custos da fazenda). Neste caso, o leite produzido pelas matrizes foi tratado como recuperação de custo, reduzindo o total do custo de rebanho. Durante o ano de X2 aconteceram os seguintes fatos: • nasceram novamente 80 bezerros: 40 machos e 40 fêmeas; • o custo do rebanho em formação foi de: $ 135.000,00. Durante o ano de X3 aconteceram os seguintes fatos: • nasceram novamente 80 bezerros: 40 machos e 40 fêmeas; • morreram 10 bezerros, no início de X3, referentes ao lote de bezerros nascidos em X2; • o custo do rebanho, no período, foi de $ 290.000,00. Contabilize em forma de diário todos os acontecimentos, demonstrando os cálculos, quando necessários. 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L RESOLUÇÃO Acontecimentos em 19X1 1) Compra de matrizes e reprodutores: As matrizes e reprodutores são considerados como imobilizado, e como tal, devem sofrer depreciação durante sua vida útil. DÉBITO Matrizes 100.000,00 DÉBITO Reprodutores 10.000,00 CRÉDITO Disponível (Caixa e/ou bancos (pagamento à vista)) 110.000,00 2) Contabilização dos custos de manutenção de rebanho Para fazermos a contabilização, vamos considerar que todos os custos foram contabilizados durante todo o ano de X1, e nós faremos apenas um lançamento representando todos estes custos, a saber: DÉBITO Custo do rebanho em formação Depreciação, exaustão da pastagem e conservação, salários de pessoal da fazenda, com veterinário, medicamentos, sal e rações etc. 50.000,00 CRÉDITO Caixa e/ou bancos e/ou fornecedores e/ou depreciação acumulada. 50.000,00 3) Rateio dos custos do período, para o saldo de cabeças de gado existente. DÉBITO Bezerros de 0 a 12 meses (40 machos, nascidos em X1) 25.000,00 DÉBITO Bezerras de 0 a 12 meses (40 fêmeas, nascidas em X1) 25.000,00 CRÉDITO Custo do rebanho em formação Depreciação, exaustão da pastagem e conservação, salários de pessoal da fazenda, com veterinário, medicamentos, sal e rações etc. 50.000,00 Durante o ano de X2, aconteceram os seguintes fatos: • nasceram novamente 80 bezerros: 40 machos e 40 fêmeas; • o custo do rebanho em formação foi de: 135.000,00. 1) Transferência de era Ao iniciarmos um novo ano, o primeiro lançamento a ser feito é o de transferência de era. O objetivo é mudar o estoque para outra conta, que represente a idade correta do gado a ser contabilizado. Neste exemplo faremos:17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L DÉBITO Novilhos de 13 a 24 meses (40 machos, nascidos em X1) 25.000,00 DÉBITO Novilhas de 13 a 24 meses (40 fêmeas, nascidas em X1) 25.000,00 CRÉDITO Bezerros de 0 a 12 meses (40 machos, nascidos em X1) 25.000,00 CRÉDITO Bezerras de 0 a 12 meses (40 fêmeas, nascidas em X1) 25.000,00 Aqui estamos transferindo o saldo das contas que representam os nascidos em X1 (ano anterior), para as contas que representam o gado acima de um ano ( 13 a 24 meses). 2) Contabilização dos nascidos Após termos feito as transferências de era, o saldo das contas “Bezerros de 0 a 12 meses” e “Bezerras de 0 a 12 meses), que representam os nascidos, terão os saldos zerados no início do exercício. Assim então, poderemos contabilizar o custo dos bezerros nascidos neste ano. Os nascidos recebem sempre o custo total do rebanho do ano do nascimento. Este custo é rateado entre todo o saldo de cabeças de gado, incluindo os nascidos. Vejamos primeiro o cálculo, antes da contabilização. Custo do rebanho total no período todo (ano de X2) = 135.000,00 Quantas cabeças de gado temos em estoque? 160, ou seja, 80 nascidos em X1 (40 machos e 40 fêmeas) e 80 nascidos este ano, x2 (40 machos e 40 fêmeas). Dividindo-se 135.000,00 (custo total do rebanho em X2) por 160 (cabeças existentes na época do rateio, ou seja, final do exercício), apuramos o custo do rebanho, unitariamente (por cabeça), que é igual a 843,75. Contabilizaremos então 67.500,00, para o rebanho nascido em X1 (ano anterior), e 67.500,00 para o rebanho nascido este ano (X2). 2.a) Contabilização dos custos de manutenção de rebanho Para fazermos a contabilização, vamos considerar que todos os custos foram contabilizados durante todo o ano de X2, e nós faremos apenas um lançamento representando todos estes custos, a saber: DÉBITO Custo do rebanho em formação Depreciação, exaustão da pastagem e conservação, salários de pessoal da fazenda, com veterinário, medicamentos, sal e rações 135.000,00 CRÉDITO Caixa e/ou bancos e/ou fornecedores e/ou depreciação acumulada 135.000,00 2.b) Rateio dos custos do período, para o saldo de cabeças de gado existente. DÉBITO Novilhos de 13 a 24 meses (40 machos, nascidos em X1, x 750,00) 33.750,00 DÉBITO Novilhas de 13 a 24 meses (40 fêmeas, nascidas em X1, x 750,00) 33.750,00 18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L DÉBITO Bezerros de 0 a 12 meses (40 machos, nascidos em X2, x 750,00) 33.750,00 DÉBITO Bezerras de 0 a 12 meses (40 fêmeas, nascidas em X2, x 750,00) 33.750,00 CRÉDITO Custo do Rebanho em formação 135.000,00 Durante o ano de X3 aconteceram os seguintes fatos: • nasceram novamente 80 bezerros: 40 machos e 40 fêmeas; • morreram 10 bezerros, no início de X3, referentes ao lote de bezerros nascidos em X2; • o custo do rebanho, no período, foi de 290.000,00. 1. Transferência de era Ao iniciarmos um novo ano, o primeiro lançamento a ser feito é o de transferência de era. O objetivo é mudar o estoque para outra conta, que represente a idade correta do gado a ser contabilizado. Neste exemplo faremos: a)Transferência do gado de 13 a 24 meses para 25 a 36 meses DÉBITO Novilhos de 25 a 36 meses (40 machos, nascidos em X1) 58.750,00 DÉBITO Novilhas de 25 a 36 meses (40 fêmeas, nascidas em X1) 58.750,00 CRÉDITO Novilhos de 13 a 24 meses (40 machos, nascidos em X1) 58.750,00 CRÉDITO Novilhas de 13 a 24 meses (40 fêmeas, nascidas em X1) 58.750,00 Aqui estamos transferindo o saldo das contas que representam os nascidos em X1, para as contas que representam o gado acima de dois anos (25 a 36 meses). b)Transferência do gado de 0 a 12 meses para 13 a 24 meses DÉBITO Novilhos de 13 a 24 meses (40 machos, nascidos em X2) 33.750,00 DÉBITO Novilhas de 13 a 24 meses (40 fêmeas, nascidas em X2) 33.750,00 CRÉDITO Bezerros de 0 a 12 meses (40 machos, nascidos em X2) 33.750,00 CRÉDITO Bezerras de 0 a 12 meses (40 fêmeas, nascidas em X2) 33.750,00 Aqui estamos transferindo o saldo das contas que representam os nascidos em X2 (ano anterior), para as contas que representam o gado acima de um ano ( 13 a 24 meses). 2. Contabilização dos mortos Para fins de avaliação, o custo dos bezerros nascidos em X2 é de 33.750,00, ou seja, 843,75 cada um. Dessa forma, o custo dos bezerros 19UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L mortos é de 8.437,50 (10 cabeças x 843,75 por cabeça). Nesse exemplo, o custo das reses mortas será tratado como perda do período e não incorporado ao rebanho, evitando-se com isso onerar os animais vivos. A contabilização será feita antes do rateio do custo do período, primeiro porque as mortes ocorreram no início do exercício, e o rateio é feito ao final do exercício, e segundo porque, se fizermos o rateio do custo do período antes da contabilização das mortes, estaremos transferindo custos para animais que já morreram, distorcendo o valor dos estoques. DÉBITO Insubsistência ativa 8.437,50 CRÉDITO Bezerros de 13 a 24 meses (10 machos, nascidos em X2) 8.437,50 3. Contabilização dos custos de manutenção de rebanho Para fazermos a contabilização, vamos considerar que todos os custos foram contabilizados durante todo o ano de X2, e nós faremos apenas um lançamento representando todos estes custos, a saber: DÉBITO Custo do rebanho em formação Depreciação, exaustão da pastagem e conservação, salários de pessoal da fazenda, com veterinário, medicamentos, sal e rações 290.000,00 CRÉDITO Caixa e/ou bancos e/ou fornecedores e/ou depreciação acumulada 290.000,00 3 a) Rateio dos custos do período, para o saldo de cabeças de gado existente Custo do rebanho total no período todo (ano de X3) = 290.000,00 Quantas cabeças de gado temos em estoque? 230, a saber: 80 cabeças, nascidas em X1 70 cabeças, nascidas em X2 (quantidade líquida, pois morreram 10 cabeças no início de X3) 80 cabeças, nascidas em X3 230 cabeças de gado ao total Dividindo-se 290.000,00 (custo total do rebanho em X3) por 230 (cabeças existentes na época do rateio, ou seja, final do exercício), apuramos o custo do rebanho, unitariamente (por cabeça), que é igual a 1.260,87. Contabilizaremos então 100.869,55, para o rebanho nascido em X1 (80 x 1.260,87), 88.260,90 para o rebanho nascido em X2 (70 x 1.260,87) e 100.869,55 para os nascidos neste ano de X3 (80 x 1.260,87). 20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L DÉBITO Novilhos de 25 a 36 meses (40 machos, nascidos em X1, x 1.260,87) 50.434,78 DÉBITO Novilhas de 25 a 36 meses (40 fêmeas, nascidas em X1, x 1.260,87) 50.434,77 DÉBITO Novilhos de 13 a 24 meses (30 machos, nascidos em X2, x 1.260,87) 37.826,13 DÉBITO Novilhas de 13 a 24 meses (40 fêmeas, nascidas em X2, x 1.260,87) 50.434,77 DÉBITO Bezerros de 0 a 12 meses (40 machos, nascidos em X3, x 1.260,87) 50.434,78 DÉBITO Bezerras de 0 a 12 meses (40 fêmeas, nascidas em X3, x 1.260,87) 50.434,77 CRÉDITO Custo do rebanho em formação 290.000,00 TÓPICO 3 1 A Fazenda Santa Gertrudes, recém-constituída, adquiriu, no início do ano de X1, 200 matrizes por $ 1.000,00 cada uma e dez touros por $ 2.000,00 cada um, para desenvolver atividade de corte (cria-recria-engorda). Durante o ano de 19X1 ocorreram os seguintes fatos: • Nasceram 200 bezerros(as) ao valor de mercado de 100,00 cada um, totalizando 20.000,00. • O custo com o rebanho do período foi de 17.000,00. • A provisão para Despesa de Distribuição será à base de 2,5% sobre o valor de mercado. Durante o ano de 19X2 ocorreram os seguintes fatos: • Nasceram 200 bezerros(as) ao valor de mercado de 145,00 cada um, totalizando 29.000,00. • Os(as) bezerros(as) nascidos em X1 são transferidos(as) para a categoria de novilhos(as) de 13 a 24 meses. A reavaliação dos estoques é de 10.000,00, ou seja, os(as) novilhos(as) passam ao valor de mercado de 30.000,00. • Morreram 10 bezerros(as)nascidos(as) em 19X2. • Foram vendidos(as) 10 bezerros(as) nascidos(as) em 19X1, por 1.600,00. • O custo do rebanho foi de 37.500,00. • A provisão para Despesa de Distribuição será à base de 2,5% sobre o valor de mercado. Contabilizar em forma de diário todos os acontecimentos, demonstrando os cálculos quando necessários. 21UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L RESOLUÇÃO Acontecimentos em 19X1 1) Compra de matrizes e reprodutores: As matrizes e reprodutores são considerados como imobilizado, e como tal, devem sofrer depreciação durante sua vida útil. DÉBITO Matrizes 200.000,00 DÉBITO Reprodutores 20.000,00 CRÉDITO Caixa 220.000,00 2) Contabilização dos custos de formação do rebanho Para fazermos a contabilização, vamos considerar que todos os custos foram contabilizados durante todo o ano de X1, e nós faremos apenas um lançamento representando todos estes custos, a saber: DÉBITO Custo do Rebanho em Formação Depreciação, exaustão da pastagem e conservação, salários de pessoal da fazenda, com veterinário, medicamentos, sal e rações etc. 17.000,00 CRÉDITO Caixa e/ou bancos e/ou fornecedores e/ou depreciação acumulada 17.000,00 3) Valorização do rebanho, a preço de mercado Essa contabilização será feita ao final do exercício, com base em valores de mercado da arroba do boi, considerando a idade de cada categoria de estoque. Para efeitos didáticos, vamos considerar um valor único por cabeça, independentemente da idade de cada estoque. Neste primeiro ano, como o estoque inicial era zero, o valor do ganho (Superveniência Ativa) será igual ao valor dos estoques, nos anos seguintes o ganho será somente a diferença entre o valor de mercado e o valor atualizado dos estoques. DÉBITO Bezerros de 0 a 12 meses 20.000,00 CRÉDITO Superveniência Ativa (Variação Patrimonial Líquida - DRE)200 cabeças x 100,00 20.000,00 4) Despesas com distribuição Ao contabilizar os estoques pelo valor de mercado, estaremos antecipando uma receita, que seria contabilizada somente na venda. Sendo assim, ao registrar esse ganho econômico, deveremos também registrar as despesas inerentes ao objetivo da receita, portanto precisaremos provisionar ao menos as despesas com distribuição, que efetivamente acontecerão quando do processo de venda efetiva. 22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L DÉBITO Despesas com distribuiçãoValor da receita 20.000,00 x 2,5% 500,00 CRÉDITO Contas a pagar (provisão) 500,00 5) Apropriação dos custos de formação do rebanho do período ao resultado Como os estoques estão sendo atualizados pelo valor de mercado, os custos realizados durante o exercício, para formação do rebanho, não serão acrescentados ao valor do estoque, ao contrário, serão deduzidos da receita realizada, analogamente ao custo do gado vendido quando da venda efetiva. DÉBITO Custos do período (Variação Patrimonial Líquida – DRE) 17.000,00 CRÉDITO Custo do rebanho em formaçãoValores gastos e incorridos no exercício 17.000,00 Acontecimentos em 19X2 1) Transferência de era Ao iniciarmos um novo ano, o primeiro lançamento a ser feito é o de transferência de era. O objetivo é mudar o estoque para outra conta, que represente a idade correta do gado a ser contabilizado. Neste exemplo faremos: a)Transferência do gado de 0 a 12 meses para 13 a 24 meses DÉBITO Novilhos de 13 a 24 meses (200, nascidos em X1) 20.000,00 CRÉDITO Bezerros de 0 a 12 meses (200, nascidos em X1) 20.000,00 Aqui estamos transferindo o saldo da conta que representa os nascidos em X1 (ano anterior), para a conta que representa o gado acima de um ano ( 13 a 24 meses). 2) Valorização do rebanho, a preço de mercado Os novilhos nascidos em X1 foram reavaliados em 10.000,00, ou seja, passam a valer 30.000,00 DÉBITO Novilhos de 13 a 24 meses 10.000,00 CRÉDITO Superveniência Ativa (Variação Patrimonial Líquida - DRE)Valor da reavaliação apenas 10.000,00 23UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L 3) Despesas com distribuição Ao contabilizar os estoques pelo valor de mercado, estaremos antecipando uma receita, que seria contabilizada somente na venda. Sendo assim, ao registrar esse ganho econômico, deveremos também registrar as despesas inerentes ao objetivo da receita, portanto precisaremos provisionar ao menos as despesas com distribuição, que efetivamente acontecerão quando do processo de venda efetiva. DÉBITO Despesas com distribuiçãoValor da receita 10.000,00 x 2,5% 250,00 CRÉDITO Contas a pagar (provisão) 250,00 4) Valorização dos nascidos em X2 Os nascidos no período também foram avaliados a preço de mercado, sendo 145,00 cada, totalizando 29.000,00. DÉBITO Bezerros de 0 a 12 meses 29.000,00 CRÉDITO Superveniência Ativa (Variação Patrimonial Líquida - DRE)200 cabeças x 145,00 29.000,00 5) Despesas com distribuição DÉBITO Despesas com distribuiçãoValor da receita 29.000,00 x 2,5% 725,00 CRÉDITO Contas a pagar (provisão) 725,00 6) Mortes ocorridas em X2 As mortes ocorridas em X2 referem-se ao gado nascido em X2, portanto a baixa deverá ser feita pelo valor atualizado dos estoques. Quando da atualização dos nascidos em X2, houve a contabilização da provisão para Despesas de Distribuição, portanto, ao fazermos a baixa do estoque por morte, deveremos também estornar o valor correspondente da provisão para Despesas de distribuição. DÉBITO Insubsistência Ativa 10 bezerros x 145,00 (valor de mercado unitário) 1.450,00 CRÉDITO Bezerros de 0 a 12 meses 1.450,00 24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L 7) Estorno da despesa com distribuição DÉBITO Contas a pagar (Provisão)Valor das mortes 1.450,00 x 2,5% 36,25 CRÉDITO Despesas com distribuição 36,25 8) Venda de novilhos nascidos em X1 Foram vendido(as) nascidos(as) em X1, por 1.600,00. Como já houve o reconhecimento da receita quando da valorização dos estoques, será necessário reconhecer o lucro excedente, pois metade dos estoques estavam valorizados a 1.500,00. 1 Reconhecimento da receita DÉBITO Caixa 1.600,00 CRÉDITO Receita bruta 1.600,00 2 Apropriação do custo DÉBITO Custo do gado vendido 1.500,00 CRÉDITO Novilhos de 25 a 36 meses 1.500,00 3 Despesa com distribuição Pelo fato de fazermos a provisão para as despesas de distribuição a cada valorização dos estoques, é necessário neste momento contabilizar apenas a despesa de distribuição calculada sobre a diferença entre o valor da venda, 1.600,00, e o valor do estoque atualizado, 1.500,00, lembrando que estamos falando apenas de 10 novilhos(as) de 13 a 24 meses, pois o restante ainda não foi vendido. Assim calculamos: Valor atualizado das 200 cabeças nascidas em X1 = 30.000,00 10 cabeças nascidas em X1 = 1.500,00 Valor da venda de 1.600,00, menos o valor do rebanho atualizado de 1.500,00 = 100,00 x 2,5% = 2,50 DÉBITO Despesas com DistribuiçãoValor do resultado 100,00x 2,5% 2,50 CRÉDITO Contas a Pagar (Provisão) 2,50 25UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L 9) Contabilização dos custos de formação do rebanho Para fazermos a contabilização, vamos considerar que todos os custos foram contabilizados durante todo o ano de X2, e nós faremos apenas um lançamento representando todos estes custos, a saber: DÉBITO Custo do rebanho em formação Depreciação, exaustão da pastagem e conservação, salários de pessoal da fazenda, com veterinário, medicamentos, sal e rações 37.500,00 CRÉDITO Caixa e/ou bancos e/ou fornecedores e/ou depreciação acumulada 37.500,00 10) Apropriação dos custos de formação do rebanho do período ao resultado Como os estoques estão sendo atualizados pelo valor de mercado, os custos realizados durante o exercício, para formação do rebanho, não serão acrescentados ao valor do estoque, ao contrário, serão deduzidos da receita realizada, analogamente ao Custo do GadoVendido quando da venda efetiva. DÉBITO Custos do período (Variação Patrimonial Líquida – DRE) 37.500,00 CRÉDITO Custo do rebanho em formaçãoValores gastos e incorrridos no exercício 37.500,00 TÓPICO 4 1 Assinale a alternativa que contém as palavras que preencham corretamente as lacunas do texto do pronunciamento contábil nº 29 – ativo biológico e produto agrícola: “As variações no valor __________ do ativo _______________ são receitas ou despesas na demonstração do resultado do período.” a) ( ) incorreto- patrimonial. b) ( ) comparativo- permanente. c) ( ) incerto- Imobilizado. d) (x) justo- biológico. 2 O Processo de convergência contábil em nosso país está a cargo de qual órgão? a) ( ) Presidência da República. b) ( ) Conselho Federal de Contabilidade. c) ( ) Instituto de Auditores Independentes do Brasil. d) (x) Comitê de Procunciamentos Contábeis. 3 Qual foi o principal acontecimento que provocou a necessidade de 26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L convergência contábil para as normas internacionais? a) ( ) A eleição de Luis Inácio da Silva como presidente da República. b) ( ) A abertura das importações. c) (x) A globalização da economia, com a possibilidade de as empresas efetuarem investimentos e negócios em outros países. d) ( ) Comitê de Procunciamentos Contábeis. UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Assinale a alternativa que contém a afirmação verdadeira: a) ( ) Em 1966, um dos princípios cooperativistas era a “cooperação ativa em todas as formas práticas com outras cooperativas, somente do mesmo tipo, no plano local, regional, nacional e internacional.” b) ( ) No Brasil, o desenvolvimento cooperativista obteve um crescimento rápido, pois as dificuldades econômicas, vividas na época, propiciavam a criação de cooperativas para resolver problemas de compras e estocagem. c) (x) A primeira cooperativa, criada por 28 tecelões, tinha como um dos seus princípios “Fabricar artigos que os associados julgassem convenientes, com o objetivo de proporcionar trabalho aos membros desempregados e subempregados”. d) ( ) As cooperativas foram criadas com o objetivo de concorrer com as empresas comerciais e assim propiciar mais ganho aos empregados. 2 Selecione a alternativa que contém as palavras que completam corretamente as lacunas do período que segue: As cooperativas foram criadas com intenção e objetivos ___________ muito claros, para facilitar o processo de compras e melhorar as negociações financeiras nesses processos. Elas não nasceram para _____________ com o sistema ______________, mas sim para diminuir os efeitos nocivos que este exercia sobre os cidadãos. a) ( ) sociais- colaborar-financeiro. b) ( ) financeiros- concorrer- capitalista. c) ( ) socialistas- colaborar- capitalista. d) (x) sociais- concorrer- capitalista. 3 Assinale, dentre as alternativas que seguem, a que apresenta o fato mais importante ou de maior destaque para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras. 27UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L a) ( x ) Nomeação de Roberto Rodrigues para a presidência da Aliança Cooperativista Internacional (ACI), em 1995. b) ( ) Surgimento das cooperativas de crédito no Rio Grande do Sul, por iniciativa do padre suíço Theodor Amstadt, em 1902. c) ( ) No ano de 1998 nascia o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP). d) ( ) Em 2 de dezembro de 1969 foi criada a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). TÓPICO 2 1 Em relação à classificação legal de constituição, a afirmação “organizam em maior escala as estruturas de administração e suporte de interesse comum das filiadas”, diz respeito a qual tipo de cooperativa? Assinale a alternativa CORRETA. a) ( ) Cooperativas mistas. b) (x) Cooperativas de 2º grau. c) ( ) Cooperativas de 1º grau. d) ( ) Cooperativas aleatórias. 2 Assinale a alternativa que contenha 3 (três) características da Sociedade de Capital que diferem da Sociedade de Pessoas (cooperativa). a) ( ) O Capital investido é o fator mais relevante. O sócio pode às vezes assumir o papel de cliente. Cada sócio tem direito a um voto. b) (x) O Capital investido é o fator mais relevante. O sócio pode às vezes assumir o papel de cliente. O direito a voto é proporcional à quantidade de ações. c) ( ) O Capital investido não é o fator mais relevante. O sócio pode às vezes assumir o papel de cliente. O direito a voto é proporcional à quantidade de ações. d) ( ) O Capital investido não é o fator mais relevante. O sócio assume os papéis de sócio e cliente ao mesmo tempo. O direito a voto é proporcional à quantidade de ações. 3 Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do período que segue: As Sociedades de capital têm como objetivo ____________, enquanto as Sociedades Cooperativas objetivam _____________. a) ( ) faturar - contabilizar. b) ( ) a fabricação - os estoques. 28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L c) ( ) orçar compras - vender. d) (x) o lucro - sobras. TÓPICO 3 Efetue todos os lançamentos em forma de diário, detalhe os cálculos, elabore demonstrativos de sobras e perdas e balanço patrimonial. 3.1 – Ocorrências em X0 Criação de uma cooperativa agrícola Registro e integralização do capital Em 31/07/X0 25 pessoas físicas iniciam uma cooperativa agrícola com o objetivo de comercializar o produto XYZ de maneira mais competitiva no mercado, objetivando melhores resultados. Para isso, integralizaram em dinheiro $ 1.800,00 cada um. A cooperativa foi aberta sob a denominação de COOPRURAL. Aquisição de imobilizado Em 01/08/X0 – A COOPRURAL adquire, à vista, silos para armazenagem do produto XYZ no valor de $ 54.000,00. Entrega de produtos pelos cooperados Em 30/09/X0 – Os cooperados José e Maria entregaram, respectivamente, 2.500 kg e 3.300 kg do produto XYZ à cooperativa pelo preço fixado de 2,20. Por simplificação vamos considerar as operações sem impostos. Venda feita pela cooperativa Em 30/11/X0 – A COOPRURAL fecha um contrato de venda, à vista, de 7.000 kg do produto XYZ a 6,0 $/kg. Como a quantidade existente em estoque é de 5.800 kg, adquire, à vista, mais 3.000 kg do produto XYZ de terceiros não cooperados pelo valor de 3,0 $/kg. Pagamento aos cooperados Em 30/11/X0 – A COOPRURAL faz o pagamento da produção vendida dos cooperados na proporção de seus estoques. Incorre também em despesas e dispêndios operacionais, à vista, de vendas no valor de $ 1.800,00 e administrativas no valor de $ 2.100,00. Depreciação imobilizado O imobilizado, nesses cinco meses, foi depreciado em 10%, e é considerado como dispêndio de vendas. 29UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L Rateio de despesas e dispêndios Para efeito didático não iremos calcular os impostos incidentes sobre o lucro. O rateio das despesas e dispêndios será feito proporcionalmente à fruição dos serviços da cooperativa pelos cooperados. Encerramento do período, e apuração do resultado Para o encerramento, faz-se primeiro o zeramento das contas de ingressos/ receitas e dispêndios/despesas. Posteriormente faremos a transferência das sobras e do lucro para a conta “Saldo à Disposição da AGO” e faremos as destinações legais e estatutárias, como segue: • O lucro é transferido para a conta RATES. • Das sobras, 10% será transferido para RATES e 10% transferido para reserva legal. Zeramento das contas de resultado Como os ingressos/receitas, dispêndios/despesas foram contabilizados separando-se atos cooperativos e atos não cooperativos, o zeramento das contas deve ser feito também com base nessa separação. Zeramento das contas relativas aos atos não cooperativos Zeramento das contas relativas aos atos cooperativos Transferência das sobras e do lucro Elaboração do balanço patrimonial RESOLUÇÃO 3.1 – Ocorrências em X0 Criaçãode uma cooperativa agrícola Registro e integralização do capital Em 31/07/X0 25 – pessoas físicas iniciam uma cooperativa agrícola com o objetivo de comercializar o produto XYZ de maneira mais competitiva no mercado, objetivando melhores resultados. Para isso, integralizaram em dinheiro $ 1.800,00 cada um. A cooperativa foi aberta sob a denominação de COOPRURAL. DÉBITO Capital Social a Integralizar 45.000,00 CRÉDITO Capital Social Subscrito 45.000,00 30 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L Lançamento feito no momento do registro do estatuto DÉBITO Bancos 45.000,00 CRÉDITO Capital Social a Integralizar 45.000,00 Lançamento relativo ao depósito do dinheiro, feito por cada associado Os lançamentos de registro e integralização do capital foram feitos em contas sintéticas, mas a cooperativa deve manter registro e controle individualizado para cada associado. Aquisição de imobilizado Em 01/08/X0 – A COOPRURAL adquire, à vista, silos para armazenagem do produto XYZ no valor de $ 54.000,00. DÉBITO Imobilizado 54.000,00 CRÉDITO Bancos 54.000,00 Entrega de produtos pelos cooperados Em 30/09/X0 – Os cooperados José e Maria entregaram, respectivamente, 2.500 kg e 3.300 kg do produto XYZ à cooperativa pelo preço fixado de 2,20. Por simplificação vamos considerar as operações sem impostos. Registro contábil individualizado do cooperado José. DÉBITO Estoques – operações com cooperados – José 5.500,00 CRÉDITO Obrigações com associados – José – produção a pagar 5.500,00 Registro contábil individualizado da cooperada Maria. DÉBITO Estoques – operações com cooperados – Maria 7.260,00 CRÉDITO Obrigações com associados – Maria – produção a pagar 7.260,00 Nas cooperativas, vários são os associados que entregam o mesmo produto, muitas vezes em momentos diferentes, por preços diferentes. Portanto, o controle deve ser feito individualmente. Para facilitar o controle de saída de estoques pela venda, deve-se calcular o percentual que cada produtor tem em relação ao total do estoque. O cálculo é feito dividindo-se o estoque do cooperado, em quantidade, pelo estoque total dos produtos de cooperados. 31UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L Venda feita pela Cooperativa Em 30/11/X0 – A COOPRURAL fecha um contrato de venda, à vista, de 7.000 kg do produto XYZ a 6,0 $/kg. Como a quantidade existente em estoque é de 5.800 kg, adquire, à vista, mais 3.000 kg do produto XYZ de terceiros não cooperados pelo valor de 3,0 $/kg. Lançamento relativo à aquisição de produto, de terceiros. DÉBITO Estoques – operações com terceiros 9.000,00 CRÉDITO Bancos 9.000,00 O controle de estoques é complementado com o lançamento da compra de terceiros, separadamente, para que se façam novos cálculos de percentual de participação dos estoques. A apuração do custo da mercadoria vendida será feita com base no percentual de estoque de cada um ‘que entregou’. No caso dos cooperados o percentual é em relação ao total de estoque dos cooperados e, no caso do não cooperado, o percentual é calculado com base no total do estoque (estoque de cooperados + estoque de não cooperados). Vejamos primeiro o cálculo dos percentuais: 32 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L • Em relação ao estoque total, temos: - Estoque de terceiros ÷ estoque total (3.000 ÷ 8.800) = 34,09% - Estoque de cooperados ÷ estoque total (5.800 ÷ 8.800) = 65,91% • Em relação ao estoque de cooperados, temos: - Estoque de Joaquim ÷ estoque de cooperados (2.500 ÷ 5.800) = 43,10% - Estoque de Manoel ÷ estoque de cooperados (3.300 ÷ 5.800) = 56,90% Agora vamos aplicar os percentuais na apuração do custo da mercadoria vendida. 33UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L Agora vamos fazer os mesmos cálculos para definirmos o valor da receita, individualizado. Os lançamentos de reconhecimento da receita e apropriação do custo da mercadoria vendida devem ser feitos segregando-se terceiros e cooperados. DÉBITO Bancos 14.317,80 CRÉDITO Receita com vendas 14.317,80 O reconhecimento das vendas de produtos de terceiros é feito através da conta receita com vendas. DÉBITO Bancos 27.682,20 CRÉDITO Ingressos com vendas 27.682,20 O reconhecimento das vendas de produtos de cooperados é feito através da conta ingressos com vendas. DÉBITO Custo das mercadorias vendidas - terceiros 7.159,11 CRÉDITO Estoques – operações com terceiros 7.159,11 DÉBITO Custo das mercadorias vendidas - cooperados 10.149,98 CRÉDITO Estoques – operações com cooperados – José 4.374,63 CRÉDITO Estoques – operações com cooperados – Maria 5.775,35 34 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L Após a baixa pela venda, teremos a seguinte posição de estoque: A porcentagem de participação dos cooperados e terceiros nos estoques permanece inalterada, pois a baixa foi efetuada baseada na proporção percentual existente. Pagamento aos cooperados Em 30/11/X0 – A COOPRURAL faz o pagamento da produção vendida dos cooperados na proporção de seus estoques. Incorre também em despesas e dispêndios operacionais, à vista, de vendas no valor de $ 1.800,00 e administrativas no valor de $ 2.100,00. DÉBITO Obrigações com Associados – José – Produção a Pagar 4.374,63 DÉBITO Obrigações com Associados – Maria – Produção a Pagar 5.775,35 DÉBITO Despesas / Dispêndios com Vendas 1.800,00 DÉBITO Despesas / Dispêndios com Administrativas 2.100,00 CRÉDITO Bancos 14.049,98 Depreciação imobilizado O imobilizado, nesses cinco meses, foi depreciado em 10%, e é considerado como dispêndio de vendas. 35UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L DÉBITO Despesas /dispêndios com vendas - depreciação 5.400,00 CRÉDITO Depreciação acumulada – imobilizado 5.400,00 Rateio de despesas e dispêndios Para efeito didático não iremos calcular os impostos incidentes sobre o lucro. O rateio das despesas e dispêndios será feito proporcionalmente à fruição dos serviços da cooperativa pelos cooperados. Encerramento do período e apuração do resultado Para o encerramento, faz-se primeiro o zeramento das contas de Ingressos/Receitas e Dispêndios/Despesas. Posteriormente, faremos a transferência das sobras e do lucro para a conta “Saldo à Disposição da AGO” e faremos as destinações legais e estatutárias, como segue: • O lucro é transferido para a conta RATES. • Das Sobras, 10% será transferido para RATES e 10% transferido para Reserva Legal. Zeramento das contas de resultado Como os ingressos/receitas, dispêndios/despesas foram contabilizados separando-se atos cooperativos e atos não cooperativos, o zeramento das contas deve ser feito também com base nessa separação. 36 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L Zeramento das contas relativas aos atos não cooperativos DÉBITO Receitas com vendas 14.317,80 CRÉDITO Custo das mercadorias vendidas - terceiros 7.159,11 CRÉDITO Despesas/dispêndios com vendas 613,69 CRÉDITO Despesas/dispêndios com administrativas 715,91 CRÉDITO Despesas/dispêndios com vendas - depreciação 1.840,86 CRÉDITO Lucro do exercício 3.988,23 Zeramento das contas relativas aos atos cooperativos DÉBITO Ingressos com vendas 27.682,20 CRÉDITO Custo das mercadorias vendidas - cooperados 10.149,98 CRÉDITO Despesas/dispêndios com vendas 1.186,31 CRÉDITO Despesas/dispêndios com administrativas 1.384,09 CRÉDITO Despesas/dispêndios com vendas - depreciação 3.559,14 CRÉDITO Sobras do Exercício 11.402,68 Transferência das sobras e do lucro É necessário primeiro transferir o lucro e a sobra para o “saldo à disposição da assembleia” DÉBITO Lucro do exercício 3.988,23 DÉBITO Sobras do exercício 11.402,68 CRÉDITO Saldo à disposição da AGO 15.390,91 Com o saldo à disposição da assembleia, transfere-seo lucro todo para a RATES e das sobras 10% para RATES e 10% para reserva legal, conforme definido no estatuto da cooperativa. DÉBITO Saldo à disposição da AGO 6.268,77 CRÉDITO RATES (lucro) 3.988,23 CRÉDITO RATES (10% das sobras) 1.140,27 CRÉDITO Reserva legal (10% sobras) 1.140,27 37UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C O N T A B I L I D A D E E M P R E S A R I A L Elaboração do balanço patrimonial
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