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TDAH MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Predominantemente desatento, predominantemente hiperativo/impulsivo ou combinada DIAGNÓSTICO: Clínico. Os critérios utilizados pelo DSM abrangem uma avaliação da intensidade, frequência, contexto e duração dos sintomas Não existe nenhum marcador biológico para diagnóstico de TDAH. Para fechar o diagnóstico, os sintomas precisam ser constantes e persistentes por um período mínimo de 6 meses e terem um grau incoerente com a idade e o nível de desenvolvimento da criança. Devem ter surgido antes dos 12 anos de idade e influenciarem negativamente a funcionalidade das atividades sociais, diminuindo a qualidade das tarefas exercidas, estando presente em pelo menos 2 ambientes (como casa, escola, com amigos). Os sintomas não são mais bem explicados por outro transtorno mental A maturação do encéfalo só se completa aos 4 anos de idade. Por isso, o TDAH é mais diagnosticado durante o ensino fundamental. Para adolescentes com idade igual ou superior a 17 anos e para adultos, são necessários apenas 5 sintomas de desatenção ou hiperatividade e impulsividade TRATAMENTO: O tratamento do TDAH é multiprofissional e engloba intervenções psicossociais (a modalidade mais estudada e com maior evidência científica de benefício para esses quadros é cognitivo-comportamental. Indicada para a criança e para os responsáveis) e farmacológicas para atingir um bom resultado Medicações estimulantes podem apresentar efeitos colaterais como mudanças de humor, ansiedade, dificuldade para adormecer, diminuição do apetite, cefaléia e com uso prolongado pode causar desaceleração do crescimento. ● (Precisa preencher pelo menos 6 dos critérios) Desatenção e desorganização: envolvem incapacidade de permanecer em uma tarefa, frequentes mudanças de assunto durante uma conversa e aversão a realização de atividades mais complexas e organizadas. Aparência de não ouvir e perda de matérias em níveis inconsistentes. (Frequência similar entre meninos e meninas) ● (Precisa preencher pelo menos 6 dos critérios) Hiperatividade: Atividade excessiva, inquietação, incapacidade de permanecer sentado, intromissão em atividades de outros, incapacidades de aguardar e agir sem pensar nas consequências (Atinge mais meninos) ● Frequência em 5 a 8% das crianças em idade escolar ● É um transtorno do neurodesenvolvimento ● Sintomas começam a se manifestar em crianças com idade pré-escolar, causando dificuldades no desempenho social, pessoal, acadêmico e profissional. ● Até 60% dos pacientes permanecem sintomáticos na vida adulta (afeta 2,5% da população adulta) ● Chega a até 9:1 (meninos: meninas) ● A etiologia precisa do TDAH ainda permanece desconhecida, mas sabe-se que há influência genética e ambiental. ● O TDAH apresenta uma grande heterogeneidade clínica e, por isso, acredita-se que tenha também uma heterogeneidade etiológica. ● O TDAH não é considerado um transtorno de aprendizagem, mas seus sintomas podem gerar uma dificuldade de aprendizagem, resultando em um pior rendimento escolar e sucesso acadêmico e profissional reduzido. ● O paciente com TDAH costuma apresentar o hiperfoco que é a capacidade de se manter concentrado em uma única tarefa por várias horas. Normalmente a criança tem hiperfoco de forma inconsciente em atividades que considera prazerosa. ● Tendem a se envolver mais em violações e acidentes de trânsito. ● História de abuso infantil pode participar do surgimento e manutenção do transtorno. Complicações da gestação também parecem aumentar o risco de desenvolvimento do TDAH, assim como a exposição intrauterina ao álcool ou tabaco. ● Alterações no córtex pré-frontal: responsável pelas funções executivas do indivíduo, que abrangem o ajuste preparatório, que escolhe do comportamento mais adequado para cada situação social; a memória operacional, que mantém temporariamente ativa as informações necessárias para conclusão de uma atividade, e o controle inibitório de impulsos .
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