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Principio ativo da intoxicação por Enterolobium contortisiliquum ( tamboril, timbaúva ou orelha de macaco)

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Mecanism� d� açã� d� princípi� ativ� saponin� esteroidai�
O princípio ativo das favas de Enterolobium
contortisiliquum é uma saponina do tipo
esteroidal. Sua ação lipofílica facilita a complexação
das saponinas com esteróides, proteínas e
fosfolipídeos das membranas celulares alterando
a permeabilidade das mesmas, ou causando
destruição das membranas celulares.Devido à
presença dessas substâncias os sintomas mais
importantes observados são a diminuição do
apetite ou até anorexia, lassidão, diarréia de odor
fétido, retração dos globos oculares, além da
diminuição da degradabilidade e
conseqüentemente baixa absorção de alimentos
pelos animais. Os sintomas de intoxicação
aparecem poucas horas após a ingestão das favas
afetando o tubo digestivo e causando
perturbações na forma de diarréias fortes e em
alguns casos sintomas de fotossensibilização
ocorrendo mais comum em ruminantes, na qual o
fígado é lesado por toxinas, causando distúrbio
hepático e impedindo-o de fazer a desintoxicação
do organismo, que vão se acumular na circulação
periférica e com a incidência da luz solar são
causadas na pele lesões características. Outro
prejuízo para o produtor é o aborto.
saponinas esteroidais litogênicas que induzem a
formação de cristais no sistema biliar. A hidrólise
dessas saponinas e sua metabolização no trato
digestivo dos animais vão resultar na formação de
glicuronídeos, que se ligam com os íons de cálcio e
formam sais insolúveis que se depositam em
forma de cristais comprometendo a excreção de
metabólitos dos pigmentos de plantas no
organismo. Estes cristais são responsáveis pela
obstrução e inflamação do sistema biliar e
necrose de hepatócitos periportais, tendo como
resultado hepatite, icterícia e fotossensibilização. A
intoxicação
A consequência dessa intoxicação pode ser a
fotossensibilização
onde radicais livres produzidos por reações
fotodinâmicas podem lesar células e membranas
lisossomais. São descritos, em
bovinos, dois quadros clínicos diferentes,
decorrentes da intoxicação: o emagrecimento
progressivo e a fotossensibilização hepatógena,
além de que
quadros subclínicos aparentemente ocorrem, com
menor produtividade. Anorexia, depressão,
diminuição ou parada dos movimentos ruminais,
fezes ressequidas, procura pela sombra e edema
das orelhas ou outras partes do corpo são
característicos inicialmente da fotossensibilização
hepatógena, onde ocorre também inquietude, os
animais se coçam em decorrência do prurido e
sacodem a cabeça e orelhas.
- Fotossensibilização primária: nesse caso, a planta
possui um pigmento que é absorvido pela mucosa
intestinal, atravessa a barreira hepática e cai na
circulação geral, indo, também a pele, onde então
causa sensibilidade exagerada aos raios solares.
- Fotossensibilização secundária ou hepatógena:
nesse caso, a planta possui uma substância
hepatotóxica, e a lesão hepática interfere no
metabolismo da filoeritrina. A filoeritrina é um
pigmento fluorescente formado a partir da
clorofila nos pré-estômagos dos ruminantes, pela
ação desdobradora de microrganismos
(protozoários) aí existentes, que em condições
normais é absorvida pela mucosa intestinal, e
eliminada pelo fígado através da bile. Quando há
lesão hepática, a filoeritrina pode não ser
metabolizada e passar à circulação sanguínea
alcançando finalmente a pele, onde então causa
sensibilidade exagerada aos raios solares,
ocorrendo fotossensibilização, a qual é
denominada secundária. A maioria das plantas
tóxicas fotossensibilizantes é de ação
fotossensibilizante secundária.
Fonte: (Olinda et al,. 2015)
@vetstude
As saponinas têm origem nos glicosídeos do metabolismo vegetal e por apresentarem propriedades
detergentes e surfactantes e hemolíticas. O acúmulo devido a alta ingestão dessa substância leva a
degeneração hepática.
@vetstude

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